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História Cherry Bomb - Imagine Lee Taeyong e Jung Jaehyun (Nct) - Prólogo


Escrita por: Geh_Wang007

Notas do Autor


Olá boa leitura espero que gostem 💜

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Cherry Bomb - Imagine Lee Taeyong e Jung Jaehyun (Nct) - Prólogo

Segunda, 8:00 AM

Abro meus olhos vendo a luz do sol bater em meu rosto. Estou em um quarto de hotel de luxo. Do meu lado, o homem que dormi noite passada.

Me levanto apenas com minhas roupas íntimas, logo procuro minha roupa que usei em minha formatura antes de me deitar com esse total desconhecido.

Pego o vestido preto rodado do chão e o coloco, logo em seguida procuro meus sapatos e vou me olhar no espelho. Minha maquiagem estava toda borrada.

— Já vai? — A voz grossa ecoa pelo quarto. Ele estava sonolento 

— Quer que eu fique para o café? — Questiono irônica, enquanto procuro minha bolsa

— Você nem me disse seu nome — Reclama 

— Bom... — Pego a minha bolsa do chão — Foi só uma transa, você não precisa casar comigo — Reclamo, pegando um halls de minha bolsa para tirar o mau hálito da manhã — Até mais — Dou um sorriso, me retirando de seu quarto de hotel.

Me retiro do hotel e chamo um taxi.

Em poucos minutos chego na casa de meu pai.

Adentro em casa e logo vejo meu pai tomando café com seus sócios da empresa.

— Bom dia pai — Dou um sorriso. Seus sócios me olhavam com reprovação.

Logo em seguida subo para o meu quarto e me jogo na cama. 

Eu sei que em poucos segundos meu pai vai entrar no quarto e me dar uma bronca, então apenas espero.

— Filha... — Ele adentra em meu quarto, furioso como sempre — Aonde passou a noite? E isso é forma de chegar em casa? — Reclama — Você já vai fazer 19 anos e o máximo que fez foi se formar no ensino médio e sair com rapazes de caracter duvidoso a meia noite! — Exclama

— Eu juro que arrumo um emprego ainda hoje — Falo com desinteresse 

— Eu não quero que você arrume um emprego, quero que seja responsável para assumir a empresa de seu pai ou fazer uma faculdade decente — Continua reclamando 

— Eu queria fazer faculdade de artes, mas o senhor não aprova — Me levanto de minha cama, abrindo meu guarda roupa e procurando algo confortável para vestir

— S/n, por favor! — Aumenta o tom de voz — Eu me casei novamente para você ter uma figura materna em casa e se tornar uma mulher decente, não essa menina imprudente.

— Em primeiro lugar sua esposa é uma cobra papai — Me aproximo de meu pai — E antes de me tortar uma mulher "decente", quero curtir minha vida — Falo com um sorriso.

— Eu vou ter que tomar medidas brutas com você — Suspira fundo — Depois conversamos — Se retira do meu quarto, batendo a porta com força.

Meu pai já fez de tudo, o máximo que ele poderia fazer agora era me botar em um convento.

 Tiro o vestido que usava e coloco um moletom preto e um short curto, logo em seguida desço e faço um cereal com leite para tomar café enquanto assisto Brooklin 99 na netflix sentada no sofá da sala de estar.

— Bom dia s/n — Jisung se senta ao meu lado 

Normalmente esse horário o filho de minha madastra está saindo de casa e indo direto para a escola. 

Ela tem guarda compartilhada com o pai do garoto, ele cuida e ela fica com ele aos finais de semana.

O garoto se chama Jisung, ele tem 16 anos e a gente fez uma amizade bem profunda nesses anos que ela está casada com meu pai. Ele é como um "irmão" mais novo que não tive.

— Ouvi seu pai brigando com você do seu quarto — Comenta 

— Você está  atrasado para a escola — Tento mudar de assunto 

— Minha mãe disse que dessa vez ele tomou uma decisão precipitada de mais, mas não me disse qual — Paro de comer e volto minha atenção a ele 

— Meu pai não faria nada comigo, eu sou o docinho dele.

