De fato, aquele estava sendo o pior dia do ano para mim. Stephen finalmente havia decidido dar um ponto final no nosso conturbado relacionamento e tudo porque ele ficou em segundo lugar na feira de ciências. Mas que porra, aquela fita azul não significava nada para mim, eu a rasguei no momento em que cheguei em casa após nossa última briga, pois ele sim, ele era mais importante do que o primeiro lugar, mas aparentemente eu não era para ele.
Stephen e eu namorávamos a pouco mais de cinco meses. Todos sabiam que ele era apaixonado por mim desde o começo do ensino médio, mas eu nunca cogitei se quer a ideia de tornar esse sentimento recíproco, não se eu soubesse que fim teria essa história. Ele era um possesso e, apesar de sempre relevar suas crises de ciúmes, eu sabia que estava acabando comigo mesmo.
Meus amigos me alertaram, meus pais disseram que não era coisa boa, mas eu não lhes dei ouvidos, preferi arriscar porque... Apesar dos pesares, eu sabia que eu merecia ser amado por alguém que me entendesse e realmente quisesse ficar comigo.
Encarar tudo de cabeça erguida foi o que mais meu pai havia me ensinado e não seria diferente daquela vez, ou pelo menos era isso que eu pensava.
Strange espalhou para todos que havia transando loucamente comigo nas arquibancadas e após isso me deu um belo pé na bunda, sem falar no quanto ele havia me xingado, me alto intitulando “sua puta particular”.
Nada no mundo poderia ser mais humilhante.
- Tony... – Pepper, minha melhor amiga, sussurrou ao meu lado.
Havíamos acabado de pôr os pés para dentro da sala quando uma chuva de gargalhadas caiu sobre nossas cabeças.
- Não chore, pequeno, papai cuida de você mais tarde. – A voz cínica de Stephen sussurrou ao pé do meu ouvido. Escroto.
Fora tudo tão rápido, meu corpo virou numa velocidade sobre-humana bem como meu punho que voou em sua face fodidamente simétrica.
Eu estava com tanta raiva, sentia meu sangue correr quente por minhas veias. Minha mente permanecia nublada e tudo que eu conseguia ver na minha frente eram as imagens daquele babaca me maltratando, me machucando, me humilhando...
Uma nova chuva surgiu, dessa vez eram vaias. Pepper me encarava surpresa, assim como os outros. Tudo que eu menos precisava naquele momento era uma plateia sórdida, eu preferia ficar sozinha.
O corpo do meu ex namorado contorcia sobre o chão gélido do colégio enquanto seu nariz jorrava sangue descontroladamente.
- Idiota. ‐ cuspi as palavras antes de pegar minha mochila e correr para longe daquela multidão.
Eu queria fugir daquele inferno, me esconder de todos que um dia disseram me conhecer, mas infelizmente não se pode correr do próprio presente. Eu seria um covarde caso não enfrentasse aquela situação, mas meu coração doía tanto, tanto pelas humilhações que sofri com aquele idiota, tanto pelo tempo que desperdicei nutrindo sentimentos por alguém que desconhece tais frutos.
A sala de artes era a única que estaria vazia naquele dia. Quinta-feira é o único dia que não temos essa matéria. Meus soluços compulsivos tomaram conta do lugar assim que bati a porta atrás do meu corpo e escorreguei até o chão contra a mesma. A área estava pouco iluminada graças às persianas fechadas, as cores esvaíram-se, uma fumaça tomava conta do lugar, cheiro de nicotina invadia minhas narinas. Tinha alguém ali, mas na penumbra dos cantos, eu não conseguia identificar quem.
- Quem está aí? – amaldiçoei minha voz no momento em que a mesma ameaçou falhar.
Sem respostas.
Funguei, apertando meus joelhos contra meu peito.
- Seja quem for, por favor me deixe sozinho. – pedi soluçando outra vez.
Passei a manga do meu casaco contra meus olhos, tentando inutilmente secar as lágrimas que insistiam em cair.
- Quem diria... – uma voz rouca quebrou o silêncio do lugar. – O grande Anthony Stark chorando e implorando. – debochou com um risinho no final.
Revirei meus olhos.
Tudo que eu menos precisava no momento era do passado para me atormentar.
- Rogers. – murmurei derrotado.
- O próprio. – seu tom beirava o cinismo. – E como você está nessa manhã inédita?
Deixei que meu corpo relaxasse sobre o chão empoeirado, esticando minhas pernas conforme meu choro ameaçava cessar.
- Ótimo. – abri um sorriso debochado, buscando por seus olhos naquele escuro esfumaçado sem fim. – E você? – questionei sem interesse algum.
-Temos que concordar, eu estou melhor que você. – disse brincalhão me fazendo bufar.
- Era para ser algum tipo de elogio ou consideração? – perguntei sem ânimo algum.
