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História Coisa de gente grande - Nós vamos ter um irmãozinho, papai?


Escrita por: cactae

Notas do Autor


último cap ein parças

sem betagem p seguir na tradição~~

Capítulo 5 - Nós vamos ter um irmãozinho, papai?


Fanfic / Fanfiction Coisa de gente grande - Nós vamos ter um irmãozinho, papai?

Era estranho para Taehyung que sua casa estivesse tão movimentada ultimamente, quer dizer, não que ele vivesse em um silêncio completo e absoluto, até porque isso era impossível quando se tinha Kim Solyu como filha, além de que os gêmeos filhos de seus hyungs e alguns amiguinhos de sua filha viviam indo lá, mas agora parecia diferente. As coisas pareciam diferentes e, com toda a certeza do mundo, não era porque ele agora tinha um jogo de panelas cujo a cor combinava com o restante da cozinha, e ele soube disso no exato momento em que sentiu mãos rondearem seu tronco e um selar simples ser depositado em seu tronco ao que mexia a colher na panela de molho no fogão.

— Isso está com um cheiro tão bom. — Sorriu quando Jimin falou o elogio ao pé de seu ouvido, assim, levou um pouco do molho a própria boca para assoprar e depois levou para a de Jimin, para que ele pudesse provar. — E o gosto está melhor ainda. Não sabia que namorava o homem com mais qualidades do mundo inteiro.

— Ah, não fale bobagens! — Taehyung era fraco para corar, Jimin mal havia aberto a boca e ele já estava todo vermelho. — Eu só sei fazer algumas coisinhas para que eu e a Sollie não passemos fome ou vivamos de delivery, até porque eu gosto que ela coma apenas coisas saudáveis e que eu sei como foi o modo de preparo.

— Não seja tão modesto, querido. — Dessa vez, o Park virou o Kim para que pudesse beijar seus lábios. — Já te disse que você fica sexy demais com esse avental enquanto cozinha?

— Da última vez que você falou isso, acabamos transando aqui e quebrando a pia.

— Não é uma má ideia repetir, é?

— Jimin! — O mais novo ralhou. — Você é muito safado para alguém do seu tamanho.

— Olha que você sabe que nem tudo em mim é pequeno, viu.

— Jimin! — Taehyung cobriu o rosto com as mãos, logo depois as tirando e usando-as para expulsar Jimin de sua cozinha. — Sai daqui, você está me atrapalhando, tirando minha concentração e ainda tem a petulância de me deixar excitado. Você deveria ser um crime, Park Jimin, um crime!

— Eu te deixo excitado, é? — O mais velho voltou a se aproximar do de cabelos castanhos. — Isso significa que podemos...

— Significa que você pode me ajudar a terminar o jantar cortando esses legumes aqui e depois pode fazer o suco, tem fruta na geladeira e acho que tem polpa no congelador. Mas faça da fruta mesmo, o sabor é melhor e é mais nutritivo.

— Sim, chefia. — Jimin sorriu. — Isso não te soa como um dejá vu?

O Kim parou de mexer nas panelas, virando-se para o outro, encarando-o com o semblante confuso.

— Como assim?

— Ah, você cozinhando, eu aqui sem camisa, sei lá, parece que esse dia já aconteceu.

— Está dizendo que nossa vida a dois está virando mesmice, que estamos caindo na rotina? — O acastanhado tinha a colher de pau apontando em direção ao Park. — Você me conquista, me pede em namoro, diz que não viveria sem mim para reclamar que nossa vida é uma sucessão de dias repetitivos, Park Jimin?

— Ei, eu não disse isso! — O de nuances róseas parou de cortar as frutas para o suco, indo até o moreno, agarrando-o pela cintura. — Jamais que eu reclamaria, foi apenas uma coisa que pensei por alto.

— Sei... — Taehyung virou a cara. — Você já está enjoando de mim e não faz nem um ano direito que estamos juntos sendo que eu disse até para a Sollie que eu te amava, mas eu estava meio que com medo disso acontecer, mas...

— Tae...

— Eu sabia, você todo maravilhoso desse jeito, com esse jeito todo galã de dorama das nove, pomposo e tudo o mais, logo enjoaria de mim. Mas não, eu achava que você ia curtir essa vida pacata a dois e tudo o mais...

