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História Cinquenta Tons de Medo - Diário de uma vida dupla - Capítulo 1-Conhecendo Grey


Escrita por: Dila-Nepel

Notas do Autor


Os personagens usado nessa História não são meus,
são de SM, e LSJ,

*Enredo completamente MEU, #Diganãoaoplagio

*Se voc~e está pensando, eu já vi essa fanfic aqui!! Está certa eu já Postei ela sim, mas podem ler a vontade que ela está totalmente diferente e revisada, garanto novas surpresas

*Comentários sempre são bem vindos principalmente quando forem para dar Criticas Construtivas, sou aberta e aceito sempre opiniões

Desta Vez assim como na anterior, teremos duas Fases:
CTM "Diário de Uma vida Dupla"
CTM2 "Segredos de Uma vida Dupla"

A diferença estará na forma que dividi essas fases o
Leiam Comentem e favoritem
Seja Bem v

Capítulo 1 - Capítulo 1-Conhecendo Grey


Fanfic / Fanfiction Cinquenta Tons de Medo - Diário de uma vida dupla - Capítulo 1-Conhecendo Grey

Ano: 2008 Universidade deSeatle- Washington

Se Formar e começar uma nova vida, acho que todos se sentem pisando em ovos nesse momento, eu olhava para aquele aveludado convite, único e solitário que eu enviaria para meu pai em Forks, eu sabia que ele não estaria presente, porém a minha obrigação de filha era envia-lo mesmo assim.

Estava no último ano de literatura e meus objetivos não iam muito longe, nada além de conseguir um trabalho em uma boa editora ou até mesmo uma pequena, o que eu queria era trabalhar no que eu gostava. No campus, eu dividi por quatro anos um apartamento com minhas amigas, KatherineKavanagh, uma loura, alta e esguia, com corpo esbelto e doces olhos azuis, ela cursava Jornalismo, eRosalieHalle, outra loura, alta, com o corpo curvilíneo, coxas grossas e seios fartos, esta por sua vez cursava engenharia mecânica, bem, éramos consideradas o trio das louras, eu era a mais baixa delas, meu corpo era magro, seios definidos e alguma curva eu tinha ali, não comparava com a beleza de minhas companheiras e amigas, mas elas sempre contestavam isso. Do quarto dasBarbies, como chamamos nosso cantinho, eu ia sentir falta da nossa cortina cor de rosa, das nossas almofadas de corações, dos pôsteres e de tudo que fazia nosso pequeno canto aconchegante, ficar a nossa cara.

Até pensamos em dividir um apartamento, masRosaliejá tinha um estágio em uma montadora de carros e estava prestes a viajar para a Europa com seu irmão, apesar de não aparentar, minha amiga amava tudo sobre carros e gostava de por a mão na massa ou comoJasper, seu irmão dizia, a mão na graxa.

Katherine estava almejando um estágio em uma emissora, mas o mais provável era sair o estágio no jornal local.

Kate, como a chamávamos, era persuasiva e se conseguisse este fato, dizia que meus planos de dividir um apartamento seriam reduzidos.

Minha sorte era que meu amigo Jacob Black estava se formando em fotografia e também estava à procura de um apartamento, então ficou decidido, Jacob, eu e, “se”, Kate trabalhasse na cidade também, dividiríamos um apartamento.

Claro que dividir uma moradia com um homem seria diferente de nossas noites na faculdade, noites que se revezavam entre os lamentos e choros por algum romance que estava iniciando ou acabando, bebedeiras, entre várias lembranças que carregaríamos o resto de nossas vidas adultas.

Pode-se dizer que aproveitamos nossos anos juntas, agora estávamos a um passo da nossa verdadeira vida adulta.

Para pagarmos a faculdade além da ajuda de nossos pais e nossos trabalhos,katee eu participávamos de eventos como acompanhantes e promoters.

Nada muito complicado, alguns empresários , executivos ou até mesmo magnatas da sociedade tinham problemas em ter um relacionamento que não envolvesse interessa da parte feminina, o que os deixavam sem uma boa companhia em certos eventos.

Nosso trabalho envolvia acompanha-los a um desses eventos, ser discreta durante as reuniões, que poderiam ser jogos de pôquer, jantares e reuniões sociais, nada além de servir de uma agradável companhia, isso não envolvia nenhum contato intimo e ser profissional era o essencial.

