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História Chicago - A primeira vítima.


Escrita por: aevans_j

Notas do Autor


HI BABIES!
COMO ESTÃO?

Demorei? Sim, demorei. Estou Muito ocupada, por isso, e também porque quero escrever algo legal pra vocês, então escrevo e depois vejo que não está bom, apago e reescrevo, espero que entendam ok?!

Então, eu até falaria mais, mas eu não vou kkjk. Espero que gostem desse capítulo.

Erros arrumo depois, boa leitura!

MÚSICA: BELIEVER - IMAGINE DRAGONS

Capítulo 4 - A primeira vítima.


Camila Estrabão Point of View

Revirei os olhos e amassei o contrato que ainda não havia assinado. Temos tantas pessoas querendo fazer negócio com a empresa, mas nenhum deles são o suficiente.

Olhei para Lili que estava sentada no sofá arrumando alguns papéis, ela estava bem concentrada no convite das pessoas para a festa da empresa, então não iria atrapalhar.

Levantei e sair da sala, olhei para minha secretária que levantou o olhar e sorriu.

— Precisa de ajuda, senhora Estrabão?

— Peça para o senhor Mendes vir até mim. — Ela assentiu e eu entrei. — Lili, pode ir, está liberada por hoje.

— Tudo bem. Até amanhã, senhora Estrabão. 

— Até. — Ela assentiu e saiu.

Olhei para o quadro da minha família e sorrir, uma das melhores viajens que fizermos. Conheci um cara lá, papai não gostou nada daquilo e até o ameaçou.

— Oi. — Shawn bateu na porta e entrou. — Sua secretária me falou que precisava me ver. Saudades? —Rir negando com a cabeça.

— Você se ilude sozinho, Shawn. — Ele deu de ombros e abriu o paletó sentando no sofá.

— Então, o que a senhora deseja com a minha pessoa? — Me sentei na poltrona a sua frente e cruzei as pernas.

— Vamos começar nosso show. — Ele sorriu.

— Quem é a primeira da fila?

— Allyson Brooke. — Sorrir pegando meu celular. — Hoje ela será a última a sair da cafeteria, vamos dá um motivo pra ela me chamar de vadia e levar um susto.

— Como sabe disso? Que ela é a última a sair da cafeteria.

— Ai, Shawn…— Entreguei meu celular a ele. — Tenho meus contatos.

— Ok…senhora poderosa. — Levantou me entregando o celular. — O que tenho que fazer?

— Arranje balões. — Levantei e o acompanhei até a porta. — Bastante balões e o resto deixe comigo.

— Ok, te ligo depois. — Assentir e fechei a porta, observei Shawn pelo vidro onde apenas quem estava dentro da sala conseguia ver fora, ele pegou o celular e olhou de um lado pro outro. Eu já sabia com quem ele estava falando, sempre sei de tudo.

Caminhei até minha mesa e peguei o telefone e liguei para um amigo que ficava de olho em Shawn.

Meu computador está pipocando de informações. — Sua voz divertida me fazia rir.

— Shawn acabou de ligar, conseguiu o número?

Sim, vou rastrear e mando o endereço pro Jared.

— Isso é ótimo. — Sorrir satisfeita.

Preciso que não deixe o Shawn sozinho por muito tempo, o mantenha ocupado.

— Pode deixar, e Zayn…

Sim

— Obrigada por ficar do meu lado. — Peguei minha bolsa.

Eu sou de confiança, Camila. Sou seu amigo.

— Sei que sim. Até mais.

[…]

Caminhei rapidamente para o meu quarto, joguei a bolsa na poltrona e fui andando com dificuldade para o closet enquanto tentava tirar meus saltos.

Empurrei o espelho pro lado e puxei a última gaveta, tirei as roupas pretas de dentro dela. Substituir meu vestido pela calça e moletom preto, peguei o tênis também preto e sair rapidamente do quarto encontrando meus irmãos no corredor, vestidos iguais a mim.

— Pronta?

— Vocês não tem ideia do quanto estou animada. — Sorrirmos e corremos para fora da casa, Shawn estava nos esperando a dois quarteirões dali para não chamar muita atenção.

— Senhora Estrabão? — Parei de andar assim que ouvi a voz de Louis.

Por Deus! Ele ainda está aqui? Saco!

— Ahm…Olá, Louis. Por quê ainda está aqui? — Me virei e ele franziu o cenho.

— Achei que iria precisar ainda.

— Ah, não. Pode ir, meus irmãos e eu iremos dá uma caminhada pelos quarteirões.

