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História CHB e Deuses lendo Percy Jackson- Livro 1 - Um deus compra-nos Cheeseburguersparte 1


Escrita por: igobyR

Notas do Autor


É verdade
Voltei
Apeteceu-me fazer mais pah
É assim lindos,o Percy e a Annie vão aparecer,mas ainda falta bombons,lembrem-se que vou fazer todos os livros(só uma informação) é que há que os tornar interessantes.
Amo vos.
Confiem em mim❤
E mantenham se atentos😉

Capítulo 33 - Um deus compra-nos Cheeseburguersparte 1


Luke foi o primeiro a chegar ao anfiteatro,a sua visita aos bosques fora seguida de um belo almoço,durante o qual não abriu a boca.Sentou-se no banco enquanto todos os outros se sentavam.
Como sempre,desde que haviam começado a ler,Clarisse sentou-se ao seu lado,com um rapaz chamado Chris,e o trio maravilhoso por baixo deles.

- Posso ler agora?-perguntou Clarisse do futuro e Hermes entregou-lhe o livro.- Um Deus compra-nos e Cheeseburguers.

- Ora,vai ser interessante-comentou Apolo com um sorriso de canto maroto

Na tarde seguinte, 14 de junho, sete dias antes do solstício, nosso trem entrou em Denver. Não
comíamos nada desde a noite anterior no vagão-restaurante, em algum lugar de Kansas. Não
tomávamos banho desde que saímos da Colina Meio-Sangue, e eu tinha certeza de que isso era
óbvio.
- Vamos tentar entrar em contato com Quíron - disse Annabeth. - Quero contar a ele sobre sua
conversa com o espírito do rio.
- Não podemos usar telefones, certo?
- Não estou falando de telefones.

- Eu tenho a certeza que já disse isto,mas o rapaz é um inculto e um burro daqui até ao Olímpo- disse Dionísio.

Perambulamos pelo centro da cidade por cerca de meia hora, embora eu não soubesse muito
bem o que Annabeth estava procurando. O ar estava seco e quente, o que era estranho depois da
umidade de St.
Louis. Aonde quer que fôssemos, as Montanhas Rochosas pareciam me olhar, como um tsunami
prestes a quebrar sobre a cidade.

- Está a ficar mesmo sério- disse Athena preocupada ,olhando para os irmãos,que começavam a perceber o quanto estupida a guerra iria ser.

Finalmente encontramos um lava-jato vazio. Fomos para o boxe mais afastado da rua, atentos a
carros de policia. Éramos três adolescentes sem automóvel em um lava-jato; qualquer policial que
se prezasse deduziria que não estávamos tramando nada de bom.
- O que exatamente estamos fazendo? - perguntei quando Grover pegou a mangueira de um
compressor.
- São setenta e cinco centavos - resmungou. Só me restauram duas moedas de vinte e cinco.
Annabeth?
- Não olhe para mim - disse ela. - O vagão-restaurante me deixou lisa.
Pesquei o meu último restinho de trocados e passei uma moeda de vinte e cinco centavos para
Grover, o que me deixou com cinco e um dracma da Medusa.
- Excelente - disse Grover. - Poderíamos fazer isso com qualquer spray, é claro, mas a conexão
não fica boa, e meus braços cansam de tanto bombear.
- Do que está falando?
Ele depositou as moedas e ajustou o botão para ESGUICHO FINO.
- M. I.
- Mensagem instantânea?
- Mensagem de Íris - corrigiu Annabeth. - A deusa do arco-íris transmite mensagens aos deuses.
Se a gente souber como pedir, e ela não estiver atarefada demais, fará o mesmo para meios-
sangues.
- Você convoca a deusa com um compressor?

- O quê? É estranho.- disse Percy encolhendo os ombros quando todos olharam para ele perguntando-se se ele era estúpido ou demente.

Grover apontou o bico da mangueira para o ar e água saiu chiando em uma espessa névoa
branca.
- A não ser que conheça um meio mais fácil de fazer um arco-íris.
De fato, a luminosidade do fim de tarde se filtrou através da névoa e se decompôs em cores.
Annabeth estendeu a palma da mão para mim.
- Dracma, por favor.
Eu o entreguei.
Ela ergueu a moeda acima da cabeça.
- Ó deusa, aceite nossa oferenda.
Jogou o dracma no arco-íris. Ele desapareceu em um tremuluzir dourado.
- Colina Meio-Sangue - solicitou Annabeth.
Por um momento, nada aconteceu.
E então eu estava olhando através da névoa para campos de morangos e o Estreito de Long
Island a distância. Era como se estivéssemos na varanda da Casa Grande. Em pé, de costas para
nós junto à cerca, estava um cara de cabelos da cor da areia, de short e camiseta regata laranja.
Segurava uma espada de bronze e parecia olhar atentamente para algo na campina.
- Luke! - chamei.

