História City of Angels - Mas nunca duvides que te amo

*Annabeth

Percy e eu havíamos acabado de almoçar e estávamos em casa. Tínhamos aproximadamente quatro horas até ter que voltar para o teatro e não estava sendo nada fácil relaxar como Liam havia dito para fazermos.

- Annie, para – Percy disse e eu o encarei.

- Parar com o que?

- De andar pra lá e pra cá, tá me deixando tonto – bufei e me sentei ao seu lado no sofá. Estávamos sozinhos em casa, com exceção de Drew trancada no quarto e Hermes na cozinha.

- Estou nervosa – respondi, mas ele já sabia.

- Já sei – Percy ficou de pé e estendeu a mão. – Vem comigo.

- O que vai fazer? – perguntei enquanto subíamos as escadas.

- Você vai ver – ele respondeu e entrou em seu próprio quarto.

- Deuses, Percy, tá muito quente aqui – eu disse e ele fechou a porta.

- Só fica aqui, quietinha – ele segurou meus braços e fez com que eu me sentasse no braço do sofá. – Acha que consegue?

- O que você quer dizer com isso? – cruzei os braços e ele me deu as costas, ligando o ar condicionado e fechando a porta de vidro e a cortina. Ele ainda apagou a luz e acendeu o abajur.

Ele tirou a colcha e deixou-a do lado da cama, finalmente indo até mim.

- Cabeça de Alga, tem gente em casa – ele puxou a blusa e a deixou em cima do sofá.

- O que foi que eu pedi pra você? – fiz um bico e voltei a cruzar os braços. Ele tirou a bermuda e pegou a que usava pra dormir. – Agora você – ele estendeu a mão e eu fiquei de pé.

- Percy, nossos pais podem chegar a qualquer momento e ...

Ele me ignorou e puxou minha blusa pra cima. Ergui os braços e deixei que ele a tirasse. Percy desabotoou meu shorts e o puxou delicadamente pra baixo, deixando que eu fizesse o restante do trabalho. Então ele segurou minha mão e nós nos sentamos em sua cama.

- Pode me explicar o que pretende fazer agora? – perguntei e ele sorriu, segurando meu rosto com as duas mãos e me beijando.

- Você vai ver – ele levou as mãos até o fecho do meu sutiã e bateu na cama ao lado. – Pode se deitar – me encostei em seus travesseiros. – Não, Sabidinha, ao contrário.

Fiz o que ele disse e Percy colocou meus cabelos para o lado, deslizando as mãos por minhas costas. Então ele começou a fazer movimentos circulares com os dedos da base de minha coluna até o pescoço e eu soltei o ar que estava prendendo.

- Deuses, Percy ...

- Me agradeça depois – sorri e ele continuou.

Não sei ao certo quanto tempo se passou, mas então alguém bateu a porta e eu virei o rosto em direção a ela.

- Entra – Percy disse, ainda sem parar de massagear minhas costas.

- O que vocês dois estão fazendo? – Sally nos perguntou e então pareceu perceber que eu estava semi nua.

- Alguém estava irritantemente ansiosa – ele ficou de pé e foi buscar minhas roupas.

- Que horas vocês disseram que precisavam ir pra lá? – ela olhou para o próprio relógio e eu fiquei nervosa.

- Entre seis e meia e sete – respondi. – Que horas são, Sally?

- Cinco e dez – Percy deixou minhas roupas ao meu lado. – Vou deixar você se trocar – ela foi para o banheiro e eu me levantei, colocando o sutiã e a blusa rapidamente.

- Eu vou tomar banho e separar minhas coisas – fiquei de pé e vesti meu shorts. – Espero que você esteja pronto pra gente poder ir.

- Tenho uma pergunta – abotoei o shorts e parei a frente dele. – Eu vou ter que passar maquiagem também?

- Eu acho que sim – passei a mão em seu rosto. – Mas sua pele não precisa de muita, relaxa – puxei seu rosto em direção ao meu e ele abraçou minha cintura. – Vejo você daqui a pouco. Obrigada pela massagem.

- Disponha, Sabidinha – sai de seu quarto e vi que meus pais estavam no meu, deixando algumas sacolas em cima do sofá.

- Onde você vai? – minha mãe perguntou e eu a encarei alguns segundos. – Ah, é, vocês têm que ir mais cedo.

- Eu vou tomar banho e Percy e eu já vamos pro teatro. Vão querer fazer algo depois da peça?

- É claro que vamos, temos que comemorar a apresentação de vocês – meu pai respondeu.

