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História Colégio Ventos Uivantes - John


Escrita por: dfcrosas

Notas do Autor


Neste capítulo:
John Thornton
Heathcliff (melhor amigo de John)
Governador MacBeth Thornton (crápula, pai de John)
Lady Thornton (mãe de John)
Anna Karenina (secretária do diretor dos Ventos Uivantes)
+ Um médico sigiloso

Capítulo 3 - John


Fanfic / Fanfiction Colégio Ventos Uivantes - John

John só queria se divertir.

Ele e Heath estavam tentando um pouco de tudo, buscando por todos os lados novos meios de diversão. Mas o colégio os mantinham na linha. Juntas, as duas cabeças chegaram a conclusão que a única maneira de realmente aproveitar era sair da propriedade privada. Eles formularam um plano e escaparam. Aí se esconderam na casa de Heathcliff que estava sempre vazia: seu pai trabalhava tanto quanto o pai de John e Heath não tinha mais família. 

Antes de partir, John escreveu um bilhete e deixou para o Diretor encontrar. Dizia, "Pai, me mandei. Não importa pra onde. Vou aproveitar a vida que vocês me deram. Não se preocupem, sei me cuidar. Até mais, John." Aquilo deixaria seu pai irado. John lutou contra as gargalhadas durante todo o percurso até a casa de Heath. 

Lá, os dois riram, jogaram video-games, quebraram a tranca do armário onde o pai de Heath guardava as bebidas, assistiram uns filmes para maiores, jogaram video-games, beberam quase toda a bebida do pai de Heath, gargalharam, ouviram heavy metal, comeram só porcaria e jogaram mais video-games. 

Eventualmente, o colégio ligou atrás deles. John arrancou o telefone da mão da empregada e entregou a Heath. "Mete uma toalha e finge que é o teu pai falando," sussurrou. 

Heath não pareceu feliz. "Eles não vão acreditar."

"Claro que vão. São uns idiotas. Especialmente Karenina. Vai lá, Heath. Fala com ela." 

Heath sorriu marotamente. Ele pigarreou enquanto tapava a boca do telefone com uma toalha de rosto. "Bom dia," disse com a voz grossa. John teve que segurar o riso. "Meu filho não está aqui. Como assim ele não está aí? Eu pago esse colégio pra quê? Que tipo de segurança vocês tem que não conseguem segurar adolescentes?" 

John se dobrou de rir. Heath se segurou mais um pouco. "Aham. Tenho certeza que sim. Tchau." 

"O que eles queriam?" perguntou John. 

"Saber se estávamos aqui. Parece que não estamos." 

Os dois riram abrindo mais uma garrafa de uísque. John sentou-se e bebeu o copo todo de um gole só. Sua mente andava acelerada. Ele lembrou do dia anterior, antes de Emma Woodhouse tirar toda a roupa no auditório, seu pai e sua mãe vieram lhe ver. Não porque sentiam saudades ou nada do tipo. Não, vieram informá-lo de que iriam pra Europa ao invés de ir pra Califórnia aproveitar o sol como tinham combinado.

"Não," disse John contrariado. "Não quero." John notou que seu pai o olhava e seu corpo inteiro ficou tenso. O Governador era um homem grande e parrudo, com um pescoço grosso e cheio de veias. Veias essas que apareciam apenas quando o Governador vinha tratar alguma coisa com John. Seus olhinhos ficaram ainda mais apertados enquanto encarava o caçula. 

"Vai poder ver os seus irmãos," disse Lady. "Vai ser agradável, John. Eu prometo." Diferente do marido, Lady Thornton evitou olhar pro filho o que fez John ter certeza de que ela mentia. Ela estava sempre tentando evitar as brigas, sempre na defensiva. 

"Nós combinamos de ir à praia. É isso que eu quero fazer." 

"Houve uma mudança de planos, John," explicou o Governador, finalmente tirando o charuto da boca. 

"Eu prometi à Heath que ele podia ir com a gente. Né?" John virou-se pro amigo. Heath estava parado como uma estátua, desinteressado, com cara de poucos amigos. O que era o seu estado natural. 

"Tanto faz," disse Heath. "Posso ir com os meus pais. Não faz diferença."

John fechou a cara. Era um imprestável mesmo. Heath nunca pensava em ninguém além dele mesmo. 

"Pra mim faz," reclamou John. "Vai ser chato." 

"Chega." O Governador largou uma fumaçada na cara do filho. "Isso não é uma discussão. Você vai ir com a gente querendo ou não. Fim da história." 

"O Embaixador quer se encontrar com o seu pai. Fantástica oportunidade, John," sorriu Lady.

"Pra ele, só se for. Por que você não vai sozinho, então?" ele perguntou ao pai. "Não há nenhuma necessidade de arruinar a minha viagem." 

O Governador perdeu as estribeiras. "Eu vim te ver mesmo estando ocupado, John. Não vou perder o meu tempo com os seus caprichos. Entendeu?" Seu celular tocou e o Governador teve uma desculpa pra sair de perto do filho. Julieta escolheu esse momento para se enrolar em John. Lady Thornton fingiu não notar. Completamente miserável, John guiou sua namorada para o auditório. Ainda acharia uma maneira de fazer o seu pai pagar. 