O loiro levantou a cabeça,os seus olhos estavam escuros,como se travasse uma luta interna,e aquilo apertou o coração do seu pai.

Ele se virou, os olhos arregalados. Poderia jurar que ele estava na minha frente, a um metro de
distância, atrás de uma cortina de névoa,só que eu via apenas a parte dele que aparecia no arco-
íris.
- Percy! - O seu rosto marcado pela cicatriz se abriu em um sorriso. - E Annabeth também?
Graças aos deuses! Vocês estão bem?
- Estamos... ahn... ótimos - gaguejou Annabeth. Ela tentava deseperadamente alisar a camiseta
suja e tirar os cabelos soltos da fente do rosto. - Nós pensamos... Quíron... quer dizer...

Afrodite resmungou alguma coisa,mas a sua cara não estava boa.

- Ele esta lá embaixo nos chalés. - O sorriso de Luke se apagou. Estamos tendo alguns
problemas com os campistas. Escute, está tudo legal com vocês? Grover está bem?
- Estou bem aqui - gritou Grover. Ele virou o esguicho para um lado e entrou no campo de visão
de Luke.
- Que tipo de problemas?
Bem naquele momento um grande Lincoln Continental entrou no lava-jato com o rádio tocando
hip-hop no último volume.
Quando o carro entrou no boxe ao lado, os alto-falantes vibravam tanto que sacudiram o
calçamento.
- Quíron teve de... que barulho é esse? - gritou Luke.
- Deixe que eu cuido disso! - gritou Annabeth parecendo muito aliviada por ter uma desculpa
para sair de vista. - Grover, venha!
- O quê? - disse Grover. - Mas...
Dê a mangueira a Percy e venha! - ordenou ela.
Grover resmungou qualquer coisa sobre as meninas serem mais difíceis de entender do que o
Oráculo de Delfos, depois me entregou a mangueira e seguiu Annabeth.

- Meu sátiro, é verdade.- concordou Ares

Eu reajustei o esguicho para manter o arco-íris e ainda ver Luke.
- Quíron teve de separar uma briga - gritou Luke, mais alto que música. - A situação anda um
bocado tensa por aqui. A questão-impasse entre Zeus e Poseidon vazou. Ainda não sabemos
direito como...
provavelmente, foi o mesmo sujeito nojento que convocou o cão infernal. Agora os campistas
estão começando a tomar partido.

Luke baixou a cabeça no acento é Percy franziu o sobrolho encarando Quíron.
O Centauro tinha uma teoria,mas tinha medo que ela fosse verdade...

As coisas estão ficando como na Guerra de Tróia, tudo de novo.
Afrodite, Ares e Apolo estão de certo modo apoiando Poseidon. Atena está apoiando Zeus.

Os deuses entreolharam-se.

Estremeci só de pensar que o chalé de Clarisse pudesse estar do lado de meu pai para alguma
coisa. No boxe ao lado , ouvi Annabeth e algum cara discutindo, e então o volume da música
abaixou drasticamente.
- Então, qual é a sua situação? - perguntou Luke para mim. - Quíron vai lamentar muito não ter
podido falar com você.
Contei-lhe praticamente tudo, inclusive meus sonhos. Era tão boa a sensação de vê-lo, de que eu
estava de volta ao acampamento, mesmo que fosse por alguns minutos, que não percebi por
quanto tempo havia falado até que o alarme do compressor disparou.

- Não...- murmurou Luke

Vi que só tinha mais um
minuto antes que a água desligasse.
- Queria poder estar aí - disse Luke. - Não podemos ajudar muito daqui, infelizmente, mas
escute... com certeza foi Hades quem pegou o raio-mestre. Ele estava lá no Olimpo solstício de
inverno. Eu estava supervisionando uma excursão e nós o vimos.
- Mas Quíron falou que os deuses não podem tomar diretamente os itens mágicos um do outro.
- É verdade - disse Luke, parecendo perturbado. - Ainda assim... Hades tem o elmo das trevas.

