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História Cinza das Horas - Amor é a palavra essencial


Escrita por: Pri__

Notas do Autor


Oi, lindas... Voltei.

Obrigada por todos os comentários do último cap... Acabei rindo, não vou mentir.

Comecei a colocar a fic no wattpad, vá lá dar umas
⭐ pra mim, e comentar também.

Beijos. 😘😘

Capítulo 55 - Amor é a palavra essencial


Fanfic / Fanfiction Cinza das Horas - Amor é a palavra essencial

 

Mills

 

— CORA CONTRATOU PETER? — Zelena falou alto. Tínhamos acabado de chegar em minha casa.

 

Sentamos na cama.

 

— Sim, Kristoff fez o intermédio de tudo.   Usou a overdose de Killian como referência. — soltei o ar pesadamente — Ela pensou em cada detalhe, até em como teria acesso ao celular e o notebook de Neal Cassidy.

 

Zelena negou com a cabeça, desviou o olhar.

 

— Quando eu penso que Cora já chegou ao nível máximo de podridão humana, ela consegue ir além.

 

— Ela jogou na minha cara que Neal Cassidy só  está morto por minha causa, porque eu interferi na relação dele com Emma.

 

— E você não vai deixar um absurdo  desses te afetar! — falou irritada, bateu a mão na própria perna — Isso não tem o menor cabimento.

 

Respirei fundo, continuei.

 

— Tem mais... — Zelena me olhou atenta — O olho roxo de Victoria foi uma represália por ela ter me ajudado a omitir as fotos. — Zelena arregalou os olhos, segurei em suas mãos — Desculpe. — falei triste.

 

Zelena apertou  minha mão.

 

— Você não  tem culpa, sis. Victoria fez o que era certo. Ela sabia que Cora não reagiria bem.   

 

—  Não consigo evitar em me sentir assim. — fui sincera.

 

— Eu entendo. — falou baixo — Então o marido de Victoria sabe sobre as fotos?

 

— Pelo que entendi, só executou um pedido de Cora.

 

Zelena  soltou minha mão, virou de lado na cama. Bufou.

 

— É horrível saber que existem  pessoas assim. — passou as mão pelos cabelos. Voltou a me olhar — E este envelope? — o papel  estava sobre o colchão — São as fotos que Neal tirou?

 

Permaneci em silêncio. Peguei o envelope  estendi a ela.

 

Zelena abriu. Leu.

 

— E usando isso, ela exigiu que você se afaste de Emma. — não  precisei explicar, Zelena conhecia o nível de manipulação de Cora.

 

Fiz que sim com a cabeça.  Aquela vontade de chorar voltou.

 

— Você não pode fazer isso! — deixou o envelope de lado. Sentou mais próxima.

 

— E eu vou fazer o que, Zelena? — falei sentindo o desespero se apossar de mim novamente — Emma é apaixonada por sua profissão. Treina tanto! É  tão empenhada! Não  posso deixar que a lunática da nossa mãe arruíne a carreira dela.  — pisquei, as primeiras lágrimas escorrerem pelo meu rosto  — Eu tentei desistir de tudo, Zelena! — comecei a falar mais alto — Eu tentei! — repeti me sentido sem rumo, passei a gesticular nervosa  —  Disse a Cora que não faria mais campanha nenhuma. Então ela usou esse resultado forjado para me chantagear. E eu sei que ela é capaz de fazer bem mais que isso. — falei praticamente sem  respirar.

 

— Calma, sis! — disse mais alto — Calma! — segurou em minhas mãos, impediu meus movimentos, me abraçou — Nós vamos encontrar um jeito! — falou com a boca em meu ombro, apertou meu corpo — Você só precisa manter a calma.

 

Abracei de volta.  Fechei os olhos. Chorei mais. Não era justo! Eu não conseguia mais imaginar a minha vida sem Emma. Logo agora que finalmente entendi meus sentimentos. Senti meu corpo tremer. Meu medo aumentou a cada soluço.

 

Fiquei ali, no abraço de minha irmã durante um bom tempo, sentindo o seu carinho em meus cabelos.

 

Aos poucos minha respiração voltou ao normal.

 

— Sis, você precisa pensar no que fazer. — afastou um pouco o rosto do meu, olhou em meus olhos — Não tome nenhuma decisão precipitada.

 

— AVA, PODE PARAR! — Emma gritou do corredor. Arregalei os olhos.

 

Ava entrou em meu quarto correndo, pulou na cama. Zelena e eu nos afastamos assustadas.  Ótimo, com todos os acontecimentos nas últimas horas, havia me esquecido que tinha dito a Emma que ela podia voltar com Ava para cá.

 

Emma parou no batente da porta. Fez uma expressão confusa. Ela usava uma camiseta e uma calça jeans que eu nem lembrava mais que tinha.

 

— Por que você tá  chorando?

 

Tentei enxugar o rosto rapidamente com as mãos. Passei os olhos por Zelena que já me observava com um ar de reprovação. Levantei, fui até Emma.