— Tudo bem…— Me olhou desconfiado.— Tenham uma boa noite.

— Pra você também. — Acenei e sair correndo com meus irmãos novamente.

Corremos o mais rápido possível, Shawn estava do lado de fora do carro e acenou, ele estava vestido assim como nós.

— Demoraram. — Resmungou e entramos no carro, ele acelerou e me entregou a chave. — Porta da frente, o sino vai fazer o barulho, então sejam rápidos. Assim que entrarem tudo estará em perfeita ordem.

— Ótimo, você nós espera do outro lado da rua, mantenha o carro ligado, ok?! — Shawn assentiu.  — Estão prontos?

— Eu estou com fome. — Jensen coçou a cabeça, Jared revirou os olhos e eu rir junto a Shawn.

— Quando chegarmos iremos comer algo.

— Isso! — Comemorou e eu rir mais.

— Isso não é um pouco perigoso? Vai que ela morre do coração. — Jared resmungou e foi a minha vez de revirar os olhos.

— Não me importo, eu só quero vingança. — Jared suspirou e se ajeitou no banco de trás.

O jogo está só começando.

Ally Brooke Point of View

Ajeitei a última panela e sorrir satisfeita.

Trabalhar o dia todo na cafeteria é bem pesado, mas amo aquele lugar. Quando Dinah e eu resolvemos comprar ela e transforma-la em uma cafeteira foi o melhor empreendimento que fizemos.

Temos muitas cafeteiras espalhadas por Chicago, nossos pais são empreendedores, Dinah no começo queria fazer faculdade de artes, mas assim que falei sobre comprar algo para ser nosso ela topou na certa.

Como Dinah havia saindo cedo para levar Mani na casa dos pais, tive que ficar até tarde para fechar a cafeteria, o que me dava calafrios, estava tarde e escuro. Como se um espírito fosse vir me assombrar.

(PLAY NA MÚSICA: Believer - Imagine Dragons)

Ouvir o sino da frente tocar e me assustei, eu havia trancado a porta da frente. Engoli o seco e peguei uma faca, caso fosse ladrão.

Havia pedido para Louis vir me buscar, poderia ser ele e Harry. Harry tinha a chave, mas por precaução levei a faca.

As luzes se apagaram, me assustei quando a porta atrás de mim se fechou, tentei abrir, mas estava trancada. Meu coração estava acelerando mais rápido, e por um segundo parou quando ouvir gargalhadas.

Segurei firme a faca e me virei, o que iluminava o local era as luzes da rua, e assim que abrir os olhos arregalei.

Vários balões coloridos estavam ali, bem perto da janela de vidro estava três pessoas em pé, todas de preto. Congelei no local, eu não conseguia andar, meu coração estava mais do que acelerado, minha respiração falhou e deixei a faca cair.

— Não…N-Não…— Me virei novamente tentando abrir a porta que estava trancada, bate na porta várias vezes ouvindo as gargalhadas.

Bem vinda ao seu inferno pessoal.— A voz grossa me fez sentir arrepios pelo corpo.

A falta de ar me fastou, eu neguei com a cabeça e fui deslizando pela porta. Então, os três começaram a furar os balões e o que me fez ficar mais apavorada.

Aquele era o meu maior medo, balões…bem pior do que o escuro. Mas os dois me davam arrepios.

Tampei os ouvidos, mas ainda eu podia escutar tudo, as gargalhadas, os balões estourando, o barulho do vidro quebrando, meu choro, a falta de ar, meu suor escorria pelo rosto, as lágrimas salgando minha boca.

— P-Por favor...Parem!

Os balões e as gargalhadas pararam, mas eu não abria os olhos, ouvir passos vindo até mim e trouxe meus joelhos para o meu peito.

Buh! — Gritei e ele saíram correndo para fora da cafeteria,e deitei no chão ainda chorando.

Acho que passei alguns minutos ali, até Harry e Louis chegaram.

— Ally! — Os dois correram até mim e eu estava em pânico, tentei me afastar e Harry me segurou. — Ei, tá tudo bem, vamos tirar você daqui.

— Ela está sangrando. — Louis segurou minha mão e agora pude ver o sangue escorrendo, talvez fosse pela faca que deixei cair.

— Vamos chamar as meninas. — Harry me pegou no colo e fomos para fora da cafeteria, vi que na porta estava escrito com algo vermelho.

"O show está só começando."