— Você ficou com o motorista do seu pai, e também, bateu seu carro 2 vezes essa semana — Comenta — É filha única, não a preferida.

— Eu dou um jeito nisso — Suspiro fundo — Novidades? — Questiono 

— Para sua infelicidade, irei ficar esse mês aqui — Sorri — Meu pai tem a viagem de lua de mel e minha mãe aceitou ficar um mês com o filho

— Eu vou virar sua babá durante a tarde? — Questiono 

— Sim — Sorri — Agora vai ter um trabalho pelo menos — Debocha.

— Vai pra escola logo — Dou risada.

O mais novo se retira do local e vai para o colégio.

[...]

Havia acabado de chegar do shopping que estava com minhas amigas. Era o entardecer e estava quase anoitecendo.

Chego e logo vou procurar algo para comer na cozinha.

— Estava gastando o limite do cartão de crédito de seu pai de novo? — Gigi, a esposa de meu pai aparece na cozinha com um olhar de reprovação sobre mim. Ela nunca gostou de mim.

— Privilégios de se parecer com minha mãe — A provoco. Ela sabia que meu pai ainda amava minha mãe, mesmo ela tendo ido embora seguir sua carreira de atriz.

Gigi tinha aparência de uma mulher normal de 37 anos. 1,69 de altura, cabelo escuro sempre bem arrumado, e um estilo de dona de boutique. Ela sempre estava maquiada.

— Eu só quero que saiba que seu pai tem uma reunião hoje a noite com seus investidores e gostaria que você participasse— Me fita de cima a baixo. Fico surpresa.

— Meu pai odeia que eu esteja nessas reuniões idiotas — Falo surpresa

— É para uma boa razão, acredite — Sorri. Seu sorriso era como de uma bruxa — Poderia buscar Jisung na escola para mim?— Questiona. 

— Meu pai me proibiu de usar o carro — Respondo 

— Você nunca cumpre as regras — Tira a chave do meu carro de seu bolso. Eu sabia que era meu pelo chaveiro da hello kitty — Vai logo 

Isso não me cheira bem.

— Okay... — Pego a chave do balcão, saindo da cozinha um tanto desconfiada.

Vou até o estacionamento de casa e pego meu carro. Logo em seguida vou em direção a escola de Jisung.

Durante todo o caminho só consigo pensar no porquê meu pai me deixar participar dessas definições.

Pode ser por querer me passar a empresa, ou apenas por me castigar por saber que odeio esse tipo de coisa.

De qualquer forma, eu sinto que não é nada bom.

A última vez que participei dessa reunião foi para anunciar que minha mãe não iria mais fazer parte das ações.

Eu admiro minha mãe, ela abandonou tudo para seguir seu maior sonho, algo que poucos teriam coragem. Ainda falo com ela por mensagem.

Ela está atuando em uma peça em Londres. 

Estou juntando dinheiro com encontros para ir com ela para Londres e sair dessa vida chata com meu pai. 

Busco Jisung no colégio e logo voltamos para a casa.

Chego em casa e vou direto para sala de estar, mas para meu desprezo vejo um homem completamente desconhecido sentado no chão com uma lata de cerveja de meu pai em sua mão.

Aparentemente alto, bonito, cabelo loiro tingido e muito braco, ele também tinha um risco na sobrancelha e usava roupas escuras.

— Quem é você? E oque está fazendo na minha casa? — Questiono confusa.

— Você deve ser S/n — Me fita de cima a baixo — Minha irmã falou sobre você — Se levanta, ficando frente a frente. Ele era muito mais alto do que eu.

— Taeyong! — Gigi interrompe nossa "conversa" 

— Estou apenas conversando com minha sobrinha, algum problema? — Diz irônico, se jogando no sofá 

— S/n devia estar se arrumando para a reunião, e não aqui tagarelando — Chama minha atenção — Para não ficar confusa, Taeyong está sem casa e vai morar aqui conosco até conseguir um emprego

— Ah, claro — Reviro os olhos  — Meu pai já sabe que você vai abrigar um irmão sem teto em nossa casa? — Questiono.

