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História Cherry Bomb - Bomba de Cereja


Escrita por: RivaMika55

Notas do Autor


Olá!
Primeira One Shot que posto, e primeira Pwp que eu escrevo... Não sei se ficou bom, mas né...
Agradeço a Isabela por estar comigo quando a ideia dessa OS surgiu na minha cabeça e por ter me incentivado a escrever essa pornografia... Amo muito minha filha <3.
(MinMin eu te amo pq você também ama NCT)
Eu quero bater palma com a minha bunda para o talento da Talia pooooooo, olhem essa capa!!!!! Eu pedi e ela fez tão rápido e mesmo assim saiu essa maravilhosidade que eu nunca conseguiria fazer em 80 anos <33 Amo uma nene talentosa demais <3
Perdão aos erros!
Espero que gostem <3
Talvez eu volte com mais OS, não sei...

Capítulo 1 - Bomba de Cereja


— Quer refrigerante filho? – A progenitora perguntou sorrindo calorosa.

Era óbvio que Jeongguk não queria refrigerante algum. Jeongguk não queria nem estar ali para início de conversa.. Sentia-se imensamente feliz pela formatura do loiro que sorria animado para o resto dos convidados do outro lado da sala. Na verdade, Jeongguk sentia-se orgulhoso, e honrado por ter sido o primeiro a saber que o mesmo havia enfim concluído o ensino médio. Contudo, Jeon tinha outros planos para aquela tarde.

E nenhum deles era de fato estar em uma casa repleta de gente, enquanto ouvia “Daqui a pouco é você Jeongguk”, “Já pode começar a pensar nas garotas universitárias Taehyung”, “Jeongguk devia ser como Taehyung e concluir logo a escola”, oras, como eles queriam que os dois fossem iguais se haviam dois anos de diferença entre ambos? Sem contar que Jeon sempre tirou notas melhores do que o loiro. Mas do que isso importa se era o outro que estava concluindo a escola?

Bufou. Os mais velhos nunca mudariam.

Desde quase cinco anos atrás, os dois garotos iniciaram uma amizade ao arrumarem uma briga na escola. Os pais dos dois foram amigos na infância, estudaram juntos, mas com o tempo afastaram-se. E a amizade entre Jeongguk e Taehyung que começou daquela forma peculiar, só fez que os velhos contatos fossem recuperados e logo os Jeon e os Kim estavam marcando saídas e reuniões um na casa do outro.

Em uma dessas reuniões, cerca de quase um ano atrás, Jeongguk e Taehyung estavam no quarto, não aguentando mais ouvir as mesmas histórias e piadas sobre os tempos de colégio dos progenitores. Conversa vai e conversa vem, os dois acabaram por se tornarem mais íntimos ao descobrirem o desejo mútuo pela boca um do outro.

Dois meses depois, o desejo aumentou, expandindo-se para todo o corpo, e logo, secretamente, um romance foi iniciado. Talvez nas primeiras semanas fosse apenas carnal, visto que os dois ex-virgens não conseguiam parar de tramar encontros escondidos para saciar o novo vício que compartilhavam.

Não demorou muito para declarações surgirem e o sentimento florescer, dando início a uma nova etapa – ainda que secreta – na vida de ambos.

Todavia, os dois ainda mantinham-se inseguros para contar para os pais. Os dois únicos “homens” das famílias não poderiam se assumir homossexuais e ainda revelar a relação que tinham não é mesmo? Correto.

Algumas brigas foram realizadas quando o tema “Contar para os pais” era posto na mesa. Os mesmo argumentos eram usados, as mesmas falas, as mesmas horas um ignorando o outro, os mesmos pedidos de desculpas e por fim, o beijo ou o sexo compartilhado.

Todos esses acontecimentos levaram Jeongguk a atual situação.

Três noites atrás havia recebido a ligação animada do namorado revelando que o mesmo havia conseguido passar na matéria que mais precisava de pontos, e enfim concluído o ensino médio.

Parabenizou o mais velho, e juntos, estenderam a conversa até quase três horas da manhã, quando o mais novo acabou por adormecer com os fones do ouvido e a mão pousada suavemente no microfone do fio branco no qual se enrolou todo durante a noite.

Acordou no dia seguinte se desculpando e vendo a risada do mais velho sentado em sua cama quando o mesmo lhe foi visitar no dia seguinte. Desculpou-se mais vezes por ter adormecido enquanto o loiro falava animado sobre qual faculdade poderia ou não cursar. Calou-se somente quando Taehyung juntou os dois lábios preferindo as palavras “Amei dormir ouvindo sua respiração, só que agora, pelo telefone”.

Passaram a tarde juntos e como sempre, não faltou beijos, carícias e risos...

Contudo, aquele havia sido o último dia que Jeongguk tinha visto Taehyung. Conversaram brevemente por mensagens, mas aquela saudade – sexual – estava atormentando o mais novo há quase um mês... Tendo em vista que não se relacionavam por todo esse tempo por culpa das provas e estresses que o loiro estava tendo em seus últimos momentos escolares.

Jeongguk não reclamou, entendeu perfeitamente e passou dias ajudando o loiro a estudar mesmo que ele mesmo não entendesse o assunto por ainda não ter chegado naqueles graus de dificuldade. Jeongguk nunca distraiu ou reclamou com o mais velho sobre a carência que se apossava de seu corpo. Não. Jeongguk foi paciente.

Mas aquilo se esgotou.

Assim que pôde, começou a planejar como passariam aquela tarde e noite de sábado; transando loucamente!

Não queria velas, carinho e muito menos melosidades... Jeongguk só queria prazer, queria ser fodido com força na cama, no sofá, na mesa, chão, contra a janela ou até mesmo dentro do guarda roupa caso aquilo excitasse o mais velho... Jeongguk literalmente estava quase subindo nas paredes para conseguir aquilo.

E literalmente chorou quando viu a mãe marcar aquela reunião de comemoração e ainda aceitar a ideia da senhora Kim e chamar alguns dos colegas que Taehyung possuía.

Ver o mais velho sorrir, era uma das coisas mais belas que Jeongguk gostava de testemunhar, mas naquele momento, o riso animado e um tanto quanto despreocupado do loiro estava fazendo o moreno querer socar aquele rosto bonito.