 

— Problemas de campanha. — disfarcei. Abracei seu pescoço — Talvez eu não esteja mais tão encantada pela ideia de concorrer ao Senado. — Emma franziu o cenho.

 

— Mas você estava tão motivada, o que mudou?  — segurou em minha cintura.

 

Apertei os lábios. Desviei o olhar.

 

— A forma de fazer política não está  valendo à pena. — meu tom saiu mais triste do que eu esperava, o Senado sempre foi um foco pessoal. Eu realmente  queria lutar por isso. Trabalhei duro nos últimos anos. Mas Cora conseguiu fazer  toda a minha vontade ruir em segundos — Não quero abrir mão dos meus princípios. — finalizei.

 

— Ei... — levou o indicador a meu queixo, fez com que eu olhasse para ela, aqueles orbes verdes me invadiram em cheio — Não fique assim. Estarei aqui para te apoiar em qualquer decisão que tomar. — senti um aperto no peito, dependendo da minha escolha,  ela não  estaria.

 

Tentei sorrir, fracassei.  Mais uma lágrima veio a meu rosto.

 

— Obrigada! — falei baixo, fiz esforço para disfarçar o quanto estava abalada.  Ela enxugou meu rosto, me deu um selinho carinhoso.

 

Olhei fixamente em seus olhos. Senti ainda mais vontade de chorar. Segurei.

 

— Sis, tenho que voltar para a escola. — Zelena falou, virei, ela  já estava  em pé  atrás de mim. 

 

Olhei para a cama, agradeci mentalmente por ela ter escondido o envelope. Provavelmente tinha  guardado na mesa de cabeceira.

 

— Vou com você até a porta. — Zelena sorriu sem mostrar os dentes.

 

— Vou dar comida pra Ava.  — Emma entrou no quarto, deu um beijo rápido no rosto de Zelena, abaixou para pegar a cachorrinha.

 

Descemos.

 

Emma foi para a cozinha. Fui com Zelena até à porta.

 

— Não vá fazer nenhuma besteira! — minha irmã  falou, abri a porta.

 

— Zelena, o fusca dela está na frente  da minha casa. — apontei  — Desse jeito não será difícil para Cora  saber que eu não parei de vê-la.

 

—  Vá ver o papai amanhã. — falou como se fosse simples.

 

— Como assim, Zelena? — comecei a falar alto, mas me lembrei que Emma poderia ouvir — O nosso pai não nos recebe nem marcando  com antecedência, quanto mais assim.

 

— Você não disse que terá uma reunião do partido amanhã? — Zelena também falou baixo. Respondi que sim com a cabeça — Pois  então, aproveite que Cora não estará na mansão e vá até lá.

 

— Os empregados vão  contar a ela. — Cora ainda morava na mesma casa que meu pai, apesar  de o casamento deles ter acabado há muito tempo. Ela nunca sairia da mansão tradicional da família Mills, onde eu e Zelena fomos  criadas. Tudo para manter a imagem de família tradicional e influente do Maine.

 

— E o que você tem a perder? — usou um tom bravo — Cora já te colocou contra a parede, vai  desistir sem ao menos tentar? E se por acaso papai não te ajudar com nenhuma informação, você precisa sentar e conversar com Emma. Não pode decidir nada  sozinha.

 

— Não vou deixar que ela seja prejudicada  por estar comigo.  — falei séria.

 

— Essa decisão é dela, não sua! — Zelena falou com firmeza. Bufei. Desviei o olhar. Ela continuou — Seria um escândalo  ela ser pega no antidoping? Sim! Seria! Mas ela faria outros exames comprovando o erro. Cora não conseguiria sabotar todos. Ainda mais com o time dela correndo atrás para esclarecer isso.

 

— Cora pode tentar outras coisas ... — comecei, mas ela  me interrompeu.

 

— Que você nem sabe o que pode ser. — falou irritada —  Se Emma souber de onde vem o golpe, será mais fácil  se defender. É hora de vocês se unirem! Não de você tentar resolver da pior maneira.

 

 Soltei o ar pesadamente. 

 

— Vou pensar.  —  abaixei a cabeça. Estava muito confusa.

 

Zelena me abraçou forte. Não disse mais nada.

 

 Foi embora.

 

Tranquei a porta.  Fui até o sofá.  Sentei. Passei as mãos pelo rosto. Deus! O que eu faço?

 

— Coloquei Ava pra comer nos fundos , ai ela já aproveita e vai ao banheiro depois. — Emma entrou na sala, sentou ao meu lado — E você já almoçou?

 

Nem se eu quisesse, conseguiria comer algo.  Forcei um sorriso.

 

— Estou sem fome.  — segurou em minha mão.

 

— Precisa comer. — me observou por alguns segundos, ela estava preocupada — Eu comi na vovó, mas se quiser, faço um lanche pra você.

 

— Não precisa.  — fiz um carinho com o dedo indicador em sua mão — Daqui a pouco tomo um copo de leite.  — falei para desviar o assunto — E como foi com David?

