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História Chocados - Primeiro erro


Escrita por: didi-cham

Notas do Autor


oioe kkkkk

Bem, esta historia está sendo reescrita, Logo o segundo capítulo será postado, juro juradinho <3

Capítulo 1 - Primeiro erro


 

Chocados
Às vezes o errado é melhor, não acha?”

 

 

 

Jungkook não era do tipo romântico ou extremamente doce em suas palavras. Ele dificilmente falava coisas fofas ou elogiava os outros, mas, em compensação, ele era ótimo em expressar seus sentimentos com gestos. Olhares, sorrisos, toques delicados e carinhos sutis.

E isso foi um dos motivos para Jimin começar a observa-lo.

Para muitos o Jeon era alguém tímido demais para expressar o que sentia com palavras, por isso fazia tantos mimos e cuidados aos que estavam ao seu redor. Mas para Jimin o buraco era mais fundo e problemático. Os olhares e sorrisos direcionados a si eram provocativos e mal intencionados, demorados demais e íntimos demais. Ele tinha um jeitinho malandro que enchia seu peito de pânico e seu ego de massagens. E quando percebeu já era tarde, pois agora os olhares eram correspondidos na mesma intensidade.

Mas por motivos óbvios Jimin sentia-se sufocado na calça justa que se meteu.

Jungkook era simplesmente perfeito. Sem exageros, sem mais nem menos. Considerado o menino mais bonito da escola e um dos mais espertos. Era bom em esportes, artes e em canto, além de dançar com extrema leveza. Tinha os melhores amigos, participava das melhores festas e ainda chamava atenção por ser um dos únicos alunos com dezoito anos da escola, o que significava bebida de graça e uma carona no fim da festa. Ele poderia ter todos e todas da na palma de sua mão. Poderia ter tudo que quisesse ao abrir somente um sorriso. Mas ele, como todo garoto que gosta de desafios, preferiu se interessar logo pelo professor novo de literatura. Escolheu o cara de roupas amassadas e cabelos sempre bagunçados, conhecido por ser baixinho de altura, mas alto em personalidade e atitude, de ter um sorriso encantador, uma voz delicada e risada escandalosa e contagiante.

Jungkook escolheu logo o homem comprometido com a vida de professor, comprometido com uma carreira cansativa e séria.

Mas de nada adianta tanto comprometimento quando a carne é fraca. Jimin sempre foi um homem fácil de se encantar e se apaixonar, por isso não se surpreendeu ao cair nos encantos do aluno de olhos intensos e que sempre demonstrou um carrinho especial. Derreteu-se pelos seus textos cheios de palavras floridas ou como sempre virava seu corpo para observa-lo por mais tempo quando encontravam-se no corredor. E aquele sorriso, ah, aquele sorriso pequeno e levemente sapeca de quem sabe exatamente o que causa.

Só que, apesar de apaixonado, também é realista. Sabe – ou quer acreditar nisso – que aquele carinho todo era por um motivo inocente, sem aceitar que alguém como Jungkook gostaria de alguém como Jimin. Eles praticamente não conversam e quando acontece estão arrodeados de outros alunos, dividindo ideias sobre livros ou piadas que sempre deixam Jimin em maus lençóis com a diretoria por gerarem altas risadas.

Mas as paranoias e insegurança sempre ficavam emboscadas quando Jungkook demostrava segundas intenções. Piadinhas de duplo sentido em meio a toda a turma, olhadelas de cima a baixo, apelidos carinhosos chamados em um tom aveludado e os rumores de que Jungkook vivia resmungando sobre como o professor Park é, sem sombra de dúvidas, o homem mais bonito da escola. E como deixar de fora os toques íntimos? Como as massagens fora de hora, os abraços repentinos e o dia em que ele simplesmente bateu em sua bunda enquanto corria pelo corredor?

Até hoje lembra-se da força daqueles dedos em sua bunda e da marca vermelha que sumiu dias depois. Sonha acordado com o dia em que aqueles dedos marcaram sua pele e sua alma.

Jimin estava tão imerso em seus pensamentos que quase riscou seu rosto com a caneta que mordia pelo susto. O sino da escola nunca foi tão alto quanto naquele momento de distração. Levantou e despediu-se meio embolado de seus alunos que davam risadas e faziam piadas. Sentou mais uma vez na cadeira, encarou o fundo da sala e suspirou. Precisava urgentemente de férias e de uma boa noite com algum conhecido bonitinho. Ou simplesmente de uma maratona de filmes com muita pipoca e chocolate.

- Professor Park... – Jimin olhou para a porta aberta para encontrar Yoongi, o professor de coreano, apoiado ali. – Você não tem o próximo horário ocupado?

