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História Closer - E se eu aceitar que te amo?


Escrita por: HokutoYuuri

Capítulo 13 - E se eu aceitar que te amo?


Fanfic / Fanfiction Closer - E se eu aceitar que te amo?

Otabek Altin olhava para as pastas de seu iMac sem saber o que fazer. Confuso e ligeiramente cansado, tirou os óculos, depositou-os em cima da mesa e próximo ao mouse, esfregando os olhos e o rosto, exasperado. Levantou-se e pegou um pouco de água gelada que tinha guardado no frigobar de emergências para não ter que sair do escritório. 

 

O plano era simples: publicaria uma das fotos de seu ensaios com Yuri no Instagram do Photo_biker e para iniciar o processo de dar visibilidade ao russo. Ele era tão fotogênico e expressivo que nenhum fotógrafo teria dificuldade em fotografá-lo e tão bonito e andrógino que as pessoas ficariam encantadas. Depois veria o que mais poderia fazer, mas para começo de conversa estava muito bom.

 

O fato era que não era a primeira vez que precisava selecionar fotos de Yuri, mas era a primeira vez que ele tinha noção de quantos gigas de registro ele possuía sobre o garoto. Escolher uma foto para simbolizar Yuri Plisetsky lhe parecia impossível, porque suas câmeras captaram tantas facetas do russo que escolher uma era simplesmente injusto. 

 

Circulando às cegas pelas miniaturas de fotos e vídeos, Otabek viu uma em que a cara confusa do Yuri estava no foco. Não conhecia aquele vídeo. Por reflexo, abriu o VLC e deixou a filmagem rodar. O rosto de Yuri apareceu em sua tela de 27 polegadas e a luz se apagou. Quando Altin se viu no centro do foco de luz e os primeiros acordes de Serenade for Two tocando, seu coração parou por um segundo, para depois acelerar loucamente no peito. Pausou o vídeo imediatamente e buscou o headphone sem fio preto, respirando fundo. Ele sabia o que tinha acontecido naquela noite, mas não sabia que tinha sido gravado. 

 

Olhou para si mesmo na tela, na qual uma mão no bolso denotava seu nervosismo e seu olhar implorando para não ser recusado por um inconstante Yuri. Seu coração batia insanamente no peito e respirar se tornava difícil. Agora entendia porque Yuri não conseguia se ver em Ágape: estava exposto, tão exposto quanto Otabek agora no vídeo de Serenade For Two. Respirou fundo e, como não fazia desde a adolescência, apoiou o pé na cadeira, abraçando a perna, e tocando seu queixo no joelho. Deu play e ficou atento ao que viria. 

 

Yuri se aproximou de Otabek, tocando sua mão e ele lembrava do olhar doce e receoso, mas também esperançoso que lhe lançou, buscando a tão bem-vinda aproximação quando Altin não tinha coragem para fazê-lo. O dançarino fez com que eles se abraçassem e o cazaque tinha vivo na memória como buscava não perder o controle enquanto tentava lidar com tudo o que sentia e coordenar os passos de dança, um para um lado e um para o outro. O sorriso que Plisetsky lhe deu perante o carinho que recebeu ruiu-lhe parcialmente o nervosismo, sentindo o retorno na sua nuca. Os pêlos do fotógrafo espectador se arrepiaram quase da mesma forma que no dia da gravação quando ambos se abraçaram. 

 

Otabek espectador cobriu a boca, nervoso, quando se pegou cantando a música ao pé do ouvido de Yuri no vídeo. Mas seus lábios se movimentaram de forma inconsciente, cantando novamente para o bailarino, franzindo o rosto de nervoso ao notar que faria tudo do mesmo jeito. Especialmente quando tomou a mão do russo e o guiou para dançar. Lembrava o quanto se sentia desconfortável para dançar a dois até aquele momento, em que precisava surpreender Yuri e lhe dar o mínimo que ele pedia com o máximo de sua capacidade. 

 

O sorriso que o bailarino lhe dava era deslumbrante e fazia o Otabek espectador sentir as mesmas borboletas na barriga que sua versão dançarina. O fotógrafo notou que ele também sorria no vídeo, trazendo em seus olhos uma expressão que ele não reconhecia como sua habitual e só a viu quando olhava para Yuri. Foi naquele instante que o Altin do vídeo levantou Plisetsky e os olhares de ambos não se desviavam, fazendo com que o moreno assistisse àquela cena com expectativa, sentindo os lábios tocarem os dedos quando o russo o beijou na tela. 