— Taehyung...

— Só que, poxa, eu super me apaixonei por você, aprendi até a cozinhar umas coisas que eu nunca vi na vida porque eu gosto de agradar você, minha mãe sempre me ensinou que quando você quer um homem, tem que conquistar pela barriga. Tudo bem, é uma frase meio machista, mas quem é que não curte uma boa refeição, não é?

— Kim Taehyung!

— Hum? — O mais novo, ao ver o outro elevar a voz, parou de súbito de falar, como se aquele tom fosse um alerta, ainda que o Park não parecesse bravo consigo, apenas aquela tinha sido a única forma do Kim parar de tagarelar como se não houvesse amanhã. Jimin até se perguntava como ele conseguia falar tanto em um curto intervalo de tempo. Já quase podia ser rapper porque fôlego ele tinha, só faltava o talento.

— Repete o que você disse. — O mais velho portava um sorriso nos lábios cheinhos.

— Ah, minha mãe é meio doida, ela tem umas superstições de amarrar homem e...

— Não isso. Antes disso.

— É que você tem todo esse porte de protagonista de telenovela e tal...

— Também não é isso. Antes... Você disse que disse a Solyu que...? — Jimin queria ouvir aquilo saindo pelos lábios do moreno. — Sussurra aqui no meu ouvidinho que vai direto para o coração.

— Jimin...

— Vai... — A distância já era quase inexistente entre os dois corpos, mas mesmo assim, o Park achou plausível grudar ainda mais seu corpo no do outro, para que ele visse e sentisse as reações tão de perto que causava em si. Assim, depositou um selar no lóbulo alheio. — Fala.

Taehyung sorriu quase que querendo gargalhar. Era incrível como seu namorado tinha a capacidade de mudar não só seu humor, mas como todo o estado de espirito e clima do momento; Jimin parecia ser todo feito para ele ser ainda mais feliz mesmo. E depois de todo o suspense, resolveu cair no joguinho do mais velho.

— Que... — Segurou-se para não rir. — Que você acorda com bafo!

E assim, o Kim desligou o fogo rapidamente e pôs se a correr pelo apartamento, fugindo de um Park Jimin atônito que, ao mesmo tempo em que corria atrás do namorado, tentava entender como aquele garoto conseguiu lhe passar a perna tão facilmente. Ora, o mais novo não perdia por esperar.

O apartamento não era lá essas coisas de grande, mas tinha um espaço considerável para que comportasse em seu interior um homem, uma criança e um cachorro – okay que agora eram dois homens e duas crianças, já que Jimin vivia mais na casa do mais novo do que na sua própria – mas o mais velho nunca se sentiu tão cansado. Parecia que aqueles metros quadrados haviam se multiplicado e, ainda que em sua adolescência tenha sido meio metido a atleta no secundário, agora parecia que suas curtas pernas não suportavam esse negócio de dar alguns passos sem cansar.

Parou no topo da escada, o que deu tempo para que Taehyung se escondessem ou ao menos tentasse, já que o Kim era meio escandaloso, e mesmo com Jimin andando a passos de tartaruga a sua procura, ele acabou se denunciando ao rir quando o menor se aproximou da cortina de seu quarto onde pensava estar a salvo.

— Te peguei! — O Park semicerrou os olhos, sustentando um sorriso cínico em sua face. — Quais são suas últimas palavras?

Antes que o mais novo pudesse responder, o de cabelos róseos já tinha suas mãos trabalhando em cócegas incessáveis pela barriga do maior, indo desde a bacia até próximo a axila, o vendo se contorcer abaixo de si, já que eles caíram em meio a toda aquela confusão, entre risos que chamaria atenção de todo o andar daquele prédio.

— Ji-Jimin-ssi!

 Taehyung encontrava-se quase sem ar de tanto rir, mas mesmo assim Jimin não parecia disposto a parar com aquela sessão de tortura. Em sua mente, o que o Kim fez merecia castigo e aquelas cócegas era isso, um castigo mais do que merecido para o mais novo.