- Puta merda. – Jimin levantou-se mais uma vez enquanto arrumava suas coisas. Jogou a mochila no ombro e saiu correndo, dando uma cotovelada de agradecimento a Yoongi. Seus tênis faziam barulho no chão e sua mochila quase se prendeu no armário de um aluno, chegando na sala dos professores a tempo de tomar um cafezinho e sentar-se para recuperar o fôlego. Mas ele só estava enrolando o tempo para se preparar, pois a sala ao lado era sua próxima aula. A aula onde mais ficava viajado e constrangido. Serviu-se de mais uma xícara de café e guardou mais alguns papeis. Respirou fundo e choramingou. Será que ele teria dor de barriga se pega-se mais uma xícara? Bem, ele já sentia-se mal só de olhar para o corredor, então uma xícara não seria nada. Já que na sala ao lado estava ele, sentado em sua mesa como se fosse o rei.

O Park soltou um suspiro alto, quase deitando-se sobre um pequeno e surrado sofá para fingir um problema digestório ou um coma repentino. Mas seu lado profissional, para a surpresa de muitos, falou mais alto. Deixou sua xícara de patinho amarelo sobre a pia e caminhou até o corredor, deu alguns paços e logo estava na frente da porta. Respirou fundo, chacoalhou o esqueleto e encarou a porta com um olhar decidido. Decidido que iria ser profissional e sério.

Mas quando ele abriu a porta essa decisão sujou-se com um pouco da lama da desgraça.

Deixou suas coisas sobre a mesa e apoiou-se nela. Passou seus olhos pela turma e teve um breve choque ao que os olhos de Jungkook foram os primeiros que encontrou, mas soube disfarçar com um sorriso e uma risada levemente trêmula. Pelo menos era o que ele achava. Arrumou suas folhas e se afastou um pouco da mesa para começar seu dia, sentindo-se muito desconfortável ao perceber que certa pessoa o encarava sem piscar.

- Parece que começaram animados hoje. – Jimin sorriu pequeno, ouvindo as respostas altas demais para seu gosto e humor. Revirou os olhos e os repreendeu com o olhar, cansado de ter que ouvir as reclamações do diretor sobre fazer as turmas ficarem muito agitadas. Mas que culpa ele tinha se os alunos adoram suas aulas fora do padrão e, olhe só, divertidas e super fáceis de entender? Além de que sua pouca idade e personalidade receptiva ajudava todos os alunos a se enturmarem e confiarem em si. Ama seu trabalho por este motivo: ajudar seus alunos independente do momento ou da necessidade.

Seus olhos fixaram-se nos de Jungkook ao finalizar seu pensamento.

E como fora tolo.

Todo seu corpo enfraqueceu quando o negrume daqueles olhos o pegaram desprevenido. Jungkook não esboçou reação por míseros instantes, a mandíbula relaxada e os ombros em uma pose impecável de quem não estava prestando atenção nenhuma. Até que ele molhou os lábios com a língua, os olhos se semicerrando enquanto levantava levemente o queixo, pronto para abrir aquele seu maldito sorriso.

Mas uma buzina de alerta gritou na cabeça de Jimin em aviso para que ele desviasse o olhar antes de se queimar. Piscou os olhos e caminhou até sua mesa, baixando a cabeça para fazer a chamada, tentando concentrar-se nisso e só nisso.

Mais uma vez Jimin perdeu a batalha de olhares. Jungkook podia observa-lo, sorrir e fazer brincadeiras abertamente. Mas Jimin, sendo um professor profissional e qualificado – Mesmo que suas atuais atitudes e pensamentos não mostrassem isso. – não podia se dar ao luxo de cair nos encantos tão fortes de um adolescente na flor da pele. Seu trabalho, carreira e dignidade estavam em jogo. E Jimin sempre foi um péssimo jogador.

Jimin passou o restante da aula com um nó na garganta. Não sabia quanto tempo iria aguentar virar seu rosto para a turma e ver aquele maldito sorrisinho estampado em seu rosto, sempre atento a tudo que Jimin faz ou deixa de fazer. Olhava de minuto em minuto para o relógio com a impressão agonizante que os ponteiros retrocediam. A cada novo som baixo do tempo passando era um novo agradecimento em sua cabeça. Quando o último minuto se passou e o som do sinal quase explodiu as veias de seus ouvidos, Jimin podia sentir sua bunda grudada na cadeira, os dedos dormentes de tanto batucarem a mesa e seu pescoço quase explodir com o movimento rápido de olhar para o relógio. Mas nem mesmo as risadas e brincadeiras de seus alunos se despedindo foram o suficiente para relaxar.

Ele não baixaria a guarda até ele estar fora da escola e bem longe de si.

- Até a próxima aula, mini professor... – Hoseok cantarolou enquanto arrumava um fio dos cabelos um pouco bagunçados do professor. Mas ele sequer percebeu, concentrado demais em tentar ignorar o garoto que estava logo atrás dele. Uma missão impossível para alguém magnetizado para aqueles olhos negros e sorriso preguiçoso ao ponto de ser provocante.