Naquele final de semana que se aproximava, já estava marcado um desses jantares, por sorte, trabalharíamos juntas no mesmo evento, que desejava ser o ultimo.

Sai pela manha para distribuir meus currículos, estava extremamente cansada, cheguei ao nosso quaseexapartamento do alojamento e teria que terminar de encaixotar minhas coisas.

Uma semana entregaríamos as chaves, para que novas estudantes passassem seus anos de estudo aqui.

Kate chegou desesperadamente animada.

–Bella, meu amor, chegaram nossos convites com os nomes de nossos acompanhantes desta noite.

Ela era de longe a mais animada para esse trabalho, quando começamoskatealmejava encontrar um desses empresários não muito velhos que se encantasse com ela, e como em um conto de fadas moderno, se apaixonasse por ela.

Infelizmente nossos acompanhantes não passavam de homens geralmente mal amados ao ponto de não terem uma simples acompanhante sem ser uma paga por seu dinheiro, ou alguns viúvos, geralmente muito velhos e carrancudos, o que deixou Kate Frustrada se contentando com os vestidos que geralmente ganhávamos, os mimos de uma noite, as festas com comida e bebida grã-finas, e claro o dinheiro.

–Pegue, esse é seu envelope. - Ela sentou-se na bancada que dividia a nossa pequena sala da cozinha enquanto eu abria a geladeira em busca de agua.

Segurando o copo com água sentei ao seu lado peguei o tradicional envelope, observei os detalhes e esse era bem diferente de todos .

O envelope que geralmente era simples branco e com nosso nome datilografado ou impresso ao lado de fora, desta vez era em um envelope timbrado com selo de uma companhia, o meu nome estava escrito em uma fonte de fino porte, escrita a mão.

–O seu é de longe mais importante que o meu. - Kate fez um biquinho ao abrir o envelope dela.

–Como você sabe? Eu nem abri o meu ainda.- falei deixando o copo na bancada, e abrindo o envelope.

–Está na cara, eu vou acompanhar O senhor AroVolture, pelo nome não é alguém muito importante, nunca ouvi falar nele, mas o seu envelope é timbrado daGrey'senterprise deve ser algum executivo muito importante, pois lá só trabalham "Os Fodões".

Uma parte de mim reconhecia a pontada de ciúmes de minha amiga, geralmente ela levava isso como uma pequena competição a qual ela sempre ganhava, e desta vez pelo seu comentário desanimado vi que ela queria aquele envelope, poderia trocar se não fosse o fato principal que antes de nos escolher, eram mostradas nossas fotos a eles.

–Essa é a mesma companhia que tem participação da madeireira que meu pai trabalha. - Dei de ombros.

Eu reconheci o nomeGreypor lembranças das festas que tinham na casa de campo da família que praticamente salvou a Madeireira em minha cidade, salvando assim o emprego de muitos moradores inclusive do meu pai.

Diferente das tradicionais observações de sempre, e uma indicação da hora que o motorista viria, o conteúdo do envelope era minuciosamente detalhado.

–Esse cara tem problemas, deve ter TOC. - Falei ao analisar as instruções organizadas.

–Deixe- me ver o nome. - Kate falou praticamente arrancando o envelope de minhas mãos, seguida de um grito histérico.

–O que foi? - Perguntei observando ela colocar a sua mão no coração e arregalar seus olhos.

–Você é uma sortuda do caralho, ou não, vai acompanhar ninguém mais, ninguém menos que ChristianGrey. - Minha reação foi completamente diferente de Kate, não foi tão espantosa quanto ao nome.

Christian eu conheci esse cara moleque, ele não deveria ter mais de dois ou três anos a mais que eu, sendo assim teria entre 26 ou 27 anos, novo em comparação aos homens que geralmente acompanhávamos a esses eventos, observei o olhar de frustração de minha amiga e claro que eu fiquei feliz de não ter que acompanhar um velho babão nessa noite, entretanto nem mencionei o fato de conhecer Christian da infância.

–Nem ao menos sei de quem se trata. - Menti, porém nem tanto, era alheia a qualquer fato da vida desse homem.