- Você não faz o tipo que mendiga elogios, eles simplesmente vêm até você. – eu não conseguia o ver, mas podia jurar que em seus lábios estava estampado um sorrisinho de canto idiota.
- Pensei que as pessoas consolassem umas a outras nestas situações. – sussurrei choroso.
- Você é uma exceção. – respondeu rude.
Steve Rogers, o Capitão do time de futebol americano, o aluno de bochechas róseas, cabelos loiros e olhos azuis, bom filho e aluno. A versão que todos almejam chegar ao menos aos pés. Steve costumava ser meu amigo nas horas vagas, até o começo do primeiro ano dentro do ensino médio quando ele entrou para o time e começou a agir como se fosse de ouro. Acho que lhe deram esterco para comer porque para mim ele continua o mesmo bobão de três anos atrás. Ninguém o conheceu como eu, posso afirmar isso. Steve tem um lado que ninguém pode saber, caso contrário, sua imagem de garoto de ouro seria arruinada.
Steve foi a minha primeira paixão, o idiota que fez minha cabeça virar do avesso.
Mas é claro que ele nunca soube disso, eu contei apenas para os meus amigos mais próximos. Nós nos afastamos gradativamente após aquele verão e de repente ele surgiu todo musculoso, em ótima forma. Até hoje me questiono se o meu amigo ainda vive dentro daquela montanha de músculos ou ele afundou junto com todas as lembranças que tínhamos juntos.
- O que faz aqui? Perdeu a maior humilhação que este colégio já presenciou. – murmurei fugindo dos meus devaneios.
Um silêncio instalou-se sobre a sala até que pude ouvir o som de algo sendo arrastado e logo seus passos tomaram o lugar do silêncio. Ele estava perto. Um filete de luz cortava por entre sua silhueta grandiosa. Agora ele estava diante de mim, me fazendo sentir menor do que antes, quase como se estivesse prestes a me enterrar naquele chão. Ele ajoelhou, ainda naquela distância, encarando-me. Seu olhar era ríspido, me fazendo engolir a seco. A penumbra inundava o belo azul límpido de seus olhos, me impedindo de desfrutar da calmaria que era olhar dentro daquelas constelações.
- Eu te alertei sobre aquele palhaço. – murmurou rouco.
Um arrepio percorreu minha espinha, sentia meu corpo gelado.
- E-eu... – bufei falho, desviando nossos olhares.
- Por que fez isso, Tony? – questionou pacificamente.
O movimento dos seus lábios me faziam querer parar apenas apreciá-lo com calma.
- Ele era tão diferente no começo, Steve. – murmurei sentindo meus olhos começarem à arder outra vez, fechei-os com força, evitando encarar seu olhar de reprovação sobre mim.
Ouvi o som de seus passos próximos, senti quando seus braços me puxaram em direção ao seu colo, onde ele me embalou com seus braços fortes. Meus soluços só aumentaram quando percebi a decadência que atingi naquele momento.
- Acalme-se, Stark. – pediu em um tom polido próximo ao meu ouvido.
- T-todos me alertaram, mas eu não quis ouvir, eu... Eu sou um grande idiota, agora todos acreditam que sou uma puta. – murmurei irritadiço.
- Hey... – seus longos dedos tocaram a pele do meu queixo, erguendo meu rosto do peito. – Você não é uma puta. – afirmou com convicção. – Um idiota sim. – murmurou soprando um riso nasal.
Revirei os olhos, mordendo meu lábio inferior.
- Me sinto péssimo. – sussurrei voltando a deitar minha cabeça em seu peito. – As pessoas agora só conseguirão ver isso em mim, esse pequeno incidente infeliz.
Rogers suspirou, apertando-me em um abraço desajeitado.
- As pessoas são idiotas.
E eu pensando que o carente na sala de artes fosse eu.
- Se para você elas são idiotas, imagine para mim. – sussurrei esbaforido.
- Para de sentir pena de si mesmo, droga. – pediu chateado. – Você é o Tony Stark, o pequeno gênio que irá se formar no ensino médio porque recusou ir para a faculdade cedo demais. – disse me fazendo rir. De fato era hilário lembrar disso. – Eu entendo que você tenha quebrado a cara, mas adivinha, uma hora todos nós passamos por isso.
Suspirei, inalando fundo seu aroma amadeirado. Droga, tinha como ser mais perfeito.
- Eu só... Não sei se consigo enfrentar isso de cabeça erguida, dessa vez não.
O loiro bufou revoltado.
- Ok! – seus braços soltaram meu corpo abruptamente. – Você vai enfrentar essa situação de cabeça erguida, nem que para isso eu mesmo tenha que erguê-la. – enquanto falava, seu corpo movimentava-se brutalmente. – Toma, com isso ninguém vai mexer contigo. – o loiro jogou sua jaqueta do time – que a pouco descansava sobre seus ombros – na minha cara.
- Mas... – apesar da carência de minutos atrás, a euforia de estar impregnado com o cheiro maravilhoso do Rogers me deixava extasiado.
