Deitada no colo do Kuchiki, Orihime pegou o rosto do moreno entre suas mãos e puxou-o para baixo afim de fazê-lo encara-la, fitou os olhos azuis como oceano por alguns segundos e falou com sua voz embargada em embriaguez.
“Retribua minha gentileza de quando te encontrei e me leve para casa. Estou com sono.”
Com a mão esquerda deu dois tapinhas leves na bochecha de Byakuya que soltou um suspiro cansado em resignação com o jeito da ruiva antes de ajudá-la a levantar-se logo em seguida.
Orihime sentia-se cansada, seu clima para festa havia sido extinguido após o acontecido com Ichigo mais cedo e queria sair dali, mas sabia que se sentiria culpada por ir embora sem mais nem menos sem nenhuma explicação, por isso armou esse pequeno teatro e jogou-se no colo do capitão sabendo que o mesmo entenderia. Não eram tão diferentes um do outro como as pessoas pensavam. E ele capitou a mensagem quando pegou sua face entre as mãos e a olhou nos olhos.
Já de pé, foi guiada pelo moreno até a saída, fingindo cambalear e tropeçar nos próprios pés descalços – estava realmente bem bêbada, mas sabia fingir estar pior do que realmente encontrava-se. Falou para Rukia não se incomodar em leva-la para casa e aproveitar o restante da noite sem problemas, passou o braço pelo pescoço de Byakuya o surpreendendo, sussurrou uma desculpa e um agradecimento em seu ouvido e então despediu-se de todos em voz alta arrastando o deus da morte porta a fora.
Quando chegaram na famigerada mansão dos Kuchiki não havia ninguém lá além dos guardas nos portões de entrada. Sem membros da família e sem servos atarefados andando de um lado para o outro. Com exceção das tochas que iluminavam os extensos corredores, tudo estava apagado e silencioso. Em vinte anos nada mudou naquele lugar além da decoração clássica japonesa, que ainda lhe davam aquela sensação de estar perdida no Período Sengoku.
Byakuya levara Orihime para um dos vários quartos de hospedes que havia na casa. Soltou-se do aperto no pescoço e ajudou a ruiva a deitar-se.
“Não se esqueça de tirar os sapatos.” Ouviu quando ia em direção a porta, virou-se e viu Orihime levantando a perna direita esperando que ele os tirasse. O tecido escuro de vestido longo e caro à medida que caia revelava mais da pele clara e rosada da coxa dela.
Suspirou cansado.
Enquanto ele removia o calçado de seus pés, a ruiva fazia um monologo – que o moreno mal ouvia – sobre os malefícios de dormir com sapatos e como infelizmente aprendera isso da maneira mais difícil.
Concentrado em abrir o pequeno fecho lateral do escarpam de veludo, o silencio repentino passou despercebido por Byakuya, que sem dar atenção aos movimentos das mãos da ruiva, deixou-se ser agarrado pelo colarinho de seu manto branco de capitão.
Pequenos sopros da respiração quente dela batiam contra seu rosto. Ele não estava preparado para ouvir a frase que veio a seguir.
“Byakuya, faça sexo comigo.”
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