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História Cidade Clareana - S05: A cura está em toda a parte


Escrita por: Parkeson

Notas do Autor


SÁBADOU! E que jeito melhor de sabadar senão com mais um capítulo? kkk

Boa leitura♥

Capítulo 33 - S05: A cura está em toda a parte


Elizabeth on

Foi um alívio poder me levantar, tirar aquele curativo e ver os pontos se fechando. É claro, eu não posso abusar, acabei de receber alta, mesmo assim, eu me sentia revigorada, pronta para a próxima aventura do dia. E especialmente, não só para a próxima aventura do dia, mas pronta para voltar à ativa, e pronta para rever Newt. Pode soar confuso chamá-lo assim, mas dizer isso, mesmo que apenas nos meus pensamentos, soava certo.

Eu estava no banheiro do hospital, e depois de um bom banho, troquei de roupas e com os cabelos penteados, saí de lá, entusiasmada. Brenda me esperava do lado de fora.

—Como nova.—disse ela.—Você não perde o estilo.

—Não mesmo.—respondo, sorrindo.—Vamos logo, o Logan tá esperando, não está?

Nós caminhamos pelo hospital, até finalmente, chegar—ou melhor, encontrar—o laboratório de Diana, e como eu previa, lá estava ela e Logan, trabalhando, conversando, talvez, discutindo um assunto ao qual era melhor Brenda não saber.

Assim que notou minha presença, Logan abriu um grande sorriso.

—Elizabeth!

Ele veio até mim e com cuidado, me recebeu com um abraço, me encarava com alívio por ver que eu estava bem, talvez não somente bem, mas viva. Logo, ele me soltou, ainda tocando meus ombros.

—Você gosta de uma entrada, não é?—disse.

Eu dei de ombros, concordando, de certa forma, mesmo que não de propósito, eu sempre aparecia com uma entrada.

—E agora, cadê as suas falas sobre o quanto eu deveria descansar?—digo, com certa ironia.—Vamos, quero começar cedo para acabar logo.

—Tudo bem.—disse ele, mostrando seus dentes.—Seu trabalho te espera, Diana vai passar as informações importantes, Brenda, Jorge e eu vamos reunir as Valkírias e seus homens.

Eu assenti, logo vendo-os sair.

Uma vez que estávamos sós, encarei minha amiga. Diana também me abraçou, contente, assim como eu estava por revê-la. Depois de um bom reencontro, ela me puxou para seu computador, mostrando-me os dados da nossa "paciente especial".

—O estado dela está perfeito, eu passei fisioterapia.—disse ela.—E com alguns testes percebi que ela não perdeu as manhas como médica, viu? É como se o cérebro dela estivesse programado.

—Mas e as memórias dela?—questionei.—Não tem chance nenhuma de voltar?

Diana hesitou.

Ela é uma pessoa diferente agora, a perda de memória dela não foi por causa de um trauma psicológico.—explicou.—Temo que a amnésia dela seja permanente, quer dizer, se ela quiser, nós podemos devolver a memória dela, do contrário, ela não se lembrará.

Respirei fundo, processando a informação. Eu precisava ver essa paciente com os meus próprios olhos, precisava encontrá-la e falar com ela, mas sinto que, por agora, enquanto me acostumo com essa ideia, é melhor ficar distante e focar nas Valkírias.

—Me mantenha informada sobre isso.—digo.—Mais alguma novidade?

Novamente, ela hesitou.

—Ana?

—É o seu loirinho.—disse, um tanto quando temendo minha reação. Realmente, eu fiquei quieta.—Eu coletei o sangue dele, estou esperando os resultados.

Engoli em seco, sentindo meus músculos ficarem tensos, eu precisava saber mais, eu sabia que ela tinha mais informações.

—Liza, eu realmente acho que ele pode ser ele.

Eu disse que era.—falo, sorrindo.—O jeito como a história bate e outra, o toque, o beijo é exatamente igual.