Como ele também não estava ardendo em vontade de ter Jeongguk em seus braços? Como não tinha desejos? Será que não havia mais atração? Desistiu de continuar tendo algo com o mais novo por ter em vista que agora iria para a faculdade, iria conhecer novas pessoas, novos corpos, e provavelmente pensou que também poderia ter um novo amor?

Suspirou frustrado e olhou para sua mãe que ainda esperava uma resposta pela pergunta.

—Não mãe, eu não quero.

— Jeongguk, tente se enturmar com os colegas do Tae. Sei que você e ele são só um pouco próximos, mas faça um esforço. – Sentiu os afagos suaves da progenitora em seus ombros.

Sorriu amarelo para ela, vendo-a partir e já caminhar sorrindo rumo à senhora Kim.

Jeongguk não odiava, achava a palavra forte... Mas não gostava nem um pouquinho dos amigos de Taehyung, todos bonitos, mais velhos, e safados! Sim.  O moreno conhecia bem a fama daquele Park Jimin que pegava Min Yoongi, e várias outras pessoas com aquele sorriso infantil e meigo.

E claro, Min Yoongi não era diferente, másculo e apelidado de “Deus na cama”, eram motivos para Jeongguk detestar ver Taehyung saindo com os mesmos.

Tinha Jung Hoseok, esse vivia se esfregando e dando indiretas para Taehyung, até fotos sem blusa mandou para o loiro uma vez, o que resultou em uma briga enorme entre os dois namorados.

Park Bogum e Kim Minjae eram outros... Eram os gays mais desejados na escola, e ambos eram como Jeongguk, passivos, e ainda assim tinha garotas desejando eles…

Ele também nem queria falar de Taeyong, Minho, Jungwwoo, Yuta, Jeonghan, Jihoon… Não gostava de nenhum!

Como Jeongguk deveria gostar deles? Como não deveria ter ciúmes? Taehyung praticamente estava diante de um banquete que poderia escolher a dedo, enquanto Jeon olhava de fora mordendo os lábios e o interior de sua boca desejando estar no universo de Harry Potter e lançar um Avada Kedrava em todos ali, e de quebra brincar com a varinha de Taehyung.

Suspirou frustrado ao seu chamado pelo pai, que o tirou daqueles pensamentos impuros. Aparentemente, nem mesmo em pensamentos poderia pensar safadezas com o loiro.

Caminhou sem pressa até o mais velho e observou quando o mesmo virava mais um copo de conhaque goela abaixo.

— Jeon, eu estava aqui falando com o senhor Kim, e ele tem um amigo, - começou sorrindo, falando alegre ao derramar mais bebida para dentro de seu copo. – que trabalha na universidade Postech, e estávamos conversando que seria uma boa você fazer sua faculdade de direito lá.

— Direito? – Perguntou confuso.

— Sim, meu filho. – Passou o braço pelos ombros do mais novo enquanto sorria para o senhor Kim, esse que assistia a cena calado, mas com um sorriso gentil nos lábios abaixo do fino bigode.

— Eu não quero fazer direito, pai, já falei com o senhor.

— Como não? – Perguntou sorrindo, virando o copo mais uma vez, deliciando-se com a bebida. – Bogum e Hoseok farão direito, e é bem provável que Taehyung faça também, sustentará a esposa, e ela não precisará fazer nada, apenas cozinhar para ele e lavar suas cuecas e...

Jeongguk cerrou os punhos. Como diabos o pai poderia falar tantas besteiras assim? Quis gritar que o sonho do loiro era a fotografia, que era aquilo que Taehyung almejava ser; um fotógrafo profissional e respeitado. E quis gritar que Taehyung não teria esposa, tinha Jeongguk, e ele apoiaria o loiro enquanto trabalhava em suas artes, seus desenhos...

Viveriam simples, e felizes para sempre... Era isso que Jeongguk queria gritar. Mas do que adiantaria?

— Eu não ligo para o que Bogum e Hoseok farão, eu não quero fazer direito!

A expressão feliz sumiu.

—E quer fazer o que? Aqueles desenhos? Pintar para sempre? Nunca sair do jardim de infância? Não ser capaz de sustentar a esposa?

— Se eu tiver esposa, certamente eu não teria que sustentá-la, ela com certeza seria firme o suficiente para trabalhar e fazer o que quiser, ao invés de viver em casa gastando meu dinheiro!- Bateu o pé.

— Seu dinheiro? Você acha que vai ter algum com aqueles desenhos que você faz e acredita que são tão bons a ponto de se viver deles? – Falou mais alto. Tão alto que atraiu olhares, e aquilo seria o suficiente para que Jeongguk chorasse, odiava quando o pai menosprezava o que tanto amava daquela forma, e o moreno teria chorado, se também não tivesse atraído alguns risinhos dos amigos de Taehyung.

O loiro só o olhou sem expressão.

— Eu não quero ter essa conversa aqui pai. – Pediu baixo.

— Porque você simplesmente não é como o Taehyung? – Revirou os olhos murmurando, voltando a colocar mais conhaque em seu copo.

— Eu acho admirável ele não ser igual a mim... – A voz do loiro se fez presente, pondo-se ao lado do mais novo. – Já pensou se ele tivesse medo de trovões? Se fosse atrapalhado ou tirasse algumas notas ruins? – Taehyung começou a falar calmamente, olhando para o senhor Jeon e para o próprio pai, ambos sérios. – Acho legal Jeon desenhar, os trabalhos dele são ótimos, não, são maravilhosos, assim como as habilidades dele na dança, em resolver cálculos rápidos, a força e o jeito como ganha todo ano as corridas na gincana da escola, nossa!- Riu para si mesmo. – Eu nunca cheguei nem perto de fazer essas coisas… E acho que nunca vou chegar a fazer, Jeongguk tem qualidades que eu nunca vou ter, e eu tenho certa inveja dele por isso…

Os olhos do mais novo brilhavam enquanto ouvia palavra por palavra daquela declaração disfarçada de elogio.

— Taehyung, vá para sua comemoração, por favor! – O senhor Kim falou sério, enquanto os dois mais velhos se retiravam e caminhavam até o escritório com a cara mais fechada do que quando a seleção coreana perdia um jogo futebol.

O mais novo nem se demorou para sorrir largo e puxar Taehyung pelo pulso até as escadas, subindo-as apressadamente e entrando no quarto do loiro sem demora.

— Jeong...