O mais novo parecia um deus grego de longe e, ao chegar perto, podia ser comparado ao inimaginável, tão lindo que nenhum dicionário ou língua poderia explicar com total exatidão. Belo demais para os olhos fracos de Jimin, forçando-o a desviar o olhar para suas pilhas intocadas de trabalhos.

Ele realmente estava tão perdido e sensível que sequer percebeu a pilha a sua frente?

Jungkook teve que rir internamente da carinha perdida de Jimin, enfiando as mãos no bolso para não fazer alguma besteira antes do tempo. Curvou-se e saiu, observando os cabelos negros de Jimin quase esconderem suas bochechas vermelhas.

 - Até a próxima aula, Jimin hyung.

 

 

Quando não estava dando aulas para as várias turmas da escola, Jimin ficava horas a fio perambulando pelos corredores da biblioteca. Preferia ficar sentado nas cadeiras desconfortáveis de madeira do que em seu apartamento silencioso. Na biblioteca tinha barulhos baixos de vozes, livros sendo folheados e cadeiras arrastadas que faziam alguém acostumado a uma família agitada se sentir em casa. Mas todos realmente achavam que ele morava ali, sempre perambulando com suas roupas folgadas e ajudando aqueles que se perdiam em meio a tantas estantes. Sabia onde todos os livros estavam e as vezes até mesmo recomendava livros semelhantes. Como uma traça, Jimin devorava livros tanto quando seus alunos – e até mesmo pessoas que frequentavam a biblioteca – adoravam ele.

As pessoas se derretiam com a diferença dele e das enormes e antigas estantes, dos bancos largos e das mesas longas. E era engraçadinho ver como ele quase morria de vergonha ao ter que pedir ajuda da professora de matemática para colocar os livros nas prateleiras mais altas, já que ela é alta, muito alta, sendo a segunda mais alta entre todos os professores da escola. Mas aquilo era bom só para quem observava. Essas cenas constrangedoras faziam Jimin ficar mal, enfiando-se no meio dos corredores para não ser acompanhado por seus alunos que viviam diminuindo sua autoestima com piadas da sua maior insegurança: Sua maldita altura.

Por isso ele estava ali, no meio do corredor de contos e romance, forçando seus olhos graças a pouca iluminação que a janela tapada por uma estante proporcionava. Porém, nem mesmo a pouca iluminação escondia sua cara mal humorada, afinal de contas ele sempre ficava com o sangue fervendo quando o livro que precisava estava poucos centímetros de seus dedos.

A parte engraçada e desastrosa disso tudo é que Jimin não era baixo, sua altura era mediana e ele estava muito satisfeito com sua aparência. Só que o único problema era que comparado aos outros professores – E até mesmo alguns alunos – ele ficava pequeno e muitas vezes sumia atrás dos outros. Foi só as pessoas perceberem isso que a maldita piada pegou, ficando ainda maior depois de compararem sua altura com os enormes móveis que viviam ao seu lado.

- Malditas estantes... – Jimin murmurou em puro ódio, contendo muito sua vontade de dar uma cabeçada em um exemplar sem graça de Branca de Neve e os... – Merda.

Agora era um dos momentos em que ele precisava desesperadamente da ajuda da professora de matemática, mas como seu dia tinha que ser perfeito, ele lembrou-se que ela não estaria hoje. Aparentemente suas costas não estavam nos melhores dias, fazendo Jimin quebrar a sua para tentar alcançar o livro que precisava. Ele podia sentir a capa na ponta de seus dedos, mas cada vez que tentava se apoiar mais na estante, ela balançava e ele recobrava a consciência até tentar mais uma vez, em um ciclo sem fim.

Apoiou sua testa na prateleira de livros, não contendo sua voz ao resmungar e xingar-se de baixinho ao mesmo tempo que aumentava sua autoestima dizendo que o problema era das estantes serem criadas pra gigantes. Falar sozinho sempre foi um hobby vergonhoso e secreto, mas Jimin sentiu todo seu corpo congelar ao ouvir uma risadinha perto de si, sentindo-se ficar tenso ao que seus neurônios um pouco cansados conectavam-se até reconhecer este tom de voz. E como ele conhecia aquela maldita e linda voz.

Passos ecoaram pelo pequeno corredor antes de Jimin sentir um corpo atrás de si, próximo o suficiente para seu casaco raspar no peito dele. Não tirou a testa da estante, sentindo que qualquer movimento mal calculado poderia acabar em tragédia.  

- Qual é o livro que o Jimin hyung está procurando?

O Park demorou alguns segundos para responder, pois estava concentrado em reafirmar sua respiração e voz. Levantou o olhar para o livro amarelado antes de engolir em seco ao ver que duas mãos estavam apoiadas na estante, prendendo seu corpo de forma quase sutil se não fosse por seu coração ter ficado ainda mais acelerado.