 

Ela deu um suspiro alto. 

 

— Quem estava na casa hoje cedo era um dos advogados dele. Peguei minhas coisas e sai. Ainda vi o pessoal da imobiliária colocar a placa.

 

— E as casas que visitou... — mudei o foco, não queria enfatizar os pontos ruins — Gostou de alguma?

 

Emma deu um pequeno sorriso.

 

— Bem que você falou, gostei daquela perto do Granny’s. Tem um jardim lindo!  — acabei sorrindo.  Eu já conhecia seus gostos. Emma foi criada em uma casa com jardim, claro que esse fato influenciaria as suas escolhas.

 

 — E vai ficar com ela? — perguntei interessada.

 

Ela me olhou insegura.

 

— Não  sei.  Nunca comprei uma casa antes, tenho dúvidas se é a melhor escolha.  — aproximou seu rosto do meu  — Poderia ir comigo lá?   Marco uma nova visita. — esperou ansiosa pela resposta.

 

Hesitei. Eu não poderia ser vista em público com ela. Seria muito arriscado.

 

— Vamos ver como será o resto da semana.  — comecei a explicar — Ontem acabei não voltando ao escritório, hoje, nem cheguei a ir. Sem Victoria lá, as coisas ficam mais corridas.  Eu te aviso na sexta.

 

Caso meu pai me ajudasse com alguma informação, sábado, dia da peneira no Henry,  já saberia se seria seguro ir com ela.

 

Emma concordou com a cabeça, mas ainda assim, me olhou desconfiada.

 

— Agora vá buscar seus cadernos, senhorita Swan. — precisava ocupar minha cabeça. Usei o mesmo tom sério da sala de aula. Ela abriu mais os olhos — Vamos aproveitar que estou em casa, e que Henry ainda não  chegou do treino para fazer a sua revisão. 

 

Emma fez careta, ela nunca foi fã de Literatura. Achei graça. Era linda demais! Só ela para conseguir arrancar um sorriso sincero meu em um momento como esse.

 

Não reclamou. Levantou, foi fazer o que pedi. Esperei.

 

Voltou. Colocou tudo sobre a mesa de centro.

 

— Ok. Vamos começar! — sentei no tapete. Ela espelhou meus movimentos.

 

Fizemos uma revisão aprofundada sobre o modernismo.  Emma nunca teve dificuldades de aprendizado, e lembrava de vários detalhes das aulas.  Os minutos passaram rápidos. E, ali com ela, eu acabei esquecendo momentaneamente de todos os problemas que nos rodeavam. Emma sempre ia ter o domínio de toda a minha atenção.

 

— E esse aqui. — apontou para um poema do autor que estávamos estudando — Não vai cair na prova?  — deu um sorriso safado.

 

Olhei fixamente em  seus olhos. Tentei manter a seriedade.  Ela sabia que não, estava querendo me provocar.

 

— Eu não trabalho poemas eróticos nas aulas, você deveria saber. — falei, e não entrei na brincadeira.

 

— Uma pena! — tirou a mão do livro, passou o dedo de maneira sugestiva pelo meu antebraço — São os únicos que eu sei de cor.

 

Não consegui segurar, dei um sorriso sem graça. Pior que era verdade. Os poemas que mais chamavam a sua atenção eram esses.

 

— Porque você é  uma pervertida. — tentei usar um tom de repreensão. Ela se aproximou, instintivamente  desviei os olhos para seus lábios. Engoli seco.

 

— Só eu né, professora Mills?  — sorriu com o canto dos lábios. Mordeu a própria boca.

 

— Swan... — comecei, mas ela levou a mão à  minha coxa, fechei os olhos, senti seu toque. Subiu com o movimento para dentro do meu  vestido. Apertou.  Suspirei — Precisamos terminar isso. — minha voz falhou.

 

“A sensualidade”  — sussurrou. Ainda de olhos fechados, senti sua respiração em meu rosto. Passou o nariz de leve em minha bochecha. Arrepiei — “O que se passa na cama”...  — ela não iria recitar o poema, ia? — “O chão é a cama” — respirei fundo. Ela ia! Impulsionou meu corpo para trás. Deitei no tapete, senti seu peso sobre mim — “A sensualidade com que abria as coxas” — segurou minha perna, puxou, se encaixou em mim. Gemi.  Senti minha calcinha molhar na hora — "Tenho saudades”  — apertou meus cabelos com a mão esquerda.  Levou a direita a meu clitóris circulou por cima da renda.  Gemi mais alto, inclinei o tronco no tapete — “A palavra essencial” — tomou meus lábios com força, dei passagem, me entreguei. Segurei firme em seu rosto.  Aprofundei os movimentos. Dei um suspiro manhoso no meio do beijo. Que ódio! Não conseguia resistir a ela. Parou de me beijar de maneira abrupta. Apertou mais sua mão em meus cabelos. Fixou suas orbes verdes em mim, senti minhas pernas fracas — “Em teu  jardim, anêmonas castanhas” — colocou minha calcinha de lado. Eu já estava muito molhada, e Emma sabia disso. Tocou meu clitóris lentamente com o polegar. Cravei as unhas em seus braços.  Senti ainda mais tesão. Só a voz dela já tinha o poder de me enlouquecer  —  “Ela mostrava a coxa"  — falou baixo, levou dois dedos à minha entrada, penetrou devagar. Fundo. Não desviou o olhar do meu. Gemi alto. Por impulso, fiz força para fechar as pernas, acabei apertando mais o seu corpo em mim. — “Amor”... — sussurrou. Senti um frio na barriga — “Amor é palavra essencial”.

