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História Colegas...ou não? - Capítulo 6


Escrita por: crishelen

Notas do Autor


Olá meus amores ^^

Primeiramente quero agradecer a todos pelos comentários, pelos favoritos e pelas visualizações. Seriao mesmo, muito obrigado.

Como presente de dia das crianças trouxe para vocês mais um capítulo * - *

Capítulo 6 - Capítulo 6


- A nova era de filmes nunca vai se comparar aos clássicos - Me joguei no sofá com o balde de pipocas recém tiradas do fogo.

- Os clássicos são bons mas tem que admitir que os efeitos especias de agora são bem melhores. - Sasuke mal me esperou sentar e já foi logo tomando o balde da minha mão.

- Nem só de efeitos se faz um filme - Brinquei dando play em star wars 4 uma nova esperança, o clássico de 1977, e primeiro da franquia é uma das minha sagas preferidas.

      Depois das declarações na cozinha as coisas entre nós melhorou e muito, desde aquele dia, a mais de uma semana, ele tem passado mais tempo em casa. Devo dizer que foi uma grande surpresa quando na manhã seguinte eu encontrei o moreno já acordado em pé na cozinha e me recebeu com um bom dia e um beijo. Ele está presente no café da manhã e no jantar também, na verdade nossa relação não esta tão diferente de como era no começo de tudo, conversamos, brincamos, brigamos, até levei uma bronca de uma vida inteira pelas bagunças que deixei espalhadas quando tentava chamar a atenção dele.

     Estamos em um sábado a tarde jogados no sofá fazendo uma seção de star wars, pipoca, bolo, refrigerante, um ótimo programa pro fim de semana e é claro a noite iremos sair com os nossos amigos.

    Gestos de carinho tem se tornado cada vez mais natural, assim como beijos, que são bem frequentes, as vezes parecemos um "casal" de verdade.

     Perto do final de star wars 6 recebi uma mensagem de Ino avisando pra gente encontrar ela lá já que Gaara parece querer beber hoje, por isso ele não vai de carro.

- Eu não to afim de sair hoje - Sasuke estava deitado no sofá com a cabeça apoiada no meu colo, eu acariciava seus fios negros distraidamente observando as cenas do filme se deserrolarem.

- Ino vai ficar puta da vida com você se não for, e vai ficar enchendo o meu saco.

- E quem disse que iria deixar você ir pra balada sem mim. - Automaticamente um sorriso surgiu no meu rosto. Ele também tem essas pequenas demonstrações de ciúmes e isso me deixa muito feliz.

- Eu não iria deixar de ir mesmo que você não quisesse, até porquê eu tenho medo da fúria de Ino cair sobre mim. - Sua gargalhada ecoou pela sala roubando toda a minha a tenção para esse evento único e histórico.

- É, eu também tenho medo dela. - Não consegui voltar a prestar atenção no filme, fiquei admirando seu rosto iluminado pela tevê. Tão lindo.

     No fim do filme, levantei dizendo que iria tomar banho primeiro deixando ele para arrumar a bagunça que fizemos durante o dia. De banho tomado gritei avisando que o banheiro já estava liberado, terminei de me arrumar, vesti uma roupa qualquer, tentei dar um jeito nos cabelos mas estes insistem em ficar bagunçados. Já pronto sai do quarto e fui para a área de serviço, colocar a toalha para secar, ao voltar para sala encontrei o moreno sentado no sofá vestido com suas tradicionais calças jeans preta, sem camisa e com os cabelos pingando, molhados pelo banho recente.

- Quantas vezes eu tenho que dizer para você secar o cabelo direito - Reclamei já me preparando para voltar e pegar a toalha mas Sasuke me fez parar estendendo a sua própria toalha que mantinha em volta do pescoço. Rapidamente entendi o recado e não pude deixar de sorrir quando seus lábios se repuxarem nos cantos me dando mais um de seus meios sorrisos. - Não sei o que eu faço com você.

     Tomei a toalhas em minha mãos e me pus a secar as madeixas negras com cuidado para não embaraçar os cabelos, apesar de ter quase certeza que isso provavelmente nunca vá acontecer. Como alguém pode ter cabelos tão lisos?.

- Eu tenho uma ideia ou duas - Ainda bem que seus olhos estavam fixos no celular porque senão eu estaria ouvindo muitas piadas sobre como estou vermelho.

     Pegamos um taxi por volta das 22 da noite, chegamos em menos de 15 minutos, por sorte o trânsito estava livre, seguimos direto ignorando a fila formada em frente a boate e entramos. Um milagre do dia!!, Ino ainda não tinha chegado.