 

Soltou a respiração que nem notou prender quando viu seu olhar de confusão e a dor de Yuri captados pela câmera, bem de frente. Aquilo lhe doía, mas aprovou parcialmente a própria reação quando abraçou Plisetsky por trás e lhe beijou o pescoço. Se não fosse tão covarde, teria beijado o bailarino e apreciado mais o contato. Mas não teve muito tempo para se afundar na culpa, porque a música acabou e eles ficaram se abraçando. 

 

Lembrava bem o quanto o sorriso de Yuri o aquecia e ele parecia tão apaixonado, mas a surpresa foi ver a si mesmo em tela. A forma com que olhava para Plisetsky, como seus lábios estavam ligeiramente pronunciados, o carinho que fazia nos cabelos do bailarino, a voz rouca e cheia de expectativa com a qual respondia ao questionamento do russo, o desejo que ainda sentia de beijá-lo e o medo que ainda o freava. Mas mesmo com medo, ele estava cada vez mais entregue à necessidade de ter o loiro para si.

 

 Reconhecia todos os sinais, pois eles reverberavam em si. A necessidade que tinha de Yuri era tanta que doía e sua vontade era de largar tudo, ir atrás do loirinho, tomá-lo para si e falar de tudo o que sentia, e rezava para ser recíproco, porque estava inegavelmente apaixonado por Yuri Plisetsky.

 

Otabek deixou de prestar atenção no vídeo quando entendeu o que tinha acabado de assumir para si mesmo.

 

 Estava apaixonado por Yuri Plisetsky. 

 

Sua mente repetiu isso diversas vezes, mas a verdade era que a cada repetição um novo tom de cor era adicionado ao quadro que eram seus sentimentos. Os tons claros, por vezes vibrantes, por vezes suaves, que representavam sua paixão pelo bailarino e sua alegria de descobrir não só o que sentia, mas também de ainda ser capaz de se deixar levar por aquela sorte de sentimento. Mas quando olhou para a tela, notou o quanto Yuri parecia triste e decepcionado com Otabek. Aquilo adicionou tons escuros e sombrios e pinceladas tortuosas no quadro, que só foram se agravando quando viu nos olhos verdes os sentimentos negativos que ele tanto temia causar no seu modelo e aquilo acabou com ele, fazendo seu coração se apertar dolorosamente no peito.

 

Era disso que Otabek tinha medo desde o começo, enquanto ainda conseguia não pensar no que sentia por Yuri. Se antes era um péssimo namorado, agora era um péssimo ficante para o bailarino e...

 

"Incomodo?"

 

Otabek levantou os olhos e viu Yuri com a cabeça acima do seu computador, olhando-o com expectativa e ternura, e só aquilo foi capaz de fazer tons claros, apaixonados e acolhedores se somarem à pintura abstrata que eram os sentimentos de Otabek. Este, por sua vez, ativou o protetor de tela ao jogar o cursor na tela para o canto superior direito e respondeu:

 

"Você nunca incomoda, Yura."

 

Yuri, sorrindo-lhe de forma radiante, sentou no colo do cazaque e o envolveu em um abraço que foi retribuído. Gostava da recepção que teve do cazaque, mas a tristeza nos olhos dele o incomodou. Tirou-lhe o fone de ouvido, colocando-o em cima da mesa e namorou aquele rosto com os óculos que ele descobrira gostar tanto. 

 

"Puta merda, Beka, você fica muito gostoso de óculos." Plisetsky disse, flertando abertamente com Altin, enquanto seu indicador direito passeava nos lábios carnudos do cazaque. 

 

Otabek pegou aquela mão e beijou o indicador, criando uma trilha de beijos por aquele dedo até chegar à palma, olhando-o de forma profunda e apaixonada, enquanto tirava os óculos e tomava os lábios de Yuri em um beijo cheio de desejo. Plisetsky gemeu, arrepiado com a paixão com que o cazaque o beijava. Entregou-se ao carinho que recebia e quando gemeu, notou que estava prestes a se perder do que realmente queria fazer. Com delicadeza, diminuiu o ritmo até o beijo se desfazer e ele poder encarar aquele homem lindo, pensando em como era mais fácil ficar focado daquele jeito. 

 

"Você veio aqui declarar seu fetiche pelos meus óculos, Yura?" Altin questionou, soando charmosamente irônico com um sorrisinho de canto. 

 

Yuri, no entanto, não correspondeu ao apelo por um clima mais leve. Não que quisesse tensão entre eles, mas o que o russo tinha a dizer precisava ser levado a sério. 