 

Amor... De olhos fechados, senti Emma aproveitar o meu corpo. Meu prazer aumentou a cada toque. Amor... Nunca pensei que seria tão vulnerável diante de uma pessoa.  Mas eu era com ela.

 

— Amor...  — sussurrei com a boca em seu ouvido. Senti o corpo de Emma estático no mesmo segundo. Abri os olhos. Suas orbes  estavam fixas em mim.

 

Senti um frio na barriga. Ela percebeu que não foi só uma repetição  vazia do verso. Por um segundo fiquei com receio de sua reação.

 

— Amor. — repetiu baixinho, com a voz trêmula. Suas bochechas coraram.

 

Meu coração disparou. Levei as mãos a seu rosto, fiz um carinho ali. Me perdi ainda mais em seu olhar.  Seus olhos  brilhavam mais do que nunca. Levei meus lábios aos seus, beijei. Pedi passagem. Ela correspondeu.

 

Eu queria dizer mais. Expor tudo o que  sentia.

 

Tive medo.

 

Ela voltou a se mexer dentro de mim. Gemi em sua boca. Tornei o beijo mais quente.

 

Eu era inteiramente dela.

 

Abri mais as pernas.  Emma estocou com mais força. Puxei seus cabelos. Ela desceu fazendo um caminho de beijos pelo meu pescoço.   Tirou o dedo de mim. Passou as mãos por minha silhueta. Ergueu meu vestido.  Ajudei. Jogou a peça de lado. Fiquei apenas de lingerie vermelha deitada à sua frente. Inclinei a cabeça para olhá-la.  Emma levou as mãos às laterais de minha calcinha.

 

— Quero sentir você em minha boca. — fez uma expressão safada. 

 

— Isso não faz parte do poema, Swan. — sorri da maneira mais maliciosa que pude.

 

— Então farei um novo poema. — puxou minha calcinha, ergui o quadril, facilitei.  Ela colocou a peça sobre a mesa de centro — E vou escrever as estrofes no seu corpo com a minha língua. — senti uma pontada em meu sexo.

 

Ela queria me  provocar, e conseguiu.

 

Inclinou, senti o toque macio de sua língua  em meu clitóris. Gemi. Apertei os olhos. Circulou. Me deixou ainda mais molhada.

 

Levei a mão direita à sua cabeça, apertei seus cabelos. Emma enfiou a língua. Gritei. Cravei as unhas no tapete. Ela continuou. A cada movimento, contorci o corpo debaixo dela.  Me senti escorrer. Molhei o tapete debaixo de mim. Ela fez ainda com mais vontade. Chupou pela primeira vez. O ar me faltou por alguns instantes. Deus! Como conseguia chupar tão gostoso assim?

 

Abri os olhos.  Apoiei o peso nos cotovelos. Inclinei, procurei por seu olhar.

 

— Está fazendo um estrago em seu tapete,  majestade! — debochou. Falou com a boca ainda em mim.

 

— Eu não ligo! — respondi ofegante. Minha voz quase não saiu.

 

Sem desfazer o contato visual, ela voltou a me estocar com a língua. Gemi, contrai as pernas, Emma segurou. Se insinuou com aquela cara maliciosa que só ela sabia fazer. Entrou e saiu várias vezes. Fez com que eu assistisse a cada movimento praticamente sem piscar, maravilhada com a sua sensualidade.

 

— Você é uma delícia. — usou um tom extremamente sexy. Arrepiei mais.  Ela elevou um pouco o tronco, levou a mão direita a meu sexo, com dois dedos, me tocou. Passou de baixo a cima. Lentamente.  Fechei os olhos. Respirei fundo. Ela queria acabar comigo. Chegou com os dedos próximo à minha entrada. Penetrou.  Prendi a respiração. Escutei o barulho dela indo  fundo dentro de mim. Gemi. Passei a língua pelos lábios. Ela retirou os dedos. Abri os olhos.

 

— Muito molhada! — falou com ar de riso, olhou para os próprios dedos completamente encharcados à frente de seu rosto.

 

Neguei com a cabeça. Essa filha da mãe estava brincando comigo!

 

Segurei em seus ombros, empurrei.  Ela franziu o cenho.  Foi um pouco para trás.   Levantei.

