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História Cidade de Sangue Parte 1 - Salve-me ou morra


Escrita por: AlanaLouris

Notas do Autor


Demorei mais voltei. Boa leitura pessoal.

Capítulo 25 - Salve-me ou morra


Fanfic / Fanfiction Cidade de Sangue Parte 1 - Salve-me ou morra

Eles só pararam para olhar no fundo dos olhos um do outro.  Se um ofegava, o outro fazia o mesmo, se um acariciava, o outro também fazia o mesmo. Graham apreciava a face de Emma segurando seu rosto e ela sorria para ele como uma princesa que encontrou seu  príncipe num cavalo branco.

– Eu te amo detetive. – Graham proferiu com a voz embargada e ela sorria com algumas lágrimas escorrendo instantaneamente e quase que sem parar, o mesmo acontecia com o xerife, seu choro parecia estar preso desesperado para está livre, apenas algumas lágrimas tentavam descer devagar.  Emma o olhava com brilhos nos olhos e um rosto corado.

Algumas horas depois de tantas carícias e beijos, alguém ousou acabar com o momento dos pombinhos, Regina.

A rainha adentrou a loja e procurou por Emma em todos os lugares mas não a encontrou até que Regina teve a ideia de ir além do que os clientes podiam, ela sabia que na loja havia um lugar reservado para guardar objetos restritos, que ficava do outro lado de uma cortina.

Para a surpresa de Regina lá estava Emma e Graham aos beijos e amassos, pareciam tão apaixonados e desesperados que a própria Regina arregalou os olhos e sem querer derrubou um objeto no chão, mas nem mesmo o barulho desconcentrou o casal, continuavam grudados.

–DETETIVE!– Regina gritou achando aquilo um tanto bizarro.

Emma soltou Graham e virou-se para olhar para a prefeita e quanto a Graham, ficou sem reação.

– Regina!? – Emma exclamou corada. – O que faz aqui?

– Eu que pergunto. – A prefeita cruzou os braços. – Onde está Gold?

– Desculpe, não sei do que está falando. – Emma sorriu e suas lágrimas continuavam a cair, seus olhos ainda estavam vermelhos.

– Ah não é possível. – Regina olhou para os dois apaixonados com uma mistura de frustração, desapontamento e medo. – Gold os enfeitiçou! – Ela exclamou.

Emma não tinha em si uma feição fixa, hora mudava para uma alegria radiante, hora estava confusa.

– Não entendi. – Graham falou secando o suor de sua festa.

– Era só o que me faltava. – Regina revirou os olhos. – Além de conseguir ir embora, ele também nós deixou um trabalho a fazer.

Regina começou a procurar na sala um espelho que pudesse lhe servir de intercâmbio com Sidney, e enquanto se distraia a sua procura, Emma e Graham voltavam a se admirar.  

– Será que alguém pode me ajudar? – Regina perguntou vasculhando algumas  gavetas no lugar e revirou os olhos ao notar que o casal nem a escutava – Acho que não então.

Depois de muito procurar , a última gaveta — do armário que ela vasculhava —  guardava um espelho pequeno e redondo, Regina sorriu ao encontrá-lo, ele tinha algumas falhas mas isso não atrapalharia em nada.

– SIDNEY! – Gritou ela para o espelho limpando com o dedo indicador algumas partículas de poeira. – SIDNEY!

O espelho apareceu.

– Sim vossa alteza. – Disse ele atento.

– Temos um problema. – Regina avisou e virou o espelho em direção a Emma para que ele também pudesse ver o que acontecia. – Preciso de David, chame-o agora. – Ordenou ela e o espelho desapareceu na mesma hora sem fazer perguntas.

 

Alguns minutos se passaram e a espera por David ficava cada vez mais tediosa, Regina andava de um lado para o outro com os braços cruzados enquanto os pombinhos da lei se paqueravam na frente dela, eles não se incomodavam com sua presença.

– Eu mereço – Regina comentou revirando os olhos.

A porta da loja foi aberta e o sino timbrou, no mesmo momento Regina apressou-se e foi até a loja deixando Emma e Graham no fundo.

– Ah David! – Regina falou aliviada. Mas a prefeita logo desanimou-se pois David não estava sozinho, Hobin o acompanhava e sorriu ao ver Regina mas ela não fez o mesmo. – Ah e você. – Regina expressou desapontada.