 - O amarelo em cima da sua mão.... – Jimin deixou sua voz falhar ao sentir uma respiração pesada próxima ao seu pescoço. Observou os dedos longos e finos do Jeon deslizando pelas capas dos livros, parando sobre o indicado e pegando-o. Mas mesmo ao ter o livro posto em sua cara, Jimin permaneceu paralisado. Encarou o livro sem encarar, sentindo-se um bobo por imaginar o que os professores que já o seguraram imaginariam ao vê-lo assim, tão entregue a um aluno. Mas nem tudo são rosas, pensou Jimin no momento em que o livro deslizou para seu lugar novamente.

Estava tão chocado que demorou a entender. Na verdade ele não entendeu, pois sua mente se embaralhou totalmente ao sentir o leve toque de dedos em sua cintura. Isso fez com que ele ficasse em alerta, os sentidos aguçados e as mãos apertadas para não se moverem mais que o necessário.

- O que você está fazendo? – Pelo menos isso conseguiu fazer, mesmo que sua voz estivesse muito baixa e falhada.

Jungkook soltou um risinho soprado propositalmente na nuca desnuda do professor. Seus olhos atentos perceberam que isso pegou-o de surpresa, deixando seus pelinhos arrepiados e respiração pesada. Hum, bom saber que aquela era uma parte sensível. Ou que seu poder sobre ele é ainda mais poderoso quando sozinhos, o que chegava a ser surpreendente. Mas isso...

Jungkook não sabia explicar como era deliciosa a sensação de conseguir fazer ele se desestabilizar com qualquer coisinha, como uma olhada mais longa ou um molhar de lábios. A carinha de Jimin, toda rosada e chocada fazia borboletas dançarem lambada dentro de seu estômago. E Jungkook sequer sabia o que era lambada. Desceu seus olhos. Focou sua visão nas mãos bonitas que, agora, estavam quase brancas de tão apertadas. Sorriu, sentindo uma liberdade maior por estarem sozinhos, o que inundou sua cabecinha de ideias que, talvez, finalmente, poderiam se tornar realidade.

E Jimin quase soltou um palavrão ao sentir uma mão envolver a sua de forma delicada. Não tinha percebido a força que estava usando, pois isso estranhou quando a palma de sua mão ardeu ao relaxar, olhando para ela surpreso. Mas o que encontrou foram os longos dedos de Jungkook enlaçando os seus, começando um carinho leve nas marcas das unhas.

-O que está fazendo? – Sua voz foi um pouco alta demais na segunda tentativa e repreendeu-se por isso. Não queria chamar atenção de ninguém para uma situação tão... Ah, ele só tinha adjetivos positivos para esse momento.

Respirou fundo e, em um ato de coragem, virou um pouco seu rosto para encarar Jungkook. Sua expressão estava calma, mas Jimin tinha certeza que ele sorria a segundos atrás, pois sua boca estava tensa e seus olhos brilhantes. Mas Jungkook não estava tão calmo quanto demonstrava, sua respiração acelerada e dedos levemente trêmulos denunciavam que, assim como Jimin, ele também sentia a ansiedade percorrendo seu corpo.

Mas mesmo assim ele era um ator melhor que Jimin, este que sentia sua garganta fechada e coração a mil, deixando tudo quente e abafado.

- Ajudando meu professor preferido... – Jungkook abriu um sorrindo na metade da frase, apertando sua mão contra a de Jimin, que inclinou levemente a cabeça para frente tocando sua testa contra a prateleira para encontrar um apoio e, quem sabe, a sanidade que escapava a cada lufada sofrida de ar.

Ele devia afastar Jungkook, não devia? Mas ele, com toda a certeza, não queria fazer isso. Não queria desgrudar seu corpos, desfazer o contato íntimo que desejou por tanto tempo. Parecia até mentira.

A mente de Jimin estava girando, seu corpo acendia em brasas ao sentir o peito de Jungkook raspando em suas costas, a respiração afetada batendo em sua nuca, seus dedos nos dele moviam-se sem seu consentimento, sentindo a pele macia, o quente de seus dígitos e a delicadeza que aquelas mãos tinham com si, como se estivessem em seu próprio tempo, degustando do sentimento de estarem juntas.

- E você faz isso com todos seus professores preferidos? – Jimin não conseguiu conter o tom baixo, sedutor e afetado, como se ele estivesse hesitante em demonstrar interesse ou qualquer tipo de reação. Mas de nada adiantou tentar esconder, já que Jungkook não precisava de mais provas. Jimin era transparente com seu desejo avassalador e não precisava se esforçar para mostrar como estava se contendo naquela situação.

Aproximou seu corpo do Park, praticamente o esmagando contra as prateleiras cheias de livros, sentindo o macio de sua bunda contra sua virilha. Puxou o ar por entre os dentes silenciosamente, admirando-se por suas expectativas serem superadas mais uma vez, pois era muito mais macia que seus sonhos molhados mostravam. Jimin se contorceu e como consequência juntou ainda mais seus corpos. Jungkook envolveu sua cintura, esfregou levemente o nariz por sua pele e o respondeu sem palavras, mas sim com atos. Sentiu-se exclusivo no momento que sentiu um beijo abaixo de sua orelha. Um beijo molhado e sutil, obrigando Jimin a expressar seu agrado em forma de gemido.