Foi interrompido pelo beijo afoito que o mais novo começou a despejar em seus lábios. Mal havia fechado a porta e Jeongguk já estava sedento querendo aquele corpo somente para si.

Jeongguk não tinha vergonha nenhuma ao admitir que se excitava muito quando Taehyung o defendia, seja de seus próprios pais, seja de um comentário desagradável que fizeram sobre si, deja pelo próprio Jeongguk se ofendendo, bastava o Kim o defender que logo Jeongguk se excitava.

Sentiu as mãos de Taehyung segurarem sua cintura malhada, e ao invés de apertá-las, ele o afastou.

— Jeon, não!

O mais novo o olhou incrédulo.

— Mas Tae, eu não aguento mais, eu sei que você também quer! – Falou firme, levando sua mão até as partes íntimas do mais velho, começando uma carícia que assim como anteriormente, também fora interrompida.

— Jeongguk! – Segurou os dois pulsos do namorado. – Não! Tem gente lá embaixo!

— É! – Se soltou das mãos do loiro. – Seus amigos! Seus preciosos amigos!

— Não começa com isso! – Massageou as pálpebras.

— Com o que? É a verdade! Estamos sem sexo há um mês e você não está nem aí, está mais interessado em ficar com seus amiguinhos safados!

— Para com isso Jeon! – Segurou os ombros do mais novo, estava começando a ficar irritado. Não gostava quando o moreno dizia aquelas coisas, e detestava as crises de ciúmes do outro, porque ele sempre falava demais e ofendia seus amigos. Sabia perfeitamente que eles não eram santos, possuíam defeitos, mas isso não dava direito ao mais novo para dizer certas coisas. – Não começa com esses ciúmes, não são só eles. Nossos pais também estão lá embaixo.

— Edai? Quando que isso te impediu de vir até mim e me comer quando estava cheio de vontade? Agora isso importa?

Taehyung suspirou ao sentir o mais novo se soltar de seus toques mais uma vez, e ver finas lágrimas se formarem naqueles olhos que mais pareciam amoras.

— Você não me quer mais, não é? – Sussurrou fungando. – Você não me deseja mais, não é? Você se cansou de mim, cansou de se envolver com um pirralho e agora quer pessoas maduras da faculdade - resmungava fungando.

Taehyung deu outro suspiro. Caminhou até o mais baixo e o abraçou, dando vário selares em sua testa.

— O dia que eu não desejar mais você, será o dia que você poderá me internar em um hospício... – Falou sereno, afastando-se do mais novo.

— Mas...

— Mas eu não quero fazer sexo agora. Não estou com vontade. Espero que entenda.

Deu outro selar e caminhou até a porta, abrindo-a e saindo do quarto segundos depois.

Jeongguk não entendia. Não queria e se recusava a cogitar a ideia de entender que Taehyung não queria sexo. Não quando sabia que o loiro era completamente viciado em sexo, era viciado em sentir prazer… Alguma coisa estava errada, e Jeongguk não perderia seu tempo tentando descobrir o que era.

Jeongguk apenas faria Taehyung ter vontade de fazer sexo.

[...]

Não demorou muito para o moreno ficar pronto. Só precisou colocar uma calça apertada de Taehyung, essa que ficaria mais apertada ainda em si, uma blusa leve e vermelha. Ligou para alguns amigos, e logo ouviu o som dos carros chegando.

Desceu as escadas de volta para a “festa” com a maior cara de inocência estampada em sua face angelical. Já percebendo o número de pessoas naquela casa aumentar.

Cumprimentou todos, com sorrisos, acenos, abraços e tudo que tinha direito. Sentia o olhar de Taehyung queimando sobre si. E não demorou para seu braço ser segurado pelo loiro.

— Mas o que você fez? – Questionou irritado, embora já soubesse perfeitamente a resposta.

— Eu? Nada. Por quê? O que houve Hyung? – Formou um bico e manteve a expressão ingênua no rosto.

— Não se faz de sonso garoto, eu te conheço muito bem, foi você que chamou essas pessoas, não foi? – Perguntou apontando para as quase 50 pessoas que estavam ali, e mais chegavam a cada minuto. A música já tocava alta, a comida já era devorada, assim como a bebida.

— Como eu vou saber Taehyung? – Soltou-se do aperto das mãos do mais velho e direcionou os lábios até o ouvido do loiro, sorrindo travesso. – Eu estava lá em cima me masturbando quietinho porque meu namorado não quer sexo. – Preferiu palavra por palavra como se fosse a criança mais inocente do mundo, não perdendo a oportunidade de lamber de leve o lóbulo de Taehyung antes de se afastar e caminhar para longe do loiro sem nem se importar em olhar para trás.

Não viu a cara de incredulidade do mais velho ao vê-lo se afastar. Não viu os punhos do Kim ficarem cerrados. Mas logo um suspiro saiu de seus lábios. Não conseguia ficar verdadeiramente irritado com o moreno, e aquilo era com certeza um erro. Sempre permitia que ele fizesse o que queria, nunca o punindo de verdade. Taehyung caia de joelhos para os caprichos do mais novo, permitindo que ele tomasse aqueles tipos de atitude agora.

Mas não era como se pudesse evitar, ou realmente se esforçasse para mudar alguma coisa.

Era feliz assim, estava bem.

Não resistia aos olhos pidões de Jeongguk. Não resistia aos beicinhos ou as falas manhosas.

Não resistia ao seu corpo.

Taehyung não tinha resistência alguma.

Poderia continuar a lista mentalmente as várias falhas que tinha no relacionamento e como não queria mudá-las, como não queria parar de mimar Jeongguk e como acabaria perdendo aquele jogo bobo de resistência que o garoto estava fazendo

Mas a voz de seus pais lhe chamando interrompeu seus pensamentos e o levou a caminhar até os progenitores.

Estavam bravos.

Os Kim reclamavam mais e mais com o loiro, questionando de onde havia surgido aquelas pessoas. Mas Taehyung não poderia dedurar Jeongguk, esse que dançava quase que eroticamente com uma garota.

— Eu chamei mais alguns amigos, mas eles devem ter entendido errado e achado que era uma festa, perdão mãe. – Falou sério em sua atuação. No fundo Taehyung estava começando a queimar de raiva.

Jeongguk agora o ignorava completamente, dançava sensualmente em qualquer lugar que estivesse. E ainda estava usando as suas roupas! Devia admitir que estava bem melhor nele do que ficavam em si. Jeon tinha a incrível habilidade de vestir qualquer roupa de grife ou trapo sujo e conseguir ficar bem e sensual aos olhos do loiro.

