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História Cidade de Sangue: Inferno. Parte 2 - Condenados.


Escrita por: AlanaLouris

Notas do Autor


Estou desanimada para cobtinuar mas minha palavra será cumprida então, escreverei até o fim. Boa leitura.

Capítulo 2 - Condenados.


Fanfic / Fanfiction Cidade de Sangue: Inferno. Parte 2 - Condenados.

– Hora, hora, hora se não é a salvadora… – Regina olhava de longe escondida entre as árvores, a chegada de Emma e seu grupo completamente perplexos. – Parece que eu os surpreendi demais. O que o bêbado filho do Gold faz aqui? Sidney...

– Você passou dos limites dessa vez. – Henry falou ao lado dela observando Emma também.

– Quando você vai desaparecer ? – Perguntou a mulher revirando os olhos. 

– Quando você deixar. – O Henry adolescente colocou as mãos nos bolsos e esperou que Regina o mandasse embora mas ela não o fez.

– Eu já ordenei para ir embora, e você insiste em voltar. – Disse Regina indo embora entre as árvores. 

– Você fingi que me quer longe. – Disse Henry. – Eu não estaria aqui se você não desejasse isso.  – Henry começou a seguir a rainha.

– Você pode pelo menos calar a boca. Não lembro de você ser tão tagarela. 

  O garoto ficou quieto mas continuava no encalço dela. Regina tinha a mania de desaparecer de um lugar para outro, mas dessa vez ela caminhava pacientemente. A rainha tomou o curso contrário de Emma que começou a andar pela cidade observando cada lugar que passava surpresa por ver a cidade tão mudada, em um instante que havia ficado ausente a cidade já não era a mesma, os postes estavam no chão atirados com tanta força que alguns haviam se partido ao meio; O relógio da biblioteca da cidade também estava no chão e seus ponteiros quebrados. 

– Você salvou um homem para condenar outros. – Disse Gold segurando seu filho que mal se sustentava sozinho.

– Eu fiz o que achei melhor. – Falou Emma observando alguns asfaltos destruídos conforme caminhava pela rua. – Já não sei mais o que é melhor. 

– Não se culpe Emma. – Disse Mary Margareth. 

– Mas ela é culpada, e sabe disso. – Sidney afirmou.

– Sua mãe tem razão, fariamos o mesmo se estivessemos em seu lugar. – David expressou. 

  O grupo finalmente parou em frente ao suposto Granny's. 

– A primeira coisa que faremos é encontrar Regina. – Disse Emma abrindo a porta do estabelecimento. – Não podemos fugir disso nem mais um minut..

– O que houve Swan? Eu te deixei sem voz? – Disse Regina sorrindo com Henry ao seu lado. – Acho que eu te encontrei primeiro.

– Regina… – Emma abriu a boca impressionada. – Você está diferente.

– Eu não voltei se é o que pensa. Só cansei de tantos vestidos espalhafatosos, eles esquentam muito com esse clima, e esse lugar é um verdadeiro inferno. – Regina gargalhou irônica ao final de sua frase que também parecia muito irônica.

– Quanta originalidade. – Gold comentou percebendo que a frase de Regina fazia sentido. Todos os clientes observavam calados.

– Majestade! – Sidney reverenciou, e passou para o lado da rainha ficando próximo a ela. Regina apenas sorriu e assentiu com a cabeça aceitando-o ao seu lado.

– Pensei que uma rainha nunca se cansava de ser rainha. – Mary olhou para Regina sem seus trajes.

– O que você sabe sobre ser uma rainha? Você é uma mosca morta que nunca aguentaria o peso que uma coroa tem. – Regina colocou a mão na cintura como de costume e gargalhou maldosamente fazendo Mary desanimar-se e desmanchar o sorriso.

– Não viemos aqui para brigar Regina. – David expressou sério. Sidney se mantinha calado.

– Engraçado, porque eu não vejo outro motivo para vocês voltarem aqui. – Regina sorria sentindo-se vitoriosa.