Merda, pensou quando tentou soltar sua mão de Jungkook para se afastar. Pena que seu corpo não permitiu.

- P-pare! – Seu pedido soou falso de tão entregue. – Se alguém entrar v-vamos estar fodi- perdidos... – E Jimin soltou um gemidinho surpreso ao sentir os dentes grandinhos e os lábios de Jungkook apertarem sua pele com força, perdendo totalmente a delicadeza de segundos. – Jeon-

- Não vamos estar perdidos, por que ninguém vai nos encontrar.... – O Jeon interrompeu o professor, soltando o ar pela boca, dando mais um beijo estalado e molhado, agora próximo aos ossos da coluna. Jimin virou levemente seu rosto, dando mais espaço para os toques.

- E por que ninguém vai nos encontrar?... – Jimin surpreendeu-se ao não gaguejar enquanto sentia as caricias em sua pele.

Uma voz ecoou ao longe, fazendo Jimin fechar os olhos em medo. Porém a única coisa que Jungkook fez foi rir, apertando suas mãos na cintura fina, envolvendo o corpo curvilíneo a sua frente antes de o virar bruscamente. Jimin arregalou os olhos e ofegou, assustado, quando sentiu suas costas doerem com o choque de suas costas contra as estantes. Repreendeu o aluno com o olhar, mas perdeu a compostura ao ver que a expressão dele era do mais puro e rude foda-se, molhando os lábios em desespero antes de se aproximar mais.

- Por que... – Jungkook sorriu ao esfregar seu nariz no de Jimin. – Eu tenho amigos para momentos como esse...

Jimin teve que rir desse comentário, sem saber se era por choque ou pelos neurónios explodindo em tesão. Meu deus, que olhos devoradores, dedos fortes e corpo quente.

- Não sei se fico chocado com o fato de você estar usando seus amigos para algo assim ou com o fato de você estar fazendo algo assim... – O Park sentiu sua voz morrer quando Jungkook suspirou. Como se estivesse mandando-o calar a boca. Como se ele pedisse para pensar só neles e não em coisas bobas. Não deveria se perguntar nada além de como remover suas roupas sem perder tempo.

- Você devia era estar chocado com o fato de eu nunca ter feito isso antes... – Jimin tinha que concordar. Agora que provou do fruto, Jimin não conseguia compreender o porquê de ter se contido tanto. O gosto suculento era viciante assim como o cheiro de Jungkook, doce e que jamais vai sair de sua mente. Colando mais seu corpo ao do jovem, Jimin soube que agora não teria mais volta. Que ele teria de cancelar seu encontro com seu amiguinho de foda, pois sabia que beijos já sentiam o suficiente para acabar com suas energias.

- Eu devia... – Jimin engasgou ao sentir os dedos galados de Jeon adentrarem sua blusa. – Eu devia estar chocado com sua falta de vergonha. Esqueceu que somos professor e aluno?

O sorriso que ele abriu mostrou que ele realmente não tinha um pingo, nem mesmo o cheiro, de vergonha na cara. E isso acabou fazendo o professor sorrir também, pois começava a ser contagiado.

O Jeon desceu uma de suas mãos até um pouco acima da coxa de Jimin, apertando sua mão ali, na macia e deliciosa carne do quadril curvilíneo. Inclinou seu rosto para deslizar seu nariz pela bochecha macia de Jimin, sentindo o cheirinho de sua pele inundar sua mente, o toque de sua carne e seu cheiro suave sendo o combo fatal para seus sentidos e controle. Obrigou-se a soltar um gemido fraco para descarregar um pouco seus sentimentos sufocantes.

- Eu não me importo. – Jimin estava tão inerte que demorou para entender que Jungkook estava respondendo a sua pergunta. – Não sabe quantas noites mal dormidas tive por culpa dessas suas calças marcadas. – Sentiu um aperto maior em sua coxa para exaltar suas palavras. – Ou como eu tenho que me esforçar mil vezes a mais na sua aula só porque me perco na sua beleza. Essa merda de professor e aluno sumiu no momento em que eu imaginei te beijando. E não foi uma só vez.

O vaso de vidro que era o profissionalismo escorregou entre os dedos de Jimin no momento em que agarrou aqueles cabelos negros para mais perto de si. Ele deixou sua alma ser entregue aos demônios, embebedado pela nevoa de luxuria dos corredores infernais. Mas ele estava totalmente são quando findou o espaço já pequeno entre eles. Chocou sua boca na de Jungkook após rir em descrença por estar pensando nos portões do inferno quando o próprio diabo estava a sua frente.