Voltando ao presente, John se virou pro amigo que parecia tão perdido em pensamentos quanto ele. "Quando o seu pai volta?" Heath deu de ombros. "O que cê acha de sair?" 

Heath se levantou. "Por que não?"

"No carro dele?" O pai de Heath tinha um carro esporte que nunca saía da garagem. Era uma excelente oportunidade. 

"Não." Heath cruzou os braços. 

"Ah, vamos lá, Heath." Com um pouco de persuasão Heath podia ser convencido de tudo. 

Eles dirigiram loucamente pelas ruas de Mistral. Rápido, muito rápido, sem cuidado, sem preocupação nenhuma. E então perderam o controle do carro e atropelaram quatro mesas que um restaurante tinha na calçada antes de bater em um poste de luz. 

Sentado na cama do hospital, John tinha seus pais e um médico o encarando, o julgando. John não estava machucado. Heath não estava machucado. Ninguém na rua tinha sido atingido. John não entendia porque eles estavam fazendo tanto drama sobre aquilo. 

"Ninguém pode ficar sabendo disso," declarou o Governador. "O Embaixador não pode nem suspeitar." 

"Sem problema, sr. Governador," disse o médico. "Não vamos contar a ninguém. Só as enfermeiras de confiança sabem," garantiu. 

"Ótimo. Isso é o mais importante." 

"Achei que o mais importante fosse o nosso filho," sussurrou Lady Thornton que não tinha coragem de falar mais alto. O Governador ou não ouviu ou não ligou. John apreciava o afeto de sua mãe, mas também odiava o jeito que ela se encolhia perto do marido. 

"Nos deixe," disse o Governador de repente. "A sós." 

O médico prontamente saiu do quarto. Lady Thornton encarou o filho que implorou com o olhar pra que ela ficasse. Ela se virou e saiu. John não ousou olhar pro pai; manteve os olhos nas próprias mãos. 

"Você faz tudo que pode pra me destruir, John," disse o Governador. "Esse tipo de dano a oposição não tem conseguido em um ano, e você quase que destrói tudo em um dia. Se as pessoas pensarem que não consigo controlar o meu próprio filho, como vão ser persuadidas a votar em mim para governar a cidade? O que você quer, John? Acabar comigo? Se não sabes o que fazer, o que dizer, olhe para os seus irmãos que se comportam, que nunca me humilham ou envergonham dessa maneira. Eles sim, são o tipo de filhos que posso amar. Já você não liga pra nada. Não entende nada."

"Pai--"

"Cale a boca. Eu não vim aqui ouvir você. Eu vim aqui pra te avisar. Se nessa sua cabeça estúpida você pensa que só porque é meu filho pode fazer o que bem entender, está enganado. Muito enganado, John. Já passaste do limite. Podias ter matados os pedestres. Destruíste um carro." 

"Vou pagar por tu--"

"Não vai pagar por nada porque você não tem nada! Eu tenho dinheiro, John. Eu tenho! Você não. Eu vou pagar pelos danos que você causou. Mas fique bem avisado -- a minha confiança não tem preço." 

John encarou o pai. É, as veias estavam lá. O Governador bufava agressivamente. "Você nunca confiou em mim," John acusou. "Tudo o que você em mim é ruim." 

"Porque não tem nada bom em ti." O Governador meteu a mão no bolso interno do paletó e retirou uma carta. "Vim lhe entregar isso." 

"O que é isso?" 

"Convocação pra uma audiência disciplinar." 

O coração de John deu um salto. Que merda. Por aquilo ele não esperara. "Quem me delatou?" 

"Eu." 

John sentiu seus olhos ardendo. Será que não havia limites para o ódio do pai? "Claro. O político exemplar entrega o próprio filho. Grande sacrifício, né? Vai ser lindo pra sua carreira." 

O Governador sorriu de uma maneira maliciosa que encheu John de ódio. 

"O interessante é que você tem um bom intelecto. Só não sabe como usar." 

E ele saiu dali andando levemente como se tivesse se livrado de um grande problema. Parecia tão de bem com a vida enquanto se afastava de John. Como se o quanto mais longe estivesse, mais feliz ficasse. 


Notas Finais


Mais uma propaganda pra vocês *pisco*

'Os Laços Que Nos Unem' (Teen Wolf/Academia de Vampiros)

Neste universo alternativo, o mundo está cheio de criaturas mitológicas, os meio-sangues, que são Undines, Lobisomens, Fadas, Trolls, e basicamente tudo que se possa imaginar. Há também os guardiões, que são humanos e jurara proteger os meio-sangues contra os Vampiros, que estão em guerra com todo mundo e ADORAM comer uns meio-sangues aqui e ali.

Resumindo, Stiles é um guardião devotado à proteger o melhor amigo dele: Scott McCall, que está sendo caçado pelos Vampiros. Eu prometo que um monte de coisa louca vai acontecer e, quando as coisas começarem a ficar pretas, Stiles vai ter dificuldade decidindo quem pode ser confiado.

Só Deus sabe o que vai acontecer. --> https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-academia-de-vampiros-vampire-academy-os-lacos-que-nos-unem-4716141


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