Lauren Jauregui Point of View

Corrir pelo corredor do hospital, acelerei os passos assim que Harry acenou da porta do quarto.

Entrei e suspirei, Ally estava abraçada a Louis e chorava compulssivamente, seus ombros balançavam pelo choro. Ela estava sentada na cama, Dinah e Mani conversavam no quanto do quarto e Harry tocou meu ombro.

— Ela está em choque ainda. Fomos buscá-la e ela estava na cafeteria deitada no chão, estava sangrando e tinha vários balões espalhados, alguém quebrou quase todos os vidros da cafeteria.

Suspirei e caminhei lentamente até Ally, toquei seu braço e ela me encarou ainda apavorada. Ela soluçou e me abraçou.

— Vai ficar tudo bem, vamos achar quem fez isso. Prometo.

[…]

Depois de horas ali, Ally se acalmou e começou a nós contar tudo.

— Eu não lembro de muita coisa, só das gargalhadas, dos barulhos e só. — Ela passou as mãos no rosto. — Eram três, estavam todos de pretos, não dava pra ver.

— Quem fez isso? Pelo amor de Deus! A Ally nunca fez nada pra ninguém. — Louis suspirou. — Muito menos Dinah.

— Nós fizemos. — Normani chamou nossa atenção. Franzir o cenho e levantei da poltrona. — Camila.

Soltei uma risadinha e neguei com a cabeça.

— Não, Camila não faria isso. — Dinah arqueou a sobrancelha.

— É, Lauren tem razão. Camila não faria nada disso.

— Camila? — Harry e Louis perguntaram sem saber nada.

— Camila, uma amiga do colegial. Você trabalha pra ela. — Dinah respondeu e apontou para Louis. — Agora se chama, Camila Estrabão, grande coisa.

— Não estamos entendendo. — Harry coçou a cabeça.

— Tivemos um probleminha com Camila no passado, agora ela voltou e basicamente nos ameaçou.

— A senhora Estrabão não seria capaz. — Louis defendeu.

— Camila é capaz de tudo. — Ally disse.— Quando saímos da cafeteria tinha uma coisa escrita na porta de vidro.

— O que estava escrito? — Me aproximei de Ally.

O show está só começando. Eu não entendi o que quiseram dizer.

— Olhem, a cafeteira tem câmeras de segurança, podemos ir amanhã na delegacia, se foi Camila realmente, seu irmão vai prende-la, não é?! — Dinah olhou para Lauren.

— Claro, vou falar com ele.

— Ótimo, agora descanse e amanhã cedo iremos até a delegacia. — Normani fez Ally dormir e ficamos ali conversando.

— Vocês acham que foi Camila? — Dinah nos encarou enquanto conversávamos baixinho.

— Eu tenho quase certeza. — Mani cruzou os braços. — Ela quer vingança, pode ter começado por Ally e aquilo só foi um aviso de que terá mais e ela já tem uma segunda vítima.

— Não sei…— Sussurrei.

— Olhe para Ally, ela quase morreu de sustou hoje, só quem sabia da fobia dela éramos nós e Camila no tempo do colegial. — Assentir para Dinah, talvez ela tivesse razão.

Camila havia voltado por vingança, ela estava com raiva, percebi no dia do tapa. Mas se foi ela…eu teria um problema com isso.

— Lauren, não podemos deixar que ela nos machuque ou machuque Ally novamente.

— Não vamos, Mani. Se foi Camila mesmo, iremos dá um ponto final nisso.

[…]

Acompanhamos o policial até a sala do meu irmão, ele abriu a porta e nos deu espaço para passar. Meu irmão levantou a cabeça e suspirou.

— O que estão fazendo aqui?

— Viemos fazer um denúncia. — Falei e ele arqueou a sobrancelha, apontou para as cadeiras e me sentei junto a Ally. Mani, Harry e Dinah ficaram em pé. Louis havia ido para o trabalho, então não nos acompanhou.

— O que aconteceu?

Ally novamente contou tudo o que havia acontecido, Chris prestou atenção e depois soltou uma risada.

— Então acham que foi Camila? — Assentimos. — E estão a acusando de vandalismo e tentiva de assassinato?

— Estamos. — Respondi agressivamente.

— Opa, calma aí. Está falando com uma autoridade. — Bufei. — Você tem provas de que foi ela? Você a viu? — Perguntou a Ally.

— Não, não a vi. Mas talvez as câmeras de segurança tenham captado algo.