Nada, em todo o universo, poderia ser comparado aos lábios macios e quentes de Jungkook. Nada, em todo o mundo, poderia explicar a dor em seu baixo ventre enquanto sentia suas coxas serem apertadas, puxadas para mais perto e então empurradas contra a estante, como se qualquer espaço precisasse ser preenchido por eles. E era exatamente isso que a mente derretida de Jungkook comandava. Precisava estar colado a ele, monopolizar seu copo para si e nunca mais larga-lo.

Os viciados e dependentes químicos se assustariam com o poder que os efeitos colaterais de Jimin em sua corrente sanguínea.

Abocanhou a língua de Jimin ao que ele puxava seus cabelos, forçando suas bocas uma contra a outra. Seus dentes batiam, suas línguas se desencontravam e eles pareciam não perceber o filete de baba escorrendo pelo canto de seus lábios. O beijo parecia uma batalha mais que um ato de carinho, palavra que não se encaixava em nada com a situação. O lábio inferior de Park fora envolto pelos dentes de Jeon, puxando-o para baixo e então para dentro, chupando-o com deleite. A língua apressada de Jimin não se conteve, roubando os lábios inchados para si em mais um beijo sem limites de velocidade. Jimin soltou o ar pelo nariz, puxando os cabelos de Jungkook com força.

- Hyung... – A voz doce e rouca que Jungkook soou extremamente baixa quando o ar se fez necessário. Jimin odiou o menino com tantas forças pôr o fazer agir de forma inconsciente que ele não mediu a força dos puxões. Importava-se somente com sua voz gemendo baixinho em dor. – Que agressivo.

Jimin sorriu, vendo como ele estava vermelho e com a voz embargada. Porém não menos lindo e abusado, sorrindo de forma sapeca antes de baixar seus lábios até o pescoço alvo do professor, adorando a forma que o pombo de adão subiu e desceu quando ele engoliu um som de satisfação. Passou os lábios pelos músculos tensos e logo um beijo foi deixado sobre o a curvatura de seu pescoço. Jimin gemeu baixinho, quase esmagando os cabelos de Jungkook sobre seus dedos, sentindo a coxa grossa do mais novo apertar sua virilha, fazendo mais um gemido, agora longo e doloroso, sair de seus lábios.

Ele nunca, em toda sua vida profissional, pensou que iria se agarrar com um aluno na biblioteca da escola. Na verdade imaginou, porém não pensou que se transformaria em realidade. Só que agora sua vida profissional não era mais importante que os lábios molhados e as mãos que deslizavam por seu corpo.

Jungkook mordeu o maxilar de Jimin com cuidado, percorrendo um caminho lento até poder observa-lo. Ah, pensou ao soltar um suspiro, eu devo ter polido muitas estátuas de deuses para estar recebendo uma visão abençoada desses. Lábios inchados e entre abertos para puxar o ar, olhos fechados e bochechas vermelhas. Seu peito subia e descia e o som de sua respiração era como ronronares que fizeram Jungkook acaricia-lo, porém de forma mais ousada. Suas mãos foram rápidas em adentrar a camisa de Jimin, gemendo ao sentir a pele quente e o corpo definido sobre seus dedos. Estava tão excitado que não percebeu como empurrou Jimin contra a estante para aproximar mais seus corpos, derrubando alguns livros e a pressão de Jimin, este que só faltava desmaiar de tão ansioso e um pouco irritado pela dor em suas costas. 

- Puta merda, garoto. – Como vingança, Jimin mordeu o lábio de Jungkook com força, enfiando suas unhas em seu couro cabeludo antes de começar mais um beijo enlouquecido. Em meio a arfares e puxões, Jungkook, sem entender como, conseguiu tirar a camisa social de Jimin junto ao seu blazer enquanto sua própria gravata, antes tão bem feita, agora estava aberta e jogada de qualquer jeito sobre seu pescoço, onde recebia beijos e mordidas leves.

Jimin queria beijar por completo aquele garoto a sua frente. Queria mais do que tudo acabar com aqueles sonhos perturbadores no silencio de seu apartamento, porém ele sabia que estava dando passos cegos na corda bamba. Sua carreira poderia enfiar-se na lama caso qualquer suspeita fosse aos ouvidos do diretor, ainda mais quando estamos falando do queridinho aluno Jeon Jungkook.

Porém era difícil manter-se concentrado nessa ideia quando tudo que ele sentia era os toques e o cheiro de Jungkook, este que esfregava a cocha em sua virilha enquanto beijava seu peitoral desnudo.

Jungkook parece vidente, pois no momento em que Jimin ia afastar-se para acabar com tudo, sentiu dedos espertos desfivelarem seu cinto enquanto sua pele do pescoço era beijada delicadamente. Gemeu alto, jogando a cabeça para trás batendo-se em mais livros que caíram. E ele se importou? Não, já que sua cabeça estava tão focada nos lábios que, lentamente, cobriam sua pele, que nem percebeu o fuzuê que estavam fazendo.

