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História Colecionadora de Almas - Amnésia


Escrita por: Yuro_

Notas do Autor


Oi, caras pessoas que eu deixei mais que confusas com o último cap u.u esse cap está aki para terminar com todas as duas a respeito do nosso amado Adam, que já tem muitos fãs, mesmo estando morto (ou não). Bem, eu já enrolei vcs o bastante, vamos logo com oq interessa >.<

Capítulo 14 - Amnésia


Adam on (sim, Adam on!):

Alguns instantes antes...

Estava no meio daquele monte de homens festeiros, meio deslocado. Me sentei numa mesa vazia e fiquei encarando a madeira da mesa, de vez em quando desviando o olhar para algum dos homens em volta. Como sempre que ficava entediado, acaba pensando naqueles últimos 7 anos. Antes deles, eu não me lembro de absolutamente nada. A primeira coisa que vi quando "nasci de novo" foi homens armados. Eles disseram que haviam salvado do rio... Quando falei para eles que não me lembrava de nada, eles supuram que eu tivesse batido a cabeça em alguma pedra do rio ou coisa assim, ficando com amnésia. Achávamos que minha memória voltaria logo, mas ao decorrer dos dias as únicas que lembrei foram meu primeiro nome e minha idade, mais nada. E não me lembrei de mais nada desde então.

Um dos homens que me salvaram, era o líder da Kuro no Rakuen, atualmente falecido, decidiu que eu me juntaria a gangue. A gangue me criou, não sei o que é certo ou errado, só sei que faço o que o líder me mandar fazer, isso incluí matar. Não sei é certo matar a sangue-frio ou roubar, só sei que faço essas coisas sem hesitação.

Mas há um certo rosto em minha mente, pouco nítido, que aparece de vez em quando. Eu não reconheço o rosto, então ele deve pertencer há alguém do meu passado. Só posso identificar olhos castanhos, cabelos loiros longos e lisos e uma pele clara, tenho quase certeza que é uma mulher... mas quem? Quem é essa pessoa?

De tão imerso em meus devaneios, não percebo quando alguém se aproxima de mim e toca minhas costas, me sobressaltando. Me viro para trás bruscamente, os olhos arregalados.

-Ah, é você, Wall. Não me assuste desse jeito.- Falo para o atual líder, um cara convencido e pervertido.

-Você é que tava viajando, oras! Bem, quer jogar pôquer com a galera?- Ele diz apontando uma mesa cheia de vários homens e bebidas.

-Não, obrigado. Não estou com vontade de jogar hoje.- Respondo simplesmente.

-Hmmmm... Ok, então, quem está perdendo é você.- Ele vai em direção a mesa que apontara antes.

Fico lá naquela mesa, de olhar distante, divagando completamente, até que o som da porta abrindo chama minha atenção e eu olho por cima do ombro. Vejo uma mulher mascarada entrar junto com um homem, ela pede para falar com o chefe. Observei a cena curioso, assim como todos, ela diz que é uma tal de "Colecionadora de Almas"... Demorei um instante para me lembrar onde já havia ouvido aquele nome, até que me lembrei que era uma lenda popular em Fiore. O chefe e os homens em volta começaram a rir, os olhei confuso, qual era a graça? Ela podia muito bem ser ela, lendas tem seu fundo de verdade... As risadas imediatamente pararam assim que uma faca foi cravada num dos jogadores de pôquer.

O ar deixou meus pulmões com aquilo, estava surpreso demais, só quando ela falou novamente que eu respirei novamente e voltei minha atenção para ela. Ela e o chefe se resolveram e ele a convidou a subir, ela aceitou e eles estavam subindo as escadas quando os olhos se voltaram para baixo, mas especificamente para mim. Nossos olhos se encontraram e pude ver perfeitamente seu rosto. Olhos castanhos arregalados e repletos de surpresa, cabelos loiros longos e lisos e pele clara.

O rosto em minha mente.

Recuei quando uma dor aguda tomou minha cabeça. Pertencia a ela o rosto em minha mente? Por que? O que ela têm a ver comigo? Quem é ela? Perguntas latejavam em minha cabeça assim como a dor. Fechei os olhos com força por causa da dor e da confusão.

-Ei, Adam você está bem?- Um homem próximo perguntou.