- Acredita em mim. – pediu revirando seus olhos.
Dessa vez eu acreditaria com todas as minhas forças.
- Tem certeza de que isso não vai piorar as coisas? – perguntei preocupado.
- Escuta. – pediu segurando meu rosto entre suas enormes mãos. – Ninguém vai mexer com você enquanto estiver usando isto, essa vai ser a sua armadura, Tony, eu prometo. – murmurou oferecendo-me um sorriso genuíno.
- Por que está fazendo isso? – sussurrei desconcertado.
Seus olhos antes inelegíveis agora estavam brilhantes, límpidos como o céu, tão penetrantes quanto. Eu conseguia capturar cada mínimo detalhe de seu rosto que parecia ter sido esculpido por anjos. Seus lábios róseos, sua mandíbula trincada e muito bem modelada, sua pele branquinha e seus fios loiros que me faziam surtar só por querer tocá-los enquanto beijava sua boca loucamente.
- Você costumava ser um bom amigo. – suspirou sorrindo minimamente. – Sem falar que eu não gosto do Strange, ele é um babaca.
Sorri de canto, escondendo bem a decepção.
- Ok. – murmurei entortando a boca. – Obrigado, eu acho.
O loiro assentiu ao dar de ombros.
- Melhor sairmos daqui. – falou observando o lugar a sua volta.
- Eu acho que não. ‐ bufei levantando-me do seu colo. – Vou para casa, não quero ficar com cara de choro pelo resto do dia, isso do vai inflar ainda mais o ego do Stephen.
- Conheço alguém com o ego inflado. – tentou fazer graça levantando-se.
Revirei os olhos, assentindo.
- Eu... – pigarreei, pegando minha mochila do chão, olhando para qualquer canto daquele lugar esquecido por Deus, evitando ao máximo ficar nossos olhares. – Não sei o que dizer sobre isso.
O loiro deu de ombros, agarrando uma das alças de sua mochila.
- Não precisa dizer nada. – o maldito sorria com aqueles dentes fodidamente brancos e aquela boca deliciosa. Inferno. – Vamos sair daqui.
O encarei chocado.
- O-o que?
- Vou te levar até em casa. – afirmou convicto.
- Mas e as suas aulas? Não vão sentir sua falta? – perguntei chocado.
O loiro riu, aproximando-se.
- Não se preocupe com isso, uma falta não vai fazer diferença. – seu hálito de nicotina ricocheteou contra minha face, me fazendo estremecer.
Pigarreei.
- Certo. – nada certo.
Pulamos a janela da sala de artes e corremos em direção ao estacionamento onde eu liguei para o meu motorista, Happy, pedi para que ele não contasse para os meus pais que estava indo embora mais cedo e, claro, sua preocupação fora visível, mas ele concordou.
Rogers entregou-me um capacete, sorrindo preguiçosamente. O loiro montou sua Harley, esperando que eu fizesse o mesmo.
Ok.
Não era nada de demais.
Sua jaqueta repousava sobre meu casaco, Rogers guardou nossas mochilas no compartimento da sua mota, nos deixando próximos.
Sentei atrás do seu corpo, abraçando seu torso com demasiada força. O loiro deu partida, provocando um ronco altíssimo pelo lugar, arrancando dali em alta velocidade. Eu sinto que poderia viver ali, poderíamos voar sobre a pista, era uma delícia. Rogers estava me levando as nuvens sem nem mesmo me tocar, me ajudando a fugir daquele pesadelo.
Minha casa era longe o suficiente do colégio, longe para exceder meus piores pensamentos e longe o suficiente para desfrutar do abraço não proposital no corpo musculoso de Rogers.
Sua moto estacionou em frente a minha casa após longos minutos maravilhosos. Àquela hora do dia, a casa estaria vazia, Jarvis, meu mordomo e amigo, provavelmente tenha saído e os meus pais estavam no trabalho.
Um suspiro cortou por entre meus lábios assim que desci da moto, entregando-lhe o capacete.
- Obrigado.
O loiro deu de ombros, levantando-se do automóvel para pegar nossas mochilas.
- Vai ficar bem? – questionou recostado a moto.
Dei de ombros.
- Não é o fim do mundo, Rogers.
Ele riu. Seus olhos percorreram meu corpo rapidamente, pousando sobre minhas retinas, fixando nossas olhares.
- O que? – questionei incomodado.
O mesmo negou, aproximando-se num piscar de olhos. Seus dedos longos dobraram sobre o tecido de sua jaqueta, puxando-me para si em um pedido mudo.
- Fica bem em você. – murmurou bem próximo ao meu rosto, deixando que seu hálito de nicotina ricocheteasse contra meus lábios, fazendo crescer a vontade de querer provar do proibido.
- Quero beijar você. – sussurrei esbaforido.
O mais alto riu na minha cara.
- Não zombe de mim, Rogers. – pedi rudemente.