— Ok. — Suspirou e levantou ajeitando a arma no coldre da perna, pegou o distintivo e colocou no cós da calça. — Vamos lá verificar. — Pegou a jaqueta e saiu, logo o acompanhamos, ele chamou outros policiais e detetives, foi em seu carro e as meninas foram comigo no meu.

Quando chegamos na cafeteria algumas pessoas olhavam aterrorizadas, Ally apertou a mão de Dinah que suspirou cabisbaixa.

— Uau…— Chris falou assim que passamos pela porta de vidro, ele tomou cuidado ao pisar por está cheio de cacos de vidro. — Isso tá uma bagunça. — Se virou para os policiais atrás de nós. — Quero que fechem o estabelecimento, vamos investigar isso e se encontrarem alguma coisa tragam para mim.

— Sim, senhor. — Saíram e começaram a fazer o que Chris mandou.

— Agora, onde fica as câmeras?

Levamos Chris para o segunda andar, Dinah indicou o computador e Chris verificou tudo calmamente.

Incrível como ele se tornou delegado tão rápido, jurei que aquilo não daria certo.

— Aqui…— Nos chamou e apontou para a câmera da frente. — Olhem só, dois carros sem placa do outro lado da rua.

Os carros estavam parados e ligados, saíram três pessoas todas de preto de um dos carros, pararam na frente da cafeteira, não dava pra ver os rostos, logo uma quarta pessoa saiu de outro carro e entregou uma bolsa as três pessoas e depois foi embora.

Os três conversavam na frente da cafeteira, mas não entraram, frazir o cenho quando sumiram, a câmera de dentro da cafeteira não pegou nada, apenas depois de tudo está quebrado e as imagens de Louis e Harry chegando.

— Bom…— Chris nos encarou. — Pelo visto não foi Camila, não a vimos em nenhuma imagem. Então, não podem acusa- lá, iremos investigar tudo e verei se acho o culpado. — Ele levantou e tocou o ombro de Ally. — Cuidado, não ande sozinha. — Sorriu e saiu da sala.

— Lauren…— Dinah murmurou, suspirei e assentir.

Sair da sala e corri até Chris que estava saindo da cafeteria.

— Christopher! — Ele parou e me encarou.

— Mas alguma coisa? — Suspirei e coloquei as mãos na cintura.

— Olha só, Camila que fez isso.

— Lauren…Camila não faria isso, olhe bem, ela voltou e não quer dizer que vai te matar ou as meninas por terem feito aquilo com ela. O que você quer que eu faça? Que vá até a casa dela e a prenda? Não posso, sem provas eu não posso fazer isso.

— Vamos até lá, fazer algumas perguntas a ela, sei lá…Mas por favor.

Ele suspirou e coçou a barba bem feita, olhou para trás de mim e as encarou as meninas.

— Eu poderia deixar isso pra lá, mas sou delegado da cidade, e vou mantê-la segura. — Suspirei e assentir. — Me leve até a casa de Camila.

Camila Estrabão Point of View

Bocejei e entreguei minha bolsa a Lili, estava cansada essa manhã, minha mão estava com a atadura em volta por causa do corte e minha dor de cabeça não ajudava.

— Tem certeza que quer ir pra empresa? — Jensen me abraçou pelos ombros e beijou minha testa.

— Hoje temos reunião com o pessoal da Lauren, temos que está lá. — Olhei pra trás e Jared estava praticamente se arrastando, bocejei novamente e entramos no carro.

— Bom dia. — Louis abriu a porta de trás para nós, Jensen entrou comigo e com Lili, Jared foi na frente.

— Bom dia, Louis.

Ele ligou o carro e esperou o portão ser aberto, assim que o segurança abriu tinha uma viatura e dois carro. Frazir o cenho assim como todos que estavam no carro, observei bem e era o carro de Chris, logo ele desceu e do outro carro saiu as quatro mulheres.

— Senhora Estrabão…— Olhei para Louis.

— Abra a porta.

Assim que sair do carro, meus seguranças vieram até mim, levantei a mão para que parassem. Chris seguiu até mim sendo acompanhado por dois policiais e as mulheres.

— Camila. — Ele sorriu e eu fiz o mesmo.

— Chris, que surpresa boa. — Nos abraçamos, olhei para as caras franzidas em confusão e sorrir. — O que trás vocês aqui?

— Para de agir como se não soubesse. — Dinah veio até mim e meus seguranças rapidamente ficaram ao meu lado.

— Bom, eu realmente não sei, Dinah.

— Você é uma sociopata. — Lauren se aproximou ficando cara a cara comigo, o cheiro dela invadiu minhas narinas e sorrir de lado.