E naquele momento não era diferente.

Aquelas pernas sendo esmagadas pelo tecido apertado, deixava a mente do mais velho viajar para as várias vezes que mordeu aquela área e já viu as duas coxas completamente afastadas, dando total visão de sua entrada, mostrando o quanto Jeongguk estava aberto para si, esperando e ansiando por seus toques.

E naquele instante, era tocado por uma garota. Uma menina baixa e de sorriso malicioso segurava a cinturinha malhada de Jeongguk enquanto movimentavam-se conforme a batida da música.

O moreno sorria igualmente safado, enquanto já havia dito milhares de vezes que garotas não lhe atraiam em nada.

— Tudo bem Taehyung. – A progenitora sorriu compreensiva. – Você se formou, merece uma festa, mesmo que eu chame isso de bagunça. –Sorriu tímida e abraçou o filho. – Iremos para o quarto, não quebre nada e quero que tudo se encerre às dez!

Taehyung olhou o relógio, ainda eram sete e meia... Faltava muito ainda...O loiro não queria aquela festa, mas não poderia dizer isso à mulher.

— Então nós já vamos. – A senhora Jeon falou calma.

— Irei chamar o Jeon. – O homem falou afastando-se da mulher brevemente, até ser segurado por Taehyung.

— O deixe aqui, sabe - balançou os pés com timidez era a primeira vez que segurava o senhor Jeon daquela forma - ele está começando a fazer amigos... Ele pode dormir no meu quarto e amanhã o levo para casa! – Falou banhado de insegurança. O certo seria deixar que os pais levasse Jeon para casa e que ele se remoesse de ciúme ao ter deixado a festa e manter a mente pipocando sobre o que estaria acontecendo na casa dos Kim... Mas não, Taehyung olhou brevemente para o mais novo, e concluiu que ele estava de fato gostoso demais naquelas roupas e fazendo aqueles movimentos... Entraria em seu jogo, mesmo que soubesse que era um jogo perdido.

— Tudo bem, vamos deixar ele querido. – A senhora Jeon falou sorrindo, e os dois se despediram dos Kim, e caminharam até seu filho, dando leves conselhos antes de partirem de vez.

Taehyung olhou para o mais novo, esse que retribuiu o olhar sorriu travesso, dando uma leve piscadela para o loiro, e virando-se de costas, voltando a dançar.

Naquele momento, o jogo de provocações se iniciou.

Taehyung tentava retribuir a cada um dos golpes fatais que levava de Jeongguk ao vê-lo rebolar e passar as mãos pelo corpo de forma sensual demais. Taehyung era travado, não sabia provocar da forma como o mais novo fazia, no que o loiro se assegurava era em sua pegada tanto dentro quanto fora da cama, e sabia que era isso que fazia Jeon ser louco para tê-lo sempre.

Bebia a água em seu copo enquanto não conseguia tirar os olhos de Jeongguk Mantendo as pernas retas, a bunda empinada, e abaixando somente o tronco enquanto dançava.

Era tortura continuar vendo aquilo e não querer ceder a ir até lá.

— Eu não sabia que aquele filho dos Jeon era tão gostoso assim. – Bogum murmurou sorrindo, chegando próximo do loiro.

— Sim, ele é... O que? – Taehyung virou-se rápido para o amigo de cabelo preto. – Você está maluco!?

— Calma Taehyung. – Hoseok falou sorrindo. – Ele só fez um comentário, e nem é tão verdade assim, o menino é só bonitinho.

O Kim fechou a cara, segurando a vontade de gritar que bonitinho era somente o dedinho mindinho do pé de Jeongguk, ele completo era uma perdição sem tamanho.

— Se eu não te conhecesse diria que você está afim do piralho. – Hoseok o abraçou de lado, formando um bico em seus lábios.

Viu Jeongguk o fuzilar com o olhar ao ver aquele abraço, e não o culpava. Taehyung sabia perfeitamente que o mais velho gostava de si, e já negou o pedido para ficarem várias vezes, contudo era amigo dele, e não negaria quando ele o abraçasse, ainda mais naquele momento, quando Jeongguk tinha a mão de certas meninas lhe acariciando.

O moreno mordeu os lábios ao se iniciar uma das músicas que Jeongguk mais sabia a coreografia.

Cherry Bomb.

Taehyung se lembrava perfeitamente das vezes que transaram ao som daquela música, se lembrava das vezes de Jeongguk subindo na cama e começando a dançar enquanto tirava as roupas de maneira provocativa. Se lembrava dos dois comendo cerejas enquanto se beijavam loucamente, e lembrava-se de Jeongguk o lambuzando com calda e o fazendo ter o melhor boquete de sua vida... Não que tivesse recebido muitos, apenas um antes de se aproximar de Jeongguk, com uma garota que não lhe atraiu em nada, tendo que imaginar que era um garoto ali para enfim gozar... Depois daquilo, conhecera Jeon e havia se maravilhado com o poder que aquela boca podia fazer.

Taehyung sentiu o membro endurecer na hora que se lembrou daqueles momentos, e o momento atual onde via Jeongguk dançar, cantando certas partes da música com os olhos virados para si era demais para sua sanidade tão frágil quando se tratava do moreno. Olhando em seus olhos, pouco se importando com quem percebia aquilo.

Me engula e então você terá dor de estômago, é uma bomba de cereja madura.

Dançava sem pudor, deixando os passos até que meio inocentes, se tornarem completamente sensuais.

Voltou a olhar para Taehyung.

Se apresse, se apresse, desvie, isso, bomba de cereja parece deliciosa.

Se apresse, se apresse, desvie, isso, bomba de cereja parece deliciosa.

Movia aquelas pernas precisamente de acordo com aquele passo ousado, e o ponto alto foi quando ao invés de levantar os braços, Jeongguk mordeu os lábios, levando a mão direita em direção ao próprio membro. Continuando a mexer as pernas de acordo com a música.

Você terá problemas se me tratar facilmente, você já está caindo.

Continuou a receber aquele olhar sugestivo, entendendo perfeitamente o duplo sentindo de “você já está caindo” saindo pelos lábios do moreno ousado.

Neste mundo que está ocupado conversando, eu não quero ficar preso e perdido.

Eu vou queimar tudo com apenas uma chama.