- Não estou zombando, Stark, estou apenas surpreso. – deu de ombros.
Seus dedos agora dedilhavam em torno dos meus braços em uma carícia amena, quase imperceptível.
- Você não gosta de homens? – engoli a seco vendo o loiro negar. – Droga. – mordi a parte interna da minha bochecha, desejando sumir dali.
- Mas eu gosto de você.
Tão rápido quanto o soco que eu dei no Stephen mais cedo, Steve avançou sobre mim, mais especificamente seus lábios. O loiro me beijou avidamente, bem como suas mãos agarraram minha cintura, colando nossos corpos prepotentemente. Eu arfei surpreso, mas logo cai na real, agarrando seus fios loiros fortemente, o puxando ainda mais para mim.
Steve me ergueu do chão minimamente, nos deixando na mesma altura, beijando-me como se já não houvesse amanhã. Sua língua buscava pela minha incansavelmente enquanto eu explorava toda a sua cavidade em um beijo suculento que há tanto eu almejava. Steve era o dono dos meus sonhos mais eróticos, meu fetiche mais profundo, a razão pela qual eu busquei em Stephen um amor incondicional, mas não achei. Que todo eu fui, busquei em alguém que eu não amava, o que eu tinha em outro alguém.
- Podemos entrar? – questionei distanciando minimamente nossas bocas.
O loiro rosnou, apertando minha cintura.
- Acha que é uma boa ideia? – perguntou duvidoso.
- Depois desse beijo eu não acho mais nada, Steve. – murmurei esbarrando nossos lábios. – Você não gosta de homens, mas me beijou e disse que gosta de mim, eu preciso tirar o máximo de proveito desse momento. – afirmei dedilhando suas bochechas róseas.
- Por quê? – questionou risonho.
- Porque meu ex é um idiota e estamos aqui, nada faz sentido, então você vai entrar nessa merda comigo sim. – o loiro gargalhou, me rodopiando no ar.
- Você é uma comédia trágica, Stark.
- E você está prestes a apreciar cada cena dessa peça. – afirmei indicando meu próprio corpo.
Steve negou com um sorrisinho palhaço delineando seus belos lábios grossos.
- Não, estou prestes a mostrar que eu sou a única parte que falta para tornar essa peça inédita.
Seus braços soltaram-me lentamente, firmei meus pés no chão, entrelaçando nossos dedos, sem sorrisos, sem palavras, eu o puxei junto ao meu corpo, o levando em direção à minha casa.
O silêncio predominava todos os cantos luxuosos do lugar, me deixando ainda mais ansioso para quebrar toda aquela quietude. O levei até meu quarto, onde nós livramos de nossas mochilas, bem como nossas roupas que iam caindo a cada passo que dávamos, tropeçando sobre nossos próprios pés e beijos desleixados.
Caímos sobre os lençóis da minha cama, apenas de cueca. Rogers tinha um físico deslumbrante, mas nada se comparava aos seus beijos, suas mãos percorrendo meu corpo de forma sedenta, seu olhar azul que me levava aos céus e me fazia descer ao inferno, sentindo meu âmago arder como brasa apenas por saber que era ali, me tocando, amando meu corpo, me descobrindo. E eu só queria mais e mais, tirar o máximo que eu conseguia dele.
Steve ergueu minhas pernas em direção ao seu quadril, me deixando totalmente exposto sob seu corpo. Suas mãos correram pelo meu peito, não perdendo a chance de beliscar meus mamilos, apertando meu corpo contra o seu. Seus dedos longos apertaram-se em volta do meu torso, arqueando meu corpo na direção do seu, fazendo com que nossos membros já eretos se tocassem em uma fricção gostosa. Um gemido sôfrego escorregou dos meus lábios enquanto sua boca brincava com o meu pescoço. Rogers apertou minhas coxas antes de subir até a barra da minha cueca, descendo o tecido apertado lentamente, me provocando. Seu corpo ficou ereto entre minha pernas para que ele pudesse enfim me livrar daquele aperto incômodo. O loiro levou minha última peça de roupa em direção à seu nariz, cheirando-a enquanto seus olhos se fechavam lentamente. Segurei fortemente o lençol entre meus dedos, controlando-me para não gozar apenas com aquela cena.
- Steve... – gemi rouco.
O mesmo sorriu atrevido, deixando o tecido de lado.
- Sim? ‐ questionou erguendo meu tornozelo em direção à sua boca, beijando-o.
- Oh, Stee... – minha respiração estava descompensada, meu coração disparado, minha mente não conseguia pensar em mais nada.
- É só falar, Tony. – murmurou voltando a deitar seu corpo sobre o meu.
Outro gemido escapou por entre meus lábios. O loiro estava esfregando nossos corpos em uma penetração simulada. Sua mão descansava sobre minha bunda, apertando com força o local.
- Eu preciso de você. – murmurei apertando minhas mãos contra suas costas.
