História Coincidence or not. - Dramione - The best teacher.

Leiam as notas FINAIS. E leiam a fic da minha amiga, ela merece e a fic dela merece.

Pov. Hermione

...Segunda...

17:00 P.M.

-Hermione! -Chamou Gina.

Parei de rir de uma piada de Iulia sobre coelhos revoltados (N/A: DoA... rsrsrsrsrsrs) e de comer bolo de Kit Kat, outra descoberta minha sobre as delícias que eu estou perdendo no mundo com dietas. Clary tinha ido ao banheiro.

-Siiiim? -Respondi.

Ela sentou ao meu lado, toda esbaforida. Apertou os olhos, confusa.

-O que está comendo? Ah, foda-se, depois eu roubo, a coisa é que tá acontecendo umas coisas tipo... -E ai ela começou a falar tão rápido que eu entendi assim: ...vocêtáferradaporqueadetençãoénaflorestaproibidaeeutosurtando,claroqueeutambémtôsurtandoporvocê,maseutosurtandomaisaindapormimporqueeupegueioRonaldfalandocomAstóriaGreengrasseeunãoqueroelacomocunhada...

-Um. -A interrompi. -Estou comendo bolo de Kit Kat. Dois. Você NÃO vai roubar. Três. O que diabos falou depois de "acontecendo coisas tipo..."?

-Ela disse: "Você está ferrada porque a detenção é na Floresta Proibida e eu estou surtando, claro que eu também estou surtando por você, mas eu estou surtando mais ainda por mim porque eu peguei o Ronald falando com a Astória Greengrass e eu não quero ela como cunhada." -Traduziu Clary, fechando o círculo.

-Basicamente. -Concordou Gina.

Me dei três segundos para respirar fundo. 

-O QUE? -Gritei. -EU E DRACO VAMOS TER DE ENTRAR NAQUELA FLORESTA FRIA, ESCURA E COMPLETAMENTE LOTADA DE COMENSAIS DA MORTE AMEAÇADORES E FILHOS DA PUTA POR CAUSA DE UMA MALDITA COISA QUE EU NEM LEMBRO?

-E não se esqueça que tem lobisomens, e todo tipo de criatura mágica destruidora de gargantas que você conseguir imaginar. -Acrescentou Iulia.

-Você está ajudando tanto, Panda. -Murmurei, irritada.

Ela deu um sorriso.

-Pois é, né? 

Revirei os olhos e murchei.

-O que eu vou fazer? -Perguntei. Olhei para Gina. Ela negou com a cabeça.

-Clary sempre foi a conselheira de todo mundo lá no Brasil. -Comentou Iulia. Ela cutucou Clary. -Vamos lá, use seu cérebro repolhudo.

A momentaneamente ruiva suspirou.

-Mione, acho que você deveria falar com Malfoy. Ele também tem detenção, afinal de contas. Vocês poderiam... -Começou Clary. Ela pensou. -...Poderiam falar com Slughorn ou Dumbledore. Principalmente Dumbledore. Ele não pode deixar que dois alunos sejam mandados para a Floresta Proibida, pode?

-Ai meu Merlin, Clary, você tem razão. -Falei, empolgada. -Eu, eu vou falar com o Draco e...

-Vai logo! -Mandou Gina.

Eu ri e fui pra Sala Comunal, preparada para escapar de mais uma ida á Floresta Proibida. 

-------Contando a furada para o Malfoy--------------------------------------------------------------

-O QUE? -Gritou ele, se levantando da poltrona e ficando encostado em uma parede.

-Foi o que eu disse! -Exclamei. Eu estava um pouco... exaltada. -Quem Slughorn pensa que é pra mandar dois alunos para a Floresta Proibida por algo tão bobo como uma detenção?

Draco deu uma risadinha.

-Você está andando um pouco demais comigo.-Sussurrou.

Corei e cruzei os braços.

-Sem essa, Draco. Certo, talvez um pouco, mas só um pouquinho. Ok, vamos nos concentrar no que realmente importa. Clary me deu a ideia de irmos falar com Dumbledore e...

-Mione, não vai dar certo.

-O que? -Perguntei, surpresa.

Ele coçou o queixo. 

-Slughorn é professor, ele pode mandar detenções e nos forçar a praticamente qualquer coisa pra cumprir essa detenção. Além do que, se fosse pra ir nessa linha de pensamento, também não deveríamos ter ido na Floresta Proibida pra uma detenção no primeiro ano, o que é bem pior, porque, bem, tínhamos onze anos, e não dezesseis. -Respondeu. 

Me sentei na poltrona que, tinha ficado subtendido, era de Draco. Ele até arqueou a sobrancelha. Me sentia ficar deprimida.

-Ah, merda. -Falei. -Eu não quero ir pra Floresta Proibida. -Continuei, como uma criança emburrada faz.

