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História Chicken's Lessons - Noren - Invasão Domiciliar


Escrita por: KeepOnTheLow

Notas do Autor


Terceiro capítulo 🥳

Capítulo 3 - Invasão Domiciliar


 

 

Após a obscenidade que fizeram na grama, Renjun inevitavelmente resolveu por se banhar ali na fazenda. Ele saiu vestido de lá com as roupas do único quarto da residência, logo elas eram do Lee. E a intenção era exatamente a de guardar as vestes só para ter o cheirinho do homem preservado dentro de suas gavetas. Soava estranho, mas já sentia que precisava de Jeno, e não só pelo sexo explendido que vinham realizando.  

 

Acordara no dia seguinte bem disposto, feliz pensando que voltaria a seguir a pequena rotina daquela semana que em breve acabaria junto de sua aventura com o Lee. Já se via ansioso pensando no pagamento final que o outro havia prometido.

 

Mais uma vez chegou cedo na fazenda. Estranhou ao não ver nenhum sinal de Jeno, mas apenas seguiu conforme seu cronograma mandava. Naquele dia teria de tosar as ovelhas para a comercialização da lã. Essa era uma tarefa que ele já havia feito pela metade em outras ocasiões, mas agora teria de encarar dezenas de ovelhas com a penugem crescida em tamanho grande e médio. 

 

 

Não foi fácil, mas sobreviveu, e agora no início da tarde já estava com tudo feito, e com toda a lã coletada bem depositada no lugar certo. Poderia apenas ir embora para a casa do pai e descansar, mas sentia falta da presença do caseiro que simplesmente não havia dado às caras  até então.

 

Não deveria, mas rumou seus passos até a residência principal na esperança de encontrar o Lee ali. Desde de manhã o carrinho do outro estava estacionado na fazenda, logo ele devia estar lá.

 

Entrou silenciosamente no local, vagando seus olhos por todo o espaço à procura do loiro que não saía de sua mente. Bisbilhotou na cozinha, na sala, na dispensa, mas não encontrava a figura do outro. Renjun seguiu com sua pequena bisbilhotagem, indo até o cômodo com maior probabilidade de encontrar o Lee, seu quarto. Mais uma tentativa fracassada. 

 

Instintivamente ficou com um bico e uma feição insatisfeita por não ter encontrado Jeno naquele dia. Suspirou, pronto para finalmente ir embora e chegar até o conforto de sua casa.

 

Bem, isso era o que ele pretendia caso não tivesse se chocado com um corpo forte e alto que estava de frente para si. Olhou para cima e viu o rostinho bem conhecido. Sorriu envergonhado pela situação.

 

- Sabia que isto é invasão domiciliar, Huang?

 

- Me desculpe, Senhor Lee, é que eu realmente me senti estranho por não te ver hoje em nenhum local da fazenda. - Tentou se defender.

 

- Entendo. Me desculpe por isso, mas é que me estressei um pouquinho ontem ao resolver algumas pendências. Daí não tive ânimo para fazer nada hoje de manhã.

 

- Oh, tudo bem, eu já vou indo então, caso não se importe. - diz o Huang se afastando do corpo do outro.

 

- Se quiser pode ficar e me acompanhar no almoço, eu adoraria a sua companhia, Renjun, pensar em algo além de trabalho, que tal?

 

Com isso o menor encarou novamente Jeno, ele tinha um sorriso fofo e receptivo. Retribuiu.

 

- Ok então, eu fico. O que teremos pro almoço?

 

O Lee não falou nada, apenas gesticulou com a mão para que o Huang o seguisse até a cozinha. Lá ele esquentou algumas fatias de pizza que estavam guardadas na pequena geladeira e pegou algumas latinhas de cerveja.

 

- Me espere na sala.

 

Renjun assentiu e foi para o cômodo central do domicílio, levando junto consigo a cerveja e nas narinas o cheiro gostoso do almoço sendo esquentado.

 

Jeno demorou alguns minutinhos até levar para a sala as fatias da pizza do dia anterior devidamente esquentadas. - Servido. - Pronunciou dando início a comilança dos dois.

 

Nos minutos seguintes ficaram apenas acompanhando a presença um do outro, se sentiam confortáveis próximos daquele jeito. Quando os olhares se esbarravam, não conseguiam deixar de escapar os sorrisinhos bobos. 

 

- E então, Huang, cuidou direitinho das minhas ovelhas? Depois eu vou ver certinho se está tudo bem lá.

 

- Mas é claro que sim, Senhor Lee, mas se você achar que eu não fiz bem então eu aceito ser punido novamente, sabe? 

 

Jeno riu junto do outro da fala sugestiva. Era de fato engraçado como estava acontecendo a relação dos dois. - Aquieta o fogo, Huang. - disse repreendendo o menor, mas bem que tinha vontade de mostrar uma punição bem especial para ele.