- Tudo bem. Avise Sally, Percy e Helena então – entrei no banheiro, tomei meu banho, saindo e vendo que estava sozinha no quarto. Vesti roupas limpas e deixei a toalha nos cabelos enquanto pegava roupas para usar depois do teatro e minhas maquiagens. Guardei tudo numa bolsa e deixei a toalha em cima da cadeira, batendo na porta de Percy. – Pegou roupa pra gente sair depois? – ele ergueu a bolsa da câmera e uma outra, onde suas roupas deviam estar.

- Peguei sim. Vamos? – assenti e segurei sua mão estendida enquanto descíamos as escadas.

- Estamos saindo – disse na sala, vendo todos que estavam ali, inclusive Drew, olharem primeiro para nossas mãos dadas e depois para a gente.

- Que horas precisamos estar lá?

- Oito horas. Vemos vocês mais tarde.

Saímos de casa e pegamos um taxi, onde eu comecei a ficar nervosa de novo.

- Você tá suando? – Percy perguntou e nós descemos do carro.

- Percy, eu não quero fazer isso – eu disse, o que era verdade e mentira ao mesmo tempo.

- Hey, não tem com o que se preocupar. Você sabe todas as falas e é uma atriz maravilhosa – ele abriu as portas do teatro. – Vai dar tudo certo, você vai ver – algumas pessoas trabalhavam nos detalhes finais de cenário, luz e som enquanto Liam gritava instruções.

- Vamos, gente, mais rápido, lembrem-se das crianças e ... – ele nos viu chegando e sorriu. – Percy, Annabeth, que bom que já estão aqui. Venham, vou leva-los a seus camarins.

- Liam, o que quis dizer com lembrem-se das crianças? – Percy perguntou.

- Vocês não sabiam? – balançamos a cabeça. – Toda a renda que tivermos com a venda dos ingressos e com patrocinadores, tirando o que precisamos gastar com contas e etc., vai ajudar um orfanato daqui de perto. Por isso iremos fazer as outras sessões.

- Sério?

- É – paramos em frente uma porta com uma plaquinha ao lado, onde um papel com meu nome estava pregado. – É aqui que você fica, Annie. Suas coisas já estão todas ai dentro. Vai precisar de ajuda com cabelo e maquiagem?

- Minhas amigas Piper e Hazel virão me ajudar daqui uma hora. Elas podem entrar, não podem?

- Claro que sim. Vamos, Percy, o seu fica no outro corredor – eles continuaram andando e eu abri a porta do camarim que me foi designado.

O lugar era lindo. Não muito grande, claro, mas com espaço suficiente para uma penteadeira gigante com uma poltrona maravilhosa, um espelho de corpo inteiro e um sofá bastante espaçoso. Em cima da penteadeira, como Liam prometera que ia encontrar, uma tiara élfica na cor bronze bastante simples, com apenas um cristal pequeno pendendo na frente. Ao lado da penteadeira, um manequim sustentava meu vestido, meu novo vestido. Havia conversado com o pessoal dos figurinos e pedi que me dissessem o exato modelo que queriam.

- Mas por que?

- Vou encontrar alguém que faça um pra gente.

- Annie, não tenho certeza se Liam vai concordar ...

- Não se preocupem, é um presente meu pro teatro.

Então eu tinha um novíssimo e lindo vestido bege com o busto decorado de pedrarias, que combinavam com o bronze da coroa que Liam providenciara. Me sentei na poltrona e tirei todas as minhas coisas da bolsa, deixando as maquiagens ao lado da coroa, os brincos e os aparelhos pra ajeitar o cabelo. Deixei os saltos no chão e a outra troca de roupa no cantinho. Liguei para Piper, para perguntar onde ela e Hazel estavam.

- Annie, nós só poderemos chegar daqui a meia hora.

- Por que? – comecei a me preocupar e alguém bateu na porta, abrindo-a em seguida.

- Acabamos de chegar e vamos tomar banho o mais rápido possível pra chegar ai – fiz sinal para Percy entrar e ele fechou a porta atrás de si. – Se conseguirmos, estaremos ai em meia hora, são quinze minutos de carro.

- Tudo bem, tem alguma coisa que preciso fazer? Meu cabelo tá molhado e eu não passei nada ainda.

- Annie, ainda teremos uma hora e meia, você vai ficar pronta bem antes de termos de começar. Vamos levar reforço.

- Reforço?

- Preciso ir. Até mais tarde – desliguei e bufei, deixando o celular em cima da penteadeira.

- O que houve?

- Piper e Hazel vão demorar meia hora pra chegar, o que só nos deixa com uma hora e meia pra fazer meu cabelo, maquiagem, trocar de roupa ...

