História Clichê Escolar - Imagine Tanjiro - Lamentos

Leia as notas iniciais! 

Seu coração queimava em uma agonia exuberante, as lágrimas que insistiam em descer foram seguradas, com isto, a sua garganta estava seca e soluços saiam de sua boca delicadamente. 

A cada suspiro que saia de sua boca, demonstrava o quanto perturbada estava em relação a isto tudo, fazendo a rosada que se encontrava em seu lado virar bruscamente para a direção do que olhava com um jeito tão triste. 

O brilho de seus olhos demonstravam agonia, as lágrimas que insistiam em descer. 

- Ei ____, venha. - Ela segurou por seu braço a arrastando para o banheiro feminino. - Sinto muito. 

Mitsuri abraçou você com toda a força, no começo o choque de realidade havia lhe deixado tensa, mas agora os braços calorosos da amiga melhoraram um pouco a situação.

Chorava como nunca chorou antes, relembrando de como a pessoa que lhe chamava de amor a tão pouco tempo atrás agora estava colocando suas mãos sobre as de outra pessoa. 

- Amiga, o que eu fiz para merecer aquilo? - Seus lamentos foram escutados por Mitsuri, que permanecia quieta. 

- Não se culpe, ____, sabe que nada é sua culpa. - A rosada lhe consolava sem citar o nome dele, pois sabia que assim melhoraria seu estado, mesmo que por pouco tempo. 

Céus, como esta dor doía, antes mesmo, seu ex amado não parecia perturbar sua cabeça, mas o ver agarrado com Koyuki deu um choque de realidade tão injusto em sua mente, só queria ficar ali abraça com Mitsuri enquanto chorava como uma criança que acabou de apanhar, por justamente roubar seus doces favoritos. 

No que pensava? Antes mesmo do ocorrido, estava abraçando um garoto e elogiando o tom avermelhado de suas bochechas. 

Precisava desesperadamente superar Akaza. 

Seus olhos estavam atentos para a professora que explicava cada tópico demonstrando amor por sua profissão, mas mesmo assim sua mente estava em um estado deplorável, não conseguia prestar atenção na matéria. 

E quando ela terminou suas explicações, o sinal fora escutado. 

- Finalmente! - Mitsuri bocejou, pegando suas coisas. - ____, no domingo vamos sair e esquecer tudo isto!

- Pode deixar. - Colocou a mão sobre o peito, demonstrando o quanto ansiava para descansar psicologicamente com sua amiga. 

- Ele deve estar criando coragem para bater na porta novamente. - Suspirou, caminhando para o andar debaixo e abrindo a porta, novamente vendo Tanjiro com um olhar confuso quando lhe viu. 

- Eh. - Ele falou com as bochechas avermelhadas, novamente estava nesta situação. - ____, desculpa a demora. 

- Sem problemas tangerina. - Sorriu com o apelido sem graça que acabara de dar para o mesmo. 

- Tangerina? - Seus pensamentos foram preenchidos, mas logo você segurou pela alça de sua camisa e o puxou até dentro de casa, antes que ficassem lá fora para sempre. 

- Mãe, pai, eu estou subindo para dar as aulas agora. - Viu ambos pararem a discussão sobre quem iria lavar a louça, cumprimentando Tanjiro. 

- Mil perdões, me esqueci que viria aqui e não pudemos fazer algo. - Seu pai falou calmo. 

- Que seja, ele iria vir aqui todos os dias mesmo. - Sua mãe bufou, apenas com a ideia de cozinhar todos os dias fizera a mesma irritar-se. 

Subia as escadas enquanto um garoto quieto estava atrás de você, adentrando o quarto logo em seguida. 

- Tangerina, hoje nós vamos rever os exercícios de matemática, abre na página que marquei. - Falou desanimada. 

- O que houve ___? - Seu olhar foi para o mesmo, que desviou o olhar. - Digo, você está um pouco diferente de ontem, e... 

- Akaza. - Suspirou antes de continuar. - Meu ex namorado, estávamos juntos mas ele se apaixonou por outra, já faz bastante tempo, mas isto magoa sabe? 

Soluçou. 

- Quer um abraço? - Olhou confusa para o garoto. - É que um abraço ajuda nestes momentos, e, e... - Tentava se explicar, enquanto suas mãos soavam frio por conta do nervosismo. 