— Essas são mesmo suas últimas palavras, senhor Kim? — Jimin pigarreou, parando vagarosamente de mexer com o outro. — Ou devo dizer, senhor Park?

— Hum? — Taehyung parou de rir, olhando diretamente nos olhos do namorado. — Como assim?

O mais velho sorriu, mexendo nos bolsos da calça de moletom que trajava, sentindo o volume do que precisava ali. Já estava com a mão dentro do bolso, permitindo que as palavras deslizassem por entre seus lábios:

— Ca...

O barulho ensurdecedor e nunca antes tão odiado pelo Park começou a ressoar pelo quarto, o telefone do mais novo estava a tocar e ele não sabia se pedia para o outro atender, ignorar ou jogar aquele aparelho pela janela.

Jimin gostava de acreditar que esse tipo de interrupção só acontecia em livro clichê de romance, em filme piegas ou quando já estava duro pronto para um sexo maroto, mas naquele momento ele viu que não, que aquilo era real e ele estava sendo interrompido logo quando ia fazer a ação que lhe custou mais tempo não só de reflexão, mas de economia de dinheiro também.

— É o Namjoon. — Taehyung disse ao visualizar o nome do irmão pelo visor do celular, já ia saindo debaixo do menor para que pudesse falar melhor com o mais velho quando o namorado segurou seu pulso. — Eu preciso atender.

— Atende depois. — Jimin suplicou. — Por favor.

— Pode ter acontecido alguma coisa com as crianças, Jiminnie. Nós dissemos a Solyu e ao Linhyun que eles podiam nos ligar do celular do Namjoon ou da namorada dele para falar conosco, não dissemos?

— É. Você tem razão, vai lá atender.

 Jimin deu-se por vencido, podia ter algo com seu menino e sua menina e ele não se perdoaria se fossem privado de informações só por um capricho seu.  Logo, soltando o pulso do mais novo ao que ele se afastava para que pudesse ter uma melhor comunicação com o irmão.

Assim que Taehyung saiu do quarto, Jimin caminhou em direção a varanda, puxando de seu bolso a caixinha compacta do anel que havia visto quando passava pela swarovski que havia dentro do shopping na volta do trabalho. Claro que já estava há algumas semanas pensando naquilo, e ver que sua vida parecia tão completa e cheia daquela forma só o dava a certeza que já estava mais do que na hora de colocar aquela relação em um patamar a mais.

Não que precisassem daquele tipo de confirmação para saberem que o que tinham era mais do que sério, não precisavam, mas Jimin não negava que seria muito bom ver aqueles cristais brilharem no anelar longo do seu moreno e queria mesmo ostentar por aí aquilo que dizia ao mundo “eu sou casado”,  porque ele se sentia sortudo de ter aquele homem que era Kim Taehyung para si, ele queria ter o gostinho de exibir a todos com quem ele mantinha o matrimônio.

Encarou aquelas pedrinhas por mais um curto intervalo de tempo, o suficiente para que ouvisse os passos que indicavam que seu namorado estava a se aproximar. Colocou a caixinha de volta no bolso, sorrindo quando o mais novo encostou o queixo em seu pescoço e deixou um selar ali.

— Era o hyung? — Indagou e viu o maior assentir. — O que ele queria? Aconteceu algo com nossos filhos?

— Não. — Taehyung tinha um curvar singelo nos lábios, era bom ouvir Jimin se referir as crianças daquele jeito. — Ele só queria que nos apressássemos. Todo mundo já está lá na casa dos hyungs, até o Jeongguk, só falta eu e você.

— “Até o Jeongguk” pipipi popopo. — Jimin fez uma voz fina, gostava de implicar com o melhor amigo do seu namorado. — Como se aquele dongsaeng insolente fosse parâmetro para alguma coisa.

— Você sabe que vocês poderiam ser quase melhores amigos ou algo muito perto disso se você parasse de ser cabeça dura, não é? O Guk até te chamou para jogar videogame com ele.

— Não gosto de videogame, meu negócio é uma sinuquinha. Você me conhece.

— Ele também te chamou para isso. — Taehyung arqueou a sobrancelha. — Admite que já está nutrindo um carinho pelo Gukkie.