— Isso é mais a sua cara, Jauregui. — Ficamos nos encarando, e sem desviar do olhar dela falei com Chris. — Por que estão aqui, Chris?

— Ontem a noite invadiram a cafeteria das meninas, quebraram vidros e outras coisas, Ally era a única que estava na cafeteria e parece que quiseram assusta-la.

Deixei o sorriso morrer e olhei para Ally que estava abraçada a Normani, empurrei Lauren para o lado e caminhei até elas.

— Você tá bem? —Claro que aquilo me preocupou.

— Não faça de conta que se importa, Camila sabemos que foi você. — Me virei para Dinah e arquei a sobrancelha.

— Vocês não podem vir aqui e acusar nossa irmã de coisas que ela não fez.— Jared ficou cara a cara com Dinah que respirava profundamente.

— Ei, vamos nos acalmar. — Chris interferiu. — Vamos fazer só algumas perguntas. Tudo bem pra vocês?

— Claro, pergunte o que quiser. —Jensen se aproximou.

— Onde estavam ontem a noite?

— Aqui em casa, meu motorista pode confirmar. — Falei e Chris olhou para Louis.

— Confirmar isso, Louis?

— Quando fui embora, eles estavam na sala, então não saíram pra lugar algum. — Chris assentiu para Louis que deu um sorrisinho.

— Viram? Não foi Camila, vamos embora. — Chris me encarou e piscou, sorrir. — Até mais, Camila.

— Foi bom te ver, Chris.

— Espera. — Lauren pegou minha mão e levantou. — O que foi isso?

— Ah, por favor Lauren. — Soltei minha mão da dela que suspirou. — Cortei enquanto cortava carne. Satisfeita?

Chris havia indo embora com os outros policiais ficando apenas as meninas ali.

— Sabemos que foi você, Camila. — Dinah mais uma vez falou, revirei os olhos e bufei. — Você voltou pra ferrar com a gente.

— Olha só, mesmo que meu desejo seja esse eu não teria coragem. — Me virei e caminhei até o carro onde Louis havia aberto a porta. — Lauren, temos uma reunião. Não se atrase.

[…]

Rodei mais uma vez na cadeira, precisava me manter acordar.

— Livre estou, livre estou…— cantei baixinho enquanto rodava na cadeira.

A porta foi aberta e Justin entrou sorrindo e levantou um pendrive, revirei os olhos por ele não ter batido.

— Sua mãe nunca te ensinou a bater na porta? — Ele deu de ombros e me entregou o pendrive.

— As imagens das câmeras de seguranças estão todas aí, sem nenhum sinal de vocês ou meu. — Sorrir e joguei na gaveta. — Vai precisar de mais alguma coisa?

— Tente hackear esse computador, a pessoa que usa também é um hacker, então tome cuidado. — Ele pegou o papel e assentiu.

— Deixe comigo, entrego amanhã. — Assentir e ele saiu.

Levantei e fui até a mesinha de bebidas, olhei todas as bebidas e por fim resolvi tomar apenas água, ainda teria reunião e eu não queria está bêbada. Seu eu começace a beber um gole logo estaria no vigésimo quinto e não pararia.

Me encostei na mesa e suspirei, está realmente cansada e não entendia o porquê. Como se fosse um estalo o dia da morte dos meus pais, apertei o copo de vidro na minha mão e trinquei o maxilar.

— Merda…— Sussurrei assim que sentir a dor da minha mão cortada.

Deixei o copo na mesa e fui pegar meu celular que começou a tocar, vi que era Shawn e franzir o cenho. Ele poderia vir aqui, mas provavelmente não estaria na empresa.

— Shawn, algum problema? — Ouvir ele ofegante como se estivesse correndo uma maratona.

C-Camila, temos problemas.

— Do que está falando? Onde você tá?

Eu não sei muito bem, eu tive que correr.

— Correr do que?

Seria o certo, de quem. — Ouvir o barulho de porta batendo. Provavelmente ele estaria no carro.

— Quem?

Tyrone. Ele estava no shopping, quando me viu ele mandou dois caras virem atrás de mim, eu corrir e fui encurralado em um beco, mas conseguir derrubar os dois, estou indo pra minha casa e depois vou pra sua.

— Isso só pode ser brincadeira. — Sussurrei passando a mão no rosto. — Tudo bem, quando a reunião acabar eu vou pra lá.

Desliguei e bati na mesa, fechei os olhos respirando fundo até Lili entrar e franzir o cenho.