- Annie ...

- E tem que ser uma maquiagem bem simples, mas ao mesmo tempo chamativa, pra que todos vejam a distância ...

- Annabeth ...

- E o cabelo tem que estar enrolado a perfeição, preso pra poder ajeitar a coroa e ...

- Ok, desisto – ele foi até a porta e a trancou, o que me fez parar de falar. – Eu não queria fazer isso, mas você não me deixa outra escolha, Annie.

- Percy, o que você ... – fiquei de pé e fui surpreendida quando ele me puxou e começou a me beijar. Não que eu tenha recusado.

- Você fica tão irritante quando começa a tagarelar – ele disse e me beijou mais uma vez. – Mas eu ainda gosto de você mesmo assim.

- Se essa é sua tentativa de me distrair, Cabeça de Alga – disse quando Percy começou a beijar meu pescoço – saiba que está funcionando.

- Ótimo – ele desceu as mãos por minhas pernas e as puxou pra cima, começando a andar em direção ao sofá. – Ainda precisa de distração, Chase? – ele se sentou, comigo ainda em seu colo.

- Muita. Me surpreenda, Jackson – nós nos encaramos alguns segundos e ele voltou a me beijar, apaixonante e desesperadamente.

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*Percy

Annabeth subiu minha camiseta e eu a ajudei a tira-la. Voltamos a nos beijar e desabotoei rapidamente seu shorts, deixando que ela retirasse-o sozinha. Ela puxou a blusa rapidamente pela cabeça e entrelaçou as pernas em minha cintura, roçando nossas intimidades e mordendo meu lábio inferior quando parou de me beijar.

- Precisa de um pouco de ajuda ai? – ela sussurrou e eu tirei seu sutiã, já beijando seu pescoço.

- É você quem precisa de uma distração, Sabidinha – comecei a me inclinar sobre ela e a fiz se deitar no sofá. – Só estou sendo um mero operante – desci os beijos de seu pescoço e ela respirou fundo quando mordi levemente um de seus seios.

- Lembre-me de recompensa-lo quando nossos pais forem embora – ri contra sua pele e levei a mão a um de seus seios enquanto mordia e chupava o outro.

- Eu irei, não se preocupe – depois de brincar um pouco mais com seus seios, desci alguns beijos e mordidas por seu abdome até chegar ao limite de sua calcinha. – Nós temos um problema – eu disse e ela ergueu a cabeça. – Você não sabe ser muito discreta, Sabidinha. As pessoas podem não aprovar o que estamos fazendo, pelo menos não aqui.

- Eu vou dar meu jeito – ergui a sobrancelha e ela jogou a cabeça pra trás, bufando. – Percy ... – ela disse em voz de choro e eu ri, puxando sua última peça de roupa pra baixo.

- Só não diga que eu não avisei – ela rolou os olhos e eu voltei a me erguer sobre ela, beijando-a um tanto quanto desesperadamente. Annabeth abraçou meu pescoço e eu desci um das mãos por seu corpo até sua intimidade, lentamente começando os movimentos de vai e vem e sentindo-a gemer contra meus lábios.

Quando senti que Annabeth estava quase em seu ápice, tirei meus dedos e a ouvi resmungar. Ela ia dizer alguma coisa, mas teve que levar o braço até a boca para não fazer nenhum barulho quando me abaixei e comecei a estimula-la novamente, mas com a língua dessa vez. Annabeth se contorceu e mordeu o lábio inferior, enquanto procurava algo com as mãos para se apoiar. Então ela segurou em meus cabelos e soltou todo o ar que prendia quando gozou, se esforçando bastante para fazer silêncio, pude perceber.

- Olha, parece que alguém consegue ficar em silêncio – ela respirou fundo, me encarando com os olhos cinzas completamente brilhantes.

- Não vou dizer que foi fácil, porque não foi – ela se sentou e, com as mãos ainda um pouco tremulas, conseguiu abrir os botões de minha calça. – Mas ainda não terminamos.

- Não mesmo – voltei a beija-la e, com a mão livre, abaixei o restante de minhas roupas. Annabeth passou as unhas por minhas costas e se sentou em meu colo, rebolando contra ele ainda sem parar de meu beijar. Quando já estava quase atingindo meu ápice, levei os lábios até seu pescoço e ela puxou ainda mais meus cabelos, indicando que não estava tão diferente de mim.

Escutei-a soltar o ar pela boca e seus músculos relaxarem. Beijei seu pescoço uma última vez e vi que ela provavelmente precisaria de maquiagem onde a havia mordido.

- Obrigada – ela disse, com a voz rouca, respirando fundo.