— Mas é nunca! Não dá para admitir algo que não é verdade, meu bem.

— Certo, senhor dono do coração impenetrável, agora vai se arrumando que eu vou colocando as comidas no carro.

— Não precisa de ajuda? — Jimin se virou para ficar de frente ao maior.

— Não. — Taehyung pressionou os lábios contra o do outro rapidamente. — Apenas preciso que você se vista logo para que possamos ir.

O Park concordou, mas antes de sair cada um para seus afazeres, resolveu tomar só mais uma vez os lábios do acastanhado para si, pois sabia que durante aquela festa o que menos teria era tempo de aproveitar a sós com o namorado.

— Eu amo você, sabia? — Taehyung sorriu ao sussurrar com os olhos ainda fechados pelo beijo recente. — Tipo, muito.

Jimin só não deu pulinhos ali e gritou um “ah, eu sabia!” porque seria meio vergonhoso. Por isso, apenas se limitou a segredar.

— Eu te amo. Você não imagina o quanto.

 

 

Festas de ano novo eram sempre mais divertidas na concepção das crianças, porque era ali que eles tinham mais oportunidade para ficar com seus tios, já que no natal os adultos resolviam contratar uma babá ou deixa-los na casa de algum amigo para que pudessem aproveitar o feriado de uma maneira que era proibida para menores de idade. Eles sabiam disso porque ficaram na casa do pai da Solyu – Jeongguk – que disse que eles tinham de dar essa privacidade ao casal.

Solyu tinha em mente que, por mais que tenha passado alguns anos desejando que seus pais reconciliassem o casamento, ambos pareciam felizes daquela forma. Seu pai, Taehyung, com um novo amor, e seu pai mais novo feliz no ramo dos negócios, já que dizia que não tinha tempo e nem vontade de embarcar em um romance tão cedo.

Já Linhyun não podia estar mais contente, seu pai, finalmente, havia desencalhado, trazendo consigo a companhia diária do “Tio Tae” que fazia uma comida maravilhosa e, de quebra, da sua melhor amiga da escolinha. E por mais que nunca tivesse sentido, de fato, a falta de uma mãe, ver a família daquele jeito, maior, o fazia se sentir mais feliz do que estava quando seu pai ainda era solteiro.

Cansados de apenas observar a interação nem tão legal assim entre os adultos, ficaram brincando com os gêmeos Eunki e Eunhi ao que seus pais pareciam cada vez mais absortos naquele meio. Não era papo para eles, de toda forma.

Do outro lado da casa, sentados no sofá da sala de estar, Jimin e Taehyung trocavam olhares enquanto seus hyungs perguntavam como andava a vida do casal. Riam vez por outra quando Jeongguk e Yoongi ameaçavam Jimin caso fizesse algo contra o acastanhado, mesmo que tivesse explicito que a coisa que o Park menos tinha a intenção de fazer ali era machucar o Kim.

— Vocês parecem um casal de velhinhos bebendo desse jeito. Se for para molhar a língua na pinga, vão tomar um chá! — Seokjin, irmão mais velho de Taehyung, que já estava para lá de baguidá, apontou em direção a eles.

— Até que um chá não seria uma má ideia. Melhor que esse negócio amargo aqui. — Taehyung se pronunciou.

— Ele estava zoando, você sabe, não é? — Yoongi já enchia o copo de Jimin. — Mas está certo, o Tae nunca foi muito chegado a álcool, não.

— Bom, eu só não bebo tanto porque virei um homem responsável, a idade chega e com ela vem os filhos, a casa, divida e essas coisas. Fora que eu nunca curti beber na frente do Hyunnie não.

— Um exemplo, esse Park Jimin! — Hoseok fez uma careta ao ingerir o destilado. — Ow, galera, falta dois minutos para meia noite, vamos lá para fora!

Embora os mais velhos já estivessem meio tontos, ainda sabiam caminhar feito pessoas normais, visto isso, Taehyung e Jimin procuraram seus filhos, dando as mãos para eles ao que iam ver a chuva de fogos de artifícios que celebravam o começo de um novo ano.

