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História Coalition HIATUS - Method


Escrita por: Kryze e YsBelieber

Notas do Autor


Oi oi. É a Mah aqui!
O capitulo de hoje é apenas uma continuação da history de oito meses atrás para continuar explicando a situação. Nao iremos colocar sempre a data no inicio dos capítulos pra não ficar muito titulo paparicado, mas estaremos avisando aqui nas notas iniciais, e também voces saberão com a leitura, então não ficará tao confuso.
Enjoy ^^

Capítulo 3 - Method


Fanfic / Fanfiction Coalition HIATUS - Method

— De qualquer maneira, prometa que pelo menos irá analisar essa situação com mais calma e nos dar uma resposta.

Me levantei da poltrona imitando o restante dos empresários e olhei para Kayle que desviou assim que a encarei.

— Sou um homem muito ocupado, tenho certeza que o senhor sabe disso. — O olhei, sorrindo de lado.

— Sim, eu sei. Neste mundo a vida é agitada. Mas por favor, pense sobre isso. — Ele esticou a mão, a qual eu apertei logo em seguida.

— Até o final da semana eu entrarei em contato.

— Obrigado. — Ele sorriu.

Me afastei despedindo de cada um dos homens ali dentro lhes apertando a mão, quando cheguei na morena de corpo alto, peguei-lhe os dedos delicados e me inclinei beijando o dorso de sua mão.

— Até qualquer dia, Kayle.

— Quem sabe nunca?! — Ela sorriu, afastando nossas mãos.

Lhe lancei uma piscadela acompanhada de um riso, e formalmente afastei-me saindo da sala de reuniões voltando até a minha sala. Catherine prontamente se levantou, seguindo-me até minha mesa de vidro maior que o necessário, espalhando algumas pastas sobre elas.

— Aqui estão os seus gráficos, senhor Bieber. — Sua mão esticou os mesmos. — Não se esqueça de que sua mãe está na linha 3.

— Sim, sim. Agora saia, por favor.

— Sim, senhor.

Observei Cath se retirar da minha sala voltando a atenção para os diversos gráficos impressos dentro daquela pasta. Usei uma caneta para anotar detalhes importantes e respirei fundo antes de pegar o telefone e atender a linha certa virando a poltrona.

— Oi, mãe.

— Você está me ignorando, Justin? — Foi direto ao ponto.

Soltei o ar brevemente pela boca, e distraidamente passei os olhos pela vidraça enorme da minha sala à procura dos carros já conhecidos por mim.

— Eu ando muito ocupado.

— Seu pai dizia o mesmo. — Esbravejou, fazendo-me revirar os olhos. — Por anos essa empresa tem sido o grande motivo pelo qual nossa família é conhecida pelo país, e desde que seu pai decidiu entregar as responsabilidades dele para você, que você vem se esquecendo do mais importante, que é a sua própria família.

— A culpa não é minha, dona Pattie. — Respondi-a, observando o carro de Mark levar Kayle embora. Desviei o olhar para o céu. — Não estou fazendo o que me pediu, estou fazendo o que me ensinou.

— Nunca te ensinei a ser ladrão.

— Não. — Continuei, não me deixando intimidar por ela. — Mas depois de nossos lucros, participar de uma organização nunca me pareceu tão certo.

— Você é igualzinho o seu pai. Me surpreende que ele tenha passado ileso das mãos dos policiais.

Olhei a porta ser aberta por Catherine que pediu desculpas baixinho e se aproximou deixando um pequeno caderno sobre a minha mesa, ela também deixou um copo de café, e ao agradecer com a cabeça a vi se retirar pegando o meu copo dando alguns goles longos no líquido quente.

— Acredito que o maior erro de seu pai tenha sido dar um cargo a você nessa empresa.

— Nunca entendi o seu repúdio por esse emprego que durante vinte e três anos e até os dias de hoje tem sido o que te sustentam, Patricia.

— Nunca dependi do seu pai. — Repreendeu, me fazendo presenciar uma das raras vezes em que sua voz se alterava. — Posso ter perdido muita coisa nessa vida ao aceitar um relacionamento com Jeremy, mas são poucas as vezes em que aceito dinheiro vindo da Bieber's.

— É? E por que não?

— Tem sangue nesse dinheiro, Bieber. E você mais do que ninguém sabe disso. — Sua voz se acalmou, e logo depois respirou fundo. — Eu só quero que… você pare com essa loucura, está arriscando não só a sua vida, como a de todos nós.