– Viemos para te levar de volta. – Emma revelou angustiada.

– Não acha que já é um pouco tarde para reparar o seu erro? – Regina se aproximou de Emma devagar à medida que falava até ficar próxima ao rosto dela. – Você não é heroína aqui Swan.

 Emma encarou Regina nos olhos e sentia-se envergonhada mas não deixou transparecer para Regina, porém não precisava, ela sabia que Regina já havia notado isso em seus olhos. 

– Você não pode dar a ela uma chance? – Henry foi até Regina ficando ao lado dela, mas a rainha apenas olhou de lado disfarçando. 

– Eu até te daria a chance de tentar. Mas você não merece esse luxo. Sabe como trato traidores como você? 

– Regina não estou aqui por você, estou aqui pelo…

– Pelo Henry? Não Emma, você está aqui pelos mortos. Você acha que os condenou, porque agora eu estou presa aqui com eles. – Regina deixou seus olhos enxerem de lágrimas mas não as permitiu abadona-los. – Acontece que eu não quero mais ir embora Swan. Meus soldados estão aqui, meus súditos vieram para cá, e agora, meus inimigos também. – Regina olhou para cada rosto a sua frente. Mary a fitava triste, Gold tinha no rosto uma expressão desdenhosa e David parecia determinado a algo.

– Não faça isso. – Disse Henry.

– E agora, vocês também estam presos aqui comigo. – Regina revelou sorrindo.

– Como é? – Gold perguntou.

– É.. Vocês não estam sabendo? Permita-me explicar. – Regina afastou-se de Emma e começou a andar até o meio do Granny's. – Eu e Hades fizemos um pacto muito poderoso. – Explicou Regina enquanto olhava para suas unhas com a mão erguida na altura do rosto. O espelho da rainha a observava andando de um lado para o outro atento em suas palavras.

– Você fez um pacto com o governante do submundo? – Mary Margareth perguntou estupefata.

– Não me interrompa! – Regina pediu séria olhando com muita raiva para a moça. – O Ex governante do submundo. – Regina corrigiu. – Hades deixou o mundo dos mortos e agora está no mundo dos vivos. Em Boston caso estejam se perguntando. 

– O que você fez Regina!? – Emma arregalou os olhos.

– Eu dei as férias dos sonhos pra ele. – Disse Regina sarcástica. – Por isso não posso sair daqui Emma. Eu sou a dona desse lugar agora. E como tal, vocês só podem ir se eu permitir. – Regina voltou a caminhar para próximo de Emma. – E eu estou des-inclinada a aceitar que a visita deixe o meu lar assim tão cedo assim. 

  Henry baixou a cabeça desapontado denotando que uma parte de Regina se sentia desapontada mas a rainha ignorou-o e olhou para Emma destemida. Swan estava sem reação, sentiu os seus pés sem chão e se arrependeu de suas ações, e por um segundo Emma não tinha mais esperança de algo, nem sabia o que deveria fazer.

– E o Henry? E Storybrooke? – Emma perguntou, dessa vez ela estava indo de encontro a Regina e parou próximo ao rosto dela. Regina olhou no fundo dos olhos da loira e ergueu sua mão levando-a ao cabelo dela.

– Vou te mostrar. – Regina colocou uma mexa do cabelo de Emma atrás da orelha dela, e rapidamente segurou o Braço de Emma com a outra mão. A neblina roxa escura de Regina envolveu a todos enquanto a mesma sorria com sua mão no cabelo da xerife. Emma fechou os olhos e só os abriu quando sentiu  a neblina abandona-la deixando-os em um terreno vasto cheio de lápides bem esculpidas. – Olhe em volta xerife. Todos vocês estão aqui desde o momento que você me abandonou nesse lugar. 

– Não… – Emma observava tudo em volta percebendo que Regina referia-se a  eles como se nunca tivessem ido embora antes. Os demais, assim como o senhor Glass olhava para tudo muito perplexos.