 

Emma sentou no chão.  Me olhou sem entender.

 

— Você gosta de me chupar, Swan? — perguntei. Fechei um pouco os olhos, a encarei.

 

— Sim! Adoro o seu gosto. — respondeu rápido.  

 

Dei um passo para trás.  Levantei a perna direita, apoiei o salto fino do Louboutin  que usava na mesa de centro.  Fiquei bem aberta diante dela. Emma me observou boquiaberta. Depois voltou a fixar atenção em meus olhos. Retirei meu sutiã, joguei em seu rosto sem delicadeza.

 

— Então ajoelha e me chupa! — falei séria, minha voz saiu ainda mais rouca.

 

 Ela engoliu seco.  

 

Não questionou. Fez o que eu pedi. Ajoelhou, veio até mim.  Passou as mãos por minhas coxas. Apertou. Segurei em seus cabelos. Fechei os olhos, senti seu toque úmido.  Suspirei.

 

Entrou.

Devagar.

Quente.

Fundo.

 

Abri mais as pernas. Procurei por mais contato. Com a mão livre apertei meu próprio seio.

 

— Chupa. — pedi ofegante.  Ela fez.

 

Chupou. Chupou com força. Senti minha lubrificação natural escorrer ainda mais por minhas coxas. Estava com muito tesão. Apertei minhas mãos  em seus cabelos. Puxei. Fiz com que ela parasse, cheguei com o rosto perto do seu.

 

— Tá sentido o gosto do meu tesão na sua boca? — não esperei por resposta. Beijei com desejo. Desespero. Ela me acompanhou. Chupou minha língua.  Gemi. Afastei — Olha o estado em que você me deixou! — ainda com as mãos em seus cabelos  esfreguei seu rosto com força em meu sexo.  Ela segurou novamente em minhas coxas, impulsionou a cabeça para trás. Me olhou ofegante e vermelha. Dei um sorriso satisfeito. Ela tinha ficado sem ar.

 

— Posso resolver! — falou ainda sem respirar direito. Fez aquela cara de safada de novo.  Ela estava adorando isso.

 

— Estou esperando, Swan!  — desafiei, arqueei  uma sobrancelha.

 

Emma levou a boca à minha boceta, chupou sem dó. Senti minhas pernas fracas. Apoiei nela. Gemi. Inclinei a cabeça para trás. Ela chupou mais. Minha respiração falhou. Segurei com as ambas as mãos em sua cabeça, trouxe sua boca mais para mim. Pressionei. Comecei a tremer. Ela insistiu.

 

Gozei forte. Gemi muito. Apertei os dedos em seus cabelos. Senti o suor escorrer em meu corpo, e o gozo em minhas pernas.  Foi maravilhoso!

 

Ainda de olhos fechados, senti Emma me lamber todinha. Gemi manhosa.

 

— Que delícia. — sussurrei. Fiz um carinho em seus cabelos.

 

— Também acho! — levantou. Abri os olhos. Ela me abraçou pela cintura.  Me beijou.

 

Lento. Carinhoso. Bem do jeitinho  dela.

 

Desde o nosso primeiro beijo Emma conseguia fazer isso, eu pegava fogo e derretia em suas mãos em questão de segundos. Intensifiquei os movimentos, me perdi em seus lábios não sei dizer por quanto tempo.

 

— EI AVA, VOCÊ  AINDA TÁ  AQUI GAROTA? — escutei a voz do meu filho  na varanda, dei um pulo, me afastei de Emma.

 

Henry estava brincando com Ava do lado de fora.  Não  percebemos o tempo passar. Deus! Ele não podia descobrir as coisas desse jeito!

 

Abaixei, peguei  meu sutiã e vestido.  Emma foi em direção à porta.

 

Corri para o banheiro.  Não olhei para trás.

 

***

 

Swan

 

Fiquei atrás da porta, caso Henry tentasse abrir, seguraria.  Vi Regina sumir nua pelo corredor.

 

Puxei a minha camiseta, passei pelo rosto. Céus! Não poderia deixar Henry me beijar. A minha sensação era que Regina tinha deixado meu rosto inteiro com cheiro de boceta. Limpei também os dedos. Henry mexeu na maçaneta. Respirei fundo.

 

— E aí garoto!  — falei já dando um passo para trás.  Fingi normalidade. Henry me olhou animado.

 

— Não sabia que vocês estariam aqui. — Ava correu pela sala. Henry fechou a porta. Fez menção de vir me cumprimentar.  Dei outro passo para trás.  Ele parou. Fez uma cara  confusa.

 

— AVA, NÃO CORRE! — gritei para disfarçar — É  ... — dei um sorriso sem graça, outro passo para trás — Sua mãe estava me ajudando a estudar.

 

— Entendi. — olhou ao redor — E cadê ela?

 

— Foi ao banheiro.  — sorri amarelo, coloquei as mãos nos bolsos de trás da calça jeans que usava.

 

Silêncio.

 

Henry franziu o cenho.