Taehyung queria matar quem havia posto aquela maldita música com tantas mensagens de duplo sentido que somente favoreciam ao moreno que continuava a dançar sexualmente apelativo demais para o psicológico do loiro.

Se apresse, se apresse, desvie, isso, bomba de cereja parece deliciosa.

Mais movimentos que não estavam na coreografia. Taehyung tinha certeza absoluta que não tinha sarradas e carícias em seu próprio abdômen naquela parte ou em parte alguma daquela dança.

Não tinha tantas reboladas ou línguas sendo deslizadas pelos lábios...

E o ápice chegou, tal como Taehyung temia.

Jeongguk foi ao chão, abriu as pernas e começou a dançar olhando nos olhos de Taehyung.

Nanana nanana

Eu sou o maior sucesso, eu sou o maior sucesso neste palco.

Eu sou o maior sucesso, eu sou o maior sucesso neste palco.

Nanana nanana se apresse, desvie, isso, bomba de cereja.

Nanana nanana se apresse, desvie, isso, bomba de cereja.

E lá estava o moreno. Rebolando a cintura enquanto abria as pernas de pouquinho em pouquinho tal como a coreografia exigia.

Abiu mais, mais...

Passando a mão nos lábios e atuando como se realmente jogasse uma bomba de cereja no loiro.

Acariciando o membro coberto, abriu mais as pernas.

Mais...

Mais.

E só parou quando a música se encerrou e ai voltou a ficar em pé. Sorrindo contente com as palmas e gritos que recebia. Enquanto Taehyung encarava a cena mordendo os lábios e buscando disfarçar a ereção nas pernas.

Ignorando o que Yoongi, Bogum e Hoseok começaram a falar para si, caminhou até o moreno, segurando sua cintura por trás. Praticamente colando seu peito nas costas do garoto, Jeongguk não reclamou ou se afastou, simplesmente começou a se esfregasse quase que desesperado – o que de fato estava – no membro do mais velho, esse que notou já estar duro.

— Você tem ideia do que fez Jeon? – Perguntou sério. Enterrando seus dedos naquela cintura.

— Eu dancei em uma festa, Hyung. – Murmurou em falsa inocência, demorando-se para pronunciar a última palavra, sabendo o quão excitado Taehyung ficava ao ouvi-la nos momentos certos.

— Você me queria para você não é? – Sussurrou rente a orelha do mais novo, juntando ainda mais os corpos. Sentindo os movimentos do mais novo em seu membro ficarem mais intensos e com isso, começar a arfar baixo com aquela onda de prazer que o invadia.

— Ain, Hyung, eu não, eu só queria dançar... – Virou-se de frente para o mais velho. Os olhos de ambos queimavam em luxúria.

— Você vai dançar no meu colo agora! – Segurou as mãos do mais novo e começou a puxá-lo em direção as escadas. Subiram apressadamente, correndo para o quarto como duas crianças que iriam aprontar. O que não deixava de ser um pouco de verdade.

Assim que passaram pela porta, a mesma foi batida e trancada pelo loiro que já tirava a blusa que vestia.

— Eu estou com muita vontade de acabar com você garoto - sussurrou caminhando rápido até o mais novo, segurando sua cintura com força e o imprensando contra a cômoda que tinha. Não se importou muito com algumas das coisas que caíram ali.

— Mas eu não fiz nada Hyung - gemeu baixinho, jogando a cabeça para trás, dando total acesso ao Kim para seu pescoço.

— Você é um garoto safado demais - desceu uma das mãos para a coxa coberta do mais novo - eu sinto que criei um monstro.

—Você acha Hyung? – Rebolou vagarosamente, mordendo os lábios e deixando que sua coxa deslizasse pelas pernas do mais velho.

Taehyung não aguentava mais, era óbvio que nunca aguentaria os joguinhos do mais novo.

Afastou-se.

Olhando o namorado dos pés à cabeça. Ele era lindo demais.

Era sexy demais.

— Me chupa que eu quero foder você – deixou que a voz ficasse mais rouca ao dizer aquelas coisas, coisas essas que apenas excitaram o mais novo ainda mais.

Jeongguk nem se demorou em logo tirar as roupas, tendo dificuldade em tirar a calça e sendo ajudado por Taehyung, que não perdeu tempo em dar dois tapas na bunda do garoto assim que a cueca dele também foi arrancada de seu corpo.

Jeongguk sorria arteiro. O mesmo sorriso de quando ia bem em um jogo, o mesmo que dava ao loiro quando queria agradá-lo.

Ajoelhou-se no chão, tirando o cinto da calça do Kim, e logo abaixando o tecido junto com a cueca. 

—Eu amo muito seu pau, amor – Jeongguk falou de forma manhosa, deixando um pequeno selar na glande já inchada do namorado.

—Então engole ele Jeongguk, engole todo – arfou levando uma das mãos até os fios negros do mais novo, acariciando o local e puxando de leve assim que Jeongguk realmente o engoliu.

Taehyung gemeu baixo, jogando a cabeça para trás enquanto Jeongguk deslizava sua boca e língua por toda a sua extensão.

Amava muito aquela boca.

Jeongguk mantinha um sorriso pequeno e safado no canto da boca, olhando para as expressões de prazer que o loiro fazia. Jeongguk amava dar prazer a Taehyung.

Amava ver como com um simples toque, parecia ser o suficiente para que Taehyung quase gozasse em sua boca. Gostava do fato dos dois terem se descoberto juntos, terem descoberto o que cada um gostava, e como gostava, dando o privilégio para um saber a fraqueza do outro.

E Jeongguk sabia que o namorado adorava ser chupado de forma rápida, então sem perder tempo, acelerou os movimentos com sua própria língua. Gostoso demais.

Sugava toda a sua extensão, deixando que sua língua lambuzasse tudo ainda mais. Queria mais molhado, mais pornográfico. Queria por pra foder naquele início da noite.

Os dois gostavam de gemer alto, xingar e deixar que os dois corpos produzissem sons altos, embora muitas vezes não pudessem fazer aquilo pelos pais que estavam por perto.

Aprenderam a diminuir os barulhos, a conter os gemidos..., mas com a música alta ecoando pela casa, e a saudade tomando conta do seu corpo, Jeongguk não estava se importando nem um pouco.

Segurou com força nas coxas do Kim, deixando que sua boca o engolisse com mais rapidez, com mais intensidade.