– Quando o sol nascer em Storybrooke, todos os seus habitantes desapareceram, e ficaram presos no submundo. Então eu terei Henry de volta pra sempre. – Regina sorria empolgada e em um piscar de olhos ela sumiu com o senhor Glass, deixando Emma e seu grupo  no cemitério que guardava os nomes de todos.

– Isso é um pesadelo. – Disse Mary aflita observando as lápides com os nomes de todos.

– Regina não quer apenas se vingar de mim, ela quer governar os vivos e os mortos. – Revelou Emma amargamente arrependida e sentindo-se culpada.

   Distante do cemitério Regina contava vitória na certeza plena de que havia feito encontrado em fim o caminho para a satisfação de uma vingança certa, mas algo a tirava o sossego pois na mansão Mills Regina caminhava de um lado para o outro muito pensativa.

– Você venceu, o que mais a perturba?– Sidney perguntou encostado na lareira a ver Regina inquieta.

– Eu sei que é o suficiente. Estou satisfeita agora, me vinguei de Emma e sua família de heróis ao mesmo tempo mas tem alguma coisa errada. – Regina mantinha as mãos na cintura enquanto andava pra lá e pra cá. 

– Você se afeiçoou a ela… – Sidney cruzou os Braços. – Nem mesmo as trevas pode tirar isso de você. 

– É impossível... Nesse momento eu a odeio. – Regina parou e olhou para Sidney com dúvidas.

– Não você. As trevas, o mal que há dentro de você, a odeia. – O homem afirmou.

– Se não posso odia-la, não vou conseguir fazê-la sofrer o suficiente. – Regina falava intrigada. 

– Apenas aceite não odia-la. – Sidney aconselhou. 

   Regina passou horas em sua mansão dando tempo para Emma processar a situação que ela havia imposto para a xerife. Mesmo sentindo ira contra a loira, Regina sabia que a situação era dificil para Emma aceitar e talvez não fosse a melhor hora para confronta-lá ou atormenta-la novamente. 

   Enquanto Emma andava de um lado para o outro também fazendo milhares de perguntas a si mesmo, Mary procurava nas outras lápides os nomes de algumas pessoas da cidade na esperança de não encontra-los mas para a decepção da princesa o nome de todos que ela conhecia estava esculpido nas lápides soterradas no chão. 

– Não podemos ficar aqui. – Disse Gold segurando seu filho levemente sonolento.

– Vocês podem ir, acredito que a pensão ainda está de pé e falta pouco tempo para que os cidadãos de Storybrooke chegar. Eles vão precisar da Branca de neve para entender o que está acontecendo. – Emma os fitou com olhos marejados.

– Mas e você? – Perguntou Mary.

– Eu tenho outro lugar para ir antes de encontrar com os outros. 

– Emma, Henry vai precisar de você. – David afirmou.

– São os avós dele. Ele ama vocês, tenho certeza de que ficará bem. – Emma deu as costas e se pôs a andar amarrando seu cabelo em um rabo de cavalo folgado.

– Ela está desistindo. – Disse o pai da Xerife olhando para sua esposa.

– Ela não está desistindo. Só está aceitando isso. Melhor do que nós. – Afirmou Branca vendo sua filha partir. – Vamos… Temos que fazer Beal ficar sóbrio antes do Henry chegar aqui. Temos muito a fazer.

   Branca e David seguraram a mão um do outro e ao lado de Gold voltaram para o centro da cidade. Mary tinha razão, havia muito o que fazer em pouco tempo, o sol estava prestes a nascer em Storybrooke e não havia nada o que pudessem fazer para impedir isso. Os cidadãos iriam chegar confusos e com medo e teriam que lhe dar com uma situação que nunca haviam  lidado. Mesmo que Branca e seu príncipe estivessem convictos de que poderiam reverter a situação e voltar para seus lares, teriam que enfrentar Regina outra vez e não seria fácil. David sabia que nada era impossível para sua família e certamente nem ele, nem sua princesa parariam até achar uma saída mas precisariam de Emma para isso, e por hora a xerife não era mais a xerife.



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