 

— Você tá bem, Emma? — suei frio. 

 

— Tô... Tô sim... — gaguejei — É só o nervosismo pelas provas finais.  — menti. Foi a primeira coisa que me veio à  cabeça.

 

— Você consegue! — deu um sorriso simpático  — Mamãe! — olhou para o corredor. Respirei aliviada.  Regina se aproximou.

 

— Oi, meu amor! — sorriu para ele, mas me olhou com um ar preocupado. Deu um beijo no rosto de Henry, o abraçou.

 

— Ava tem alguma coisa na boca. — Henry apontou para minha cachorrinha que corria pela sala com algo vermelho na boca.  Dei de ombros. Henry saiu correndo na intenção  de alcançá-la.

 

Olhei para Regina, seus olhos estavam arregalados.

 

— É a minha calcinha. — sussurrou, virou para mim em choque.

 

— O QUÊ? — falei espantada.  Regina me deu um tapa no braço — Você não pegou a sua calcinha? — sussurrei o final.

 

— Na pressa, não achei. — respondeu irritada — Disfarça e pega isso logo! — me empurrou.

 

Corri.

 

— HENRY, PARE DE CORRER! — ela deu passos rápidos, segurou Henry pelo braço quando ele ia passar atrás de Ava — Suba agora e vá fazer a lição de casa. — usou um tom autoritário.

 

Alcancei Ava, peguei a calcinha de sua boca.  Regina me olhou por cima da cabeça de Henry. Escondi no bolso.

 

— Mas eu quero brincar com a Ava. — Henry tentou virar — Regina segurou — Para o seu quarto agora! — falou ríspida — Em dez minutos, subo para ver o seu caderno. — quando Regina usava esse tom, até eu sentia um frio na barriga. Era assim que ela falava na sala de aula.

 

Henry não questionou, abaixou a cabeça.  Regina e eu o observamos subir a escada.

 

Soltei o ar que nem percebi que prendia. Arrumei os cabelos.

 

Regina apoiou as mãos na cintura.  Olhou para o teto. Andou de um lado para o outro.  Respirou fundo.

 

— Essa foi por pouco. — ainda  sentia o meu coração acelerado. 

 

Ela me olhou séria.

 

— Precisamos ser mais responsáveis.  — apertei os lábios. Concordei com a cabeça.

 

— Sim. — respondi baixo.

 

Passado o susto, ajudei Regina a trocar o tapete da sala. Era uma mancha pequena, quase imperceptível, mas mesmo assim ela preferiu colocar outro no lugar.  

 

Arrumei meus livros na  mochila, pus nas costas. 

 

— Dê um beijo em Henry  por mim. — ela pegou em minha mão.

 

— Pode deixar.  — me acompanhou.

 

Paramos em frente a porta, reparei com calma em cada detalhe de seu rosto.  Suspirei. Ela não estava bem. E não era pelo quase flagrante de Henry,  isso vinha de antes.

 

— Tente ficar bem. — fiz um carinho em seu rosto — Você vai conseguir resolver tudo. — ela deu um sorriso triste.

 

— Espero que sim.  — puxou meu rosto. Deu um selinho.   Afastou, olhou em meus olhos por alguns segundos, observei sem entender o porquê daquele olhar. Voltou a me beijar, de maneira mais intensa agora. Apertei sua cintura, nossas línguas se misturaram com desejo.  Aproveitei cada instante.  Nos afastamos ofegantes.

 

— Até amanhã, morena. — mordi seu lábio inferior.

 

— Até amanhã, Emm. — falou baixinho. Desviou o olhar.

 

— Vem Ava. — minha cachorrinha correu até mim, abaixei para pegá-la.

 

Regina  abriu a porta.

 

Saí.

 

Sorriu sem mostrar os dentes, virei, andei em direção ao carro.

 

Escutei a porta sendo fechada.

 

Franzi o cenho, ela sempre ficava na varanda   esperando eu sair.  Olhei para janela, Regina me observava de lá.   Fechou a cortina.

 

Entrei em meu fusca. Dei partida. 

 

Ela estava estranha.

 

***

 

Cheguei na pensão da vovó. Não passei pelo restaurante, por causa de Ava, fui direto para meu quarto.

 

Entrei. Minha cachorrinha passou a cheirar o lugar inteiro. Tirei a camiseta, joguei sobre a cama, fiz o mesmo com a calça. Precisava de um banho.

 

Fui para o chuveiro, demorei bastante por lá.

 

— Chegou uma encomenda pra você, Emm. — escutei a voz de Ruby. Abri os olhos, ainda debaixo da água, vi minha amiga na porta do banheiro, com um pequeno pacote nas mãos.

 

— Estou saindo. — Ruby meneou a  cabeça, foi em direção ao quarto.

 

— Chegou mais rápido do que imaginei. — falei secando os cabelos. Sentei em minha cama enrolada em uma toalha.  Ruby estava deitada e fazia carinho na cabeça de Ava.

 

— O que é? — perguntou curiosa.