- E eu de você, amor. – debochou, beijando o lóbulo da minha orelha.
Canalha.
Seus membros tocava o meu em uma fricção incrível, mas a dor já era latente, eu iria gozar.
Um grito cortou pelo quarto, sua mão agora fazia um vai e vem delicioso no meu pau. Seu polegar acariciava minha glande me fazendo revirar os olhos enquanto mordia meus lábios com demasiada força. Seus dentes morderam a pele do meu pescoço, deixando um provável roxo.
- Rogers. – praguejei quando ele cessou seus movimentos.
- Não pode gozar agora, Stark. – ditou, saindo de cima de mim.
Bufei, revirando meus olhos.
- Por quê? – choraminguei deitando-me de bruços nos lençóis.
- Porque você só vai gozar comigo dentro de você. – afirmou retirando sua cueca.
Gemi manhoso. Seu pau era um verdadeiro mastro com a cabecinha rosinha, babando, coberto de veias, ele me fazia querer empinar a bunda para me oferecer.
- Gosta? – questionou segurando na base do seu membro.
Assenti, gemendo um pouco mais alto. Mordi meu lábio inferior, levando minha destra em direção ao meu membro melado de pré-gozo.
- Você está babando, Stark. – afirmou aproximando-se da cama outra vez. – Está uma delícia assim. – sua mão desferiu um forte tapa na minha bunda me fazendo gritar outra vez.
- Steve... – chamei manhoso.
Seus lábios se curvaram preguiçosamente em um sorriso arrastado coberto de malícia.
- Empina. – ordenou.
Soltei um riso nasal, oferecendo-me.
O loiro gemeu, desferindo mais um tapa em minha nádega. Revirei meus olhos, apertando meu pau outra vez.
Steve subiu na cama outra vez, ficando atrás de mim. Suas mãos separaram minhas bandas, deixando meu cuzinho bem exposto.
- Nossa, Stark, você está pulsando. – o loiro cutucou-me com um de seus enormes dedos me arrancando mais um gemido arrastado. – E sensível também. – afirmou travesso. – Será que você vai aguentar o meu pau? – dessa vez eu pude sentir seu hálito colidir contra meu buraquinho. – Hein? – seus dentes mordiscaram minha bunda.
Lágrimas brotaram no canto dos meus olhos, os nós dos meus dedos já estavam esbranquiçadas da tamanha força que eu exercia para apertar os lençóis da cama.
- Stee...
Mais um grito escorregou para fora quando senti sua língua entrar em contato com o meu lugar proibido. Ele lambia de baixo para cima, me fazendo contorcer. O loiro segurou meus testículos, os apertando enquanto fazia uma sucção maravilhosa no meu cuzinho.
Eu sentia meu corpo falhar a cada novo ato do loiro, eu já não aguentava mais. Atingi meu clímax no momento em que senti um do seus dedos me invadindo sem dó.
- Que safado, Stark. – o loiro estapeou minha coxa. – O que eu te disse sobre gozar agora?
Um suspiro aliviado escapou por entre meus lábios. Eu sentia meus cabelos grudados em minha testa, meu peito subia e descia com dificuldade.
Steve não me deu tempo de respirar, suas mãos me posicionaram à altura do seu quadril.
- Eu vou entrar. – anunciou me fazendo arregalar os olhos.
Sua glande tocou meu buraquinho me fazendo gemer longamente. Seu pau me invadia lentamente, minhas paredes ardiam, era doloroso e delicioso ao mesmo tempo, eu não conseguia controlar meus atos, tudo que eu queria era que ele me invadisse de uma única vez.
- Porra... – Rogers praguejou. – Você é tão apertado... – um longo gemido sôfrego escapou de seus lábios.
Eu sentia seu membro preencher todo o meu interior minuciosamente, mas lentamente.
Empurrei meu quadril contra o seu, afundando seu membro para dentro de mim fazendo Rogers urrar de prazer.
- Tony... – o loiro me repreendeu.
- A-Anda logo. – ordenei com a minha voz quebradiça.
- Devagar, homem. – o mesmo fez graça, segurando firme em minha cintura.
Revirei meus olhos.
Seus dotes então começaram, lentos e fundos, ele mal saia de dentro de mim, apenas me alargando para suportar seu mastro. Meu quarto foi preenchido por gemidos e o som dos nossos corpos se chocando. Rogers perdeu o controle, me estocando com demasiada força me fazendo gritar seu nome entre os lençóis.
- Stark. – o loiro rosnou, agarrando meus cabelos com os seus longos dedos, forçando-me a erguer meu rosto do travesseiro.
Firmei um dos meus punhos contra o chão, levando minha outra mãe em direção à uma das minhas bandas, abrindo bem o espaço para que ele me penetrasse mais fundo.
- Safado. – taxou, estapeando minha bunda com força.
Gritei, assentindo, pedindo por mais.
- Rogers... – gemi rebolando meu quadril contra o seu.
O loiro gemeu arrastado.