- Luke,tu sabes que não pode ter sido ele a tirar o raio-disse Dionísio

Ele apenas ficou calado e senhor D. levantou as sobrancelhas pensando em algo.

Como alguém mais poderia se esgueirar para dentro da sala do trono e roubar o raio-mestre? É
preciso estar invisível.
Ficamos os dois em silêncio até que Luke pareceu se dar conta do que dissera.
- Ei - protestou ele. - Não quis dizer Annabeth. Ela e eu nos conhecemos há uma eternidade. Ela
jamais iria... quer dizer, ela é como uma irmã para mim.

Apesar de mais ninguém,para além de Percy e Athena ,ter reparado, a rapariga fungou.

Pensei comigo mesmo se Annabeth iria gostar daquela descrição. No boxe ao lado, a música
parou.
Um homem gritou aterrorizado, portas de carro bateram e o Lincoln saiu a toda do lava-jato.
- É melhor você ir ver o que foi aquilo - disse Luke. - Escute, está usando os ténis voadores? Eu
me sentiria melhor se soubesse que lhe serviram de alguma coisa.
- Ah... ahn, sim! - Tentei não soar como parecer um mentiroso culpado. - Sim, foram úteis.
- É mesmo? - sorriu. - Serviram e tudo o mais?
A água cessou. A névoa começou a dispersar.
- Bem, cuide-se lá em Denver - gritou Luke, a voz ficando mais baixa. - E diga a Grover que
dessa vez será melhor! Ninguém será transformado em pinheiro se ele apenas...

Um trovão suou no céu.Clarisse esperou um pouco e continuou a ler ao sinal do senhor dos céus,sem antes piscar o olho a Grover e Rachel.

Mas a névoa se foi, e a imagem de Luke desapareceu. Eu estava sozinho em um boxe molhado e
vazio de lava-jato.
Annabeth e Grover apareceram no canto, rindo, mas pararam quando viram minha cara. O
sorriso de Annabeth sumiu.
- O que aconteceu, Percy? O que Luke disse?
Quase nada - menti, sentindo o estômago tão vazio quanto um chalé dos Três Grandes.
- Venham, vamos procurar alguma coisa para jantar.

Poucos minutos depois, estávamos sentados num reservado de um pequeno e reluzente
restaurante todo cromado. À nossa volta, famílias comiam hambúrgueres e bebiam cerveja e
refrigerantes.
Finalmente, a garçonete veio. Ela ergueu uma sobrancelha com um ar cético.
- Então?
Eu disse:
- Nós, ahn, queremos pedir o jantar.
- Têm dinheiro para pagar, crianças?

- E ficaram lixados-disse Ares

Os deuses olharam para ele em escândalo e ele limitou-se a responder calmamente - O quê?Tenho a de me manter atualizado quanto ao calão deste século.

O lábio inferior de Grover tremeu. Tive medo de que ele começasse a balir, ou, pior, começasse
a comer o linóleo. Annabeth parecia prestes a desmaiar de fome.
Eu estava tentando pensar em uma história comovente para a garçonete quando um forte
ronco sacudiu o edifício inteiro; uma motocicleta do tamanho de um filhote de elefante havia
encostado no meio-fío.
Todas as conversas cessaram. O farol da motocicleta brilh a va em vermelho. Tinha labaredas
pintadas sobre o tanque de gasolina e um coldre de cada lado, com espingardas de caca. O assento era de couro - mas um couro que parecia... bem, pele humana , caucasiana.
O cara da moto podia fazer lutadores profissionais saírem correndo chamando a mamãe. Vestia
uma camiseta justa vermelha, que ressaltava os músculos, jeans pretos e um casaco comprido de
couro preto, com um facão de caça preso à coxa. Usava óculos escuros vermelhos, presos na nuca,
e tinha a cara mais cruel, mais brutal que eu já tinha visto - boa-pinta, eu acho, porém mau -,
com cabelo aparado a máquina negro como petróleo o rosto marcado por cicatrizes de muitas,
muitas brigas.