- Que pele... – Jungkook murmurou, prendendo seus lábios na carne suculenta do pescoço macio do Park. Mas estava ficando possesso com a dificuldade que era abrir o maldito cinto, sem tempo nem mesmo vontade de desgrudar-se do corpo tremulo de Jimin para fazer algo que, aparentemente, deveria ser moleza. Por isso Jungkook simplesmente grunhiu, usando toda sua força para quebrar o ferro antes de joga longe o maldito cinto. E com a facilidade que antes não tinha, abriu o botão da calça.

Porém Jimin murmurou algo que fez Jungkook se conter, voltando sua atenção para os lábios vermelhinhos e molhados.

- O que não é justo, hyung?

Jimin soltou o ar em um sopro quando sentiu o dedão de Jungkook pressionar seu membro.

- Você tem roupas demais. Roupas demais.

Jungkook soltou um grunhido e, com um agilidade absurda, arrancou a própria camisa do uniforme, deixando seu peito largo e cintura fina a mostra. Os olhos atentos do Park não conseguiram admirar muito a cena, pois, no momento seguinte, viu o corpo alto se abaixar, os dedos deslizando por seu abdômen, o rosto chegando perigosamente próximo ao seu membro rígido e levemente dolorido.

E antes que conseguisse soltar o ar, Jungkook mordeu seu pênis sobre o tecido, fazendo-o se engasgar e fechar os olhos. Ao abrir, percebeu que sua calça já estava em seu tornozelos e que sua cueca era lambida, beijada e mordida enquanto deslizava para se juntar a outra peça de roupa. Os olhos de Jimin simplesmente não se desgrudavam da expressão concentrada de Jeon, que segurou o tecido entre seus dedos e o abaixou, encarando a pele branquinha e os pelos pubianos que o fizeram salivar.

E sem conseguir esperar mais nada, Jungkook colou seus lábios ali.

Beijou com deleite o vale de seu umbigo, lambeu o “v” que ai ao paraíso e gemeu ao sentir as coxas desnudas afundando em seus dedos. Levantou o olhar e sorriu ao perceber que Jimin estava tão perdido nos toques que nem notou como sua respiração e gemidos estavam altos. Mas não o suficiente. Por isso, sem aviso, Jungkook desceu sua boca e enfiou a língua sobre a fenda da glande rosada e encharcada de Jimin.

O som engasgado do professor superou as expectativas do aluno, fazendo-o se esforçar ainda mais em acabar com todas as vontades que, por muito tempo, manteve abaixo de suas cobertas.

Enquanto isto Jimin perguntava-se se era comum sentir seus dedos formigarem enquanto tonteava de tesão. Os lábios do garoto eram rápidos e um pouco desajeitados, raspavam os dentes e as vezes sugava forte demais, porém as mãos e o som que sua garganta faziam ajudava Jimin a esquecer isso. Na verdade ele sequer se importava. Amaria até mesmo se ele arrancasse um pedaço de pele. Foda-se, realmente, já que seria Jungkook a fazer isso.

O Park sentiu suas pernas vacilarem levemente quando os dentes grandinhos do outro rasparam mais uma vez em sua grande, soltando um gemidinho de dor. Tapou a própria boca com uma das mãos enquanto a outra segurava os cabelos negros, fazendo Jungkook ir mais lento. O aluno não se importou, deixou-se ser levado enquanto ouvia Jimin murmurar comandos baixinhos, ensinando-o o que descobriu ser sua matéria favorita. E, nossa, como seu pau doía cada vez que Jimin falava “lamba mais devagar” ou “seus dentes- ah, merda”.

 Aquilo era demais para a sua cabeça e cueca.

Soltou a coxa de Jimin para esfregar seu pau, sentindo a calça molhada mesmo com dois tecidos. Afastou sua boca para sorrir, beijando o pênis rosado antes de lamber das bolas até a cabeça, brincando com a pele antes de ouvir um engasgo. Olhou pra cima e foi sua vez de engasgar. Jimin estava destruído, o peito subindo e descendo pela dificuldade em respirar, os olhos abertos com dificuldade, os cabelos desgrenhados e os lábios sendo fechados por sua própria mão, onde escorria lentamente saliva.

- Merda. – Jungkook grunhiu, apertando forte seu pau quando sentiu o mesmo contrair.

Voltou a abusar de Jimin com a boca, levando suas duas mãos até a bunda empinada, apertando, abrindo e fechando, beliscando e estapeando. Era deliciosa, como um travesseiro quentinho e mordível. E, pelo jeito que Jimin gemia, ele também devia estar imaginando a boca de Jungkook em sua pele. Sentindo fisgadas fortes em seu baixo ventre, sua respiração se acelerar e seus dentes quase rasgarem a pele de seu dedo, Jimin discordava de Jungkook, já que a única coisa que passava em sua mente era como gostaria de gozar na boquinha deliciosa do aluno.

E quando gozou percebeu que não pensava em nada além de estrelinhas flutuantes sobre sua cabeça.