– Então… – David chamou atenção de Regina vendo que o clima acabara de ficar tenso. – Onde eles estão?

– Nos fundos – Regina apontou, porém ela não desviava os olhos de Robin, ela o encarava com frieza.

David seguiu para o fundo da loja e quando desapareceu atrás da cortina, Regina virou-se para segui-lo a fim de deixar Robin sozinho.

– Regina! – chamou ele.

– TRAIDOR! – Ela virou-se olhando seriamente nos olhos dele. – NÃO OUSE DIRIGIR-SE A MIM TÃO INSOLENTE ASSIM, PRA VOCÊ EU SOU A PREFEITA MILLS. – Regina gritou.

– Não entendo. – Robin falou triste.

– NÃO ME DIGA … – A prefeita falou sarcástica.

Ela mencionou ir até David deixando aquela conversa de lado.

– Prefeita Mills por favor me escute. – Robin pediu educadamente.

Regina olhou para ele.

– Eu precisava saber onde Marian estava. – Explicou ele.

– Espero que esteja satisfeito senhor  Hood. – falou ela grosseira. – Uma mulher covarde e medrosa te abandona e você corre atrás dela como um cachorro faminto atrás de lixo, e como se não bastasse, ainda coloca toda a cidade em perigo.

– Me desculpe eu errei, eu estava preocupado e não sabia o que fazer.

Regina o olhou com indignação e virou-se outra vez para ir até os fundos da loja.

– Se tiver alguma coisa que eu possa fazer… – Ofereceu Robin.

Regina parou seus passou e pensou bem, havia algo sim e ela pretendia cobrar.

– Pensando bem… – Ela voltou a olhá-lo. – Tem algo que pode fazer para desculpar-se sim.

– Claro, qualquer coisa.

– Preciso que encontre algo na floresta, um ingrediente que tenho quase certeza que está lá, isso vai nos ajudar a salvar Emma e o Xerife do encantamento.

– E o que seria esse ingrediente?

–Gotas frescas de orvalho, produzidas essa manhã, e… não podem ter mais do que 2 horas. – Regina falava com o dedo indicador levantado, indicando. Indicava com exatidão sobre o que precisava, fazendo Robin prestar bastante atenção.

– Como vou saber quais foram produzidas em menos de 2 horas? – Robin perguntou preocupado.

– Não se preocupe. – Ela sorriu e fez aparecer em sua mão uma pequena vasilha cor marrom. – Aqui dentro tem uma poção que te ajudará a identificar os orvalhos certos. – Continuava ela. Se ao pingar a gota de orvalho, sair fumaça de dentro desse pote velho, então quer dizer que é o ingrediente certo, se não sair fumaça, o ingrediente está errado. Traga a vasilha com a poção contendo o orvalho certo, um pingo basta.

Regina entregou a vasilha a Robin e ele a visualizou curioso do que tinha dentro.

– Mas só tem água aqui dentro.

– ROBIN! – gritou ela. – VOCÊ NÃO PRESTOU ATENÇÃO EM NADA? PERCA ESTE LÍQUIDO E VOCÊ NUNCA SAIRÁ DAQUELA FLORESTA COM A GOTA CERTA.

– Tudo bem, entendi. Mas vou demorar uma eternidade.

– Você quer se desculpar não quer? – Regina sorriu e finalmente o deixou sozinho.

Robin apressou-se em cumprir sua tarefa, ele mal podia esperar para encontrar o ingrediente e ganhar o perdão de Regina. Embora ele achasse um absurdo, era  justo passar por isso, pois se ele não tivesse cometido um erro, Emma e Graham não estariam presos e a cidade não correria perigo, ele só queria consertar tudo ou quase tudo, assim pensava ele.

 

Regina cuidou para que o recém casal continuassem a sua vista, pois se caso eles desaparecessem seria impossível ajudá-los. Ela e David os levaram até a cripta da rainha, onde o feitiço seria quebrado, mais algumas pessoas foram convidadas a ajudar pois segundo Regina essa não seria uma tarefa fácil. Mary e Sidney em pessoa estavam com eles mas aguardavam alguém específico que era essencial para essa tarefa. Regina decidiu que não seria por suas mãos que separariam o casal, mas sim pelas mãos de alguém que teria uma mente mais forte e justa, Zelena. A moça estava na cidade a pouco tempo mas Regina já a estava observando o suficiente para saber que ela era ideal para isso, pois desfazer esse feitiço tinha suas consequências.

