No dia seguinte, Mex vai visitar Moe no hospital, acompanhado de Amanda. Ao chegar lá, o clima está tenso. Muitos enfermeiros e médicos andando rápido em várias direções. Preocupado, Mex para uma enfermeira que vem caminhando passos largos na direção oposta a ele, e então passa a perguntar, não conseguindo esconder o ar de preocupação:
— O que está acontecendo? Por que todos estão correndo de um lado para outro?
— Um de nossos pacientes está muito mal. Nós estamos correndo para atendê-lo imediatamente.
Mex olha para ela, preocupado. Ele teme que possa ser de Moe a quem ela se refere.
— Qual o nome do paciente? — pergunta Mex.
— Moe Russell.
— Meu pai?! — diz Amanda, surpresa e completamente em choque.
O coração de Mex passa a bater em disparada. Moe Russell, o nome de seu tio.
— A senhora pode me dizer se ele vai ficar bem? — pergunta Amanda.
— É difícil dizer, mas faremos o possível para restabelecê-lo.
— Podemos vê-lo? — pergunta Mex.
— Perdoe-me, mas ninguém pode entrar em contato com o paciente sem antes pedir autorização ao médico responsável por ele.
Um dos médicos se aproxima da enfermeira que conversa com Mex e com Amanda, e passa a dizer:
— Nossos estagiários foram buscar o nosso paciente, Moe Russell. Nós vamos transferi-lo à sala de atendimento de emergência para atendê-lo imediatamente!
— Eu preciso vê-lo! — exclama Mex, quase que desesperadamente.
— Me desculpe, rapaz. Não vai dar. Ele está muito mal. Precisamos atendê-lo com urgência! — responde o doutor.
— Mas ele é meu tio e pai dela! — alega Mex, impaciente e muito nervoso, apontando para Amanda no final da frase.
O doutor percebe o nervosismo dele e passa a dizer, agora mais calmamente:
— Fique tranquilo, meu jovem. Se você quiser, pode aguardá-lo aqui, na sala de espera.
— Tudo bem. Obrigado — retruca Mex, ainda muito nervoso, caminhando em direção a um assento ali perto. Mex se senta e permanece nervoso e impaciente. Amanda se senta ao lado dele. Ela encosta a cabeça no ombro de Mex, derramando lágrimas de seus olhos, vez após vez.
— Espero que ele fique bem. Eu não conseguiria seguir a minha vida sem ele.
— Eu também espero, Amanda. Eu também espero — diz Mex, passando a mão pela cabeça dela.
Depois de passar alguns poucos minutos, surge uma maca entrando e passando pela sala de espera com uns três ou quatro estagiários levando-a. De longe, Mex pode ver que Moe está sendo carregado nela. Logo, Mex e Amanda se levantam rapidamente e se dirigem até lá apressadamente. Ao chegarem lá, Mex e Amanda aparecem para Moe, e este se surpreende dizendo:
— Vocês aqui?!
— Eu te amo, pai! Te amo muito! E tenho certeza que você vai ficar bem — diz Amanda.
— Você não faz ideia do quanto eu te amo, filha — retruca Moe.
Mex pega na mão de Moe e a segura com firmeza, dizendo palavras autênticas:
— Eu estou aqui, tio. Sempre estarei aqui pra você. Eu te amo. Você sempre foi como um pai pra mim, e você sabe disso. Seja forte! Eu acredito que você vai sair dessa.
— Eu também te amo, filho — responde Moe, abrindo um pequeno sorriso.
Mex e Amanda param de caminhar e observam a maca ser levada para longe, ficando cada vez mais distante. Eles observam petrificados e com um olhar triste e negro, pensando, a todo momento, se tudo ficará bem.
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