Taehyung segurava seus cabelos, e Jeongguk não estava se preocupando se era puxado ou apertado, o que importava para o moreno naquele momento era engolir Taehyung da forma mais gostosa que conseguiria.

Deu um tapa forte na bunda do Kim, o incentivando a meter também em sua cavidade bucal.

O ritmo dos dois era frenético demais, quase violento.

—Sai, - gemeu rouco – merda, sai Jeongguk – não queria gozar ali.

O garoto mais novo se afastou sorrindo.

—Mas já ia gozar – provocou passando a língua nos lábios babados. – Você já foi mais resistente.

—Levanta – ordenou ainda segurando os fios do cabelo do mais novo que sorria travesso antes de ter os lábios sugados ´para um beijo desengonçado e intenso.

As duas línguas mal paravam dentro da boca um do outro, se lambuzavam e sem se preocupar com mais nada, Taehyung jogou o corpo do mais novo na cama, o vendo sorrir e abrir as pernas.

—Você é muito depravado garoto – o Kim comentou sorrindo, levando uma das mãos até a perna do mais novo, dando um tapa leve ali.

—Um mês Taehyung – resmungou cerrando os olhos – um mês sem você da forma que mais gosto.

Da forma que você mais gosta? – Repetiu parecendo desacreditado – a forma que você mais gosta de mim é te fodendo garoto? – Mais um tapa na perna do mais novo. – Eu não acredito nisso.

Jeongguk apenas sorriu, remexendo na cama e levando sua própria mão até sua entrada.

Abriu mais as pernas.

—Vem Taehyung – remexeu-se – pelo amor de Deus, eu quero gozar, eu quero muito gozar.

O Kim mordeu os lábios, abaixando o olhar por todo o corpo do mais novo. Era uma grande perdição. Jeongguk lhe mataria um dia, tinha certeza, mas torcia para que o garoto lhe matasse de prazer.

E sem perder muito tempo, Taehyung foi até o mais novo, o beijando outra vez e deixando que suas mãos explorassem todo o corpo já muito bem conhecido do mais novo. Apertando cada curva e cada pedaço de carne, não se importando nem um pouco se ficaria com marcas ou em como Jeongguk explicaria aquilo para os pais.

O moreno havia aprontado muito consigo naquele dia, e tudo que o Kim pode fazer foi observar e dar desculpas para os pais, então agora que fosse a vez de Jeongguk fazer o mesmo.

Apertou outra vez a carne do mais novo.

Começou a esfregar o joelho na ereção evidente do moreno, deliciando-se com os gemidos que ele soltava.

—Só me penetra...

—Você se preparou? – Taehyung perguntou se afastando um pouco, sentindo o mais novo se remexer e rebolar abaixo de si. Estava necessitado demais.

—Não, mas não preciso – justificou-se rápido.

E ignorando o que o garoto falou, Taehyung afastou-se e se ajeitou melhor, querendo levar os lábios até a entrada do garoto. Não queria machucar Jeongguk, por mais necessitado que ele estivesse, sabia que machucaria, estavam a um mês sem sexo.

Era lógico que nesse tempo o mais novo deve ter brincado com muitos de seus brinquedos, mas era diferente. Taehyung sabia que seu próprio membro era maior e mais grosso do que os brinquedos  que o mais novo comprava, então não estaria completamente acostumado ali.

Não esperou muito tempo até afastar ainda mais as pernas do garoto, começando a chupar todo aquele local. Jeongguk era sempre muito limpinho, não gostava de sujeira, mas gostava de suar no sexo.

Não gostava de ter pelos, não gostava de estar sujo, não gostava nem estar sem perfume. Era vaidoso demais, e aquilo apenas aumentava o charme do garoto.

Taehyung chupou sua entrada com força, sentindo os espasmos no corpo do mais novo começarem, e os gemidos manhosos começarem a ecoar pelo quarto.

—Tae – rebolou rente ao rosto do loiro.

Taehyung sorriu, voltando a chupar aquela área, enterrando seu rosto com vontade, chupando com desejo demais. O penetrou, arrancando outro gemido de Jeongguk que tremulou o corpo.

Era gostoso demais, Jeongguk sempre parecia morrer quando recebia beijos gregos intensos como aqueles.

Ficava completamente largado na cama, sem vergonha de estar todo aberto para que Taehyung fizesse o que bem desejasse consigo.

Gritou gemendo quando dois dedos foram inseridos dentro de si de uma vez só. A língua de Taehyung ainda lhe acariciava, seus lábios ainda lhe beijavam, ainda chupando toda aquela sua área sensível.

— Você é tão delicioso Jeongguk – arfou voltando a penetrar com rapidez os dois dedos dentro do mais novo.

Assim que o corpo do garoto começou a dar espasmos mais fortes, Taehyung parou, levantando a cabeça e encarando Jeongguk quase chorando enquanto arqueava as costas e jogava a cabeça para trás.

O loiro começou a fazer movimentos de tesoura com os dois dedos ainda dentro do mais novo, remexendo-os devagar.

—Você realmente está sendo controlado pelos meus dedos - sorriu provocativo enquanto encarava Jeongguk, contudo, o sorriso sumiu assim que um tapa fraco atingiu seu rosto, Jeongguk rebolava com mais afinco em seus dedos, querendo gozar desesperadamente, e o Kim olhava de forma animalesca para o garoto que o batera.

Lambeu os lábios devagar. Afastando-se completamente.

—De quatro Jeongguk – ordenou – agora.

E o garoto obedeceu sem protestar.

Os dois estavam acostumados com tapas sendo dados um no outro, embora Taehyung tenha afirmado várias vezes nunca ter tido a coragem para dar um tapa no rosto do mais novo, não se importava de receber alguns.

Ele sabia que Jeongguk perdia completamente o controle durante o sexo. E agora que estava necessitado, perdia ainda mais.

E Taehyung também sabia perder o controle, ser apertado ou agredido por Jeongguk, quando o mesmo queria descontar o prazer que estava sentindo, dava prazer ao Kim.

O penetrou sem esperar muito mais, arrancando um grito alto de Jeongguk que começou a tremer o corpo, contraindo a entrada já bastante apertada. Taehyung gemeu rouco, acariciando toda a costas do mais novo, enquanto o penetrava ainda mais.