Durante o curto caminho, as crianças não paravam de cochichar sobre como seriam aquelas férias de inverno, o que fazia com que seus pais sorrissem em direção um ao outro. Eles haviam planejado as férias dos sonhos para com as crianças, com direito a  passeios que eles jamais esqueceriam, já que aquela seria a primeira viagem deles juntos como uma família – até Jeongguk ia – e estavam animados quanto a isso.

Jimin, vez por outra, apalpava o bolso da jaqueta que usava. Só por sentir o volume daquela caixinha se sentia esperançoso, não tinha motivo para estar com medo, e ele nem estava, quer dizer, o que poderia dar errado? O máximo que poderia levar era um não e um não era superável, certo?

Não. O Park não queria pensar tanto nisso. Por isso, quando viu que o show dos fogos estava a começar, tirou a caixinha do bolso e pôs a mão para trás, ao que puxava o Kim – que estava compenetrado naquele show de luzes – fazendo com que ele o olhasse de maneira até assustada, já que o mais velho parecia quase soar frio.

— Aconteceu algo? — O Kim perguntou, desviando o olhar do menor para o céu que exibia algo tão bonito.

— Olha pra mim... — Jimin suspirou.

— O que foi? — Taehyung havia o obedecido. — Você está bem? Está sentindo alguma dor? Quer ir pra casa? Eu pego as crianças, você fica sentadinho ali e...

— Taehyung, cala a boca! — Jimin até queria falar baixo, mas aquilo mais parecia um grito preso e desesperado. — Só, me escuta e vem cá, está bem?

— Epa! — Jin empurrou o casal levemente. — Se quer falar com ele, fale aqui, agora e na cara dos outros!

O Kim riu, dando de ombros, encarando o namorado com certo pesar e sussurrando um pedido de desculpas pelo estado do irmão mais velho alcoolizado. Jimin, se vendo sem saída, sabia que a hora era aquela e não tinha como escapar.

— Vamos lá, Park Jimin, você consegue... — Inspirou, expirou, rodou os ombros, girou a cabeça e gritou. — Eu consigo!

— Sim, meu bem, você consegue! — Taehyung o encorajou.

— Vai, Jimin! — Jeongguk exclamou, sendo fuzilado pelo protagonista após não usar o honorifico. — Estamos com você, hyung!

O Park rodou os olhos pela varanda, vendo que todos tinham parado de prestar atenção nos fogos e agora estendiam figuinhas e falavam palavras de incentivo para ele. Assim, com o ímpeto da coragem esvaída há instantes, iniciou:

— Eu estava preparando todo um textão mental sobre como eu te amo, como você é maravilhoso na minha vida e na dos nossos filhos. Mas só me vem a mente elogiar o seu ótimo empenho na cama e como eu poderia um dia gravar mesmo os seus gemidos e vender como uma sinfonia... — Viu quando o Kim já ia o advertir. — Brincadeira... Mas agora é sério. Eu sei que eu digo que te amo desde o dia em que você me aceitou como namorado, mas eu não me canso de repetir isso, porque é a verdade e eu gosto como isso chega aos teus ouvidos. Eu te amo, Taetae, e sei que vou continuar amando mesmo se um dia você falar que é para eu parar. Você sabe que eu não vou parar, não é? Nossa, eu estou meio nervoso. Dá pra perceber, né? — Jimin riu ao ouvir o coro de “sim” e risadas de seus familiares e amigos. — Eu sei que vai ser meio clichê tudo que eu vou dizer, mas que declarações de amor não soam meio clichês, não é? Ah, Taehyung, parece que eu estou enrolando, mas é que eu gosto de tanta coisa em você que parece errado enumerar algumas para poder dizer. Eu sei, eu posso ser o cara mais procrastinador da história, nem sei se existe essa palavra, mas é que quando se trata de você minha mente da um pane, porque eu perco as palavras quanto eu te vejo e eu fico parecendo esse paspalhão aqui, mas, ah, que merda, eu te amo tanto!...

— Jimin...