E Jungkook não sabia o que fazer além de agradecer por ver esta expressão satisfeita e erótica, fazendo seu pênis doer dentro da calça apertada. Engoliu o líquido amargo sem fazer careta, feliz da vida. Mas ele podia ficar mais feliz ainda.

- Se vira. – A de Jungkook foi ouvida lá no fundo de sua mente, como um comando divino. Jimin, meio robótico, virou-se, apoiando a cabeça na prateleira e se surpreendendo por metade dos livros não estarem mais ali. E mais livros caíram quando ele empurrou-se mais contra o móvel, gemendo alto ao sentir uma mordida forte em sua bunda. Mordeu os lábios com força enquanto empinava-se, sentindo um risinho malvado contra a pele dolorida, porém em chamas. E Jungkook, agraciado com esta visão, abriu mais as bandas rosadas, salivando enquanto encarava a parte mais íntima de seu professor, querendo, mais do que tudo, se afogar ali.

Antes que pudesse realmente faze-lo, ouviu a voz irritante de Hoseok chamar.

- Jungkook, o diretor apareceu. Ele está atrás do professor Park e parece furioso em não o encontrar. – Sua voz parecia avisar sobre uma bomba nuclear ou o início de uma guerra.

Jungkook não respondeu nada, encarando com desejo e dor a bunda de Jimin.

- Você pode tirar ele daqui? – A voz de Jeon era rouca e ofegante, fazendo Hoseok sorrir, grunhir e evirar os olhos. Sentimentos demais para quem, a poucos segundos, tentava não pensar que seu amigo estava fodendo ao seu lado.

- E acha que eu não tentei, caralho? Aquele velho de merda simplesmente não aceitou minha proposta de procurar ele em outro lugar. Aquele... Hoseok conteve a língua por saber que Jimin estava ali. Mesmo que este estivesse fazendo coisas impróprias ele ainda sentia-se mal ao falar palavrões perto dele. – Eu vou tentar enrolar ele pra vocês se arrumarem.

Por um breve segundo, a única coisa que Hoseok ouviu foram duas respirações pesadas e aceleradas.

Odiou imaginar o estado do amigo, por isso soltou um resmungo baixo antes de bagunçar os cabelos.

- Depois eu pago um motel cinco estrelas pra vocês. – E então se foi.

Jungkook mordeu o próprio lábio, frustrado. Porém, antes de se afastar, entregou-se ao desejo e deixou um beijo estalado, molhado e cheio de desejo na entrada de Jimin. Ele soltou um gemido baixinho, mas não apagou a raiva que estava sentindo de seu chefe. Por meses estava contendo a vontade de agarrar o aluno e, quando finalmente larga suas asas, o maldito aparece? Sério?

Bufando baixinho quando sentiu falta do corpo atrás de si, deu-se por vencido. Virou seu corpo e encarou Jungkook, este que abotoava a própria camisa sem tirar os olhos de sua bunda. Teria soltado uma risada se seus olhos não tivessem capturado o enorme volume nas calças dele. Pensou em se candidatar para ajudar, mas Jungkook balançou a cabeça enquanto soltava um gemidinho irritado.

- Se você tocar em mim, não vamos conseguir sair daqui antes de eu te foder inteiro.

Jimin engoliu a saliva e quase agarrou Jungkook para descobrir se as palavras dele eram verdade, mas a voz de seu chefe brigando com alguém foi um incentivo para permanecer quietinho no seu canto.

Quando já estavam devidamente vestidos, finalmente tomaram coragem para se encarrarem.

Os olhos de Jungkook estavam brilhantes, assim como os de Jimin. As respirações já estavam normalizadas, mas os lábios continuavam vermelhos e inchados, os cabelos molhados pelo suor e as provas de que algo havia acontecido estampando suas peles.

- Deixa eu arrumar seus cabelos. – Jungkook falou baixinho, aproximando-se para arrumar os fios negros, usando uma delicadeza que fez Jimin sentir-se pequeno. Qualquer coisa vinda dele era motivo de agitação dentro de seu estômago. Quis dizer algo sobre isso, sobre como sua garganta sempre se fechava quando estavam próximos ou como sua mente acabava enfiando-o em tudo que fazia, porém o tempo deles estava cada vez mais curto com a voz do diretor cada vez mais perto. – Prontinho.

Jimin molhou os lábios antes de sorrir, sem entender o que os olhos negros de Jungkook queriam passar. Por isso preferiu ir logo, dando as costas sem conseguir dizer nada. Porém o bolo em sua garganta o impediu na ponta da estante, virando-se para encarar Jungkook.

- Espero ansiosamente a próxima vez que nos encontrarmos, Jungkook. E eu juro que irei devolver o favor.

Esta promessa fez nascer um sorriso nos lábios de Jungkook.

- É, eu sei que vai.

 

 

 

 

 


Notas Finais


super feliz em ter reescrito essa coisa <3


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