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História Cliche - Embriagues parte 3


Escrita por: secretshadow

Notas do Autor


tava fznd maratona de riverdale e quase esqueci de postar, qUASE GENTE QUASE KKKK


MINHA MANIP Q EU TÔ MT ORGULHOSA GENTE VAMO LÁ ME DA PARABÉNS OBG OBG OBG










e boa leitura

Capítulo 25 - Embriagues parte 3


Fanfic / Fanfiction Cliche - Embriagues parte 3

Finalmente, eu tinha conseguido tirar Harry daquela festa -não antes dele pegar uma latinha de cerveja e virar ela em um gole e quase ter perdido a orelha de tanto que eu fiquei brigando com ele. O cara estava passando mal, já tinha vomitado duas vezes e ainda queria beber? Fala sério.

Harry ainda estava sem carro e duvidava muito que ele sequer o teria de volta algum dia, aquilo era praticamente uma lata velha. Claro, eu não falei isso para ele -o Harry sóbrio, apenas o bêbado.

-Abby, mais respeito! -ele disse soando bravo.

-Eu só fiz um comentário, ué. 

Estávamos no ponto de ônibus e eu ainda não sabia se Harry conseguiria ir para sua casa sozinho, porém tinha o pequeno detalhe que eu também não sabia aonde ele morava, quer dizer, eu já tinha ido lá só que Harry que havia me levado e eu não tinha decorado o caminho, distraída demais com a conversa e Harry em si. 

-Ei -eu o chamei- quer ter uma festa do pijama hoje? 

-Nunca fui em uma -ele entortou os lábios para baixo e tentou apoiar-se no poste, mas acabou errando a mira e quase parou no meio da rua. 

Depois que ele se recuperou e eu parei o meu ataque de riso, eu refiz a pergunta.

-Quer dormir na minha casa? -minha voz saiu tímida, meu ser derretendo-se de medo pela rejeição.

-Sim! 

Para minha surpresa -e alergia-, ele respondeu animado e eu abri um sorrisão, feliz da vida.

•••

-Okay, promete que não vai fazer barulho, tá? Minha mãe já está dormindo e ela não precisa acordar para ver você.

-Você não quer que ela me conheça? -ele perguntou parecendo chateado, parando de andar. 

-É claro que eu quero -disse calma, puxando-o para voltar a andar- mas não com você assim. 

-Hmm.

Harry pareceu aquietar e conseguimos atravessar a sala de estar e chegar no meu quarto. Eu estava prestes a falar "conseguimos" quando Harry tropeçou na minha mochila e derrubou a minha mini estátua do telefone vermelho que era a dos espalhadas pela cidade, fazendo um barulhão. 

-Comemorei cedo demais -murmurei para mim mesma.

Harry ainda estava com os olhos fechados com medo da minha reação e eu tive que dar uma cutucada nele. 

Esperei mais uns segundos e quando vi que minha mãe não estava vindo, assegurei para ele que estava tudo bem.

-Só toma mais cuidado -pedi.

Eu peguei a garrafinha de água que eu deixava perto da minha cama e estendi para Harry.

-Toma tudo. 

-Mas eu não quero -ele negou, me fazendo erguer a sobrancelha.

-O que você disse?

-Eu não quero beber mais.

-Isso é água, não vodka -eu empurrei a garrafa contra o peito dele- agora toma antes que eu te jogue pela janela.

Ele percebeu que eu estava falando sério e girou a tampinha, abrindo para beber a água. 

-Tem um gosto estranho essa água -Harry comentou enquanto eu arrumava a cama- há quanto tempo você tem ela?

-Umas duas semanas. 

Eu ouvi o som do cuspe de Harry e virei, apenas para me deparar com ele cuspindo toda a água que estava na sua boca diretamente para o chão. 

-Harry, porra!

Eu peguei a garrafa vazia e bati em sua cabeça. 

-Vai deitar antes que eu te jogue mesmo pela janela. 

Obediente, Harry pulou para a minha cama e se enfiou debaixo das cobertas. Eu deixei a garrafa em cima da minha cômoda e peguei um perfume, dando uma cheirada nele para ter certeza que era floral e não um adocicado. 

Fui até a minha cama e espirrei o conteúdo envolta dela e em cima. 

-O que você está fazendo? -Harry perguntou, cobrindo o rosto com a coberta.