Todos olharam para amAres que disse algo como "Ufghuahhhhhh"

O estranho era que parecia que eu já tinha visto aquele homem em algum lugar.
Quando ele entrou no restaurante, um vento quente e seco soprou no ambiente. Todos se
levantaram, como se estivessem hipnotizados, mas o motociclista acenou a mão com desdém e
eles sentaram de novo. Todos voltaram às suas conversas. A garçonete piscou, como se alguém
tivesse apertado o botão de retroceder em seu cérebro. Ela perguntou novamente: - Têm dinheiro
para pagar, crianças?
O cara da moto disse:
- É por minha conta. - Escorregou para dentro do nosso reservado, pequeno demais para ele, e
espremeu Annabeth contra janela.
Encarou a garçonete, que olhava para ele de olhos arregalados, e disse: - Ainda está aí?
Ele apontou para ela, e ela ficou rígida. Virou-se como se alguém a tivesse girado e marchou de
volta para a cozinha.

Hera revirou os olhos e o deus da guerra riu-se com escárnio.

O homem da moto me olhou. Não pude ver seus olhos atrás dos óculos vermelhos, mas
sentimentos ruins começaram a fervilhar no meu estômago. Raiva, ressentimento, amargor. Tive
vontade de bater na parede.Tive vontade de comprar briga com alguém. Quem aquele cara pensava
que era?
Ele me deu um sorriso maldoso.
- Então você é o garoto do Velho das Algas, ahn?

- Velho das algas?Insultas-me amigo-Poseidon não perdeu a expressão brincalhona na face.

Eu devia ter ficado surpreso, ou assustado, mas em vez disso era como se estivesse olhando
para o meu padrasto, Gabe. Quis arrancar a cabeça do cara: - O que você tem com isso?
Os olhos de Annabeth me lançaram um alerta.
- Percy, este é...
- Tudo bem - disse ele. - Não me incomodo com um pouco de petulância. Desde que você
lembre quem manda. Sabe quem eu sou, priminho?
Então me veio à cabeça por que o cara me parecia família. Ele tinha o mesmo olhar cruel de
algumas crianças do Acampamento Meio-Sangue, os do chalé 5.
- Você é o pai de Clansse - disse eu. - Ares, deus guerra.

A leitora sorriu para o pai.Ele ainda estava meio confuso,aquela não parecia sua Clarisse,ele havia a observado por anos.Ela era cruel,é aquela rapariga era... Simpática.

Ares arreganhou um sorriso e tirou os óculos. Onde deveriam estar os olhos havia apenas fogo,
órbitas vazias brilhando com miniexplosões nucleares.
- Certo, mané. Ouvi que quebrou a lança de Clarisse.

No banco a rapariga cruel em que o deus pensava endireitou-se e arreganha um sorriso desdenhoso.
Agora eque ele ia ver.

- Ela estava pedindo isso.
- Provavelmente. Tranqüilo. Não me meto nas brigas dos meus filhos, sabia? Estou aqui porque
ouvi dizer que estava na cidade. Tenho uma pequena proposta para você.

Clarisse amuou.

A garçonete voltou trazendo bandejas com montes de comida - cheeseburgers, batatas fritas,
anéis de cebola empados e milk-shakes de chocolate.
Ares entregou-lhe alguns dracmas de ouro.
Ela olhou nervosa para as moedas.
- Mas estas não são...
Ares puxou seu enorme facão e começou a limpar as unhas.
- Algum problema, benzinho? A garçonete engoliu em seco e se afastou com o ouro.
- Não pode fazer isso - disse a Ares. - Não pode ameaçar pessoas com uma faca.
Ares riu.
- Está brincando? Eu adoro este país. Melhor lugar, depois de Esparta. Você não anda armado,
otário?
Pois devia. O mundo lá fora é perigoso. O que me traz de volta à minha proposta. Preciso que
me faça um favor.

- Ares, já andaste a fazer porcaria-sussurrou Zeus entediado olhando para o rapaz moreno que encarava o deus da guerra.

- Que favor eu poderia fazer para um deus?
- Algo que um deus não tem tempo de fazer ele mesmo. Nada demais. Larguei meu escudo em
um parque aquático abandonado aqui na cidade. Estava no meio de um... encontro com minha
namorada.
Fomos interrompidos. Deixei o escudo para trás. Quero que vá buscá-lo para mim.
- Por que não volta lá e pega você mesmo?
O fogo nas órbitas dele ficou um pouco mais incandescente. - Por que não transformo você em
uma marmota e o atropelo com minha Harley? Porque não estou com vontade. Um deus está
dando a você a oportunidade de se pôr à prova, Percy Jackson. Você vai mostrar que é um
covarde? - Ele se inclinou para a frente. - Ou, quem sabe, você só luta quando há um rio para
mergulhar dentro, para que seu papai possa protegê-lo?
Queria dar um murro naquele cara, mas, de algum modo, sabia que ele esperava por isso. O
poder de Ares estava causando a minha raiva. Ele adoraria se eu o atacasse. Eu não queria lhe dar
esse gostinho.