 

Larguei a toalha que estava em minhas mãos. Peguei o embrulho, passei a abri-lo.

 

Ruby observou meus movimentos.

 

— O anel que comprei para Regina.  — falei. Senti um frio na barriga. Ruby abriu um enorme sorriso — Liguei para eles e mudei o endereço de entrega.

 

— Que emoção! — se ajeitou na cama.  Esperou ansiosa até eu tirar o lacre de segurança da pequena caixinha — Emm, eles são lindos! — falou mais alto, assim que o brilho dos anéis pôde ser visto.

 

Olhei para eles em um completo deslumbramento. Realmente, eram lindos. Bem mais bonitos do que na foto do site.

 

— São perfeitos! —  retirei ambos da caixinha. Olhei mais de perto.  Ruby pegou um deles de minha mão.

 

— Regina vai adorar! — observou as pedras de perto.

 

— Espero que sim. — coloquei em meu dedo anelar.  Levantei a mão, observei. Encaixou perfeitamente.

 

— Quando vai fazer o pedido? — colocou o anel que segurava de volta na caixinha. Esperou pela reposta.   

 

Olhei para minha amiga. Abaixei o braço. Repousei a mão sobre  minha perna. Fiquei em silêncio.

 

Ruby franziu o cenho.

 

 — O que foi? — perguntou preocupada.

 

— Regina está estranha. — respondi desanimada.

 

— Estranha como?  — procurou entender.

 

— Ela disse que são alguns problemas na campanha, mas eu não sei... — hesitei — Não  pareceu só  isso. 

 

— Pode ser coisa da sua cabeça. — falou,  aproximou-se mais de mim na cama.

 

— Espero que seja. — apertei os lábios, Ruby fez um carinho em meu joelho. 

 

— É sim! Regina está muito apaixonada. Eu vejo o esforço que ela faz nas aulas para disfarçar. – sorriu, me lançou um olhar de conforto. Acabei sorrindo também, mas isso não diminuiu o meu receio.

 

 — Bom... — comecei a falar, retirei o anel do  dedo — De qualquer forma, só farei  o pedido no mês que vem.

 

— Como assim? — perguntou surpresa  —  Vai fazer o pedido na ceia de Natal? — debochou.  Revirei os olhos.

 

— Vou esperar o ano letivo acabar. — respondi, ajeitei os anéis de volta na charmosa caixinha vermelha — Não quero que o fato de Regina ainda ser minha professora, interfira em sua decisão. Ela carrega uma culpa em relação a isso, e não é  justo! Não quero que o nosso namoro comece de uma situação que não é totalmente confortável para ela.

 

Ruby sorriu.

 

— É  uma atitude madura da sua parte. — segurou em minha mão.

 

— Obrigada. — apertei meus dedos nos seus.

 

Levantei em seguida, guardei a caixinha com os anéis na gaveta da mesa de cabeceira.  Ruby pegou o controle da tv, passou a procurar algo para assistir. 

 

Vesti uma calcinha preta e uma camiseta da mesma cor.  Peguei a roupa que estava sobre a cama, fui em direção ao banheiro,  joguei no cesto. 

 

— Amanhã te ensino a lavar roupa. — Ruby gritou.  Voltei para o quarto, olhei para ela já com preguiça.

 

— Precisa mesmo disso?  — falei sem a menor vontade.

 

— Claro que precisa, Patinho! Regina vai querer namorar com uma mulher responsável e autossuficiente . Não uma riquinha que tem tudo na mão. — bufei! Odiava quando Ruby tinha razão.

 

Não respondi. 

 

Deitei na cama, cobri o corpo com o lençol. Mandei uma mensagem para Regina,  ela não visualizou. 

 

Olhei o teto do quarto. Apertei o celular em minha mão. O que será que ela não queria me contar?  Regina era tão carinhosa e cuidadosa, que qualquer ato diferente, mesmo que fosse mínimo, era fácil de perceber.   

 

Coloquei o aparelho debaixo do travesseiro.

 

Fiquei até tarde com Ruby assistindo uma série policial horrível que ela escolheu. Peguei no sono, com o barulho da tv ligada.

 

***

 

Mills

 

Virei de um lado para o outro na cama  sem a menor vontade de levantar. A quarta-feira começou com o clima pesado. Não dormi bem. O sono  tardou a vir, e eu repassei na memória cada momento sórdido da conversa com Cora.

 

A minha agonia crescia.

 

Mandei uma mensagem de bom dia para Emma. Pedi desculpas  por não  ter respondido a sua mensagem anterior. Estive tão imersa em meus pensamentos que não me atentei  a isso.

 

Levantei da cama a custo, assim como dei as aulas  de estudos intensivos.  Emma não foi à escola novamente, apenas vi Ruby e Belle de passagem, minhas atividades foram com as outras turmas de segundo ano.

 

— Não esqueça do que falei, você precisa ser rápida enquanto estiver com Victoria. — disse a Zelena, que me acompanhou até o estacionamento. Olhei para o céu, Storybrooke tinha um tempo nublado.