- De novo... – ordenou, cessando seus dotes. – Faz de novo.
Rebolei outra vez contra seu pau nos fazendo gemer loucamente. Steve murmurou algo desconexo, segurando minhas ancas para que nossos corpos fossem de encontro um ao outro novamente. Ele retirou boa parte do seu membro de dentro de mim, deixando apenas a cabecinha, voltando com tudo em uma única estocada me fazendo urrar de prazer. O loiro surrava minha próstata, sempre no mesmo ponto, marcando meu corpo com a marca de suas mãos e dedos.
O loiro retirou-se de dentro de mim, virando meu corpo bruscamente na cama.
- Quero que olhe nos meus olhos enquanto goza. – sussurrou esbarrando nossos lábios.
Assenti, enlaçando seu pescoço.
- Pode vim... – murmurei fraquinho.
Steve riu. Acho que me ver todo derretido o divertia.
Ele me fez rodear sua cintura com as minhas coxas, seu membro me invadiu outra vez, dessa vez com mais pressa. Sua boca voltou a abocanhar meu pescoço, me fazendo gemer. O loiro passou os braços por detrás dos meus joelhos, me abrindo por completo. Suas estocadas agora eram violentas, eu conseguia ver estrelas, mas não conseguia manter os olhos abertos.
Steve colou nossas testas, me penetrando fortemente enquanto gemia meu nome baixinho. Meus dedos emaranharam-se por entre seus fios loiros, o trazendo para o mais perto que eu conseguia. Nossos corpos já pingava suor, o que só deixava tudo mais excitante. Nossas respirações estavam descompensadas.
Meu corpo estremeceu no momento em que senti sua mão voltar a brincar com o meu pau, o loiro o bombeava avidamente.
- Stee... – choraminguei.
- Pode vim... – repetiu minha fala de segundos atrás.
Abracei seu corpo com força, afundando meu rosto no vão do seu pescoço. Meus jatos espirraram para todas as direções, inclusive em seu corpo, enquanto seu líquido me preenchia majestosamente. Nossos gemidos aos poucos se tornavam amenos conforme nossos corpos relaxavam, ainda ligados.
Rogers despencou sobre mim, respirando fundo contra meu pescoço, me causando ainda mais espasmos.
- Merda, Tony. – o loiro sussurrou ofegante, erguendo seu rosto, descansando seu queixo sobre meu peito. Um sorrisinho preguiçoso pincelava seus lábios.
Soprei um riso, acariciando seus cabelos suados, descansando minha cabeça sobre o travesseiro macio.
- Merda, Stee. – murmurei de volta.
Dessa vez nós dois rimos.
O loiro abraçou meu corpo, afundando seu rosto contra meu peito.
Eu não sei o que deveria sentir com o meu primeiro amor nos meus braços, sendo que faz apenas alguns dias que eu terminei com o meu primeiro namorado. Não sentia mais nada em relação ao Stephen, apenas raiva mesmo, mas isso um dia iria passar. Já em relação ao Steve, tudo relacionado a ele sempre fora tão confuso, eu não consigo simplesmente decifrá-lo e tenho muito medo de acabar me fodendo de novo. De repente um oceano de sentimentos inundou minha mente e meu coração, e eu já não tinha certeza se estava pronto para isso outra vez.
Um suspiro escapou por entre meus lábios.
- O que foi? – murmurou preguiçosamente.
- Estou pensando. – dei de ombros.
- No Strange?
- Também.
O loiro bufou.
- E eu pensando que já tivesse entendido tudo. – disse antes de ameaçar sair de cima do meu corpo.
- Não. – protestei envolvendo minhas coxas em seu torso, o puxando para mim. – Não é isso que está pensando. – assegurei.
- E o que eu estou pensando, Stark? – questionou revirando seus belos olhos azuis.
- Escuta, Steve, eu acabei de terminar um relacionamento, eu não sei bem o que penso, imagina o que você está pensando no momento. – comprimi os lábios, descansando minhas mãos sobre seus ombros. – Mas acredito que você esteja pensando que eu me arrependi. Acertei? – sorri sugestivo. O loiro desviou nossos olhos. – Eu não me arrependo do que fiz, bobo, apenas me perdi por alguns segundos em pensamentos sórdidos. – fiz graça, esperando que ele ao menos desse uma risadinha.
Steve me encarou entediado.
- Acho melhor eu ir.
- Tudo bem. – murmurei em meio a um suspiro.
O loiro escorregou para fora do meu canal arrancando-nos breves gemidos. Seu gozo escorria por minhas bandas me causando arrepios gostosos. Eu não queria que tivesse acabado assim, não com Steve se vestindo como se nada tivesse acontecido.
Rogers me encarou após estar devidamente arrumado e soltou um longo suspiro.
- Eu realmente não sei o que dizer. – murmurou sem graça.
Dei de ombros.
- Então não diga.
O mais alto bufou, sentando-se ao meu lado na cama.
