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História Closer - Venha até aqui


Escrita por: K_Emmanuele

Notas do Autor


Tai a outra metade do capítulo passado, mas eu espero mesmo que vocês estejam gostando...
Boa leitura a todos❤

Capítulo 5 - Venha até aqui


Após se despedir do garoto e da moça, Emma se dirige até o Fundo da loja, já que dava acesso aos quartos. Estava exausta, só queria deitar e descansar. Acabando de adentrar o quarto, Granny a chama. 

 

- Srta. Swan? Isso é, muito embaraçoso... Eu preciso te pedir para sair. - diz a senhora envergonhada. - me desculpe, temos uma política de não criminosos aqui, acontece que é uma lei Municipal. 

 

- Já sei, o gabinete da Prefeita ligou para avisar. - no fundo, Emma sabia que Regina não deixaria aquilo barato. 

 

- Você pode pegar suas coisas, mas eu preciso da chave do quarto. - a loira estende o braço e entrega as chaves. 

 

~•~

 

- Ela destruiu um património público. Quero ela atrás das grades! - Regina fala em um tom um pouco mais alto, enquanto ajoelhada, colhia os frutos caídos. 

 

- De novo? - Graham indaga e Regina o olha com fogo nos olhos. 

 

- Você está esperando o que? 

 

- Eu acho que a prender não é a solução. - a Morena se levanta e novamente fuzila o homem. - e eu não estou falando da árvore, nos sabemos que ela não roubou os arquivos. 

 

- Ah, sabemos? 

 

- Ela pareceu bem assustada quando eu a acusei. - a morena volta a se ajoelhar e colocar as maçãs no cesto. 

 

- Talvez ela não goste de ser pega... 

 

- Ou porque foi armação, e se foi, o terapeuta estava mentindo, e se estava, significa que "alguém" pediu para ele mentir. Você garante que a consciência dele não irá entregá-lo? 

 

- Não se esqueça, Graham. Eu te nomiei Xerife, mas eu posso voltar atrás facilmente. - Regina o ameaça. 

 

- Se quiser que eu a prenda de novo, eu prendo... 

 

- Ótimo! 

 

- Mas ela vai continuar indo atrás de você, e você vai continuar indo atrás dela, e talvez ela não saia! - Retruca Graham nervoso. 

 

- Não, ela vai sair! Ele é meu filho, é o melhor pra ele! - Regina esbraveja, quase empurrando o Xerife com as mãos. 

 

- Pode até ser, mas se isso piorar, quem você ira machucar não será ela, é o Henry. 

 

- Eu só quero que ele seja feliz... - responde a morena olhando para baixo com os olhos marejados. Mesmo se entristecendo em pensar no garoto triste, não desistiria de fazer a loira pagar. 

 

- Ele gosta dela, ela o faz feliz, talvez ele deixa a implicância com você de lado se deixar que ela fique. 

 

Já que Emma não havia trazido nada de casa, pegou sua jaqueta, seu celular e as folhas do livro de Henry. Já na rua, a loira olha seu fusca travado nas rodas, antes de esboçar qualquer reação, seu telefone toca. 

 

- Sim? - Emma atende sem vontade nenhuma. 

 

- Srta Swan? - a loira revisa os olhos aos reconhecer a voz. - Eu gostaria muito de continuar mostrando meu poder, mas eu presumo que sua vontade de ficar aqui esteja aumentando. 

 

- Você não faz ideia... - responde abrindo a porta do carro e jogando as coisas dentro. 

 

- Então devemos fazer as pazes. Porque não dirige até meu escritório? - Emma bate a porta do fusca com força e Regina ouve. - ou vem a pé, como preferir. 

 

A loira desliga o celular e começa a andar em direção ao escritório. Emma começou a pensar sobre o que viu nos arquivos, "Devido à morte de um suposto ente querido, Henry Daniel Mills, entrou em depressão, sua mente encontrou um mecanismo de defesa em histórias encantadas...", as palavras martelavam na mente da loira, Henry estava sofrendo e ela se sentia na obrigação de ajudá-lo. Não demorou muito até Emma bater na porta de Regina. 

 

- Entre! 

 

- O que vossa excelência deseja? - Emma usa suas palhaçadas para com a Prefeita e a mesma não acha graça. 