 

Depois da mini conversa que tiveram, voltaram a focar nas fatias de pizza e latinhas de cerveja que tinham em mãos. Isso até o Lee iniciar novamente uma discussão.

 

- Sabe, Renjun, eu genuinamente gosto de você. 

 

O menor tremeu internamente ouvindo aquilo, surpreso pela declaração repentina e positiva.

 

- Eu também gosto de você, Senhor Lee.

 

- Oh, por favor, pare de me chamar de senhor, se não passarei a te odiar.

 

Juntos riram da situação e se encararam com sorrisos plenos. Existia admiração no olhar de ambos, em uma intensidade que eles não gostariam pelo pouco tempo em que se conheciam. 

 

Foi provavelmente por isso que eles não perceberam a aproximação perigosa que ambos os corpos exerciam. Parecia inexplicável a forma com que os dois repentinamente se atraíram. E o pensamento de ambos era o mesmo: Precisavam um do outro.

 

Logo um beijo é iniciado, era um ósculo lento, calmo, livre de qualquer coisa que não seja uma possível sensação amorosa. Já sabiam daquilo, estavam se amando. Selando seus desejos com o primeiro beijo que davam.

 

As mãos do Huang apoiadas nos ombros largos de Jeno enquanto este apertava sua cintura, era o necessário para que pudessem aprofundar aquele contato confortável entre as duas línguas. Estavam plenamente consumindo pouco a pouco seus desejos.

 

Deixaram que seus corpos se afundassem sobre o tecido confortável do longo sofá, de modo que Jeno estivesse acima do Huang, com este abaixo de si. Era a oportunidade perfeita para que o menor levasse suas palmas até a bunda do caseiro, apertando bem a carne destacada pela calça jeans apertada.

 

Seguiram com suas trilhas de beijos amorosos e selvagens, o calor provocado pelos toques quentes e o magnetismo trocado entre os dois corpos foi favorável para que as primeiras peças de roupa fossem tiradas.

 

Se olhavam em expectativa e plena admiração, eles contemplavam o corpo um do outro. Eram perfeitos com suas próprias especificidades e naquele encaixe havia um fogo, uma tensão agradável. 

 

Completamente livres de suas roupas, do jeitinho que vieram ao mundo, eles puderam se beijar novamente. Alguns arranhões e marcas vermelhas poderiam ser observados naqueles corpos enquanto seus donos travavam aquela dança entre as duas línguas.

 

Voltaram para o sofá, novamente deitados puderam aprofundar seus toques, cada um com seus dígitos no membro um do outro; assim botando para fora todo o tesão interno e instintivamente suprimido. 

 

Depois de alguns minutos, um esperado ato de penetração aconteceu. O dedinho sacana do Huang adentrou a entradinha do Lee sem aviso prévio. E de modo algum aquilo era indesejado, o dígito deslizou facilmente pelo interior alheio e o sorriso que Jeno fez confirmava que ele também queria aquilo. Não estava em seus planos, mas de modo algum perderia aquela oportunidade.

 

Renjun adentrou novamente seu dígito na intimidade alheia, agora a penetração era acompanhada de mais um dedo que já se movimentava entre as paredes internas do maior. Na posição torta que os dois estavam naquele sofá, Jeno teve a oportunidade de abocanhar o pênis do acastanhado.

 

Assim, enquanto tinha seu cuzinho alargado pelo homem, o caseiro se deliciava com o membro alheio em sua boca, explorando toda a extensão como bem sabia fazer com sua linguinha. O puxão que recebeu no cabelo também o motivou a abrigar quase todo o pênis em sua cavidade bucal.

 

Não era necessário acrescentar o óbvio estado do local que era preenchido por gemidos e barulhos obscenos, além do cheiro de sexo no ambiente e do já leve presente suor entre os dois corpos, o que só deixava tudo mais calorento e oportuno para se aliviarem.

 

Daquele jeito seguiram prazerosamente até Renjun despejar seu líquido esbranquiçado na face do maior. Jeno também estava numa experiência de quase êxtase, isso graças ao choque de seu membro com o tecido do sofá e dos toques singelos dos dedos em seu interior, estes provocavam sensações nada puras e prazerosas demais em contato com sua sensibilidade.

 

Agora estavam prontos para tornarem aquilo mais intenso. 

 

Sorriram, voltando a se beijarem necessitados um do outro. Dizendo que logo voltaria, Jeno foi até seu quarto pegar tudo o que precisava para continuar aquela foda deliciosa no sofá da residência.

 

Voltou para a sala, encontrando o Huang novamente excitado. Entregou os devidos utensílios para ele, se ajeitando confortavelmente no sofá. Renjun pegou o tubinho de lubrificante e despejou a quantidade generosa na entradinha maltratada do Lee, adentrando alguns de seus dedos para melar devidamente a região. 

 

Eles queriam que todas aquelas ações estivessem carregadas de sacanagem e safadeza, mas não conseguiam, inexplicavelmente apenas sorriam, prontos para se terem novamente ali na sala. 