- Já ouviu algo como: “um gesto vale mais que mil palavras?”. – questionou sorrindo.
Assenti confuso o fazendo sorrir ainda mais. Seu corpo avançou sobre o meu em um beijo cálido, suas mãos repousavam sobre minhas bochechas, acariciando o local.
- Te vejo amanhã. – murmurou mordendo meus lábios. – E não se preocupe, ninguém vai mexer com você.
Mais tarde, naquele mesmo dia, Pepper e Rhodey, bons amigos, vieram me visitar, queriam saber como eu estava e o por quê de ter fugido daquele jeito. Claro, minha fuga não passou despercebida, todos naquele inferno queriam saber o que tinha acontecido com a puta do Strange. Pepper me contou que o idiota aproveitou-se da situação para espalhar mais boatos a meu respeito. Aquilo me fez borbulhar de raiva, mas eu precisava me controlar, ele iria receber o troco.
Rogers me mandou mensagem naquela mesma noite, queria saber sobre o meu estado. Eu o respondi que estava bem e em troca ele me desejou um simples “Boa noite”, sem fez menção de tocar no assunto de mais cedo. Ok! Não era algo que eu devesse verdadeiramente me preocupar, mas ainda assim, mexia comigo.
No dia seguinte, mais precisamente pela manhã, eu vesti uma calça jeans escura, um tênis, uma camiseta vermelha e a jaqueta do time com o nome “Rogers” talhado nas costas sobre o número dez. Aquilo fez minha coragem aumentar gradativamente.
Desejei um bom dia aos meus pais, tomei um rápido café e corri para o carro, onde Happy já esperava por mim. Ninguém fez questão de questionar sobre a minha nova veste, aparentemente todos estavam pacientemente calmos sobre aquilo, até porque, Rogers era o meu grande amigo de infância.
- Bom dia, menino Tony. – Happy desejou-me ao entrar no carro.
- Belo dia, Happy. – sorri travesso encarando seu olhar pelo retrovisor.
- Quer me falar sobre isso? – perguntou divertido, dando perdida no carro.
- Não. – respondi simplesmente.
O mesmo deu risada, negando com a cabeça.
- Tudo bem então.
No caminho do colégio, mandei mensagem para Steve, apesar da minha cara de pau, eu precisava que ele estivesse lá comigo.
Castigava meus lábios com a ansiedade de esperar sua reposta, rezando para que ele não me deixasse sozinho nessa.
O aparelho apitou entre meus dedos, despertando-me momentaneamente.
“Estarei lá”.
Aquilo bastou para um sorriso bobo rasgar o meu rosto.
Porra. Aquele gostoso acabava comigo, Stephen não chegava aos pés do Steve, mas ainda assim, ele havia sido alguém importante para a minha vida, ele me ensinou a não confiar em qualquer um. Espero ter aprendido essa lição de vida.
- Até mais, Happy. – abri a porta do carro, desejando um bom dia ao meu motorista.
- Vê se não apronta de novo. – pediu rindo.
- Não prometo nada. – acenei, descendo do carro.
Respirei fundo, apertando com firmeza a alça da mochila sobre meu ombro esquerdo.
Eu não posso fugir, eu não vou fugir.
No estacionamento eu pude ver a caminhonete de Strange e a moto de Rogers, o que já me deixou um pouco apreensivo, mas, mesmo assim, eu comecei a andar em direção à entrada do lugar.
Claro, todos olhavam para mim ali, eu prefiro acreditar que é porque sou o mais inteligente do colégio, mas eu sabia bem o porquê de todos aqueles olhares. As pessoas estavam curiosas sobre minha vida pessoal, ainda mais com aquela jaqueta sobre meus ombros.
Mas foda-se eles. Ergui minha cabeça, caminhando normalmente pelos corredores. A jaqueta do Rogers parecia acariciar meu corpo, era reconfortante pois seu cheiro estava impregnado nela e, mesmo ele não estando ali no momento, eu sentia sua presença me dando coragem e ânimo para continuar enfrentando toda aquela situação.
Parei de frente para o meu armário afim de pegar meus livros e rever meus horários.
- Tony. – Bruce, meu parceiro de laboratório e amigo nas horas vagas, aproximou-se. – Cara, eu soube do que aconteceu ontem, sinto muito, eu estava...
- Tudo bem, Bruce, não foi nada. – dei de ombros, retomando minha atenção aos meus livros.
- Nada demais? – questionou incrédulo. – Todos estão falando de você e o do Strange.
- E já não falavam antes? – murmurei debochado.
- Tony. – o moreno me repreendeu. – Sério, eu soube que você deu um murro nele e...
- Que porra é essa? – sua voz soou ríspida atrás de mim.
Revirei os olhos, virando-me.
- Stephen. – bufei. – O que foi dessa vez?
Seus olhar era puro ódio sobre mim, mais especificamente sobre o casaco de Steve.
