Capítulo catorze betado
Como inesperado, todos resolveram ir à base da Skull, até mesmo Marcos e Larissa que não tinham a mínima obrigação de ajudar os companheiros.
Donw, como muito óbvio, encontrava-se tristonho e desanimado, mesmo com o plano tão entusiasmante e vingativo que tivera; não só ele, claro que não, Katy e Key estavam a mesma coisa, sentindo-se abaladas do mesmo nível que o amigo.
Vários argumentos e contra-argumentos foram dados, mais ideias e esquemas para adentrar à Skull, como eles muito bem a conhecia, não seria difícil se infiltrar na base, porém, algo tirou-lhes da atenção necessária para um plano perfeito: ouviu-se um grande barulho fora da cabana, antes que Donw desse a última palavra, todos esconderam-se, já com pensamentos pessimistas de o que e o porquê do barulho. Adentrou à cabana dois sentinelas.
— Tudo limpo, senhor — ouviu-se a grave voz de um dos marmanjos.
Todos ouviam atentamente, mas foram tomados pelo medo e susto ao ver uma sombra negra invadindo o chão da cozinha. Larissa (como bem esperado) foi a que mais temeu, agarrou-se ao pai, mas sem tirar os olhos da nova figura que ali esbanjava seu terror.
— O que é iss— antes que pudesse completar a frase, não só ela, como todos os companheiros foram calados por a mesma sombra que os envolve dos pés a cabeça, fazendo-os parecerem múmias.
Surpreendente foram as novas figuras que ali apareceram, os dois sentinelas e, nada mais nada menos que o próprio comandante da Skull. Ao ver de Donw, aquilo foi a gota d'água! Cego pela raiva e o espírito vingativo, grita, com certa dificuldade:
— O que quer aqui?! Seu filho da puta!
Antes que enchesse-lhe de xingamentos, um dos dois sentinelas aponta a espada para o peito de Donw, para que calasse-se.
— Donw — o comandando começou, sendo fuzilado pelos olhos do mesmo. — Saiba que não deixaríamos passar este imprevisto. Sabíamos que iria querer invadir-nos.
Este que vos falou, ao terminar o discurso, sem nenhum tipo de hesitação, soca Donw fortemente, recebendo olhares incrédulos para si, mas todos conteve-se exceto a loura:
— Seu covarde! Filho de uma prostituta! Acha bonito ferir pessoas que não conseguem se defender?! Esse é o famoso comandante da Skull?!
O silêncio predominou por alguns segundos, agora os olhares eram para Larissa, olhares de quem fala: "você não fez isto!", olhares curiosos, olhares assustados. O comandante a encara, com os nervos a mil.
— Olhe para você, garota! Tu não é nada para mim! Por esta tamanha rebeldia matá-la-ei! Mas... antes de causar isso... divertir-me-ei um pouco.
Antes que e menina pudesse gritar mais algo, quem tomou a palavra foi seu pai, tornando-se raivoso e insolente:
— Ouse pensar que vai machucar minha filha, tampouco "divertir-se" com ela!
Com a mesma mão e o mesmo sentimento de raiva, o comandante ao invés de acertar mais uma vez Donw, acerta Marcos, o que deixa Larissa mais exasperada.
— Após acabar com a dignidade de Donw e de tua filhinha, serás o próximo, idiota! — dito isso, volta a atenção a Donw, enquanto Key e Katy, que nem tomaram a palavra, continuavam a observar, muito aflitas.
— Ousam todos o que estão aqui!, o comandante anunciou em voz alta e convidativa, semelhante aos vendedores das feiras. — Antes de morrerem, observem o que há atrás desta máscara!:
Antes que pudessem indignar-se mais, ou até mesmo antes de tirar a máscara de Donw, um dos sentinelas é puxado porta à fora, por uma sombra.
— Então essa sombra era um truque do sentinela ali atrás!, diz Donw.
O comandante assusta e berra para o homem à frente:
— Que raios fez com ele, maldito?!
Mal o comandante pôde dizer mais uma palavra, os quatro foram surpreendentemente libertados da sobra que os prendia, Donw não esperou mais nenhum segundo para nocautear o ex-chefe, que cai sobre terra, enquanto deixava o seu outro sentinela horrorizado, mas não teve chances de ficar assim por muito tempo, Katy deu-lhe um soco tão forte que caiu em cima do chefe, totalmente desacordado.
— Arrependêreis-vos de ter feito isto conosco, maldito! — Donw anuncia com um olhar de superioridade, recebendo um olhar temeroso do outro.
O tamanho de sua raiva era surpreendente para qualquer um, daria-lhe o que ele merecia — pelo menos era isto o que pensava —, estava a ponto de cortar-lhe ao meio sem remorso ou piedade, mas parou. Parou, hesitou e observou. Por quê? Porque somente palavras poderiam pará-lo a esta altura, e estas mesmas foram ditas, uma ameaça.
— Ouse tentar cortar-me ao meio, que eu conto-lhes tudo, Donw!, o chefe ameaçou, ainda ao chão.
— Não! Não teria coragem de contar-lhes!
Com a hesitação de Donw, o desgraçado arruma um jeito mirabolante de sair do local, mas, antes que pudesse desaparecer por completo, avisa:
— Vemos-nos novamente, Donw!
Ao desaparecer do velho, Katy esbanja sua ira para Donw:
— Por que não atacou ele, Donw?!
— Simplesmente não pude!, defende-se.
De sessenta por cento, sua raiva aumenta uns vinte. Ouve-se um estralo, a mão de Katy foi contra a face de Donw, deixando todos incrédulos, principalmente Larissa que inutilmente tentou defendê-lo. Key adentrou ao corpo de Donw novamente, sem nada dizer, estava cansada demais para protestar contra o ato agressivo da amiga.
Donw vira as costas, sendo indagado por Katy mais uma vez:
— Para aonde vai, Donw?
— Para longe desta tua ignorância afetável! Não sei o que rolou entre tu e o chefe, mas, pô, esfrie tua cabeça!
Katy não responde, apenas suspira, deixando o amigo ir.
— Katy, Larissa e eu vamos voltar para nossa casa, estamos esgotados. Qualquer problema, não hesite em chamar-nos.
— Ah, claro! Tudo bem, senhor Marcos. Obrigada por ter-nos ajudado, estamos muito gratos! — dito isto, Katy retira-se, dando chances a Larissa retrucar com o pai:
— Pai, quero despedir de Donw!
— Querida, outra hora voltamos a vê-los. Por favor, voltemos. Está cansada e amanhã tende ir à escola, amanhã haverá aula!
Larissa apenas respeita seu pai e vai para casa. Todos estavam de cabeça quente e queriam descansar. Esta noite não seria muito boa para nenhum deles.
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