- Cadê a loira invocada - Sasuke perguntou se jogando ao lado de Gaara no Sofá, Shikamaru estava sentado em uma das poltronas conversando com Suigetsu que estava sentado ao seu lado. Sentei no espaço sobrando do sofá de couro preto.

- Teve que resolver um problema do projeto dela da faculdade - Gaara respondeu prontamente - Ela disse que com sorte consegue chegar por volta das 23.- Sem Ino acho que fico meio solitário.

       Para completar minha infelicidade, Karin Chegou por volta da 22:30 e, como era de se eaperar, se jogou em cima de Sasuke, Sakura veio logo atrás dela e sentou no braço do sofá ao meu lado.

     Eu já deveria ter me acostumado, sei disso, mais é sempre ruim ter que ver essa cena e não posso nem ficar com raiva da ruiva afinal ela não sabe de nada, também não posso ficar com raiva de Sasuke já que realmente não temos nada sério.

- Ei dobe, vai pegar alguma coisa pra eu beber. - Dois pares de olhos se viraram na minha direção. Quem pensou Sakura e Suigetsu, acertaram. A rosada tinha um sorrisinho idiota na cara e o grisalho se limitou a apenas um meio sorriso.

- Eu já falei que não sou seu empregado. - Levantei agradecendo ter uma desculpa para sair dali e ficar um pouco longe da cena da ruiva se esfregando do moreno.

- Eu vou com você - Sakura pulou e me acompanhou pelo caminho em direção ao bar. - Vocês se resolveram? - Seus olhos verdes brilhavam em expectativa.

- Mais ou menos, a gente conversou e por enquanto estamos ficando, só pra ver o que acontece - Pedi duas doses de vodka pura e um martine, bebi a primeira dose aqui mesmo e voltei para sala com as outras, sentei na poltrona mais distante querendo ficar longe da ruiva e do moreno.

      Como prometido, Ino chegou as 23h, e antes que ela pudesse sentar ou falar com alguem , agarrei seu braço e a arrastei para a pista, Sakura veio logo atrás, mas eu não estava com ânimo para dançar, na verdade agora eu deseja que a gente tivesse realmente ficado em casa assistindo ou fazendo qualquer outra coisa contanto que Karin estivesse bem longe do meu Sasuke...MEU?? Quando foi que ele passou a ser meu? Ele não é meu, não tenho direito algum sobre ele, não tenho direito de ficar me corroendo de ciúmes. Eu sei disso, então por que não consigo parar de pensar nisso?

    Ele é homem, hetero, que está tentando algo com outro homem, no fim ele vai acabar sentindo falta do corpo de uma mulher, Karin pode ser muito irritante mas ela é linda. Talvez ele mude de ideia, perceba que tentar algo comigo é ridículo, ele é claramente hetero sempre rodeado de mulheres lindas e nunca saiu da balada sem pegar pelos menos uma garota.

- Oque tanto você pensa aí Naru? - Ino se aproximou de mim para que eu pudesse escuta-la.

- Muita besteira - Falei, só agora notando que eu estava parado no meio da pista lotadas de corpos se balançando no ritmo da música pop que soava pelas potentes caixas de som.

- E essa besteira tem alguma coisa haver com Sasuke e a Ruiva quatro olhos?

- Talves.

    Ino me arrastou para o bar e me obrigou a contar tudo que tinha acontecido, narrei a ela sobre o dia em que confrontei Sasuke e tudo que vem acontecido desde então, sobre o nosso último final de semana, que Ino cancelou a saída por causa do projeto para a faculdade, em que passamos as tardes assistindo a coleção completa de senhor dos anéis e o hobbit, e sobre agora e em como eu estava me sentindo sabendo qua vadia ruiva podia ficar tão agarrada a ele e eu sequer podia fazer alguma coisa contra isso.

- Não é como se estivéssemos namorando mas eu ainda tenho esse sentimento possessivo dentro de mim - Suspirei passando as duas mãos pelo rosto - Eu sinto com se ele deveria ser só meu.
 
   Ela não falou nada enquanto me ouvia, no fim da narração bebeu de vez à sua maguerita e se levantou do banco.

- O que vai fazer? - Perguntei já um pouco assustado pela reação repentina.

- Vou resolver isso agora. - A loira saiu batendo o pé, empurrando com brutalidade cada corpo que achava em seu caminho recebendo muito xingamento dos mesmo e ignorando todos. Eu não faço ideia do que ela pretende mas posso dizer que estou com medo.



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