— Eles não vão machucar você, mamãe. — Umedeci os lábios, bebendo mais do meu café. — Nós temos um trato.

— Nunca se faz um trato com a máfia russa, meu filho. — Ela riu de maneira azeda.

— Considere-me um revolucionário.

Ela ficou em silêncio. Por instantes passei a mão sobre a minha mesa bagunçada de papéis deixados por Catherine, pensando sobre todas as coisas que minha mãe poderia estar pensando. Estar me arriscando era algo que não me intimidaria como há anos atrás. No momento eu era maduro o suficiente para saber arcar com as consequências e ter ciência do risco que eu estava percorrendo ao enfrentar a máfia russa e alegar ser um membro desse grupo tão antigo, historicamente.

— Eu preciso trabalhar, mãe. — Falei enfim.

— Promete que vai tentar tirar uns dias para me visitar. — Choramingou. — Eu sinto a sua falta.

Passei a mão em meus olhos, soltando todo o ar que prendia pela boca em busca de livrar-me daquele peso. Minha mãe era a única nesse mundo que fazia questionar-me sobre meus atos e repensar sobre o que era de fato certo ou errado, e eu me condenava eternamente por deixar que ela fizesse isso.

Ninguém ganha fazendo apenas o bem. Ninguém vence dessa maneira. Nossa empresa tem mais de cinquenta anos de história e o primeiro familiar que teve a iniciativa de transformar suas vendas de remédios na empresa farmacêutica que hoje ela é, precisou arriscar muitas coisas para estarmos onde estamos atualmente. Ninguém vence sozinho, muito menos só fazendo o certo.

Sempre haverá desvios. Sempre. Meu pai é exemplo disso.

— Vou ver o que posso fazer, mamãe. — Suspirei, me ajeitando na poltrona. — Até o final do mês prometo tentar dar um jeito.

— Tudo bem, meu amor. — Ela fungou o nariz, e pude imaginar que um sorriso nascera em seus lábios. — Eu amo você.

— Eu também, mãe.

Encerrei deixando o telefone em seu lugar e puxei todas aquelas pastas ocupando-me com aqueles textos enormes que, de algum jeito, me obrigava a ter que lê-los. Mesmo que eu desejasse chegar logo em casa, acabar o serviço com a ajuda de minha secretária só me fazia lembrar que eu ainda tinha outra coisa para terminar.

— Boa noite, senhor Bieber.

— Boa noite, Catherine. — Sorri sem mostrar os dentes, arrumando o casaco em meu corpo e saindo da empresa.

Todas as luzes aos poucos se apagavam, deixando o prédio camuflado com a neblina daquela noite. Meu corpo tremia pelo começo do frio que fazia, e junto a si vinha a ansiedade de estar mais do que qualquer um produzindo coisas que me fariam o homem do ano. Isso fazia história, eu era a história. Era parte do legado da família, Pattie ensinando isso ou não.

Ao chegar na pequena indústria - dentre várias outras - desci do carro olhando um pouco ao redor e fechei a porta ao perceber dois homens vindo armados.

— Senhor Bieber.

— Andrei está? — perguntei.

— Ele o espera lá dentro.

Ao segui-los para dentro, pude perceber que um caminhão estava estacionado em uma das plataformas para descarregamento. Funcionários retiravam todas as caixas de papelão contidas ali dentro, e ao aproximar-me, percebi que abriam os fundos dela.

Peguei um canivete, abrindo uma das caixas e tirando os remédios, sorrindo ao ver outra caixa - agora menor - servindo como fundo falso. Abrindo-a, dei-me de cara com as peças que ao montar revelariam um belo revolver. Ao julgar pelo tamanho da caixa e da aparência de suas peças, eu diria ser um revólver Rossi 685, calibre 38 eu chutaria.

— Magnífica, não?

Olhei para trás deparando-me com um homem rechonchudo que sorria enquanto me olhava. Seus lábios escuros seguravam um charuto ao qual logo foi ao chão à medida que se aproximava de mim.

— Magnífico é o dinheiro que vem dela.

Voltei a olhar para a caixa, apoiando-a sobre a plataforma e pegando as peças montando o revólver rapidamente. Senti o cheiro da fumaça mais perto, e logo Andrei se encontrava do meu lado.

— Sempre. — ele riu, pondo sua mão sobre meu ombro.

Virei-me para ele apontando a arma, ele levantou as mãos fingindo rendição, e juntos caímos na risada nos abraçando em seguida.