— Temos você em casa, não vejo problemas em ter mais um — Sorri cínica 

— Ele é seu tio, trate-o melhor — Meu pai a interrompe — Você já aprontou de mais por hoje, vai para o seu quarto se arrumar para a reunião.

Tio? Ele nem tem meu sangue 

— Okay — Suspiro fundo — Espero que seja bem vindo na casa — Falo irônica, dando um sorriso de lado para Taeyong. Logo depois vou para o quarto de Jisung reclamar.

— Como ela pode fazer esse tipo de coisa? — Questiono indignada 

— Lee Taeyong é uma pessoa difícil, se eu fosse você não arrumava confusão com ele — Jisung comenta — Ele é o tipo que quebra as regras para se sentir no controle. Como você.

— Eu quebro as regras para ver se meu pai me deixa morar com minha mãe, não para me sentir no controle — Suspiro fundo — E eu não vou participar dessa droga de reunião — Abro o armário de Jisung, pegando um de seus moletom — Já foi em alguma boate? — Questiono 

— Eu tenho 16 anos — Fala incrédulo 

— Eu fui com essa idade na minha primeira boate — Dou um sorriso — Acredite, vai ser bem melhor que essa reunião idiota — Pego algumas roupas de seu armário para ele vestir.

— Isso é loucura — Tira a camiseta, começando a se trocar.

— Eu te espero do lado de fora — Saio do quarto para que ele se arrume.

Vou para o quarto e logo vejo Gigi brigando, ou discutindo com seu irmão. Ele gritava com ela, falando sobre não ter dinheiro e que precisava dela naquele momento.

Pelo que eu o vi, consegui sentir cheiro de whisky barato enquanto ele falava. Ele não precisa apenas de dinheiro, precisa sustentar seus vícios.

Não vou negar, achei ele bem "interessante" para um tio.

Em seguida, Jisung sai do quarto e vê a briga entre sua mãe e Taeyong.

— A gente vai ficar olhando mesmo? — Jisung questiona.

— Estava apenas te esperando — Dou de ombros — Vamos logo — Faço sinal com a cabeça, enquanto meu olhar se direcionava a Taeyong.

Saímos de lá de cima e descendo as escadas conseguimos perceber o movimento de gente na reunião de meu pai. Tentamos passar despercebido, e quase conseguimos, mas quando vou abrir a porta sou interrompida por meu pai.

— Filha! — Ele diz alegre. Estava fingindo ou havia bebido — Vem com seu pai — Me leva até a mesa que estava no centro da sala de jantar, com todos os seus sócios ali — Daqui alguns meses minha filha faz 19 anos, e se tornará uma mulher — Diz alto. 

— O que? — Mormuro confusa a mim mesma, olhando todos que estavam ao redor sorrindo. Era estranho, vendo que nem se quer com uma roupa adequada eu estava.

— E no dia de seu tão esperado aniversário, também será o dia mais marcante de sua vida, o dia mais marcante na vida de uma mulher — Fico confusa — Ela irá se casar com um de meu mais fiel sócio! — Diz alto e vibrante, fazendo todos baterem palma.

Casar? Então esse seria o castigo? 

Isso só pode ser um pesadelo, dessa vez meu pai foi longe de mais.

— Pai, eu não vou... — Falo com raiva, o mesmo me belisca e sussura em meu ouvido:

— Acho melhor aceitar se quiser morar com sua mãe no próximo ano.

Ele estava negociando comigo? O único que sabe sobre isso é Jisung, e eu sei que ele nunca contaria a ninguém.

— Minha filha, minha doce filha — Me abraça. Eu já estava a ponto de surtar — Vai se casar com Jung Jaehyun — Aponta para o homem que seria meu noivo.

O olho, e poderia ser mais pior que parecia.

Alto, cabelo castanho e liso, magro e um sorriso incrívelmente lindo. Foi o homem que acordei em sua cama hoje de manhã.

Continua...











Notas Finais




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