- E você ainda pergunta? Que porra é essa? – repetiu a pergunta, dessa vez indicando a jaqueta.
- Uma jaqueta? – debochei guardando minhas mãos nos bolsos da mesma.
O mesmo faltou soltar fumaça de raiva. Seus olhos borbulhavam ódio, indicando que faltava pouco para ele perder a linha como já acontecera outras vezes, a diferença é que agora não estávamos sozinhos, tínhamos uma plateia incrivelmente curiosa.
- Você vai tirar ela agora. – afirmou trincando sua mandíbula. Eu neguei. – Anthony. – seu tom veio ameaçador assim como seus passos próximos a mim.
Ergui uma sobrancelha.
Meus dias de temor chegaram ao limite, meu pai havia me ensinado a jamais abaixar a cabeça para alguém, ainda mais um idiota metido, e eu não daria esse desgosto a ele, pelo menos não mais.
- Tira. Agora. – ordenou agarrando meu braço fortemente. – Ou prefere que eu mesmo faça isso? – questionou rudemente.
- Eu prefiro que você me largue. – murmurei o peitando. – Eu não tenho mais nada com você, não te devo satisfações. – cuspi as palavras dando um tranco no meu braço.
O moreno encarou-me incrédulo.
- Você é mesmo uma vadia. – murmurou próximo a meu rosto. – Foi só eu lhe dar às costas pra você correr para os braços de outro.
Meus olhos arderam, mas eu não lhe daria esse gostinho. Abri um sorriso sarcástico, assentindo.
- Foi bem isso mesmo, Stephen. – murmurei de volta no mesmo tom. – A diferença é que ele é bem melhor do que você.
Fora a gota d’água, o moreno estava pronto para avançar sobre meu corpo quando alguém o empurrou para longe. Não demorou muito para eu reconhecer a cabeleira loira, Steve.
Um sorriso enorme pincelou meus lábios. O loiro me encarou preocupado, pondo-se a frente do meu corpo.
- Você tá legal? – questionou seriamente.
Assenti lhe tirando um riso mais tranquilo.
- Eu não acredito nisso. – Stephen chamou nossa atenção. – Seu merda. – seu olhar decaiu sobre Steve a minha frente.
- Acabou, Strange, ele já deixou bem claro que não quer mais nada com você, desiste, cara. – o loiro revirou seus olhos.
- Então ele é a sua nova putinha? – questionou a Rogers que o lançou um olhar fulminante.
- Não...
- O que? – interrompeu o loiro. – Vai defender ele? Por favor, Rogers, nós dois o conhecemos o suficiente para saber que nada do que digo é mentira. – o moreno me lançou um sorrisinho escroto, acompanhado de uma lambida nos lábios.
- Quer saber? – questionou me encarando. – Não importa se é mentira ou não. – o loiro me puxou para seus braços, me abraçando de lado. – A partir de hoje eu não quero mais saber de ninguém espalhando fofocas sobre o meu namorado. – Ditou encarando a todos de forma autoritária. – Caso contrário terá de ser ver comigo e com o time.
Todos estavam chocados, inclusive o próprio Stephen. Ele me encarava atônito, pude ver um filete de mágoa brilhar rapidamente sobre suas retinas, mas isso logo passou pois o moreno saiu dali vibrando de raiva.
- Acho que isso encerra o nosso espetáculo por hoje. – Bucky, um grande amigo de Steve, anunciou.
- Circulando pessoal. – Wade, outro integrante do time, gritou bem alto, desfazendo toda a multidão que havia se aglomerado ali.
Bruce forçou uma tosse atrás de mim, gesticulando com as mãos, avisando que já estava de saída também.
O corredor voltou ao seu fluxo normal, claro, com alguns burburinhos aqui e outros ali, mas nada de demais.
- Então... – pigarreei ainda nos braços de Steve. – Namorado? – questionei risonho.
O loiro deu de ombros encarando-me com um sorrisinho de canto.
- Desculpe, foi o melhor que eu consegui pensar, sabe, não precisa...
- Stee... – chamei-o, pondo meu indicador sobre seus lábios. – Calma. – pedi risonho.
O Loiro me encarou sem jeito, corando.
- Eu só acho que você poderia ter me pedido antes. – disse enlaçando seu pescoço. – Eu teria aceitado.
Seus olhar surpreso caiu sobre mim, me fazendo rir.
- Sério? – franziu o cenho. – Eu não pensei que... Sabe? – o mesmo riu, abraçando minha cintura.
- Nunca pensou que tivesse uma quedinha por você? – questionei divertido.
Ele negou, aproximando nossos rostos.
- Acha que poderíamos fazer isso dar certo? – perguntou baixinho.
Assenti.
Ele não esperou mais nada, puxando-me para um beijo de tirar o fôlego.
Claro, ainda estávamos no meio do corredor do colégio e precisávamos ir para as aulas porque o sinal havia tocado, mas quem se importa?
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.