 

"Eu vim me desculpar." Plisetsky falou solenemente, complementando ao ver a confusão no rosto do amante: "Sobre mais cedo, na confusão do celular. Eu exagerei. Estava nervoso e fui puta babaca. Não me orgulho disso e você não merecia que eu me comportasse daquela forma."

 

"Isso quer dizer que...?" O cazaque perguntou, relativamente confuso.

 

"Eu ainda vou pagar o combinado." Yuri falou com firmeza, vendo o amante franzir o cenho levemente enquanto absorvia as palavras. "Mas todo o resto do drama era dispensável."

 

"Seria dispensável se você não estivesse nervoso, Yura." Otabek retrucou, firme.

 

"E me desculpe por ter te chamado de Zé Boceta." Plisetsky acrescentou, tocando o rosto anguloso e forte com ternura, usando o polegar para acarinhar a bochecha. "Eu vi que você ficou magoado." 

 

O cazaque lhe olhou com surpresa e depois seu rosto tomou uma expressão divertida.

 

"Acho que boceta era o único palavrão que faltava você usar comigo. E além do mais, talvez eu tenha merecido essa, Yura." Otabek lhe disse com gentileza e certo divertimento.

 

Yuri se sentia amado, querido e precioso pela forma com que seu parceiro falava consigo, mas toda a doçura do momento tinha um toque amargo, pois a mesma pessoa que lhe dava tanto amor dizia o disparate de que merecia ser xingado de forma baixa e gratuita por alguém que o amava. Plisetsky não conseguia aceitar aquilo e o revoltava. Determinado, o russo tocou o rosto de Altin com as duas mãos e conectou os olhares.

 

Otabek se arrepiou pela forma com que Yuri lhe mirou. Conhecia aquele olhar determinado, eram os olhos de soldado que os cativaram havia tanto tempo. O olhar era lindo de se ver desde que não fosse direcionado para si.

 

"Se eu digo que você merece algo, você merece. Assim como se eu digo que você não merece, entenda, Otabek Altin, que você não merece ser chamado de Zé Boceta. Quando eu for babaca, revide, entendido?"

 

O cazaque não soube o que fazer. Sabia que Yuri tinha seus motivos e sua personalidade, aceitara aquele jogo quando não revidara na primeira vez que se encontraram e sabia que ele não fazia por mal. Mas aquele olhar, aquelas palavras, aquela determinação e o carinho discretamente inserido em sua fala eram demais para o homem lidar. Incapaz de fazer algo, apenas assentiu com firmeza, apesar do olhar incerto. 

 

Yuri não sabia lidar com aquele olhar de cachorro perdido que Otabek tinha, assim com o modo como ficava impressionado como um homem daqueles podia ser tão fragilizado e, ao mesmo tempo, inspirar-lhe tanto cuidado e carinho. Não conseguia ser grosso com ele em sã consciência. Sem notar que suavizava o olhar, o loiro sentiu que precisava tentar de outro meio:

 

"Beka, você é um homão da porra, tá me entendendo? Não deixe ninguém te dizer o contrário." O rapaz disse com tanta ênfase que deixou o fotógrafo surpreso.

 

O russo corou. Queria tanto dizer a verdade para Otabek, animá-lo e retribuir o que ele lhe dava que acabou esbarrando em uma dificuldade peculiar: a de não saber elogiar as pessoas e quando tentava, sempre gerava situações embaraçosas. Mas não era por isso que iria desistir.

 

"Eu não sei como te dizer isso de uma forma que te convença da minha sinceridade. Você é um dos melhores homens que eu já conheci. O tipo de pessoa que eu quero manter por perto...." Yuri disparava rapidamente de forma confusa e sutilmente ansiosa. "Eu gosto de você, Beka... E eu não gosto de qualquer um."

 

Foi quando Yuri parou de falar que notou o que tinha dito. Sua sorte era que o cazaque não parecia assustado ou prestes a fugir. Ao invés disso, o moreno deu um meio-sorriso, abaixando a cabeça com uma expressão gentil, amorosa e tímida. Tinha consciência que Otabek não sabia lidar com atenção ou elogios, mas via que ele se esforçava, suas bochechas coradas dando um charme extra à situação. 

 

"Você é muito mais do que eu mereço, Yura." O fotógrafo respondeu, brincando com os cabelos loiros, longos e macios. 

 

Inconformado com aquilo, o russo fez uma última tentativa:

 

"Falo tudo com sinceridade, ok? E eu sei julgar o caráter das pessoas, porque eu aprendi com o melhor!"

 

"Seu avô?" Otabek perguntou, gentil e aliviado por trocarem de assunto.