Jeongguk gemia e choramingava baixinho, anestesiado naquela sensação que desejou o dia todo; ser penetrado pelo mais velho.

—Vai, vai – Jeongguk rebolou o quadril, incentivando que Taehyung começasse a se movimentar.

O Kim riu.

—Você é algum tipo de demônio sexual Jeongguk? – Taehyung perguntou sorrindo, mas não foi respondido, a única coisa que Jeongguk fez foi levar uma de suas mãos até a bunda do loiro, apertando a banda e o incentivando a penetrá-lo mais ainda.

Sorrindo, o mais velho retirou-se completamente.

—Mas que porra Taehyung, transa direito – Jeongguk quase gritou em frustração.

E ao invés de ficar ofendido, ou irritado pela forma como Jeongguk se comportava naqueles momentos, Taehyung apenas sorria, gostava de torturar Jeongguk na cama, gostava de vê-lo se contorcer em ansiedade. Talvez o Kim fosse mais descontrolado que o outro, mas naquele momento, não queria jogar tudo para o alto e penetrá-lo com força, embora somente a ideia o fizesse ficar mais duro ainda.

Taehyung queria torturar Jeongguk.

Pincelou a entrada do mais novo com a glande de seu pênis, deliciando-se com a visão de Jeongguk empurrar o próprio corpo para trás, querendo ser penetrado de uma vez.

O garoto se contorcia na cama, gemendo ansioso, sem conseguir pensar em mais nada que não fosse o Kim logo metendo em si de forma selvagem, bem como sabia que o outro era capaz. Agarrou os lençóis com força e abriu ainda mais as pernas, gemendo incansavelmente pela tortura que estava sofrendo, ficando embriagado com o prazer que o queimava.

—É ruim ser torturado Jeongguk? – Provocou baixo, penetrando somente a cabeça de seu pau na entrada do mais novo, e retirando logo em seguida -, eu prefiro minhas torturas porque acho que você sofre mais.

Estava sendo doloroso para si também, queria logo gozar dentro do mais novo, mas não torceria o braço para terminar com aquilo.

—Seu desgraçado – gemeu quando mais uma vez a glande o penetrou e saiu – caralho Taehyung, me fode de uma vez, porra.

—Que boquinha mais suja Jeonggukie – provocou mordendo os lábios, logo deslizando sua mão pelas costas suadas e branquinhas do mais novo.

Acertou-lhe um tapa em sua bunda.

E outro e outro.

Jeongguk gemia cada vez mais alto, parecia querer competir com a música.

Acertou um tapa bem na entrada do garoto.

—Taehyung, por favor – gemeu de forma manhosa, tremendo o corpo e choramingando.

—Nunca mais dance deixando outras garotas lhe tocar – sussurrou se pondo em cima do corpo do mais novo – nunca mais quero ver você dançando daquela forma para muitas pessoas verem.

E quando Taehyung ia finalmente lhe penetrar com vontade, Jeongguk se levantou.

Virou o corpo rapidamente e bateu no peito do Kim, fazendo com que o mais velho sentasse na cama. A cara do mais novo demonstrava irritação, e como mesmo sendo jovem, ele era forte, não demorou para o moreno conseguir fazer com que o mais velho se deitasse no colchão, atônito demais para dizer qualquer coisa.

Inesperadamente, Jeongguk o beijou brevemente, com ternura demais para tudo que estavam fazendo.

Você não manda porra nenhuma em mim Hyung – sussurrou antes de dar uma forte mordida nos lábios do mais velho.

Sorriu diante da careta que ele fez, não se importando com mais nada que não fosse se posicionar e sentar rapidamente em cima do membro do Kim, não perdendo tempo e logo deixando que sua entrada o engolisse inteiro, fazendo os dois gemerem alto.

De forma automática, as mãos do loiro foram para sua cintura, lhe apertando com vontade enquanto seu corpo rebolava minimamente enquanto não iniciava os movimentos de cavalgada.

Taehyung arfava alto, sugando o ar e revirando os olhos.

Jeongguk era deliciosamente apertado.

O estrangulava.

Espalmando as mãos no peito de Taehyung, apertando o local com força e recebendo tapas na bunda também, Jeongguk sorriu com a visão da barriguinha saliente do Kim abaixo de si.

Tinha um namorado putamente gostoso.

E começou a cavalgar, observando a expressão de prazer do loiro a cada vez que subia e descia no membro do outro, a cada vez que o engolia com vontade, a cada vez que rebolava durante as quicadas que dava, essas ficando mais rápidas a cada segundo.

Taehyung tinha a impressão de sempre morrer com a visão de Jeongguk montando em si, desde a primeira vez que o mais novo tentou aquela posição, até agora, era sempre gostoso e quase gozava somente por ver o corpo branquinho subindo e descendo enquanto seu pênis quicava junto.

Jeongguk gemia alto, sem se preocupar se os pais do loiro iriam ouvir, ele só queria gemer, queria que aquele momento nunca acabasse, queria gozar, queria gritar o quanto amava foder com o namorado tão gostoso que tinha.

Outro tapa foi dado na bunda do mais novo, dessa vez foi bem mais forte que os anteriores, arrancando um choramingo de prazer e a visão do moreno mordendo os lábios.

—Seu masoquista do caralho – apertou as duas bandas, vendo como Jeongguk respondia de forma positiva àquelas coisas.

E então o mais novo jogou os braços para trás, abrindo mais as pernas e deixando que as duas mãos quase tocassem os joelhos do Kim.

—Mexe a merda do quadril Hyung – gemeu jogando a cabeça para trás, não parando os próprios movimentos. – Me fode e me masturba, vai, vai por favor.

E Taehyung não resistiu, obedeceu sem questionar as ordens dadas pelo namorado que gemia cada vez mais manhoso em cima de si, agarrando o membro alheio e começando a deixar que ele fodesse sua mão, enquanto os próprios quadris faziam força para cima.

– Ah, mais – pediu manhoso, mal conseguindo se manter mais naquela posição – mais Hyung – rebolou mais algumas vezes antes de ser jogado no colchão outra vez.

Taehyung sorriu malicioso, Jeongguk completamente mole e gemendo sofrido por ainda não ter gozado era a visão mais deliciosa de seu paraíso particular.

Chupou as duas coxas, em várias áreas, deixando grandes marcas antes de abrir as duas pernas do garoto e as colocar uma sobre cada ombro seu.

