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História Coletânea de Poemas e Poesias - O Corvo e a Rosa


Escrita por: PrayForMyWings

Notas do Autor


Oii! Gente, não está muito bom mas vou postar. Esta é uma história em poema. Eu estava bem pensativa sobre um assunto, e acabou saindo sendo representado por uma história, em forma de poema como costumo fazer. Eu nunca utilizei rimas, mas desta vez coloquei apenas algumas... Espero que gostem, Boa leitura! vvvvvvv

Capítulo 8 - O Corvo e a Rosa


Fanfic / Fanfiction Coletânea de Poemas e Poesias - O Corvo e a Rosa

O Corvo e a Rosa

 

Passava por ali um corvo

Negro, escuro e sem cor

Pelas mesmas árvores florestais tão cinzas e frias

Uma vida sem valor

O sol não costumava iluminar o seu caminho

E a lua, era o que sobrou, fraca, mas foi a única luz que lhe restou.

 

E era sempre assim que ele pensava

Mas um dia este pensamento mudou.

Ao ver o outro lado da lua, enxerga beleza.

E como a sua luz não lhe machucava,

Seu brilho delicado e cheio de vigor lhe encantava,

Iluminava as fontes e as águas.

 

Sendo assim, abençoado pela vida

Na sua jornada que parecia melhorar

No meio da floresta da amargura

Encontrou uma luz, repleta de cor

A lua iluminou a floresta em um canto com delicadeza,

A luz começou a desabrochar.

 

Mas o corvo, com medo de machucar a luz

Passou reto e esperou a luz aumentar.

E nos dias que passavam ganhava cor

Um vermelho lindo e vivo que jamais antes viu

O cinza na floresta foi ela quem apagou

E o mais lindo brilho ali conheceu.

 

Certo dia, ao passar e admirar

O que tornava a sua vida diferente

Ao ser comparado com a cor, desanimou

E sua escuridão sempre lhe diminua como um alguém

Decidiu o corvo aproximar-se da cor

E ao vê-la, a admirou

 

Jamais vira tal formosura e delicadeza

Pôs se a chorar ao ver que era uma flor.

E a flor, tão linda e contente,

Fez com que o corvo se sentisse aquecido

Vendo que a flor o queria por perto

Sentiu se amado, e a flor também o amou.

 

Rosa mais linda que lhe encantava

No meio do nada a sua pureza o atraiu

E depois de dias e amores,

Sem até mesmo a temporada das flores

Ela crescia e o amava,

O sentimento entoava.

 

A Rosa virou a cor que jamais teve,

Que jamais viu ou sequer amou.

A luz que nunca antes surgiu

Do meio do cinza aflorou.

E tão contente por finalmente ter uma cor

Implorava chorando à rosa para que ficasse perto dele.

 

A Rosa jamais negava carinho

O corvo sequer via espinhos

E a tratou como o seu sonho, que nunca tivera

Espalhava pela floresta e contava para as árvores

"Encontrei uma cor, vejam, vejam! Agora eu tenho cor"

A floresta da amargura o invejava.

 

Certo dia, apesar de odiar o teu passado cinza

E a floresta da amargura fazer com que a sua vida seja monótona,

Disse a flor que encontrava-se chateado,

Precisava procurar algo que aumentasse o brilho da flor para que fosse mais feliz

E ela assentiu. O corvo seguiu o seu caminho e passou pelos desertos sufocantes,

A ásia contagiante, as ruas neon, os jardins brilhantes.

 

Mas apesar de serem brilhantes, não tinham a sua cor.

O corvo começara a morrer de saudade da deslumbrante.

Tentava se lembrar de sua imagem mas aos poucos esquecia

Até começar a se sentir cinza novamente, e perceber que, ao tanto andar

Acabou dando a volta ao mundo da tristeza e felicidade,

E parou novamente na floresta da amargura.

 

E ali passou dias tentando encontrar a sua flor

E a única cor que a negra criatura tinha

Quase se camuflava naquele cinza, suas penas não tinham mais vermelho cintilante

E chorava, chorava tão amargamente que caiu entre as árvores

E a floresta o abraçou como se só ela o entendesse

Passou seus dias tentando se lembrar da Rosa

 

E quando se deu conta, percebeu que havia esquecido como era o seu brilho

Jamais sentira tamanha tristeza no seu coração,

Ao ver que a sua vida voltou as cinzas e dor

Mas desta vez, percebeu que perdeu seu único amor

E a única coisa que era capaz de amar

Deitou-se no mato  verde-oliva da floresta

 

Esqueceu como voar

Esqueceu como acreditar e amar

Deixou suas penas caírem, suas asas caíram também. Já não voava.

Era mais um pedaço preto que fundiu-se com a terra

Mas ainda assim, quando chegava a noite,

Ao tanto ficar ali, percebeu que havia apenas uma estrela no céu

 

Onde não havia nada,

Ali um pedaço de brilho se encontrava,

Porém só se comparava a uma das pétalas da sua antiga Rosa

Sua alma envelheceu em meio a dor

Estava descontente por não lembrar do brilho que conheceu

E quanto a Rosa

 

Por ficar tempos longe de seu Corvo

Que a amava tão intensamente

Perdeu seu brilho, e a lua se entristecia ao ver sua filha assim

Não tinha mais proteção do corvo, que passava as noites ao seu lado

E a Floresta da amargura, aproveitando da situação,

Transformou ela em negra assim como a Floresta.

 

O corvo não era capaz de ver o brilho ou vermelho do céu

A rosa renasceria em outro lugar

E em memória da rosa que escureceu

A lua deixou um pingo de sua luz no céu

Para que o corvo passasse seus dias lembrando-se do  pouco que restava

E mesmo que sempre fosse aquele que chorava em desespero

Pudesse dar o mínimo sorriso ao olhar para o céu.

"A lua era a única que trouxe bênção a sua vida, e então mesmo que tivesse perdido a esperança, ao ver que a lua tinha um brilho e luz tão delicados que não machucavam, lembrava-se das sensíveis e reluzentes pétalas.".

~O Corvo e a Rosa~

21-06-2018.

 


Notas Finais


Costumo postar uns dias depois de escrever. Espero que tenham gostado! Até mais!

Beijos da vy <3


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