– Devíamos estar focados em saber onde Gold está. – Sidney falou em alerta.

Todos estavam reunidos na sala principal da cripta da prefeita. Ela era iluminada por alguns candelabros e lustres a base de vela. Alguns dos objetos, que Regina precisaria estavam disponíveis em uma pequena mesa organizada que ela mesmo havia separado, e o casal encantado estavam sentados de frente um para o outro de carícias e risos. Mary sentia que mais do que nunca Emma precisava de seu apoio quando despertasse e Sidney fazia uma cara de poucos amigos. Eles aguardavam apenas Zelena e Robin para começar.

– Você não pode fazer isso? – Regina perguntou.

– Não está em meu alcance, ele está em um mundo sem magia e portanto impenetrável para mim. – O jornalista cruzou os braços observando o casal. – Eu nunca havia presenciado de perto um encantamento como esse. – Ele encarava. – Dizem que a consequência para desfazer um desses é feia. É basicamente salvar um e…

– SIDNEY! – Regina gritou lhe chamando atenção e ele entendeu que deveria calar-se.

– O que? Ele ia falar alguma coisa importante. “Salvar um e” o que ? – Mary perguntou curiosa.

– Nada de mais, apenas que salvá-los tem consequências, assim como todo feitiço. – Regina cruzou os braços fazendo daquela conversa um, ‘nada importante’.

Quando finalmente Zelena apareceu Regina respirou aliviada, a moça estava com seus cabelos ruivos presos em um coque despojado e muito delicado também, parecia que a qualquer minuto ele se desmancharia, mas o detalhe interessante não era esse, o rosto de Zelena chamou atenção de Regina de uma maneira surpreendente.

– Você não se parece com ela. – Disse a prefeita na porta da cripta para receber a quase irmã.

Zelena sorriu.

– Interessante porque… você também não. – Zelena comentou.

– Você ainda não viu meu outro eu. – Regina sorriu.

– Ah! Eu não estou tão curiosa, deve ser assustador…. – Ela cruzou os braços.

– … Ou emocionante. – Respondeu a prefeita e as duas sorriram entrando na cripta em seguida.

Regina mostrou a Zelena tudo o que havia disponível para o uso da poção que desfaria o feitiço de Gold. Elas pareciam se dar bem e tudo fluía espontaneamente bem, ninguém fingia ser quem não era e nem forçavam sorrisos, elas eram totalmente verdadeiras uma com a outra.

– Eu acho que Robin não tardará com as gotas frescas de orvalho. – Regina falava enquanto Zelena averiguava estar tudo no lugar para quando chegasse a hora e os demais assistiam o casal em carícias e beijos, o que era entediante segundo Sidney.

   Não demorou muito para que Robin adentrasse a cripta tremendo de frio. Embora agasalhado, a floresta estava mais fria do que a cidade e era evidente quando os dentes dele batiam uns nos outros.

– Aqui está as gotas. – Falou ele tremendo.

– Obrigada senhor Hood. – Regina respondeu pegando seu pote em seguida, e o entregando a Zelena que na mesma hora começou a misturar tudo da maneira correta.

–Regina será que eu posso falar com você? – O ex ladrão perguntou.

– Sim. Do que se trata?  

Eles deram alguns passos para trás afastando-se dos outros e Regina mantinha os braços cruzados.

– Eu quase congelei lá fora. Será que isso é o suficiente? – Robin perguntou e sem intenção fez formar no rosto da mulher, um sorriso debochado.

– Eu realmente admiro seus esforços. – Ela espremeu seus lábios tentando conter uma gargalhada.

– Isso não é piada senhora prefeita.

– Primeiro: Senhora é a sua esposa; Segundo: Eu não estou brincando senhor Hood e Terceiro… – Ela cruzou os braços. – … Obrigada pela sua ajuda, sei o quanto foi difícil encontrar os orvalhos.

– Então está tudo bem? – Robin perguntou.