- Foi um prazer – ela riu de minha piada fraca e eu me deitei no sofá, levando-a comigo. – Vai dar tudo certo.

- Vai mesmo – passeio os dedos por suas costas antes de escutar uma música ao lado.

- Seu celular – ela virou a cabeça em direção a ele e resmungou antes de ficar de pé, indo em direção a ele. Talvez eu não devesse, mas duvidava que Annabeth iria ficar brava por eu estar encarando-a tão descaradamente.

Ela o atendeu e conversou alguns segundos com alguém, que eu suspeitava ser Piper. Quando ela desligou, voltou a se deitar sobre mim e me abraçou.

- Piper e Hazel estarão aqui em dez minutos – ela disse.

- Talvez eu devesse ir então – ela assentiu, mas não se levantou.

- Ou você pode se vestir e ficar aqui comigo – ela ergueu a cabeça. – Por favor?

- Sempre, Sabidinha – beijei sua testa e ela pegou as próprias roupas no chão, se sentando ao meu lado e as vestindo rapidamente. Ela jogou os cabelos pro lado e voltou a se recostar em mim, e eu a abracei.

Pouco depois Piper, Hazel e, para surpresa geral, Silena apareceram para arrumar Annabeth.

- Ok, Percy, agora saia daqui – Piper apontou para a porta.

- Mas eu só ia ...

Ela parou e apontou para a porta. Resmunguei, beijei Annabeth mais uma vez e, depois de ser separado a força dela, fechei a porta de seu camarim e fui para o meu, conversando com minha mãe e os meninos por mensagem até a hora da peça começar.

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*3ª pessoa

Assim que Percy saiu, as meninas começaram o trabalho. Enquanto Hazel pintava as unhas de Annabeth num tom de rosa claro (“pensei que só iriam arrumar meu cabelo e ...” “quieta, Annabeth”), Piper e Silena escovavam e penteavam seu cabelo. Elas os enrolaram e deixaram presos em bobes, enquanto faziam sua maquiagem (e disfarçavam uma pequena marca do lado esquerdo do pescoço da garota) e decidiam como prender seu cabelo.

- Vocês sabem que aquilo – Annabeth apontou para a coroa – tem que estar na minha cabeça, não sabem?

- Eu já sei – Silena disse e, assim que terminaram de passar o batom em sua boca, começaram a soltar os bobes. Piper entregou alguns grampos a Silena e, cuidadosamente, ela prendeu a franja de Annabeth para trás, dando um jeito de esconder os grampos. – Pronto. Só não me diga que não consegue pôr o vestido por baixo.

- Consigo sim – Silena soltou o ar e colocou a mão no peito, dizendo para Annabeth tirar as roupas que elas iriam ajudá-la a se vestir.

Annabeth tirou a blusa e o shorts e, calmamente, as meninas a ajudaram a pôr o vestido. Então elas o fecharam e Annabeth se sentou novamente enquanto Silena ajeitava a tiara em seu cabelo e Piper lhe colocava os brincos. Hazel estendeu-lhe os salto e ela os calçou.

- Acho que terminamos – Piper cruzou os braços enquanto Annabeth dava uma voltinha em frente ao espelho.

- Gente, não sei nem como começar a agradecer.

- Não precisa agradecer – Silena colocou a mão em seus ombros e elas escutaram batidas na porta. Hazel a abriu e Annabeth ouviu a voz de Percy do lado de fora.

- Eu só preciso de ajuda com ... – ele parou de tentar ajeitar a manga quando viu Annabeth e a encarou. As outras meninas riram e, seguindo Hazel, saíram do camarim, desejando boa sorte a eles.

- Então? – Annabeth ergueu um dos lados da saia, girando novamente.

Percy abriu a boca, mas não conseguiu dizer nada, nem quando Liam apareceu para dizer que eles já precisavam ir para os bastidores.

Annabeth segurou um dos lados do vestido e chegou até a porta, mas Percy segurou seu braço.

- Você está linda – ela sorriu e beijou-lhe a bochecha.

- Obrigada, Percy. Agora vamos – ele segurou a mão dela, levou-a aos lábios e eles andaram de mãos dadas até encontrarem Liam.

- Vocês dois estão ótimos – ele disse. – Podem ficar prontos que em cinco minutos nós já estamos começando.

- Liam, como está lá fora? – Annabeth perguntou e ele apontou para as cortinas. Percy abriu uma fresta e os dois conseguiram ver a plateia cheia. Os pais dos dois estavam na primeira fileira, junto com Helena. Os amigos estavam na fileiras de trás, conversando e rindo com os pais deles, que Annabeth havia descrevido para que eles os conhecessem.