-Você não achou que eu ia deitar com você fedendo a álcool, né? 

-Ahhh.

Devolvi meu perfume ao seu lugar e me deitei na cama. Não sabia se era desconfortável para Harry, mas aquela era a minha cama e eu não iria dar o braço a torcer por ele e ir dormir no chão, tanto quanto eu não iria deixar Harry dormir no chão. 

Felizmente, ele não pareceu se importar. 

Ponto para mim.

Eu fiquei com meu corpo virado na direção de Harry e me ajeitei na cama até encontrar uma posição boa. Quando aquietei o facho, notei que Harry estava me encarando.

-Hã... Tá tudo bem? -eu perguntei estranhando a forma como ele estava me olhando.

Seus olhos pareciam indecisos entre meus lábios e olhos, como se ele estivesse num dilema interno. De um segundo para o outro, Harry avançou para mim, fechando os olhos e fazendo biquinho; não demorei muito para entender que ele estava indo me beijar e, rapidamente, desviei e Harry acabou acertando meu nariz. 

-Não... -ele grunhiu irritado- Eu quero a boca... 

Ele se aproximou de novo e eu levei meu corpo para trás.

-Abby... -disse irritado e pegou no meu queixo- Deixa eu...

Eu não estava conseguindo dizer porcaria nenhuma e a única coisa que eu fiz foi me afastar mais uma vez, uma péssima decisão no meio de outras que eu estava tomando, porque eu acabei caindo da cama e batendo as costas no chão duro e gelado.

-Abby? -ouvi a voz de Harry soar da cama- Onde você foi? 

Soltei um "puta que pariu" baixinho e me sentei direito.

-Harry, o que você estava fazendo? -eu perguntei estupidamente.

-Indo te beijar -pegou na minha mão e me puxou para voltar na cama- você tem uma boca beijável. 

Harry se inclinou novamente e eu fui rápida para colocar a mão na frente do seu rosto, sentindo seus lábios beijarem a palma da minha mão. Nunca pensei que diria, ou melhor, escreveria, uma coisa dessas, mas naquele momento eu senti inveja da minha própria mão. 

-Você não quer me beijar? -Harry perguntou, parecendo chateado.

-Você está bêbado pra cacete e quando você acordar mais tarde-

-Eu ainda vou querer te beijar -ele me cortou.

-Não, -eu disse, sentindo um bolo na garganta- você es-

-E se eu te der um selinho? -me interrompeu de novo- Tipo, bem rápido? 

Será que ele sabia como eu me sentia?

Como ele podia pedir uma coisa dessas?

Eu já estava quase morrendo tendo que me afastar das suas tentativas de me beijar, agora ele me pede isso? 

Eu queria muito beija-lo, poder finalmente saber qual é a sensação dos seus lábios finos e avermelhados contra os meus, há quase dois meses eu venho sonhando com este momento, mas eu me recuso a tê-lo com Harry embriagado, totalmente fora de si, e ainda por cima sem garantia de que ele se lembraria do que aconteceu. 

Mas, por outro lado, um selinho não iria machucar ninguém e iria ser tão rápido que nem daria para sentir... Né? 

Ou tal-

Fechei os olhos e, num movimento rápido, encostei nos lábios de Harry e me afastei, interrompendo meus pensamentos antes que eu voltasse com a ideia de rejeitar o pedido de Harry mais uma vez, sendo que eu não saberia se teria coragem. 

-Hmm -ele murmurou, de olhos fechados ainda- acho que não foi direito, volta aqui.

Harry segurou meu queixo e, sem relutância, eu me deixei ser beijada por ele. 

Meu estômago estava dando um carnaval dentro de mim e eu segurei o fôlego, puxando todas as minhas forças para me afastar. 

Se um selinho tinha feito isso comigo, eu não conseguia imaginar o que seria o real beijo. 

Sem olhar para Harry mais uma vez, virei para o outro lado e disse:

-Boa noite.

Okay, eu estava morrendo de vergonha e não sabia mais o que fazer. Sem falar que eu sabia que se continuasse olhando para ele eu iria querer beija-lo e sabemos que isso não daria certo.

•••

Acordei no dia seguinte com batidas na minha porta. Eu suspirei, não acreditando que alguém estava realmente querendo me acordar e ter sucedido e me espreguicei, estendendo meus braços para o lado e bocejando, entretanto, parei no meio do bocejo por ter batido meu cotovelo no rosto de alguém. Virei a cabeça para o lado e tudo que aconteceu na noite anterior veio de volta para mim. 

