Alex soltou um suspiro pesado ao desembarcar em Reseda, Los Angeles.
Ela era uma adolescente recém emancipada, em uma cidade desconhecida pronta para começar sua própria vida como uma mulher independente.
Ela avia feito um negócio para morar em um pequeno apartamento na cidade e pagasse 300 dólares por mês, as coisas ficariam apertadas por um tempo, mais era o que ela podia fazer no momento, ela teria que arrumar um trabalho e conciliá-lo com seus estudos e cursos de baixo custo, ela queria se formar arrumar um emprego e se tornar alguém na vida, queria ser diferente de seus pais.
Já escurecia quando Alex chegou ao seu apartamento, ela arrumou as poucas coisas que trouxe consigo e saiu atrás de lamen instantâneo e algumas bobagens para se manter em sua primeira noite.
Entrando na primeira loja de conveniências ela pegou um cesta e começou a pegar itens das prateleiras, claro, sempre de olho nos preços.
Salgadinhos, lamen, algumas garrafas d'água, meia dúzia de latinhas de Coca, pão, queijo, remédio pra enjôo e dor de cabeça, algumas balas e cordas de alcaçuz, ela se dirigiu ao caixa ficando ao lado de um garoto com mais ou menos sua idade e de um homem com algumas rugas e cabelo loiro sujo.
??: você também é nova na vizinhança né? Meu nome é Miguel, Miguel Diaz.
O garoto ao seu lado perguntou repentinamente a surpreendendo.
: Alexandra Romanoff, mais me chame de Alex, me mudei hoje para o apartamento 7, acho que te vi enquanto colocava minhas malas para dentro.
Sufocando uma risadinha ela respondeu Miguel de maneira educada e simpática, Miguel por sua vez corou levemente e começou a gaguejar.
Miguel: S-Serio? Então somos vizinhos com sorte também estaremos na mesma escola.
Falou animado.
Antes que Alex pudesse o responder ela ouviu o homem a sua frente dizer algo como " bando de nerds ".
Normalmente ela ficaria irritada e devolveria na mesma moeda mas algo no modo que o homem olhava com desgosto para seu pedaço de Pizza que era segurando pelos dedos gordurosos do atendente a fez simpatizar com ele, talvez fosse apenas alguém que teve um péssimo dia e estava desabafando sua frustração em qualquer um.
Ela riu com Miguel quando o atendente deu a entender que o homem não tinha pau grande, a maneira com que ele reagiu e saiu pisando forte desencadeou um risada sincera de todos os presentes.
Miguel foi gentil e deixou que ela passasse na sua frente já que ela estava com mais coisas, diferente de antes o atendente limpou as mãos e passou as mercadorias super rápido, deixando tempo o suficiente para que Alex e Miguel trocassem números de telefones.
Por fim ela se dirigiu a saída da loja carregando 5 sacolas cheias, ao mesmo tempo um grupos de garotos barulhentos entraram na loja, ela ignorou todo, mesmo tendo vontade de socá-los quando um cara de olhos levemente puxados tentou tocá-la.
Alex parou do lado de fora da loja, para respirar fundo e tentar se acalmar, não que ela tenha conseguido já que depois de apenas alguns minutos Miguel saiu da loja sendo empurrado pelos garotos de antes.
Alex não se importou com o que eles falavam, se aproximando quando o cara de olhos puxados tomou o remédio que era para a avó de Miguel e derramou sobre a cabeça do mesmo.
Ela estava prestes a aumentar a voz quando, o homem loiro da loja de conveniência surgiu ao seu lado, gritando com os adolescentes sobre eles terem jogado a embalagem do remédio sobre seu carro terem consequentemente o sujado com o líquido rosa.
De uma hora para outra uma luta se iniciou, logo de primeira Alex percebeu que o Homem loiro sabia o que estava fazendo quando o viu dar golpes de Karatê precisos conseguindo derrubar três de uma vez.
As coisas mudaram de figura quando um dos garotos que estava caído no chão se ergueu e tirou um canivete do bolso, ele atacaria o homem loiro pelas costas se ela não o tivesse acertado com um Jab de direita
Infelizmente a polícia apareceu na hora, jogando Spray de Pimenta nos olhos dela e do homem, em seguida os algemando.
Um pouco distante ela conseguia ouvir Miguel explicando ao polícias o que realmente aconteceu.
" Que Maravilha "
Ela pensou sarcasticamente, mal havia posto os pés na cidade e já estava sendo presa.
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