– Ele é simplesmente o executivo mais novo do ramo empresarial, ele assumiu a frente dos negócios da família Walter aos 24 anos, e conseguiu em um ano dobrar os lucros, dizem que seu pai nem mais se dá o trabalho de pisar na companhia.

– Desculpe se não estou familiarizada com as noticias no ramo dos negócios, isso iria ajudar muito em meu futuro. - Debochei

– No seu não, mas eu tenho que estar bem informada da atualidade.

– Vou tomar um banho e analisar cada exigência desse homem.

Andei pelo pequeno apartamento abarrotado de caixas, entrei em meu quarto, estava tudo fora de seu lugar, as paredes antes repletas de pôsteres e luminárias estavam lisas, apenas a cama estava arrumada, a cômoda branca estava vazia, fui ate uma das malas e peguei uma toalha, sai do quarto rumo ao banheiro.

Coloquei a toalha bordada pendurada no gancho ao lado da ducha, sempre que olhava meu nome bordado, a lembrança de minha mãe invadia minha mente, ela era uma mulher espontânea, que vivia a vida intensamente, morei com ela desde a separação dos meus pais.

Mais com sua morte passei a morar com meu pai que era diferente deRennèe. Charlie era um homem autoritário e gostava de tudo preto no branco e nossas brigas eram constantes.

Quando namorei Mike , um rapaz deForks, minha cidade natal, foi à maior confusão, mas tudo ficou melhor depois que decidi vir para Seattle, ficar longe de meu pai e fazer a faculdade,

Via meu pai nas raras vezes que visitavaForks, o que eu mais odiava era ser controlada, eu gostava de ser livre.

Algo que a criação de Charlie não o deixava aceitar, isso sufocou minha mãe e decorrente me sufocou.

A agua do chuveiro estava na temperatura ideal, usei o meu shampoo de sempre, ele tinha cheiro cítrico, massageei os fios delicadamente, depois passei uma máscara hidratante iluminadora, eu queria meus louros perfeitos, três horas de salão de beleza mensais a um alto valor não poderiam ser desperdiçadas, cabelos bonitos exigem cuidados.

Desliguei a água, saí enrolada na toalha em direção ao meu quarto, deixando o banheiro livre para Kate.

Antes de me vestir, busquei em uma das caixas o meu secador, sequei minuciosamente os cabelos ate que estivessem perfeitamente alinhados.

Ainda de toalha, sentei em minha cama peguei a carta e comecei a lê-la:

" Cara senhoritaSwan.

Espero sinceramente que leia e siga a risca cada uma de minhas orientações e exigências:

1 . Seria desnecessário mencionar , porém o vou fazer, tome um banho e evite usar produtos de cheiro forte.

2. Escolha uma lingerie confortável.

3. Não use nenhum vestido nas seguintes cores: Vermelho, rosa, laranja, Preto ou Branco.

4. De preferencia use cores como azul, verde, violeta.

5. Use um salto alto, de preferência numero 8 ou 10.

6. Use uma maquiagem leve, porém marcante.

7. Não menos importante não use um perfume muito doce

8. Para auxílio com os itens à cima, o telefone de minha assistente esta ao final desta carta, ela lhe providenciará o que necessitar se desejar.

Seu carro chegará as 22 horas em ponto, lhe trazendo novamente 3 da manha.

Atenciosamente ChristianGrey.

Prepotência, arrogância, eu não sei qual seria a palavra para definir esse homem, mas uma só que me vinha a mente "louco", completamente fora de si, uma gargalhada brotou em minha garganta lendo o absurdo que eu segurava em minhas mãos.

Uma breve analise fez um certo sentido, estar limpa, sim isso é o mínimo que se peça a uma acompanhante, o caso da roupa intima confortável lembrei que havia muitas calcinhas que não deixavam mobilidade ou tranquilidade durante a festa, essa foi razoável, agora as cores da roupa?

Demorei a assimilar que as cores fortes representavam atitudes, ri com a ideia dele ser sádico maníaco por controle.

Perfume maquiagem e pontualidade, coisas que eu não seguiria a risca, mas tentaria ser o máximo que pudesse, afinal podia ser o ultimo trabalho na agencia, mas não faria nada de errado.