 

— Fique tranquila, sis, serei breve! —  respondeu, pegou as chaves do carro, fiz o mesmo — Mande um beijo para o papai.  — soltei o ar pesadamente.

 

— Isso, se ele me receber. —  respondi sem acreditar que daria certo.

 

Zelena segurou  em meu ombro.

 

— Ele vai! — tentou me passar confiança. Balançou levemente meu corpo.  Retribuí com um pequeno  sorriso — Boa sorte! — me deu um beijo no rosto,  se afastou indo em direção a seu carro.

 

— Pra você  também! — observei minha irmã  entrar no veículo. Tentei criar coragem. Eu não tinha alternativa.  Fui para a minha Mercedes. 

 

Esperei Zelena sair primeiro. Fui em seguida. Tomamos caminhos opostos.

 

Dirigi de maneira mecânica. Passei por algumas ruas do centro. Ganhei os arredores do Porto de Storybrooke. Circundei pela estrada à beira mar. Olhei as montanhas ao fundo. Passei por diversas mansões. Parei em frente ao grande portão de ferro no estilo clássico.  

 

Apertei as mãos no volante. Há quanto tempo não vinha aqui.

 

O portão abriu lentamente, cumprimentei o funcionário com um menear de cabeça, ele me olhou surpreso quando passei pela guarita.

 

Estacionei em frente à casa onde fui criada.

 

A entrada  era majestosa. As paredes brancas, os detalhes cinzas. O gramado perfeito em alguns pontos à frente. O jardineiro podava  as cercas vivas que completavam o cenário magnífico.  A mansão Mills era impecável.

 

Impecável e fria.

 

Coloquei as mãos nos bolsos do sobretudo preto que usava. Andei até à porta.

 

Respirei fundo. Apertei a campainha. Esperei.

 

— Senhora Mills! — Anna abriu a porta — Custei a acreditar quando avisaram a pouco no interfone.

 

— Eu sei... Já faz um tempo.  — a moça simpática  de cabelos ruivos me deu passagem, entrei. Ela encostou a porta atrás de mim.

 

— Dona Cora não está. Saiu a pouco. — ela sabia que Cora cuidava dos meus assuntos políticos.

 

— Vim falar com meu pai. — me apressei em dizer.

 

O sorriso simpático no rosto dela foi embora.

 

— Tenho ordens do senhor Mills... — hesitou —  Ele não costuma receber ninguém. Menos ainda, quando está no escritório. — respondeu com receio.

 

— Eu sei disso, mas peço que diga a ele que estou aqui. — falei de maneira educada.

  

Anna endireitou a postura. Olhou em direção ao corredor. Pareceu ponderar. Voltou a me observar.

 

— Espere na sala.  Vou avisá-lo.

 

Sorri.

 

— Obrigada! —  senti um fio de esperança.

 

Ela me acompanhou até a enorme sala de estar. Sentei em uma poltrona. Anna sumiu pelo corredor logo em seguida.

 

Passei as mão pelas coxas. Reparei em cada detalhe do lugar. Os quadros nas paredes eram os mesmos, as esculturas, os vasos.  Uma peça ou outra, foi adicionada à grande coleção. Pouca coisa tinha mudado, me ajeitei nervosa na poltrona. 

 

Esperei por alguns minutos que mais  pareceram horas.   Escutei passos.

 

 Anna voltou.

 

— Eu sinto muito, senhora Mills, mas ele não pode atendê-la. — falou baixo.

 

Senti um aperto no peito.  Não só pelo meu problema, mas ele era meu pai. Não era certo  simplesmente me ignorar assim. Fora o fato de ser a minha única chance, não saberia mais  onde procurar algo contra Cora. Tinha que mantê-la longe de Emma.  Apertei a mão em um punho.  Levantei de maneira abrupta. Anna observou confusa.

 

Eu precisava tentar!

 

Dei alguns passos largos em direção ao corredor. Anna arregalou os olhos, percebeu o que  faria.

 

— Senhora Mills, não faça isso! — praticamente correu atrás de mim — Não tem autorização!

 

— Dane-se a autorização! — respondi alto, cheguei diante da enorme porta do escritório  — Ele vai me ouvir!

 

Abri bruscamente.

 

— PRECISO FALAR COM VOCÊ!

 

Meu pai me olhou por cima dos óculos, estava sentado atrás de sua enorme escrivaninha. Soltou alguns papéis sobre à mesa, me olhou sério.

 

Anna parou ao meu lado ofegante.

 

— E não vou sair daqui até isso acontecer!

 

 

 

 


Notas Finais


Era só uma xerecada dessa da Regina que eu queria... Deus, nunca te pedi nada! 🙏

Spoiler do próximo capítulo:

Instagram cinza_das_horas

Spoiler exclusivo no grupo (na sexta-feira):

https://chat.whatsapp.com/H8FjOmjfYZP40C2eQae7jZ


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