Ele não conseguiu conter um sorrisinho ao me ver fazendo um biquinho de frustração e me puxou pra me abraçar. Por trás.

-Eu protejo você. -Sussurrou ele no meu ouvido. 

Me arrepiei toda. Como se fosse incontrolável. Como se fosse ele quem mandasse no meu corpo e não eu. 

Malditos hormônios. Hormônios que estavam em todo lugar. Hormônios que não estavam me ajudando a pensar. 

E certamente não ajudou quando ele me virou para ficar de frente para ele. Nem quando ele passou um dos braços me segurando pela cintura, com a mão livre afastando o meu cabelo do rosto e descendo a mão pra minha nuca. Os toques pareciam uma trilha de fogo na minha pele. Eu nem conseguia me mexer. Meu único movimento foi morder o lábio, quase inconscientemente.

Eu acho que eu nunca soube o quanto eu queria aquele beijo. O quanto me segurei, o quanto esperei, e o desejei.

Talvez por isso eu tenha ficado tão surpresa com o quanto eu me senti feliz e até aliviada quando o beijei. Certo, ele me beijou. Foda-se. Era a melhor sensação do mundo. Melhor do qualquer menino que eu tivesse beijado. Melhor do que ir pra cama com Joseph Campbell. Melhor do que comer brigadeiro e bolo de Kit Kat ao mesmo tempo.

Era enlouquecedor. Era incrível. Ele era delicado mas tinha mais pegada do que Vitor Krum no seu melhor dia. Porque ele era Draco Malfoy, bitches, e beijá-lo é uma honra e um prazer sem limites.

Era simplesmente tudo que eu sempre quis.

Pov. Draco

...Segunda...

17:25 P.M.

Eu poderia fazer isso pelo resta da minha (agora não tanto assim, já que beijei Hermione Granger) miserável vida. Eu sempre fui meio galinha, mas por mim, agora eu manteria minha boca pra uma pessoa só, desde que ela também se guardasse pra mim. 

Porque, Merlin seja louvado, ela beija bem demais. Eu acho que já beijei metade das meninas de Hogwarts, e ela tem o poder de superar todas. Os lábios dela são mais macios que os de Pansy Parkinson, mais carnudos que os de Lilá Brown, impressionantemente mais delicados e deliciosos dos de Astória Greengrass, que era minha favorita até agora.

Temos uma campeã.

E a medalha de ouro vai... para Hermione Granger!

Eu não sei a quanto tempo eu estou beijando-a, mas espero que dure muito mais. Só que durou mais uns cinco minutos, porque embora eu tenha esquecido momentaneamente, nós dois somos seres humanos e precisamos de algo chamado oxigênio.

Quando acabou, estávamos arfando.

E eu não conseguia tirar meu sorriso bobo do rosto. E, como amei comprovar, ela também. Eu não conseguia falar, nem conversar por legimência. O que me lembra: 

A aposta.

Maldição.

Apesar da resposta, ela começou a rir. E eu também. E voltamos a nos beijar, porque sinceramente, era a melhor coisa que havia a se fazer.

-Pelo menos. -Disse ela, quando paramos. -Vou ter o melhor professor possível. O mais bonito...

-E o mais dedicado. -Completei, botando minha mão que antes estava na nuca dela na sua cintura, junto com a outra. Ela pôs as mãos entrelaçadas na minha nuca.

-E o mais dedicado. -Concordou, dando um selinho depois.

-FIIIIIIIIIIIIINALMENTE, FIIIIIINALMENTE, FINALMENTE, FINALMENTE, ALELUIA! -Gritaram Zabini e Gina entrando na Sala Comunal.

Mas dessa vez, eu e Hermione rimos. Porque, afinal, eles de certa forma tinham razão.

Pov. Astória

...Segunda...

18:33 P.M.

-Serão detenções separadas. -Dizia Slughorn, o que eu havia mandado.

Eu estava escondida na sala. Draco e Granger estavam sentados, de costas pra mim, ouvindo atentamente.

-Sr. Malfoy, você vai limpar os troféus. E Srta. Granger... -Ele pausou. Estava tentando resistir.

Continue. Ordenei.

-... A Srta. vai para a Floresta Proibida, o cachorro do Hagrid, Canino, sumiu e você vai encontrar.

Draco pegou a mão da Granger, que começou a tremer. Me segurei para não matá-la. 

-Mas... mas Hagrid não pode achá-lo sozinho? -Tentou ela.

-Hagrid está muito doente, portanto você vai procurar Canino sozinha.

-Mas eu vi Hagrid jantar, e ele estava muito bem! -Exclamou Draco.

-Ele tomou uma poção que dei, mas precisa de repouso, absoluto. -Respondeu Slughorn. -E sem mais. Vão. 

Eles saíram, hesitantes e inconformados. Quando a porta foi fechada, dei uma risadinha. Adeus, Grangerzinha. 

-Você vai adorar o bichinho que deixei lá pra você. -Sussurrei.