 

- Peço mais respeito e educação, Srta Swan! - Regina se lembra do verdadeiro propósito de chamar Emma. - eu quero começar pedindo desculpas... - Emma já havia se acomodado em um dos estofados mais distante de Regina, que se encontrava do outro lado da sala. 

 

- O que? 

 

- Eu tenho que aceitar a realidade que deseja estar aqui... 

 

- Isso mesmo. 

 

- E que quer tirar meu filho de mim... 

 

- Tabom, eu esclareço. Eu não quero tirar o filho de ninguém. - a loira retruca calmamente, querendo trégua. 

 

- Então, o que está fazendo aqui? 

 

- Eu sei que eu não sou uma mãe, é bem óbvio, mas eu o tive e não pude evitar de me apegar a ele, eu só quero garantir que ele esteja bem, quanto mais tenta me afastar, mais eu to querendo ficar. Ele faz terapia, eu li algumas páginas dos arquivos antes que você mandasse me prender. 

 

Emma falava tudo sem a consciência de que Henry estava na porta ouvindo tudo, Regina sabia disso. O menino conhecia pouco a loira, mas o pouco que conhecia, e ouvindo aquilo vindo dela lhe encheu de esperança de que a morena podia melhorar, afinal elas eram mães e cuidaria para dar o melhor para ele. 

 

- Eu espero que um dia pudéssemos conversar sobre o que eu li, eu quero ajudar com o Henry. 

 

- Creio que não seja nada agradável conversar sobre isso em nenhuma circunstância, Srta Swan. Mesmo que continue aqui, não irei dividir a guarda do Henry! - a Prefeita amava seu filho, a loira não tinha de se aproximar, mas também não podia simplesmente a mandar embora sem mais nem menos. 

 

- Eu não vejo problema, tem toda razão, mas só peço que não afete o garoto por sua vontades, ele precisa de você do lado, e não contra ele. - aquilo fez o coração de Regina amolecer. - Eu não tive pais, Regina. Seja a mãe que eu não pude ter. 

 

Diz a loira antes de se levantar e sair sem esperar a resposta da morena. Regina ainda estava tentando buscar algum vestígio de ar que havia em seus pulmões, o jeito que Emma falava consigo não era nem um pouco parecido de como as pessoas falavam. Procurava uma solução do porque ficava assim quando ficava no mesmo lugar que a loira, não entendia o porque sempre suas pernas fraquejavam ou suas mãos tremiam, aquele efeito que causara em si era perigoso. 

 

Algumas horas depois de sair da casa da Prefeita, Emma achou um jeito de retribuir a Mary toda a ajuda que havia lhe dado, foi até um banco e sacou a quantia do dinheiro da fiança, e colocou em um envelope. Mary fazia algumas figuras de miçangas e lantejoulas para passar o tempo, ouviu as batidas na porta e foi logo atender. 

 

- Oi... - diz a loira tímida. - Eu queria agradecer e devolver o... O dinheiro da fiança. - envergonhada Emma estende o braço com o envelope nas mãos. Mary nada diz, pega o envelope e fica encarando a loira por alguns segundos. A loira acaba ficando em graça mas não sai dali. 

 

- Ta querendo conversar... - Mary fala mais como uma afirmativa do que pergunta. 

 

- É, pode ser... Eu não quero incomodar. - responde com vergonha, olhando para os dedos. 

 

- Você não incomoda, entre. Fique à vontade, eu não tenho sofá, vou preparar alguma coisa, o que prefere, café ou chocolate quente? - Mary falava sem parar, isso divertia a loira. 

 

- Vou querer o mesmo que você. - responde vendo a moça atrás do balcão pegando alguns ingredientes. - Eu fui até a Prefeita. - Mary para na hora e olha pra Emma como se tivesse cometido um crime. 

 

- Você o que? O que ela fez? Ela enrolou as mãos no seu pescoço e quis te enforcar, certo? 

 

- Não, calma, eu acho que agora está tudo bem. - Mary coloca a xícara de chocolate quente para a loira e ela logo aceita, da um gole na bebida, e só então percebeu mas coisa. - Canela? 

 

- Ah, desculpa, eu devia ter perguntado, eu tenho esse hábito, se importa? 

 

- Nem um pouco... Quando pagou a fiança você disse que confiava em mim em mim, porque? 

