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História Cinco Garotas, Um Sonho - Imagine BTS - Jeon Jungkook - Chapter Seven


Escrita por: SouApenasEu

Notas do Autor


Boa Leitura.

Capítulo 7 - Chapter Seven


(S/N) ON

De algum modo me senti livre ao sair daquela casa no Japão, e me livrar daquelas garotas obsessivas que me chantageavam e me falavam coisas horríveis só por ser irmã e basicamente a cara do meu irmão, só que com traços femininos. Ao chegar em Nova York fui recebida por minha tinha e seu novo marido que logo de começo me tratou como uma filha, mas após tentativas falhas de me fazer ver que eu era mais que apenas uma sobrinha e que eu pudia demonstrar carinho eles pararam. Um dia ela, minha tia, me viu dançando em meu quarto, danças americanas que precisavam de um lógico esforço físico, e foi ali que ela e até mesmo eu descobrimos meu talento. Isso aos oito anos de idade.

.      .      .

- Espera, dois preguiçosos num quarto só? Isso com certeza não vai dar certo! - Falará V animado e logo todos riram, eu apenas fiz uma careta e olhei para as escadas vendo Suga já pisar no primeiro degrau. 

- Eu estou indo. - Falou ele me olhando como se desafiasse para algo.

- Eu também. - Voltei para meu tom frio e desinteressado e no final todos nós fomos ver como era a "Grande Suíte".

Subimos escadas e paramos em frente uma porta bonita e enfeitada na cor branco, Jin pegará uma chave do bolso e destrancou a porta e ao abrir podemos ver o paraíso, aquilo era basicamente dois quartos e meio e ainda tinha outra porta que dava para um banheiro provavelmente. Mas, ao prestar bem atenção, tinha apenas um cama de casal...

- Bem, tchau pra vocês, eu vou dormir! - Dizia Suga se afundando no lado direito da cama, e após eu olhar bem pude ver que aquela cama se dividia em dois, Aleluia! 

- Hey! Espera, levanta aí rápido. - Falei indo para o centro da cama e me abaixando para tirar a trava que segurava as duas camas juntas. - Prontinho... 

- Meu Deus... - Dizia J-Hope como se eu fosse uma louca. 

- Agora, EU, vou dormir, com licença. - Arrastei o criado mudo que ficava do meu lado da cama impedindo que eu a arrastasse para o outro lado, e comecei a arrastar a cama para a parede deixando ela lá pegando o criado-mudo e colocando no lado oposto, logo depois me deitando e só ouvi minhas costas estralarem. 

- Vocês dois são doidos. - Dizia V com cara de "Que porra acabou de acontecer aqui?". Logo após, escutei o barulho de porta se fechando e abri meus olhos que até então estavam fechados, foi só aí que percebi minha mala ao lado da porta. "Jin deve ter trago para mim..." .

Peguei a mala e abri-a pegando uma calça larga moletom e uma blusa larga também moletom, as duas cinza, como eu adorava cinza, só pensa. Fui para o banheiro e me despi entrando no box ligando a água quente, e todos os meu problemas desapareceram...

Pensar na minha infância estava me trazendo muita dor de cabeça, mas ainda sim era como um hábito, e de repente me veio atona as embraças dessa tarde totalmente doida que em anos pode ter sido a mais engraçada e divertida, sem mentiras, sem bajulações, e sem qualquer falsidade que seja...

Sorri ao lembrar da sessão de fotos, da brincadeira que fizemos no camarim com as panelas, nas conversas que foram poucas, mas ainda sim divertidas. 

Mas, eu deixei algo escapar um pouco a mais que eles deveriam saber sobre meu agir e sobre mim, me amaldiçoei profundamente por aquilo. Tantos anos para levantar paredes de concreto do mais forte que o ferro e o ouro, em volta, para que pessoas interesseiras não se aproximassem, e hoje eles basicamente retiraram uma com tanta facilidade, eu deveria reforçá-las um pouco mais? Sim, provavelmente sim, não quero que eles ultrapassem-nas, não quero meu trabalho duro desperdiçado. Não quero permitir que pessoas como aquelas do meu passado façam-me sofrer novamente. 

- (S/N)?! Você está bem? Anda logo quero tomar banho! - Acordei de meus pensamentos com uma voz rouca e um pouco mais alta do que costumo ouvir, sim, era Suga...

- E-Eu já estou indo. - Tomei meu banho rápido me sequei e me vesti, sai do banheiro e Suga estava jogado em sua cama encarando o teto cor de gelo. - Já podes ir. - Usei meu tom frio de sempre, e caminhei até minha cama e minha mala. 

- Por que demorou tanto? - Ele perguntou ainda encarando o teto.

- Queria apenas relaxar. - Menti sem dar importância para sua pergunta e ele logo resmungou um pequeno "Hum" e saiu em direção ao banheiro levando sua toalha e uma muda de roupa. Tomei coragem e desci as escadas da casa para ir a cozinha por que né, comida é sempre vida e sempre será.

Mas...

Deu ruim e todos estavam na sala, menos Suga, e novamente Dak Ho.

Vi isso quando faltava sete degraus para chegar lá, apenas voltei para o quarto para pegar meu celular e quando eu abro a porta... Tcharan!! Um Min Yoongi só de toalha na cintura, senti meu rosto esquentar e ele estava apenas de costas, menos mal. Entrei rapidamente avistando meu celular em cima do criado-mudo e quando eu entrava no quarto ele se virou e aí sim senti minhas bochechas queimarem por completo.

- Droga. - Murmurei para mim mesmo, agora eu teria que me explicar, francamente, eu só faço merda às vezes. - Desculpa, apenas vim pegar meu celular... - Falei sem o encarar por causa da vergonha.

- Hum... - Ele resmungou pegando algo do bolso da calça que segurava, pelo que eu vi parecia uma carteira. - Aliás, seu celular estava tocando. - Engoli seco quando ele disse aquilo, apenas assenti e saí do quarto apressadamente descendo as escadas quase correndo e por consequência chamei a atenção dos mais velhos que estavam sentados no sofá novamente assistindo filmes, droga.

- (S/N) está tudo bem? - Perguntou Jin quando me viu provavelmente vermelha demais.

- A-Ah s-sim, vou pegar uma água, com licença. - Droga (S/N), você não podia gaguejar! 

Ao chegar na cozinha eu apenas me sentei no balcão com muito esforço já que eu era um pouco baixa e logo puxando meu celular do bolso que eu havia colocado, e quando vi de quem era aquela chamada, eu só queria desaparecer para eles nunca mais me acharem e não voltarem a me atormentar como se fôssemos uma família perfeita de verdade.

Continua

.    .    .


Notas Finais




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