E como em um piscar de olhos, seus braços envolviam o mais novo com certa força, fazendo ele pedir por um pouco mais de espaço. 

- Obrigado tangerina, você é um garoto doce. - Beijou a testa do mesmo, adorava provocar as reações fofas que o mesmo demonstrava com qualquer toque físico. 

- Ah, ___, você está... Muito perto! - Ele murmurou, desta vez sua orelha estava vermelha nas pontas. 

- Certo, certo me desculpe. - Separou o abraço e pode rir de uma forma agradável na primeira vez do dia. - Tangerina, você é muito tímido. 

- Eu sei, mas não estou acostumado com tanta aproximação. - Ele ditou baixo, com a cabeça totalmente abaixada. 

- Pois se acostume, eu sou assim apenas com você, e a Mitsuri as vezes. - Sorriu calorosamente, percebendo o mesmo ter uma reação estranha. 

O mesmo levantou a cabeça, fazendo você quase ficar igual a ele, com suas bochechas avermelhadas. 

Em seu rosto estava uma expressão digna de algum hentai muito pornográfico, enquanto o mesmo respirava um tanto quanto alto, a sua boca estava entreaberta e seu cabelo levemente bagunçado, enquanto o mesmo segurava o caderno sobre seu colo e demonstrava um olhar aflito. 

- ___? - Ele chamou quase que em um sussurro, fazendo você acordar de suas fantasias sexuais, mas ficou tímida como tanto desejava coisas sujas. Tanjiro era inocente demais, pensou. 

- Ah, nada não, vamos continuar! - Falou com um tom alto, assustando o mesmo que logo começou a rir. 

Foi difícil passar uma tarde toda com o ruivo, qualquer expressão que ele fazia ficava cada vez mais... Pornográfica. 

E também, a cada momento de silêncio que tinham para o mesmo resolver uma questão, sua respiração ficava descontrolada, deixando apenas o som de um ruivo ofegante em seu quarto. 

Aquilo deixava sua sanidade ir por água baixo, suas coxas se encontravam vermelhas de tanto que as apertava uma para a outra, tentando aliviar o pequeno desejo que tinha de beijar Tanjiro ali mesmo. 

Já por outro lado, a situação não estava muito diferente para o pequeno, ele estava começando a notar sua mudança repentina de humor, e quando foi ver, encarava suas pernas e notava o quanto vermelhas estavam, você parecia tensa e sempre fazia algum tipo de toque no garoto, mesmo que se fosse apenas um simples toque em seu ombro, deixava o rapaz arrepiado e mais excitado.

A tensão que circulou no ar fez as aulas passarem como se demorassem uma eternidade, mesmo que ambos estivessem com pressa para acabar logo com tudo aquilo e se aliviar de alguma forma. 

- Acabamos por hoje! - Colocou o marcador na página que pararam, pegando o ruivo por seu braço e arrastando o mesmo para fora de seu quarto. - Hoje quer companhia para casa? 

- Não precisa. - Ele falou, segurando sua mochila muito mais baixa que o normal. - Eu não irei para casa, obrigado ____. 

Notando a mentira descarada de Tanjiro, decidiu ignorar e beijou novamente o garoto, mas desta vez em sua bochecha. 

- Até mais, tangerina. - Observou ele descer as escadas, quase correndo, e logo trancou a porta. 

- Merda, eu estava chorando de manhã por conta de meu ex, agora eu estou fantasiando coisas sexuais com um outro garoto? - Levou as mãos para sua coxa, apertando levemente, hesitando em tentar algum outro toque. - Preciso de um banho para afastar estas coisas. 

O seu banho consistiu em, basicamente, toques por seu corpo todo, tentava não ceder ao desejo de que fosse o menor ali, tocando você com suas mãos pequenas enquanto falava frases como "eu estou fazendo certo?", "Você me tem todo para si". 

Aquilo deixou sua cabeça girar, e por demorar demasiado no "banho", sua mãe quase arrancou você a força com os gritos que a mesma soltava. 

Tanjiro não estava diferente, chegou em casa cumprimentando sua mãe e subiu para o quarto com a desculpa de que iria tomar um banho, mas não pode deixar de ceder aos toques que realizava.

Como queria a respiração quente de ___ em seu pescoço, ele jurava que iria ser um bom garoto e obedecer tudo o que pediria.