– Sem dúvidas. – Ela piscou e sorriu mas quando abriu a boca para falar algo mais, Zelena a chamou e automaticamente o corpo de Regina estremeceu, ela sabia que a próxima parte a envolveria tão profundamente que temia não conseguir permanecer na sala de sua cripta. A prefeita juntou-se a bruxa ficando ao seu lado.

– Acho melhor não, eu vou esperar aqui mesmo. – Regina manteve os braços cruzados e olhava para Zelena um pouco apreensiva, ela deu um passo para trás 

– Regina eu nunca fiz isso antes. E os pais dela estão aqui. – Zelena sussurrou para que apenas Regina a ouvisse.

– Por isso eu te chamei aqui. Você é a única que pode fazer isso sem sentir pesar na escolha que fará. – Regina sussurrou. – Além disso, eu nunca desfiz um feitiço desse antes.

– Tudo bem, mas em seguida eu vou embora daqui.

– O que? Não! Você não pode fazer isso, não pode me deixar sozinha aqui com eles. – Regina ainda sussurrava.

A bruxa ruiva não deu muita importância a recém preocupação da prefeita, ela havia aparecido para ajudar com o feitiço mas não pretendia ficar para ver. Ela foi até Emma e Graham e os observou, eles ainda estavam apaixonados e seus olhos ainda lacrimejavam.

– Ok, me escutem! – Zelena chamou a atenção dos presentes e pode ver que mais alguém se juntava a eles, Ruby e Whale estavam aproximando-se.

Ela seguiu falando.

– Isso não vai ser fácil e a minha decisão é a mais justa. – Ela colocou a poção em um cálice enquanto falava, depois apanhou uma adaga pequena e afiada da mesinha de ingredientes da rainha. – Para fazer isso da forma correta, consequências existem.

 

Zelena pediu a mão de Graham gentilmente, o rapaz quase não prestava atenção nela, pois seus olhos estavam sempre em Emma. Ele estendeu a mão e encarou Emma bastante entusiasmado para não perder nada do momento entre os dois.

 

– Eu não podia pedir para um de vocês fazer isso em meu lugar. – Dizia Zelena. Ela passou a adaga na mão do xerife o fazendo sangrar, então recolheu uma gota e a colocou no cálice.

 

  Regina sabia o que viria a seguir, suas mãos suavam e seu semblante se decaia cada vez mais, ela desejava que aquilo terminasse logo pois toda agonia a transformaria, e ela estava ciente de que não gostaria nenhum pouco disso.

 

   Zelena balançou o cálice para que o sangue do Xerife se mistura-se em toda a solução líquida.

– Eu escolho Emma. – A ruiva proferiu e aproximou o cálice de Emma e instantaneamente o cheiro dele a seduziu.

– Espera! O que… – Mary Margaret ameaçou protestar mas a ação de sua filha a fez calar. Ela segurou o cálice firmemente nas mãos e o virou na boca, bebendo tudo. Graham observava sem entender assim como todos ali. Mas Regina chorava afastada deles. Ela estava em silêncio esperando o momento certo para agir.

 

Quando Emma tomou todo o conteúdo do cálice, entregou-o a Zelena, que o pegou e afastou-se dela aos poucos. Todos viram e sentiram ao passar dos segundos, que os olhos de Emma já não lacrimejavam e a própria olhava para as suas mãos como se sentisse algo percorrer seu corpo.

– O que está acontecendo? – David perguntou.

– Não se aproximem. – Zelena respondeu fazendo um sinal de "pare", com a mão que estava desocupada.

Emma levantou a cabeça colocando a mão direita sob ela, a dor que sentia era de todas a pior, mas ao mesmo tempo rápida, pois durou cerca de 2 segundos até que ela percebeu onde estava e encarou a todos.

– O que estamos fazendo aqui? – Perguntou ela retirando a mão da cabeça.

– Você está bem? – David perguntou se aproximando.

– Sim, mas como vim parar aqui?

Todos depositaram sua atenção na detetive esperando que ela estivesse sã outra vez. Mas foi quando Graham caiu no chão, que eles se aperceberam que algo não estava bem como esperavam.

– E lá vem a consequência que eu falei. – Zelena olhou para o rapaz, ela estava triste.

– Graham! – Emma exclamou ajoelhando-se junto a ele.