— Não, sério, me deixa terminar senão nós vamos até o ano novo do ano que vem e eu aqui. Eu sempre fui um cara que, sei lá, por mais que dissessem que eu precisava de alguém, eu me sentia completo só com o Linnie, mas aí você apareceu naquele suéter azul, todo bonitinho sendo um pai incrível para a Solyu, portando essa beleza de homem mais lindo do mundo, que eu fiquei, na hora, todo caidinho por você. E eu fui ficando apaixonado no seu jeito, na sua fala, no seu cabelo, sorriso, corpo inteiro e até na forma que você anda! Nossa, você anda de um jeito que eu falo “olha que lindo o jeito que o meu amor anda”. Continuando... Mesmo que eu achasse que já estava completo com o Linhyun, você veio e eu descobri que em mim ainda tinha espaço para você, quer dizer, para nós, para nossa família, e eu queria saber se você, além de aumentar esse número de filhos...

— Nós vamos ter um irmãozinho, papai? — As duas crianças, Linhyun e Solyu, perguntaram ao mesmo tempo.  

— Tomara que seja mais de um. — Solyu pulou alegremente. — Vários irmãoszinhos.

— Um time de futebol inteiro. — Linhyun abriu os braços, demonstrando a quantidade de irmãos que ele queria ter.

O Park deu uma risada nervosa, não conseguiria terminar aquela declaração nunca.

— Crianças... Deixem o coitado pai de vocês terminar o que ele estava falando. — Annie, namorada de Namjoon, estava ansiosa com aquele desenrolar.

— Obrigado, Noona... — Jimin mandou um “joinha” para a mais velha. — Mas, Tae, só por agora, vamos pular todas as declarações, porque eu posso te dizer elas e muito mais no altar.

— No altar? — Taehyung tinha os olhos brilhando.

— É... — Jimin sorriu, abrindo a caixinha, retirando o anel de lá, e tomando a mão do mais velho entre as suas, já pronto para posicionar o objeto ali. — Kim Taehyung, quer casa comigo?

Taehyung olhou para o lado e para o outro, vendo todo mundo balançar a cabeça em expectativa para que ele aceitasse. E ele não se sentia pressionado, na verdade, tudo em si estava inquieto, ansioso, como se aquilo fosse demais para si, mas não conseguia fazer nada a não ser sorrir.

Ah, sempre foi um cara meio sonhador, e mesmo que seu primeiro casamento não tenha dado certo, aquilo parecia tão certo. Jimin na sua vida, dois filhos lindos – e quem sabe viria mais depois – amigos legais, um ex barra melhor amigo barra pai da sua filha presente, dinheiro na conta bancária, uma vida sexual ativa e um ano novo para celebrar. Nunca foi de pedir muita coisa para ser feliz, mas aquilo lhe parecia mais do que o suficiente, como se a vida tivesse lhe dado uma cota extra de felicidade que ele saberia muito bem usar, ainda mais quando, finalmente, sentiu sua cintura ser agarrada e os lábios do agora noivo resvalarem os seus quando deixou sua resposta mesclada a um riso escapar.

— Sim, Park Jimin, é com você que eu quero me casar.

                                            


Notas Finais


Demorou, mas acabou!

Obrigada por terem acompanhado essa coisinha curtinha, sério, vocês não imaginam o quão feliz eu estou (e triste ao mesmo tempo) por ter terminado CGG.

Fico grata tanto aos favoritos, quanto aos comentários e os incentivos de vocês para que eu postasse logo e não desistisse da história, muito obrigada mesmo. Não tenho nem palavras para descrever o quão importante foi para mim ter todo esse feedback.

Escrever essa fic foi algo muito maravilhoso, embora ela seja bem bobinha, eu sempre tive meio que esse desejo de escrever vmin papais e que eles não fossem melhores amigos, para dar uma variada nessa mesmice que a gente encontra por ai. Fico mesmo muito feliz que vocês tenham gostado e aproveitado esses meses na companhia da Solyu e do Linhyun, embora o foco não tenha sido as crianças, vi que muitos de vocês se apegaram a elas e eu também. Mas é isso, vmin prestes a se casar, todo mundo contente e vida que segue.

Obrigada pelo apoio. de verdade;;; <3

p.s: não sei fazer agradecimentos e despedidas, mas vocês são massa, parças;;; aproveitem e leiam minhas outras vmin;;;


xoxo, see you~


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