 

Yuri assentiu, sabendo que ele não tinha vencido aquela guerra e que tinha que investigar Otabek mais a fundo, mas não era a hora ainda. 

 

"Você estava ocupado, não é?" O bailarino perguntou, mais calmo e amoroso. "Desculpe por te interromper."

 

"Estou feliz que esteja aqui. É uma pausa bem-vinda." Altin respondeu com carinho, tentando conseguir um beijo sem precisar tomá-lo ao acariciar de leve a nuca e os cabelos de Yuri, olhando para seus lábios de forma sugestiva e o trazendo ainda mais para perto de si. 

 

Plisetsky apenas fechou os olhos e selou os lábios, deixando-se ser beijado como sabia que Otabek gostaria de fazer. Tinha medo de estar alucinando pelos termos que escolhia, mas a forma com que o cazaque o envolvia e o beijava faziam com que  se sentisse muito amado, querido e desejado, mas de uma forma mansa e gostosa, como uma tarde de domingo primaveril no parque, mas também era quente como um sábado de verão na praia. Concluiu de forma pouco convencional ou habitual que gostaria de passar as quatro estações com Otabek Altin e descobrir como gastariam o tempo juntos, fosse na folga, fosse nos dias em que cada um voltava esgotado do trabalho. 

 

Por outro lado, Altin tentava expressar toda a paixão recém-descoberta por Yuri no beijo que lhe dava, sem saber ao certo o que queria como consequência daquilo. Já sabia que estava apaixonado e assumir aquilo para si já era complexo, mas cogitar ir além disso complicava ainda mais as coisas. Se queria assumir que ansiava por ir além, não podia estragar nada como fizera outras vezes. Tudo tinha que ser perfeito e assim ele faria.

 

"Boa noite, Beka. Bom trabalho." Yuri disse com doçura adquirida pelo beijo cheio de sentimentos que compartilharam. "E eu quero que durma um pouco, ok? Vou te esperar na cama."

 

Otabek observou o quanto Yuri era charmoso levantando do colo dele e saindo pela porta com passos leves e movimentos graciosos. Se pudesse, largaria tudo e iria para cama com ele, apenas para poder dormir o abraçando e sentindo aquele cheiro de flores, da pele do bailarino e um outro que não sabia explicar, mas que estava em Yuri e era viciante. No entanto, tinha uma missão para cumprir e uma surpresa para fazer, e não podia vacilar. 

 

Colocando novamente os óculos de grau e o fone de ouvido, Otabek digitou a senha do iMac de forma frenética e passou a olhar as fotos com mais atenção, adotando a nova perspectiva que Yuri tinha acabado de lhe mostrar. Trabalharia muito para fazer jus ao russo. 

 

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~

 

Deitar na cama de Otabek sem o dono por perto era frustrante para Yuri. Talvez até mais frustrante que o fato do cazaque usar uma cama ortopédica que era tão dura que mais parecia a porcaria de uma bigorna, quando ele esperava, na verdade, um colchão de molas que condizia com o tanto de luxos que aquela casa tinha. Mais frustrante que tudo isso era saber Otabek estava em casa e a alguns passos dele, mas o muro invisível que era o trabalho do fotógrafo estava estabelecido entre os dois. Porém, mais frustrante que tudo isso junto era saber que Otabek Altin era um homem maravilhoso com uma autoestima tão ruim que lhe causava preocupação. 

 

Yuri simplesmente não sabia o que fazer quanto a isso. Era uma pessoa com confiança relativamente no lugar cercada de pessoas também confiantes e por vezes até competitivas. Era compreensível, pois na companhia de dança de Lilia Baranovskaya ,você não sobreviveria sem autoconfiança em suas habilidades ou em seu trabalho duro e Yuri tinha ambas. 

 

Parte de si se perguntava o que fazer e uma pequena voz no fundo da sua cabeça dizia que era a hora perfeita para largar o barco, ir embora e agir como se nada tivesse acontecido. E também esquecer os beijos, os olhares, o afeto, o sexo, os momentos juntos e tudo o mais que tornava Yuri uma pessoa melhor e apaixonada. Abraçando o travesseiro que cheirava a Otabek, reconheceu a vozinha no fundo da sua cabeça como a covardia e o medo que ele sempre precisava superar antes de tomar decisões importantes. 

 

Era a mesma voz que lhe dizia para não contar ao avô sobre as agressões, para não se apresentar da primeira vez que teve a chance, instruíra-lhe a não gostar de Lilia, mudar de país e até mesmo aceitar jantar com Otabek ou aceitar o trabalho que ele lhe oferecera... 

