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História CMI - Crônicas de um Mundo Irreal - Mama Choco


Escrita por: GirafaEsquilo

Notas do Autor


Não tenho muito o que falar... Estou criando isso tudo deixando minha imaginação andar por ela mesma. Se vai te agradar? Eu não tenho ideia. Espero que sim, mas essa questão é algo que depende inteiramente de você, certo?
Antes de começar a ler peço apenas que lembre-se disso, esse é um mundo totalmente imaginário, por isso tente mergulhar nele. Sempre é melhor assim, não é?

Capítulo 1 - Mama Choco


Lay acordou com o som alto do heavy metal que sua irmã ouvia. As guitarras com seus tons estridentes zuniam em seus ouvidos. Francamente, quando ela iria passar dessa fase?

Depois de dizer um animado “bom dia” para TODOS os seres viventes que viviam naquela casa, Lay se sentou pra tomar café. Sério, um dia sua mãe a havia pego cumprimentando até mesmo os gambás no poste próximo da janela. O café estava uma delícia, como sempre, ainda que fosse um simples pão com manteiga e achocolatado. Duas horas depois e lá estava ela, pronta para mais um dia de trabalho.

A lanchonete Mama Choco era como outra qualquer, com a exceção de ter todos os tipos de alienígenas e seres mágicos entre os funcionários. Por esse mesmo motivo a Mama Choco já havia sido alvo de preconceito de diversos grupos humanos radicais, mas isso não tinha importância. Todos os seus clientes amavam o lugar, os funcionários, tudo. E amavam principalmente Lay, a garota mais doce e gentil, como muitos diziam.

Quando chegou à Mama estava tudo como sempre. O lugar em polvorosa e os funcionários correndo de um lado para o outro. Perfeito. Cinco minutos depois e Lay já estava de uniforme, pronta para o que viesse. Vejamos, quem seria seu primeiro cliente do dia? Hmm. Havia uma garota leporídea sozinha numa mesa ao canto, com uma expressão vazia, um tanto triste. Lay sorriu para si mesma, “vamos alegrar o dia daquela garota”.

-Bom dia, o que gostaria de pedir hoje? – Disse animadamente. A cada segundo que olhava para a garota, mais tinha vontade de acariciar suas orelhas de coelhos cinza escuro e de tamanho médio. Até mesmo o nariz rosado protuberante junto dos bigodes finos e pequenos trazia um ar totalmente fofo, algo que contrastava de sua expressão triste. Lay precisava se segurar para não fazer nada impulsivo. A garota não respondeu. Lay começava a ficar nervosa.

-Hã... Com licença? – Tentou mais uma vez.

-Ah. Oi, me desculpe. – Respondeu a garota leporídea.

-Oi! Bom dia, o que gostaria de pedir hoje? – Disse Lay recuperando o ânimo.

-Hmm, vou querer um donnuts de cenoura e chocolate marciano com cobertura de doce de leite primata.

-Certo... – Disse a garçonete, rabiscando o nome extenso no bloquinho de folhas que carregava consigo. - Algo mais?

-Um copo de água seria bom.

-Ótimo. Eu já volto.

Dez minutos depois e Lay estava levando o donnuts de nome comprido para a garota leporídea. Ela cantarolava uma música antiga e sorria para todos os outros clientes. Talvez por isso não percebeu a cauda do reptiliano atravessador o seu caminho. Há poucos metros da garota, ela tropeçou. O donnuts voando na direção da garota foi a última coisa que viu antes de bater a cabeça no chão e desmaiar.

 

***

 

O dia estava indo bem. Normal como qualquer outro. Até o momento em que a garçonete do Mama Choco caiu e desmaiou na sua frente. MEU DEUS. Assim que percebeu que ela não se mexia mais sua mente entrou em pânico. Bonnie se levantou rapidamente e se abaixou ao lado da garçonete desmaiada, com as mãos tremulas de medo. “Por favor, não tenha morrido, por favor”. Ela tocou de leve e até chamou. Nada.

-AAAAAAAAAAA. – Gritou. Àquela altura todos do Mama Choco estavam ao redor, olhando com preocupação. Pareciam gostar bastante daquela garçonete.

-Com licença. – Disse um garoto de cabelos compridos e uniforme. Devia trabalhar ali também. Ele colocou os dedos em volta do pulso dela e ficou em silêncio por alguns segundos. – Está tudo bem, ela só desmaiou.

UFA. Seu coração que estava quase saindo pela boca se acalmou um pouco.

A garçonete acordou depois de alguns minutos. Um crachá entortado preso em sua roupa dizia que seu nome era Lay. Ela chorava como um bebê.

-M-me desculpe. Foi falta de atenção minha, não queria sujar você.

-Ah, sem problemas, fico feliz que esteja tudo bem. – Respondeu Bonnie notando só agora a mancha dourada do chocolate marciano em sua camiseta.

-E-eu vou até a Mama agora mesmo e pedir minha demissão, se quiser. Juro. Perdoe-me.

-Não foi nada, é sério. – Bonnie começava a reparar que aquela garota era um tanto quanto dramática. No rádio ligado ali perto o comentarista narrava uma luta do Guildo Firelli, O Pacifista. Agindo impulsivamente, Bonnie se aproximou de Lay e deu alguns tapinhas em seu ombros. – Quando melhorar poderia me dar outro donnut? Estou realmente com vontade de comer um.

Lay sorriu e por um instante Bonnie sentiu uma vontade gigantesca de ser amiga daquela garota.

-Com certeza. – Respondeu, acariciando as orelhas cinzentas e peludas de Bonnie. – Você é muito fofa.

Com aquela atitude inesperada, a única coisa que Bonnie pôde fazer foi gritar:

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA.


Notas Finais


Bom, esse é o primeiro capítulo apenas, certo? Não sei se você que está lendo isso agora gostou do que leu. Quem sabe, não é? CMI (Crônicas de um Mundo Irreal) é um projeto que criei com a intenção de divertir meus amigos e ao mesmo tempo "avaliar" o quão bem eu poderia criar e o quanto o "público" gostaria... Enfim, até próximo capítulo, se continuar me acompanhando o/


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