 

O Huang logo se posicionou na entradinha do maior, se movimentando prazerosamente enquanto ameaçava adentrar o cuzinho necessitado do Lee. Jeno fechou os olhos em expectativa quando o toque em sua cintura se tornou maior. Renjun estava vindo.

 

Descansaram da intensidade do prazer ao terem suas intimidades se chocando. Seguraram um no outro pelas mãos, cúmplices do sexo que faziam naquela tarde quente. O acastanhado iniciou seus movimentos com o quadril ao passo em que deixava o loiro mais confortável ao tocar em seu membro, estava amando estar no controle.

 

Se aproximava da orelha esquerda do outro só para depositar ali seus gemidos baixinhos e sofridos. Era a prova de seu prazer enquanto tinha o pênis bem aconchegado no rabinho dele. 

 

Não muito distante daqueles acontecimentos, a intensidade dos espasmos corporais e dos sons pecaminosos eram aumentados. O choque dos quadris e saco do Huang com as bandas do caseiro era tão errado e tão certo ao mesmo tempo. Errado pois aquilo poderia ser demais para Jeno suportar, tendo um colapso mental ao ser explorado daquele jeito pelo outro. E certo pois era aquilo que precisavam, descontar os prazeres um do outro naquele sexo intenso, delicioso e talvez cheio de sentimentos.

 

Os dois realmente sofriam, um sofrimento que qualquer bom apreciador dos desejos da carne poderia desejar, estavam sofrendo de tanto sentir prazer. O Lee estava cansado, tentando tirar o suor incessante de sua testa enquanto tentava controlar seus gemidos devido ao aperto gostoso em seu cuzinho. Renjun também estava cansado, aguentando o que podia, tendo aquela beldade de pernas abertas para si. Além do maltrato que deixava no buraquinho do caseiro, também masturbava lentamente o membro. Iriam enlouquecer juntos com seus desejos indecentes.

 

Não se segurando, Jeno veio em abundância, sujando o sofá, seu abdômen, e a mão do acastanhado. Quando os movimentos longos em sua intimidade cessaram, ele também soube que o outro havia se despejado na proteção sexual que usava enquanto dentro de si.

 

Em meio a respirações descompassadas após os orgasmos intensos, eles não poderiam dizer o que realmente sentiam ao se olharem profundamente. Só sabiam dizer que não desejavam perder aquilo, perder a presença agradável um do outro. 

 

Esgotados, desataram a conexão entre as duas intimidades inseparáveis há alguns minutos. Riram sem explicação, ao que a situação não demandava nenhum alívio cômico. Não se sentiam envergonhados, mas sim cúmplices e orgulhosos do amor que haviam feito.

 

No silêncio um do outro eles se recuperaram e se acalmaram. Mesmo com a dor no rabinho, Jeno foi o primeiro a deixar o cansaço para trás, guiando o outro até o banheiro, ligando a ducha para que pudessem limpar os corpos sujos de porra e suor. Lá trocaram mais beijos confortáveis e sorrisos bobos, ambos se ajudando na limpeza compartilhada.

 

Terminaram e foram até o quarto do Lee que deu algumas de suas roupas limpas para o acastanhado sair de lá bem vestido. 

 

- Lhe darei uma carona, e não adianta dizer que não precisa. Eu quero fazer isso.

 

- E o que lhe fez pensar que eu recusaria tal oferta tão generosa, Jeno? 

 

Logo o Huang pegou na mão do caseiro e juntos foram até o modesto carro do maior. A residência rural de seu pai ficava próxima dali, mas seria bom aproveitar mais alguns momentos daquela tarde ao lado do Lee. Com a proximidade entre os dois destinos, o carro estacionou em frente ao portão que Renjun sinalizou como sendo o certo.

 

- Você não irá trabalhar amanhã, Huang, tenho planos para o dia seguinte e estes planos incluem você e o seu pagamento. Lhe buscarei no portão de sua casa, certo?

 

O menor sorriu surpreso. - Certo - respondeu.

 

Agindo como um cavalheiro bobo de filme romântico, Jeno saiu do carro, dando a volta para assim abrir a porta do Huang e então dar a mão para que a dama também viesse para fora do automóvel.

 

Queriam ficar mais um tempo ali olhando um para a cara do outro, mas enfim se despediram naquele dia com um abraço e um selinho desajustado. 


 

- Até amanhã, Renjun.

 

- Até amanhã, Jeno.

 

 

E o amanhã realmente prometia.

 

 


Notas Finais


Esperavam isso?

Para os entusiastas de Renjuntop e Jenobottom, podem conferir minha oneshot noren com as mesmas posições: https://www.spiritfanfiction.com/historia/eleicoes--noren-21477690


Como sempre, obrigado por lerem. Até o próximo (e último) capítulo. ❤️


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