Inclinou-se para frente, o penetrando outra vez, sentindo as unhas do moreno cortarem sua pele sem piedade alguma.

Selvagem.

Intenso.

Era como os dois gostavam.

Gostavam do namoro equilibrado que tinha, mesmo que escondido, conseguiam namorar de forma fofa e melosa, não se importando em parecerem grudentos demais, ainda que ninguém os visse.

Sempre fazendo carinhos, inventando apelidos carinhosos, ligações de madrugada apenas para dizer que estavam com saudade, mesmo que tivesse se visto naquele mesmo dia. As bochechas corando quando iam ao cinema e davam as mãos, quando um dava um pedaço de torta ou bolo na boca um do outro...

Enquanto que em quatro paredes gostavam de agir daquele jeito.

Gostavam de transar daquela forma – também gostavam de fazer amor devagar, principalmente no frio – e era daquele jeito que eles se soltavam, descontavam toda a raiva e frustração que sentiam.

Era ali, com os dois corpos suados e excitados que todo o tesão ia embora.

Gostavam de namorar fofo e transar selvagem.

Transar como animais no cio.

Jeongguk gemeu alto assim que o Kim começou a surrar sua próstata. Gemidos incessantes e altos, enquanto as mãos o arranhavam cada vez mais, o corpo tremia, sua entrada se contorcia, mas nada daquilo era motivo para que Taehyung diminuísse seu ritmo.

Pelo contrário, o loiro o aumentava, queria levar o namorado à beira da loucura. Firmando os joelhos no colchão, investiu como nunca antes na entrada do garoto, deixando que o suor não parasse de pingar e os dois corpos fizessem sons extremamente altos.

—Car-caralho – Jeongguk gemia entre cortado – porra Hyung – um grito saiu de sua garganta, suas arfadas estavam cada vez mais fortes, ele tentava abrir as pernas, mas a única coisa que conseguia era ter o corpo sacudido com força pelo do mais velho.

Apertando o travesseiro abaixo da cabeça do mais novo, Taehyung foi ao seu limite, investindo movimento rápidos demais e gemendo alto quando a entrada do mais novo o apertou deliciosamente, o indicando que o moreno estava gozando. O corpo branquinho tremia, ficando completamente mole abaixo de si.

Fechando os olhos com força, Taehyung o penetrou mais cinco vezes, ainda mantendo a intensidade, antes de gozar com vontade dentro do mais novo.

Tirou as pernas de cima dos seus ombros e saiu de dentro dele, caindo em cima de seu corpo, conseguindo ouvir o coração do mais novo bater acelerado.

Os dois corpos estavam extremamente suados, os lençóis abaixo dos dois molhados, e o silêncio que os dois queriam, não estavam no quarto, por conta da música do lado de fora que ainda tocava.

Os dois tremiam levemente, mantendo os olhos fechados, as bocas secas, sem saber o que fazer ou dizer naquele momento.

—Eu amo você, mas da próxima vez vamos transar com calda de cereja junto – Jeongguk foi o primeiro a dizer alguma coisa, pousando sua mão lentamente em cima das costas do mais velho, o velho chiar baixo pela ardência do suor que estava em seus cortes recém feitos. Vendo que Taehyung nada lhe respondeu, apenas engoliu em seco, sabia que apesar do sexo, o clima entre os dois não estava muito agradável.  – Não quero que você me deixe.

—Não vou fazer isso – respondeu baixo, sem abrir os olhos e sem se mexer.

Um silêncio outra vez.

—Vou contar aos meus pais sobre nós dois amanhã – confessou – meu tio Namjoon me disse para morar com ele e cursar fotografia. Eu aceitei e vou semana que vem, é um pouco mais longe, mas eu vou te buscar ou te levar na escola, vou agendar meu curso para ver qual o melhor – explicou de forma calma, levando a mão até a cintura fina e totalmente avermelhada do mais novo. Mesmo que os olhos ainda estivessem fechados e os do moreno arregalados. – Não vou ficar um dia sem ver você porque você é carente demais e eu amo você.

—Tae...-

—Também vou deixar um espaço no quarto para você por suas coisas de desenho, pode desenhar lá sem problema, e a noite eu vou arrumar um trabalho, quando você estiver no terceiro ano, arrume um também, vamos precisar de dinheiro, muito, a vida não é um conto de fadas, teremos que ralar para ter nossa casa – explicou de forma baixa, ignorando as tremedeiras do corpo alheio por obviamente estar começando a chorar -, se você quiser já ir desenhando pra vender e juntar dinheiro, eu apoio.

—Mas Tae-

—Dorme aqui agora, amanhã eu resolvo tudo, tem uma escola pública perto da casa do meu tio, você pode estudar lá se seu pai te expulsar de casa, - continuava a falar todos os planos de forma simples, - ou você pode esperar e conclui o próximo ano depois enquanto me espera ter dinheiro para pagar uma escola para você, então demorará mais para termos nossa casa, mas acho que meu tio pode ajudar, ele gosta de você. – Abriu os olhos e levantou a cabeça, encarando as orbes marejadas do namorado. – Nunca mais pense que eu vou te largar porque eu penso nisso todo dia, mas eu desisto da ideia quando vejo o quão infeliz eu vou ser se levar uma vida mais fácil sem você, eu te amo, e não importa as dificuldades, ninguém vai mudar o que eu sinto por você.

—Porque me escondeu isso?

—Por que eu amo você, mas ainda detesto seus defeitos, você ia fazer alguma merda e ia pôr meu plano a perder – sussurrou levando a mão a face avermelhada.

—Desculpe – sussurrou formando um bico nos lábios.

—Agora dorme, meus pais devem encerrar a festa daqui a pouco porque eu não estou conseguindo nem me mexer direito, quem  dirá descer para expulsar todo mundo – confessou sorrindo e se ajeitando devagar no colo alheio. –Pode dormir, eu tranquei a porta.

—Eu amo você Taehyung.

—Eu também amo você Jeongguk – voltou a fechar os olhos, aninhando-se no colo do namorado mais novo e bem mais impulsivo.

Jeongguk sorriu, fechando os olhos e abraçando o corpo do Kim em cima do seu, suas pernas doíam, sua bunda doía, mas nada o estava impedindo de sorrir.

 

Havia fodido como queria com o Kim, e de quebra, agora tinha um futuro planejado com ele.


Notas Finais


Se você chegou até aqui, obrigada <33


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