— Chegaram todas? — perguntei depois de alguns minutos, andando com ele pela indústria.

— Um terço. O resto chegará ainda essa semana.

— Certo. — balancei a cabeça. — Acredito que esteja ciente que fazer parte disso coloca minha carreira em uma balança.

— Sim sim. — ele concordou, olhando para seus homens que distraídos separavam os remédios das armas. — Você é um homem de sorte, Bieber. Mas pode confiar, jamais colocaríamos o seu nome em risco.

— Tenho certeza disso. — sorri, voltando a andar com ele.

Quando cheguei em casa, o dinheiro em meu paletó chegava a pesar dentro daquele bolso. Fui recebido por pulos vindo de Esther, e logo depois um corpo magro desceu as escadas correndo com seus lindos cabelos dourados batendo em meu rosto ao ter seus braços me rodeando.

— Como você está?

— Nunca me senti tão bem, Jazzy. — Sorri de lado, rindo logo depois para minha irmã.

— Marie fez macarrão. — Disse empolgada, puxando-me para a cozinha.

— Boa noite, senhor Bieber.

— Boa noite, Marie. — Sorri para a empregada, sentando-me na mesa e pegando um prato para me servir. — Como foi na escola?

— Não aguento mais terceiro ano. — Jazzy bufou, se sentando de frente a mim.

Me ocupei com a comida, atento às reclamações que Jazmyn se preparava para fazer.

— Você acredita que a Mendy só levou uma advertência por ter transado com o jogador de basquete? Aí só porque eu fiz uma piadinha de mal gosto com aquela vadia, terei que aguentar uma semana na direção.

— Filhas de diretor são assim mesmo, Jazzy. Já devia ter se acostumado.

— A propósito, ainda pediram pra você ir amanhã. — Ela bufou.

— Eu irei. — A olhei enquanto comia. — Mas não me faça ir de novo.

— Só continuo naquela escola porque é meu passe livre para a Harvard.

— Harvard fica em Massachusetts, Jazzy. Prepare-se para o drama de Pattie.

— É, ela não nos quer separados nem se fosse para ir no mercado. — Jazzy suspirou, olhando sua comida.

— Mas ela vai entender, você é uma ótima aluna.

— Tirando que não sei fazer nada nas aulas de educação física.

— Você supera. — Ri, a vendo fazer cara feia mas logo rir junto. — Como está David?

— Bem, vou sair com ele amanhã para jantar, você poderia ir junto. O que acha?

— Para ficar de vela? Desculpe, Jazzy. Estou bem.

— Que nada, Justin. Nós vamos levar umas gatinhas pra te fazer companhia. — Ela piscou, sorrindo maliciosamente para mim.

A olhei indignado, fingindo estar bravo, o que resultou em uma sessão de risada da parte dela.

— Não foi isso que eu te ensinei, Jazmyn.

— Ih, nem vem Boo. Eu já tenho dezoito anos, estou a um passo da faculdade.

— Mesmo assim, você ainda é a garotinha da família. Aja como tal.

— Mas eu ajo. Só entre quatro paredes que não.

— Fica calada, Jazzy.

Peguei a embalagem de guardanapos lançando em minha irmã e ri me levantando levando as coisas sujas para a pia. Neguei com a cabeça enquanto a ouvia rir.

— Como anda a empresa?

— Estamos investindo em novos remédios. Conversei com o Tom hoje de tarde e só estamos à espera dos últimos papéis para serem assinados.

— Está ansioso?

— Claro. — Sorri para ela, arrumando as coisas na pia para que Marie lavasse depois. —  a propósito, você falou com Pattie hoje?

— Falei de manhã, ela disse que não aguenta mais ficar longe da gente.

— Precisamos ir vê-la.

Jazzy concordou. Após sairmos da cozinha cada um tomou seu rumo. Eu fui para o quarto, levando Esther em meu colo. A cachorrinha lambia meu rosto feliz com o carinho que eu lhe dava e vez ou outra brincava de morder o meu dedo.

— Justin?

Ajeitei-me na cama ouvindo minha irmã e olhei para a porta, vendo que a mesma aproximava-se devagar.

— Oi, Jazzy?

— Mamãe perguntou por Kayle.


Notas Finais


TRAILER DA FANFIC:
https://www.youtube.com/watch?v=VL1Q81_XZ8k

BLOGS ONDE A YAS E EU EDITAMOS:
http://hauntingedits.blogspot.com.br/

http://castle-edits.blogspot.com.br/



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Até o próximo, amores. Beijinhos!!


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