Alcancei meu celular e liguei para a tal de Irina. A mulher foi simpática, disse que em meia hora um carro estaria em frente ao meu prédio para que eu fosse comprar o vestido e os sapatos.

Tratei de levantar rapidamente, peguei uma lingerie confortável e ri pensando na carta, um jeans, um suéter e minha tradicional jaqueta de couro vermelha.

Assim que saí do quartoTaysaia do banheiro,

– Onde vai?

– Fazer compras. - Sorri para ela. - O tal deGreyé um doente obsessivo.

Pontualmente o carro chegou em frente ao dormitório, quando o vigia ia me avisar eu já estava no andar de baixo.

– SenhoritaSwan. - Sorriu um homem alto de porte forte que mesmo por traz de seu terno poderia ser bem destacada, saindo da gola de sua camisa podia se ver traços de tatuagens, seu cabelo era raspado, lembrei de VimDisele sorri.

– Obrigada... Hum... Seu nome?

–James, devo leva-la ao salão ou a loja primeiro?

–Salão? Acho que não, me leve a loja.

Entrei nalandRoverobservei os bancos de couro.

Assim que chegamos a loja, eu abri minha boca, era uma grife.

Não demorei muito ate chegar a escolha de um vestido azul, não havia muitas opções os vermelhos realmente eram lindos, mas as ordens eram especificas.

Quando entrei no carro, James insistia em me levar a um salão, porém eu só confiava em um lugar para cuidar de meu cabelo, não iria mudar hoje.

Chegamos novamente ao alojamento, James me ajudou a levar pelas escadas as compras até meu apartamento.

–Aceita alguma coisa um suco? agua?

–Não obrigada senhoritaSwan, devo ir. - Disse ele.

Abri a fechadura, Kate estava de roupão do outro lado da bancada.

– Com licença senhorita. - James colocou as sacolas no sofá e logo foi se retirando

–Ei. - Chamei fazendo-o se virar em minha direção, confesso que achei ele ate que bonito e com um certo charme, sorri para ele e dei aquela tradicional jogada de cabelo segurando na porta.

– Sim senhorita?

– Seu nome não é James mesmo não é?

– Senhorita, digamos que é o meu nome enquanto estou trabalhando, passar bem tenha um ótimo Baile, voltarei pegar a senhorita pontualmente as dez.

Ele fez uma reverencia jogando um balde de água fria em minha investida, fechei a porta atrás de mim e Kate soltou uma gargalhada.

– O que foi?- Falei séria.

– Você só pode estar brincando não é mesmo? O motoristaBella? Me poupe, vai sair a noite com o patrão e você me da uma cantada no motorista?

– Ai vai a merda sua vaca. - Dei de ombros, me direcionando até a geladeira para me servir de água.

– Você foi as compras tudo sobre medida e de grife eu recebi minha caixa hoje a tarde , é bonito mas bem não fui eu quem escolheu. - a fez um biquinho e senti a inveja básica dela.

– Kate, tem algo de errado com esse cara, sabe que nenhum deles tem companhia por um motivo, acho que sou mais o motorista bonitão, quem sabe depois dessa noite e ele não estiver em trabalho não role uma troca de telefones.

– Você pensa pequenoBella.

– Não, eu só não sonho fora da realidade e imagina um motorista desse tal deGreynão deve ganhar pouco não, então não sonho tão pequeno, só sou realista.

– Está certo, antes um motorista bonitão que trabalha para um empresário do que um destesexalunos que nem emprego tem.

A noite chegou, pernas depiladas, exigências seguidas a risca, eu estava impecável, um vestido de tom azul que moldava meu corpo por completo, me senti tão enaltecida e estonteante somente pelo fato de estar usando umDolceCabana, meus cabelos eu mesma os prendi ao alto da cabeça com um coque solto.

Pontualmente as dez horas a campainha tocou.

Sorri ao olhar James, mas imediatamente uma pontada de rejeição pulsou em meu peito, ele não demonstrou reação alguma de espanto ou admiração.

– Senhorita, o SenhorGreylhe aguarda no carro.

Ele veio, ele estava no carro, meu corpo teve reações de estresse, minhas mãos suaram imediatamente, meu coração passou a um batimento a mais por minuto, e minha respiração acelerou.

Fechei a porta sorrindo para Kate que ainda esperava sua companhia.