 

- Desde que você chegou aqui, tive a sensação estranha de que você era muito parecido com alguém, mas eu não lembro quem, se te consola, acho que é inocente. 

 

- Invasão de domicilio ou roubo? 

 

- O que você preferir. - responde Mary tomando seu chocolate. 

 

- Não importa o que pensam que eu fiz ou não fiz, eu vou embora. Provavelmente a relação dos dois vai melhorar depois do que falei pra ela, se eu continuar aqui o Henry vão continuar sofrendo. 

 

- O que acontece se você for? - Mary pergunta para fazer Emma pensar. - Eu acho que o fato de você querer ir, é porque deve ficar. Você se preocupa com ele, quem protegerá o Henry se não for você? 

 

- Pode até ser... Eu só tenho que me estabilizar, eu não tenho um emprego e nem uma casa, focarei nisso por enquanto. 

 

- Você pode ficar aqui, eu vivo sozinha, seria bom não ser tão solitária. - Mary fala meio pensativa. 

 

- Eu preciso pensar... 

 

- Olha, desde que comprei essa casa, esse quarto está vazio. - aponta para o cômodo acima do seu. - Agora são... Ai caramba, estou atrasada! - a morena se levanta indo de um lado pro outro, tinha um compromisso, não tão importante, mas tinha. 

 

- Quer ajuda? Escolher roupa, sapato? Eu não sou boa nisso, mas eu posso tentar... - a loira ria do desespero de Mary enquanto ela tirava as roupas do armário e as jogava na cama. 

 

- Não vai atrapalhar né? Porque se for não tem problema. Escolhe alguma coisa, por favor, obrigada... Já volto! - responde a morena responde pegando alguns produtos e a toalha, correndo em direção ao banheiro. 

 

- Onde você vai tão apressada? - a loira não queria ser invasiva, mas já estava achando tedioso não ficar fazendo nada, já que havia separado uma roupa para Mary. Um vestido com flores azuis, um casaquinho vermelho e uma sapatilha. 

 

- Vou no Granny's.. Er.. Sei lá... Dá uma volta... 

 

- Aham, sei... Quer carona? Não tem o que fazer as 10:00pm... - a morena não responde e a loira interpreta como um sim. Em alguns minutos, Mary sai correndo do banheiro, com as bochechas vermelhas, pega as roupas e volta pro banheiro. 

 

- E então? - pergunta a morena ao sair do banheiro. 

 

- Para  que quer que seja, sim, ta uma graça. - responde levantando e sorrindo. 

 

- Ah, eu to indecisa se vou ou não, sabe? 

 

- Não se preocupe, você vai bem. 

 

Emma pega a chave do carro e Mary tranca a porta de casa. O caminho até o Granny's fora silencioso, cada uma com seus pensamentos. A loira liga o som e uma música calma vai tocando, deixando tudo um pouco mais leve. Após alguns minutos, a loira estaciona o carro. 

 

- Obrigada pela carona, Emma! 

 

- Não tem de que, é o mínimo que eu posso fazer. - responde vendo a mulher ao seu lado abrir a porta do carro. 

 

- Obrigada mesmo assim. - Emma observa Mary sair do carro e arrumar seu vestido florido, logo a loira vasculha o porta luvas do carro e encontra o mapa da cidade, junto com um jornal que Henry lhe dera quando foram pra lá. 

 

Como estava de noite, a rua estava vazia, a não ser por algumas pessoas que saiam do Granny's, então decidiu dar uma volta. Enquanto dirigia, a loira olhava em volta, aquela cidade era mesmo encantadora, as luzes iluminavam quase tudo, deixando-a com um ar alegre. Parando numa pracinha, onde percebeu estar mais movimentada, parecia até uma festa ou algo do tipo, tinha crianças correndo e brincando com doces nas mãos, alguns casais se amavam, e um casal em especial lhe chamou a atenção. Eram suas mulheres dividindo seus sorvetes, elas pareciam felizes enquanto se sujaram. Distraída, sua mente vagou para o passado, onde era adolescente, lembrou-se de uma pessoa que sempre quis esquecer. 


Notas Finais


Olha pessoal, eu não sei como se escreve um texto formal, então paciencia comigo... O comecinho do passado de Emma, alguma ideia de quem seja?
Até o próximo capítulo ❤


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