Pulei para fora da cama e comecei a cutucar Harry, sussurrando seu nome para ele acordar quando eu reconheci a voz do outro lado da porta.

-Vó? -eu gritei, querendo confirmação.

-Não, é a sua tia Joana -ela respondeu irônica- é claro que sou eu, Pastel.

Outra pessoa que me chama por esse apelido. Não sei se é pior que ela é minha parente ou não. 

Mas, voltando ao meu trama daquela manhã não tão ensolarada de Londres, Harry não estava acordando e apenas me ignorou, soltando um "mais cinco minutos".

-Mais cinco minutos o seu rabo -eu disse brava e esmurrei as costas dele- acorda, capeta!

Harry deve ter realmente sentindo dor porque eu coloquei força no golpe. Ou talvez porque eu acabei empurrando para fora da cama e ele foi meio que obrigado a acordar. 

-Abby, abre a porta logo -minha vó gritou do outro- eu não ligo que você esteja pelada, eu já tive seu corpo há sessenta anos atrás também. 

-Vovó! 

-Vovó? -Harry sussurrou-gritou, seus olhos quase pulando para fora do seu rosto.

-Sim, -repondo ávida- entra debaixo da cama e se esconde.

Harry rolou o corpo e se escondeu como eu havia o pedido. Depois de me certificar que ele estava quieto, fui até a porta e destranquei, tendo a visão da dona Hailee. 

-Nossa, você está horrível.

-É bom ver você também -eu cumprimentei de volta, passando a minha mão no meu rosto.

-Por que demorou tanto para abrir?

-E-eu estava dormindo.

Isso não foi totalmente mentira.

-Okay -disse, sentando-se na cama. 

Minha vó tinha seus setenta e três (ou era setenta e quatro?) anos muito bem conservados, e não, ela não está me pagando para dizer isso. 

Ela está me obrigando mesmo.

Não que ela esteja acabada, quer dizer, ela vai na manicure toda semana e sempre está pintando o cabelo para esconder os fios brancos que teimam em crescer; suas roupas são as mais variadas, porém ela nunca fica naquela monotonia de calça grossa e uma blusa estampada de manga curta. Dona Hailee gostava de se maquiar e ficar toda arrumada, e o que eu mais gostava de tudo isso era que ela fazia isso apenas para si mesma. Uma vez eu tinha perguntado se era para ela conquistar outro -meu avô havia falecido há alguns anos já- e ela apenas riu na minha cara e perguntou se eu sabia sobre amor próprio. 

Ela é delicada como uma pata de leão. 

-Eu estava pensando se você não queria ir tomar café da manhã comigo -disse, puxando uma parte do cabelo preto para trás.

-Que horas são?

-Oito e quinze.

Oito e quinze? 

Eu havia dormido por quatro horas apenas. Quatro horas! Isso era desumano. 

Eu estava prestes a negar o seu convite, mas quando olhei em seu rosto e vi a animação que ela estava, não encontrei forças para negar. Na verdade, eu não tinha força para negar muita coisa ultimamente...

-Pode ser.

-Eu te espero na sala, então -ela sorriu para mim e se levantou da cama.

Vovó passou a mão sobre meus cabelos e apertou de leve meu ombro, se despedindo. Eu pensei que ela estava fechando a porta, porém ela deu um assobio, chamando a minha atenção.

-Ah, e o garoto embaixo da sua cama também está convidado.


Notas Finais


OPAAAAAAA Q FINAL ZIAHKAJAKS

finalmente houve um beijinho jA ESTAVA NA HORA!!!!!!!

MILHÕES OBGS POR ESTAREM LENDO A HISTORIA❤️❤️ esses dias eu estava lendo os comentários e eu fiquei tão motivada que acabei escrevendo quatro capítulos kkkkkkkkk e SÓ QUERO DIZER QUE ELES ESTÃO MT BONS E AS COISAS VÃO ESQUENTARRRR (ou avançar pq plmdds nunca vi casal mais lerdo do q esses dois)

o q vcs acham da avó da Abby? será que ela vai causar ou ajudar? hm hm hm mts perguntas e nenhuma resposta UAHUAHAUA ADORO


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