– Boa sorte. - Ela sussurrou.

Descer as escadas de salto não era tão tranquilo quando se usava um número 10.

Chegamos e outro carro não o mesmo da tarde estava parado em frente ao prédio, parecia mais sofisticado e maior e James abriu a porta de trás, eu estava nervosa demais para sorrir novamente para ele.

Entrei sentei-me ao lado de um homem no telefone que nem se atreveu a me olhar , eu tive tanto trabalho seguindo aquelas exigências e ele estava ao telefone e nem me encarou.

Respirei fundo e resolvi olhar na sua direção, ele vestia um smoking preto, tradicional.

Sua fúria ao telefone e sua testa vincada deixavam ele de aparecia mais velha do que ele realmente era, em um dia comum, eu confundiria ele com um dos alunos da universidade... Mais que porra ele nada tinha a ver com o garoto irritante que conheci a anos, pele clara e barba impecavelmente feita seus cabelos de uma cor estranha de loiro estavam alinhados. Ele levantou os olhos no instante que eu fazia a minha analise fornecendo a imagem de um azul intenso e profundo, ele ergueu seu dedo pedindo um tempo, eu assenti com cabeça sem falar nada e sorri ao perceber que ele se demorou um pouco me analisando mesmo ao telefone.

Suas mãos eram jovens, unhas limpas e bem feitas, dedos longos segurando o telefone, eu tinha um fraco por mãos, tentei expulsar as imagens se formando em minha mente lembrando de um episodio deFriends.

Coloquei a minha mão em frente a minha boca escondendo meu sorriso.

– O que foi a graça senhoritaSwan?- A voz dele era aveludada, forte e destemida, mas com um requinte. - Ele guardava seuiphoneno bolso interno do paletó

– Nada de mais. - Sorri.

– ChristianGrey.

– IsabellaSwan.

Eu sabia que essa apresentação foi pura formalidade e educação pois não era necessária.

– Vejo que seguiu minhas exigências. - Disse ele.

– Segui mesmo achando exageradas. - Eu não era conhecida por ser discreta e nem por refrear minha boca, então naquele momento foi um dos que não consegui refrear

– Exageradas? - Digamos que foram necessárias! - Ele disse erguendo uma das sobrancelhas.

"Merda ele era sexy , ele sorria formando pequenas covinhas, mostrando seus perfeitos dentes brancos. "

– Não preciso lhe falar como deve ser feito seu trabalho não é mesmo senhoritaSwan?

Ele percebeu a minha falta de decoro em salientar que as exigências dele foram exageradas e uma pontada de dúvida se eu realmente seria uma companhia discreta essa noite passou por seus olhos, mas eu já tinha feito isso muitas vezes eu sabia ser discreta quando necessário.

– Não precisa obrigada.

Eu pude ter soado meio rude me arrependi da forma que meu tom de voz saiu.

– Eu não admito falhas senhorita, todos que trabalham para mim sabem disso. - Ele mostrou um tom de arrogância e eu novamente não segurei minha ignorância

– Eu não trabalho para o senhor.

–SwnhoritaSwan, hoje a senhora trabalha. - A arrogância e a forma de superioridade foram notadas e eu me corrói internamente pensado que esse homem tinha um motivo para estar sozinho, sendo tão jovem e precisando de acompanhantes.

– SenhorGrey, eu presto um serviço e garanto que sei fazer ele muito bem

– É o que espero.

Ficamos calados, um tipo de silencio ensurdecedor e irritante até que o carro chegou ao seu destino, a divisão que separava o motorista de nós foi abaixada.

– SenhorGreypróximo a entrada ou no estacionamento?

Recebi um sorriso de deboche e sarcasmo deGrey.

– A senhoritaSwandeve estar habituada a andar de saltos, quero evitar câmeras, pode nos deixar no estacionamento já falei com Hanks entrarei pela porta lateral.

– Sim senhor.

– Andar? - Perguntei.

– Não quero que as câmeras me peguem com alguém que é desconhecida a sociedade, e assim boatos surgirem.

Tivemos que andar um pedaço eu não me incomodei.

Entramos no local. Ainda haviam poucas pessoas no salão, uma mesa de pôquer estava montada em um dos cantos e muitas mesas ao redor e no meio um espaço para quem quisesse dançar.