– O que estamos fazendo aqui? – O xerife perguntou. Graham sentia seu corpo perder as forças e uma forte dor de cabeça o envolver.

– O que está acontecendo? – Robin perguntou assustado e se juntou a Emma, assim como David e Mary Margaret.

– Porque estão parados aí? Façam alguma coisa! – Exigiu a princesa, olhando para Regina mais atrás dela, também Whale ao lado de Ruby observando tudo. Ela os notou imóveis então olhou também para Zelena que não movia um músculo.

– Eu sinto muito Branca, mas é assim que funciona. – Zelena avisou.

– Não pode está falando sério!  – Emma falou desesperada. – Ele está morrendo.

  Graham mantinha os olhos bem abertos como se tentasse  obrigá-los a não fechar. Ele olhava para Emma confuso, pois não sabia o que causava tanta dor, mas sabia que sua hora de partir havia chegado. Ele pegou seu distintivo de Xerife e o entregou a loira.

– Não tem ninguém nessa cidade mais capaz do que você. – Falou ele.

Emma sorria e chorava ao mesmo tempo.

– Eu quero que aceite, e faça-o pagar por tudo. Impeça-o Emma. Impeça o senhor das trevas. – Ao terminar suas palavras Graham fechou os olhos.

Quando Whale se apercebeu disso sinalizou para Ruby que por alguma razão saiu do local com pressa. E ele mesmo foi até o corpo com uma maleta ao seu lado.

– Pode deixar comigo agora detetive. – Whale avisou.

Emma levantou-se devagar com o distintivo na mão, sua mãe e seu pai a abraçou em consolo num silêncio significativo.

Robin ficou observando o trabalho de Whale. Mas ninguém notou quem estava alí no canto, chorando em silêncio. Regina, sua face estava absolutamente vermelha e seus olhos já não eram os mesmos.

– VÃO EMBORA. – Gritou ela em meio ao choro. – SAIAM.

Emma olhou para Regina estupefata, mas não abriu a boca, seus olhos pesavam o suficiente para desejar cama e vendo isso David conduziu Emma para a saída junto a sua esposa. Zelena desapareceu numa nuvem de névoa verde e Robin seguiu para a saída.

 

  Na sala da Cripta estava Whale e Regina, ela chorava o quanto podia. O doutor notou sua aflição e foi até ela, ele lhe ofereceu um abraço e de bom grado Regina o recebeu, ficando assim por um bom tempo. Mas quando se recompôs, a prefeita deixou que Whale levasse o corpo do Xerife junto com Ruby e outros profissionais que a loba trouxe consigo, e como sendo aprendiz de análise forense ela queria muito participar das avaliações.

Regina ficou em sua cripta para organizar tudo, ela precisava recolher os ingredientes e guardar suas coisas. A prefeita só queria ficar sozinha e desfrutar disso, mas alguém estava sempre ao seu lado como uma sombra, o espelho da rainha. Sidney não se mostrava para ela mas ela sentia sua presença pois era costume dele ficar no espelho a lhe vigiar. Ele a estava vendo porém ela não o via.

– Sei que está aí. É melhor dá o fora agora. – Regina falou ríspida. – Não gosto de ser observada. – Ela guardava alguns frascos em alguns armários.

– Eu quero ter certeza que não precisa de nada. – Sidney mostrou sua face no espelho, um tanto preocupado.

– Quando eu precisar, lhe convoco.

 

  As lágrimas de Regina haviam cessado a alguns minutos atrás mas seu rosto continuava vermelho assim como seus olhos que brilhavam com a pouca luz do ambiente. Ela estava arrasada.

– quero ficar sozinha não me siga. – Regina pegou a chave do carro que estava em uma pequena mesa e seguiu até a saída. Sabendo que estava sozinho e assim ficaria. Sidney saiu do espelho e sentou-se em uma velha cadeira de madeira maciça da cripta da rainha. Ele procurava em sua cabeça uma solução para alegrar a mulher. E sem saber o porque, ele lembrou de Daniel, voltando ao espelho em seguida e indo para o laboratório experimental de Whale que ficava no subsolo do hospital da cidade, lá encontraria o camponês.

 


Notas Finais


PRÓXIMA ATUALIZAÇÃO AMANHA


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