Percy olhou para Annabeth, temendo que ela voltasse a ficar nervosa. Mas ela estava sorrindo.

- A casa está cheia – ela disse e Percy soltou a cortina. – Temos que fazer um bom trabalho. Pelas crianças.

- Pelas crianças – um dos ajudantes de Liam apareceu, chamando Percy para ocupar seu lugar. – Vejo você lá dentro, Julieta.

- Estarei esperando, Romeu – ele beijou-a brevemente e cada um foi para seu lugar, ouvindo o rápido discurso de Liam. Então as cortinas foram levantadas e a peça começou.

Annabeth viu o namorado começar a encenar e sorriu, ouvindo de uma outra pessoa que ela entraria dali a pouco. Então ela seguiu sua deixa e Percy parecia tão maravilhado quanto na primeira vez que havia visto-a caracterizada. Ela olhou rapidamente para a plateia e viu os pais, Sally e Helena lhes sorrindo, enquanto Grover e o restante dos amigos tiravam algumas fotos. Ela disse suas falas e então olhou para Percy, sorrindo e desviando os olhos, como a cena mandava.

Uma hora e meia depois, eles estavam no centro do palco de mãos dadas com todos os outros atores, fazendo uma reverência e recebendo os aplausos de todos. Liam apareceu e disse o nome de cada um, pedindo aplausos para todos.

- Nós conseguimos – Percy disse assim que estavam nos bastidores de novo, erguendo Annabeth num abraço. Ela riu e Percy a colocou no chão, e os dois abraçaram os outros, incluindo o diretor.

- Vocês estavam ótimo, todos vocês. Andem, tem gente esperando vocês lá fora – então Percy e Annabeth desceram as escadas e abraçaram os pais. Frederick entregou um buque a filha e ela sorriu, abraçando os amigos, que também estavam ali para parabeniza-los.

- Então vocês gostaram? – Annabeth perguntou e eles concordaram.

- Podemos ir? Helena vai nos apresentar um lugar incrível.

- Só precisamos trocar de roupa. Obrigada por terem vindo – ela disse aos amigos e os pais voltaram a se sentar para espera-los. Annabeth estava vestindo a blusa e, bastante entristecida, tirando a tiara quando Percy entrou em seu camarim. – Oi.

- Está se sentindo melhor? – Annabeth reparou que ele estava com a câmera, dentro da bolsa.

- Completamente realizada – ela tirou os saltos e calçou os sapatos que trouxera. – E você?

- Aliviado. Podemos ir? Estou com fome.

- Claro, mas antes ... – ela segurou o braço dele e o beijou intensamente. Percy puxou a cintura da garota para si, abraçando-a. – Obrigada por ter sido tão paciente enquanto eu surtava.

- Não tem de que – ele a beijou rapidamente um outra vez e eles saíram do camarim, indo para o lado de fora do teatro e entrando em carros separados. Percy foi com a mãe e Helena, enquanto Annabeth foi com os pais, agradecendo novamente pelas flores e as deixando no banco. Seguiram para um restaurante onde o clima todo foi de entusiasmo. Quando decidiram voltar, Percy puxou Annabeth para o carro de Helena.

- Mas meus pais ...

- Minha mãe vai com eles, não se preocupe – ele a puxou para o banco traseiro e Helena lhes sorriu.

- Estou tão orgulhosa de vocês – ela disse e seguiu uma série de elogios, que Annabeth e Percy adoraram ouvir e o carinho por ela só aumentava.

Então, na tarde do dia seguinte, os pais precisaram ir embora. Percy, Annabeth e Helena os seguiram até o aeroporto, abraçando-os antes de saírem.

- Então vocês estão juntos mesmo – Athena disse, vendo os dois de mãos dadas.

- É, parece que sim – Annabeth corou e sentiu Percy apertar mais seus dedos.

- Deixe minha filha feliz, Perseu Jackson. Estarei de olho em você. Vemos vocês no fim do ano.

Eles acenaram e os três foram para o portão de embarque. Então Annabeth sentiu o celular vibrar no bolso e leu as mensagens de Piper, sorrindo.

- O que foi? – Percy perguntou enquanto seguiam Helena de volta ao carro.

- Parece que preciso de um novo vestido longo e uma máscara. Helena, pode me ajudar?

- Claro que sim.

- Espera, o que você quer dizer com isso? – Annabeth ergueu o celular e mostrou a ele a mensagem.

“Temos um baile de máscaras pra ir. E é bom que arrume um vestido longo bem bonito, Chase.”