Ele soltou meu braço e começou a cumprimentar as pessoas, eu sabia meu trabalho era sorrir e cumprimentar somente , estava sendo fácil comGreyele não deixava que as pessoas conversassem muito ou me dirigissem a palavra assim eu não precisava entrar em detalhes porem acho que sua reputação as pessoas evitavam realmente uma conversa mais longa com ele.

Depois de uma infinidade de cumprimentos, ele me acompanhou ate uma mesa.

– SenhoritaSwan. - Ele puxou a cadeira como um cavalheiro. - Ficaremos mais um pouco depois creio que iremos embora.

– O quê? - Ele já iria embora esse trabalho todo foi somente por alguns minutos de festa?

– Desculpe se te deixei frustrada. - Ele disse se sentando à minha frente e percebendo meu espanto. - Não fico muito nas festas, apareço por obrigação somente.

– Então por isso precisa de companhia?

– Necessariamente não, eu geralmente tenho companhia, porém minha acompanhante de hoje teve problemas.

– Entendo. - Ele deveria não ser solteiro e ter algum caso que mantinha as escondidas. - Confesso que essa doeu, mas atiçou meu lado petulante e me lembrou minhas discussões com meu pai, então me deu mais combustível para rebate-lo.

–Não costuma interagir muito nas festas, vi que tem uma mesa de jogos logo ali.

– Jogos de Blefe não são meu forte senhoritaSwan.

– Qual seu forte? - Coloquei minhas mãos em meu queixo analisando as suas reações, ele era um homem sem muitas emoções isso poderia ser útil em uma partida.

– Creio que meus jogos vão além de algumas expectativas.

Mesmo sabendo que estava ultrapassando essa barreira eu continuei nas perguntas.

– Que tipos de Jogos?

Ele abriu um sorriso largo, e ali eu vi uma expressão em sua face, deboche.

– Receio que não seria seu tipo de jogo. - Ele endireitou a postura. - Sabe que esse trabalho não é algo que compete a senhorita, ele exige um certo grau de discrição que é visível não ter.

– Não almejo mesmo continuar. - Dei de ombros olhando a pista, muitos casais dançando, suspirei pensando que era meu ultimo trabalho e que estaria em uma destas festas reservadas e eu nem iria dançar.

– Bom creio que é uma escolha sábia a fazer.

– Não quero passar meu tempo servindo de brinquedo de exposição a homens mau amados, tenho sonhos e planos como qualquer um.

Desta vez ele não me retrucou. Ele pegou duas taças de champanhe do garçom que passava e me entregou uma.

– A sua ultima noite aguentando a enfadonha sociedade cheia de aparências.

Bati minha taça na dele, e olhei ao longe vi e Kate com um senhor, sorri mentalmente, pelo menos uma vez eu estava melhor que ela.

Deixei que o tempo rolasse, e eu observava Christian varrer o salão, depois olhar em seu celular muitas vezes seguidas.

– Impaciente?

– No meu ramo tempo é dinheiro, só o fato de me dar ao luxo de parar em um evento desses, eu perco de ganhar.

– É sexta a noite Christian, como pode ser assim? Relaxe!

Ele me encarou espantado, notei que sem querer eu usei seu primeiro nome.

– Senhorita, creio que nossa noite esteja se encerrando.

Não dançamos, e Christian fez como falou, antes mesmo da uma hora estávamos indo embora, não tinha o que reclamar, eu realmente achei quase insuportável a companhia de ChristianGrey.

Assim que o carro parou em frente ao alojamento,Greyestendeu a mão em minha direção

– Obrigado pela agradável companhia, creio que valeu muito a pena.

Mesmo eu sentindo que não foi uma noite tão produtiva,Greyparecia sincero em agradecer.

– O prazer foi meu senhorGrey. Alias se não lembra? Eu me lembro, natal de 2000, seu pai deu festa para os funcionários da madeireira deForks, você estava lá.

Ele somente sorriu em minha direção.

– Que bom que lembrouBella.

James abriu a porta, e uma ultima olhada em Christian, eu talvez não o visse mais, nem ao menos desejava que isso acontecesse, mas algo me dizia que não era a ultima vez que eu veria ChristianGrey.


Notas Finais




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