-S-sim... Só... Só estou com um pouco de dor de cabeça... Vou ficar bem...- Respondi me apoiando na mesa.

Ergui o olhar para encará-la novamente, mas ela já havia desaparecido.

Adam off:

Lucy on:

Apressei o passo e logo aqueles olhos não estavam mais na minha vista. Não poderia ter sido o Adam? Impossível... Adam... Adam está morto! Morto! Eu queria acreditar naquilo, mas eu sabia a verdade. Aquele era o Adam, com certeza. Eu sempre iria reconhecê-lo, não importa quantos anos se passassem. Adam... Por que ele está aqui? Por que? Como ele sobreviveu?

Tantas perguntas invadiam minha mente que eu nem percebi quando o chefe malicioso parou na frente de uma porta de madeira escura.

-Por favor, entrem.- Ele diz abrindo a porta.

-S-sim...- Ainda estava abalada com tudo aquilo. Isso não é bom! Tinha que me recompor! Uma assassina de aluguel, eu sou uma assassina de aluguel... assassina de aluguel... Repeti aquilo várias vezes na minha mente antes de respirar fundo e entrar no quarto sem hesitação.

-Então minha cara, você já mostrou-me suas habilidades...- Ele me leva até um espelho, se colocando atrás de mim, ficando horrivelmente perto. Suprimi a vontade de me afastar, e apenas o olhei indiferente.- Vamos falar de negócios.- Seu rosto se aproximou de meu pescoço e ele fez deslizar a alça esquerda do meu vestido, revelando meu ombro nu. O olho com desgosto e mordo inferior, tentando conter minha repulsa.

Eu fingirei ser uma assassina de aluguel, mas ser uma prostituta está completamente fora de questão! Rapidamente me viro, segurando a gola da camisa dele, colo nossas testas, deixando nossos narizes se encostando, as bocas a poucos centímetros, os olhos dele estavam arregalados de surpresa.

-Eu me lembro ter me apresentado para a vaga de assassina aluguel, e somente essa.- Falo o olhando fria.- E mais uma coisa...- Sorrio travessa e com minha mão livre encosto uma faca em seu pescoço.- Se eu assim eu quisesse, você estaria morto agora. Deveria ter mais cuidado comigo, senhor. Não gosto que me toquem sem permissão, entendeu?- O empurro, o afastando bruscamente. Guardo a faca e vejo de relance o rosto surpreso de Natsu, ele realmente estava assustado comigo. Ele realmente achou que fosse deixar aquele nojento fizesse o que bem entendesse comigo? Que ingênuo... Mas um leve sorriso satisfeito tomou os lábios dele. Fiquei sem entender o motivo de tal satisfação.

-Sim...- O chefe havia se recomposto e agora me olhava mais cautelosamente.- Aqui está seu alvo e sua localização.- Ele estende um papel para mim, eu estava quase pegando-o quando ele o afastou bruscamente.- Mas antes, quero uma prova de fidelidade. Hmmm... O que esse rosado é seu?

-Ele é meu meio-irmão.

-Ótimo. Mate-o.

Como eu imaginava. Arregalei os olhos para fingir surpresa e perguntei:

-Matá-lo?

-Sim, matá-lo.

Olhei para Natsu, ele estava realmente surpreso e confuso... Meu coração se apertou... Não queria fazer isso... Meu coração se contorcia e se me sufocava como se uma cobra estivesse me enforcando. Por que essa dor? Por que esse desespero? Eu sabia a resposta... Aquele maldito sentimento que havia se esgueirado entre as fendas de meu coração e finalmente havia adentrando ele, o agarrando sem piedade.

Amor.

Mas eu deveria fazer aquilo... Para matar aquela gangue eu precisava fazer aquilo... Me aproximei de Natsu e sussurrei, mas sabia que ele ouviu:

-Sinto muito, Natsu.

Fiz um "X" em seu peito com as facas, esguichando sangue, e enquanto ele caía o segurei, o impedindo de cair no chão.

-Adeus.


Notas Finais


Para quem ainda percebeu, eu adoro acabar o cap com uma frase que deixa tudo muito tenso u.u e acabar o cap de um jeito tenso e com suspense é o que eu mais adoro fazer, mas não gosto quando os autores das fics fazem isso comigo u.u isso soou um pouco hipócrita ¬¬ Bem, até o próximo cap ^3^


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