—Mas Liza, não é isso que eu quero dizer.

Diana parecia aflita, com medo de me magoar. O que ela estava escondendo de mim?

—Você lembra que eu tinha algo importante pra te dizer antes de partir?—questionou, eu assenti.—É o soro, o soro estava nas veias dele antes de tomar a nossa cura.

Franzi o cenho, preocupada. O que aquilo queria dizer? Ele me disse que nunca precisou da cura! Mentiu pra mim?

—Mas ele me disse que nunca precisou da cura.

—Não que ele se lembrasse.—ela prosseguiu.—Mas olha a composição do soro que estava nele antes de vir pra cá.

Ela me entregou uma pasta, faltava um componente que não fazia tanta diferença, se o sangue usado para produzir a cura fosse realmente como o sangue do Thomas, que curasse permanentemente. Mas até hoje, o sangue do Thomas só foi usado duas vezes, como era possível?

—Você quer dizer o quê?

—A Capital é o único lugar em que se produz a cura, mas esse soro no sangue dele era diferente, nós não fizemos, e só tem uma pessoa com a memória falha no mundo, que poderia ter sido capaz de fazer.

Engulo em seco. Mas o que ela estava querendo dizer? Aquilo estava me deixando assustada!

—Ta dizendo o quê, Ana?

—Você fez uma cura pro Newt, aplicou nele naquela noite, mas e se você tivesse deixado incompleto?

Realmente, com pressa, olhei para a pasta com os dados novamente, reconhecendo o componente que faltava, era exatamente o componente que o CRUEL não tinha deixado no mesmo vagão que eu, naquela época.

—Mas eu usei o meu sangue naquele soro.—digo, entrando em pânico.—Só teria funcionado, só teria deixado ele vivo por tanto tempo, sem precisar repor se o meu sangue fosse igual ao do Thomas...

Diana me encarava, dizendo com o olhar que finalmente eu estava entendendo o que ela quis dizer. Ela estava dizendo que o meu sangue era uma cura permanente. E pensando bem, na mesma hora, me veio na cabeça, uma memória...

Luzes. Branco. Azul. Monstros. Verdugos. O labirinto. Cranks. Deserto. CRUEL é bom.

—Ela vai ficar bem.—disse aquela voz, Teresa.—O DNA reagiu passando de cem por cento.

—Ela é a chave.—a voz de uma mulher ecoou, Ava Paige.—Prepare-a para a recuperação de memória, não vamos parar até conseguir extrair tudo dela.

Em seguida, sinto a agulha se fincar no meu braço direito. Eu estava tão drogada, que não mexia um músculo se quer, eu não ficava em pé, os médicos me carregavam em cima da maca, e de sala em sala, até chegar na área de cirurgias, onde eu fui levada para uma das mais escuras.

—Quanto tempo até ela se recordar de tudo?—a loira questionou.

—Quando seu sangue estiver limpo, talvez em cinco dias, ela se recorde.

—Muito bem.—então, a mulher vem até mim, agachando-se ao meu lado.—Lembre-se querida, CRUEL é bom.—e se afastou.—Você vai se lembrar...

E realmente, agora tudo fazia sentido. Elas disseram que meu sangue era a chave. Mas como era possível? Como? Thomas e eu não temos parentesco nenhum, o que temos em comum?

—Você e o Thomas podem salvar as pessoas permanentemente, Liza.—disse Ana.—E eu sei o que vocês têm em comum, a inteligência.

—Thomas é superdotado, como eu?

—Não como você, mas você e ele tem um QI diferente, especial.—explicou.—E vocês não são os únicos, se eu puder fazer testes mais tarde, posso ter certeza.

—Faça testes, mas não exagere.—peço.—Não quero que ninguém se fira como o CRUEL fazia, Ana.

—Não se preocupe, agora vá, o Logan te espera.

Engoli em seco, deixando o laboratório. Seria mesmo possível, tantas descobertas, serem verdade?


Notas Finais




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