— Tudo bem?

— Vai ficar, o que houve?

— Já estão esperando a senhorita.

— A Jauregui já chegou?

— Sim, está na sala junto com seus irmãos. — Assentir e ajeitei meu vestido, encarei Lili.

— Como estou?

— Muito bonita.

Sorrir satisfeita e assentir.

— Ótimo, venha comigo e traga o convite da senhorita Jauregui.

Saímos da minha sala e fomos para a de reuniões, Lili abriu a porta e eu entrei, meus irmãos levantaram e pelo visto eles não estavam satisfeitos por Lauren está ali, e ela…bom, estava com uma carinha fofa de quem nos odiava e confusa por estarmos ali. Ela estava acompanhada por um homem, não sei quem era.

— Desculpem a demora, estava resolvendo algumas coisas. — Caminhei até o Lauren e o homem, apertei a mão do homem. — Camila Estrabão.

— Armie Hammer . — Sorrir, Lauren ficou em pé o que fez o homem se afastar. Ela segurou minha mão e apertou levemente.

— Então, vamos começar a reunião. — Jared se pronunciou e puxou a cadeira ao seu lado, fiquei de frente para Lauren, Jensen na ponta, Lili ao lado  direito de Jared e Armie de frente para ele.

— Achei que o senhor Mendes quem estaria na reunião. — Armie sorriu. — A senhora Jauregui disse que trataríamos tudo com o dono.

Soltei uma risadinha e neguei com a cabeça, provavelmente ele não ler jornal.

— Bom, Shawn não é dono da empresa.

— Como? — Lauren ficou mais confusa, sorrir e peguei os papéis da mão de Armie.

— Os donos somos nós. — Lauren abriu a boca em surpresa e piscou algumas vezes, ela realmente está chocada.

— Espera, isso não é possível.

— É possível sim, Lauren. Mas agora vamos tratar de algo sério, nosso novo império. — Jensen se pronunciou.

A reunião foi tranquila, Lauren às vezes se perdia ao me encarar, mas nada de mais. A construtora já havia deixado os matérias no local do novo prédio, só faltava aprovarmos e eles começariam.

— E então? O que acharam? — Lauren perguntou assim que terminou de explicar tudo sobre a construção.

— Meninos. — Encarei meus irmãos que assentiram. — Perfeito, podem começar.

Lauren sorriu e assentiu, Lili e meu irmãos saíram da sala ficando apenas Lauren, Armie e eu. Logo ele também saiu, ficando apenas Lauren e eu, ela estava ajeitando os papéis e eu estava observando, às vezes ela olhava de quanto de olho para mim e eu sorria de lado. Aquela vadia era linda, não poderia mentir.

— O que tanto olha? — Me encarou e eu dei de ombros.

— Vi que você ficou surpresa ao saber que meus irmãos e eu somos donos daqui.

— Bom, fiquei mesmo. Seus pais haviam falido não é mesmo?! — Me levantei. — Mas nunca soubemos como. Foi comprando muitas coisas caras pra você? Ou melhor, seu pai usou para manter as empresas fantasmas?

— Cala a boca! — Exclamei e bati na mesa, Lauren soltou uma risadinha e negou com a cabeça.

— Está com o Mendes não é?! Por isso está aqui.

— Não fale besteira, Lauren. — Me aproximei dela. — Mas e daí se estiver? Você não tem nada haver com a minha vida, não é mesmo?! — Sussurrei a última parte bem próximo a ela.

Lauren deixou os papéis na mesa e me puxou pelo braço, ficando bem perto.

— Tem razão, não me interessa. — Ela olhou olhou bem em meus olhos e sorriu. — Me fale, Camila…Acha que consegue enganar Shawn por muito tempo? Agora que me encontrou.

— Eu não teria por quê engana-lo, não temos nada, não eu e ele… — Ela trincou o maxilar e apertou um pouco mais meu braço, o que me fez sorrir. Bingo.

— Não faça gracinhas comigo, sabe muito bem que comigo isso não funciona, Camila.

— Sério? — Aproximei minha boca da sua ficando milímetros de distância. — Porque já funcionou.

Sorrir e me afastei indo até a porta e abrindo-a. Antes de sair me virei para ela e sorrir novamente.

— Te verei mais, espero que você fique por perto mais vezes. — Pisquei e sair.

Seria um prazer ter alguma diversão antes do final do show, e Lauren me ajudaria nisso.


Notas Finais


E então, o que acharam?


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