Poseidon voltou a apertar a mão e Athena fuzilou o deus da guerra por estar a interromper a missão em que a sua filha estava.

- Não estamos interessados - falei. - Já temos uma missão.
Os olhos ardentes de Ares me fizeram ver coisas que eu não queria - sangue, fumaça e corpos
no campo de batalha.
Eu sei de tudo sobre sua missão, seu imprestável. Quando aquele item foi roubado, Zeus
enviou seus melhores para procurá-lo: Apolo, Atena, Ártemis e, naturalmente, eu.

- SOU DOS MELHORES MALTA- gritou Apolo-disse Que tal um poema?

Felizmente,a irmã conseguiu acalma-lo.

Se eu não
consegui farejar uma arma tão poderosa... - Ele lambeu o beiço, como se a própria idéia do raio-
mestre o tivesse deixado com fome. - Bem... se eu não consegui encontrá-lo, você não tem
nenhuma chance. Entretanto, estou tentando lhe dar o beneficio da dúvida. Seu pai e eu nos
conhecemos há muito tempo. Afinal, fui eu quem lhe contou minhas suspeitas sobre o velho Bafo
de Cadáver.
- Você disse a ele que Hades roubou o raio?
- Claro. Acirrar os ânimos para uma guerra. O truque mais antigo de todos. Eu o reconheci
imediatamente.
De certo modo, você tem de agradecer a mim por sua missãozinha.
- Obrigado - resmunguei.
- Ei, sou um cara generoso. Faça meu servicinho e eu o ajudarei em sua viagem. Vou arranjar
uma carona para oeste para você e seus amigos.
- Estamos indo muito bem sozinhos.
- Sim, certo. Sem dinheiro. Sem rodas. Sem nenhuma pista do que vão enfrentar. Ajude-me, e
talvez eu lhe conte algo sobre que precisa saber. Algo sobre a sua mãe.
- Minha mãe?
Ele sorriu.
- Isso despertou sua atenção. O parque aquático fica um quilômetro e meio a oeste, na Delancy.
Não há como errar. Procurem o Túnel do Amor.
- O que interrompeu seu namoro? - perguntei. - Alguma coisa o assustou?

Ares riu-se desdenhoso.

Ares arreganhou os dentes, mas eu já tinha visto aquela cara ameaçadora antes, em Clarisse.
Havia nela algo de incerto, quase um nervosismo.

- Eu não fico nervoso- resmungou desfazendo o sorriso.

- Você tem sorte de ter me encontrado, imprestável, e não um dos olimpianos. Eles não são tão
indulgentes com a grosseria quanto eu. Encontrarei você aqui novamente quando tiver terminado.
Não me desaponte.
Depois disso eu devo ter desmaiado, ou entrado em um transe, pois quando voltei a abrir os
olhos Ares havia desaparecido. Podia ter pensado que toda a conversa fora um sonho, mas a
expressão de Annabeth e Grover me dizia outra coisa.
- Nada bom - disse Grover. - Ares o procurou, Percy. Isso não é nada bom.
Olhei pela janela. A motocicleta havia desaparecido.
Será que Ares realmente sabia algo sobre minha mãe, ou estava apenas jogando comigo? Agora
que ele se fora, toda a minha raiva passara. Percebi que Ares devia adorar bagunçar as emoções
das pessoas.
Era esse o seu poder - exacerbar tanto as paixões que elas atrapalhavam nossa capacidade de
pensar.
- Deve ser algum tipo de truque - falei. - Esqueçam Ares. Vamos embora e pronto.
- Não podemos - disse Annabeth. - Olhe, detesto Ares tanto quanto qualquer um, mas não é
possível ignorar os deuses a não ser que se deseje um azar tremendo. Ele não destava brincando
sobre transformar você em um roedor.

Poseidon suspirou e abanou a cabeça enquanto Ártemis esperou a cara nas mãos e murmurou a Área que ele era o maior idiota dos últimos séculos.

Ele agradeceu.


Notas Finais


🌃


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