 

A voz, na verdade, parecia muito com a de sua mãe, o pouco que ele lembrava, e agora ela lhe recomendava não amar Otabek Altin e nem tentar ficar com ele mesmo com todas as dificuldades. A voz de sua mãe sempre lhe dizia para não fazer o que queria e ser feliz e ainda se impressionava como ainda conseguia cair naquela armadilha emocional mesmo depois de tantos anos lidando e lutando contra isso. 

 

Lutar contra "a voz" deveria ser mais fácil, mas reconhecia sua vitória ao notar que já sabia diferenciar o que era um pensamento seu e as ilusões dos traumas. Suspirou, respirando fundo logo em seguida, sendo inundado pelo cheiro amadeirado ornado com notas orientais do perfume do anfitrião, lembrando-se do que realmente importava: Otabek Altin.

 

Não sabia o que fazer com ele. Ou melhor, com eles dois, com a autoestima de Otabek, com seus sentimentos por ele ou com qualquer outra coisa relacionada ao assunto, incluindo o futuro dos dois. Mas estava disposto a tentar. E tentar quantas vezes fosse preciso, até estar, ou machucado demais para tentar de novo ou em um relacionamento firme com Altin. No entanto, por outro lado, falhar não era uma opção. 

 

Conformado com a linha de pensamentos, esperou o cazaque voltar para o quarto. Eles precisavam conversar, mas antes disso, tudo o que ele mais queria era poder dormir junto com o moreno, de conchinha, mesmo que depois acabassem cada um separado para um lado no meio da noite. Inconformado com o fato de que seus desejos não podiam ser realizados, Yuri pegou o travesseiro remanescente da cama e o abraçou, fazendo sua tão desejada conchinha. Não era Otabek, mas cheirava como ele, então serviria por enquanto.

 

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~

 

Otabek olhou para a montagem publicada e se sentiu satisfeito. Cada foto que tinha escolhido mostrava um ângulo de Yuri pelo qual se apaixonara e mesmo assim não lhe fazia justiça o suficiente, porque havia mais para mostrar, muito mais. Mas, ao mesmo tempo que gostaria de mostrar o garoto ao mundo, sentia-se privilegiado de ainda ter lados do russo que só ele conhecia. Era egoísta e Altin não se orgulhava disso, mas tentava se convencer que poderia apreciar um pouco mais do loirinho antes de ter que dividi-lo com o mundo. 

 

Enquanto pensava nisso, sua conta de Skype começou a tocar. Aquela ligação era inesperada.


Notas Finais


Olar, como vai? o/

Antes de mais nada, as atualizações estão mais lentas, mas virão. Assim como as respostas dos comentários.
Sou grata a cada um deles, palavra de honra, assim como aos favoritos, os leitores fantasmas, gente que pôs Closer na sua biblioteca sem favoritar e etc etc etc.
Mas o que se passa? Eu nunca tive um semestre tão pesado de coisas pra fazer na vida real, o que inclui faculdade, saúde mental, compromissos externos e mais uma pá de coisas desse bolinho de jiló malfeito chamado vida adulta.
Toda hora eu tenho que fazer escolhas e as vezes deixo de descansar pra escrever, e também tem o velho impasse de sempre: escrever ou responder comentários? Em algum momento eu vou responder comentários, mas priorizo escrever enquanto a inspiração está aqui.
Titia aceita orações pra voltar a ser mais eficiente em fazer as coisas que ama, e pode apostar que escrever está incluso nelas.

Este capítulo originalmente conteria algo em torno de 7.825. O que eu fiz? Cortei "ao meio" ou quase isso. Eu espero que ele não pareça vazio demais, apesar de eu ter dito coisas importantes nele. Se estiver, beleza, não posso fazer muita coisa.

No mais, o de sempre: a caixa de comentários é serventia da casa e está aberta ao que seu coração mandar para escrever pra mim. Sugestões, dicas, feedback, críticas (construtivas, se possível), gritarias e o que mais vier a sua cabeça.
E gratidão antecipado caso decida favoritar a história. <3

Ps: eu teria mais coisas pra dizer, mas esqueci. OPS!
PPS: LEMBREI! Rezem pela titia Hokuto pra ela conseguir escrever o novo capítulo essa semana, porque minha meta é atualizar no próximo final de semana/segunda. Mas sem pressão. :D alskdjaklsdjaslkjdalskjk
PPPS: Gratidão à @Ameko que revisou esse capítulo e aguentou meus surtos. Além dela, outras amigas próximas aguentaram meus surtos de ansiedade. Vocês são maravilhosas, meu amor por vocês é eterno. <3

Gratidão por tudo e até a próxima. <3


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