História Colinho - Jikook - Foto

Jeongmin gritou tentanto descer do colo de seu papai, Jeon Jungkook. Este que o segurava sorrindo enquanto observava a sua inquietação. Ele queria o seu outro pai, Park Jimin, que tentava a todo custo tirar foto do bebê que não parava um minuto quieto querendo colinho.

— Papi! Papi! — Tentou puxar o celular para cima, mas Jimin levantou. — Buaaah, papi! 

— Quietinho por um momento, amor. — O ruivo arrumou a touca do pequeno. — Você é tão lindo.

— Olha só de quem ele é filho. — Jeon piscou e Jimin soltou uma risadinha. — Você fica tão lindo corado. 

— Mesmo com o passar dos anos, você ainda tem o poder de me deixar sem graça. 

— Eu adoro fazer isso com você, gatinho. 

Três anos. 

Há exatamente três anos eles se conheceram e se apaixonaram. 

Foi amor à primeira vista, não podem dizer o contrário. No momento em que Jungkook botou os olhos em seu par de Teatro para uma peça, sentiu seu coração acelerar. Tudo nele era perfeito; às roupas coloridas, o jeito de como colocava o cabelo que sempre caia em seus olhos para trás da orelha, o sorriso tímido estampado no rosto, os tropeços que dava ao se embaralhar na coreografia... 

Jeon lembra-se de quando ficaram sozinhos na sala de dança, treinando e treinando quando, de repente, a luz acabou na mesma hora em que os corpos colaram-se juntos. A música clássica soava calmamente transmitindo uma sensação de paz e aconchego para ambos. Naquele dia, Park Jimin soube que sim, estava completamente apaixonado por seu par e queria viver com ele pelo resto de suas vidas. 

Muitos podem não acreditar em amor à primeira vista, eles também não acreditavam antes de se conhecerem e provarem que tudo é possível quando se tem amor.

E a pequena criança que tentava sair do colo do moreno era a prova disso.

— Jeongmin, você vai cair se continuar se retorcendo assim! — Jimin tirou a foto. — Mais que bebê teimoso.

— Tem a quem puxar. — Jungkook pegou o celular e colocou o bebezinho nos braços do marido. — Você é muito teimoso, amor.

— Como se você também não fosse, Jeon. — O moreno fez biquinho e aproximou-se do arruivado ficando atrás de si e levantou o celular. — O que vai fazer? 

— Tirar uma foto nossa.

— Pra quê?

— Pra guardar de lembrança, amor.

Não foi apenas uma foto, Jimin nem soube contar quantas foram e todas ficaram perfeitas. Iriam fazer um quadro qualquer dia. O pequeno Jeongmin dormia tranquilamente sentindo o coração de seu papai bater em seu rosto. 

Jungkook estava um pouco atrás, gravando os passos de seu marido com o celular em mãos e a nostalgia de quando soube que ele esperava um filho, veio à tona em sua mente. Lágrimas escaparam, como poderia esquecer daquele dia inesquecível? Eles haviam comprado um teste de gravidez e dera positivo. Não conseguiam expressar a sensação que sentiram ao descobrirem que seriam papais. 

É algo que não pode ser descrito com palavras. 

Jeon guardou o celular no casaco e saiu correndo até chegar em Jimin, abraçando-o por trás e tomando cuidado para não acordar a criança que dormia sonhando com o eterno Pantera Negra. O ruivo parou um pouco de andar, virou para frente admirando o ser humano mais perfeito já existente na face da terra e bagunçou os cabelos grandes enquanto deixava vários beijos no rostinho.

— Vamos ir mais rápido para chegarmos logo em casa. — Jungkook deixou um selinho na boca do Park que sorriu. — Eu também preciso de colinho, amor. Ou quem sabe, cavalgadas, hum?

— Acha que está merecendo isso? — O ruivo sorriu ajeitando o boné. — Acha que foi um bom rapaz nesses últimos dias? 

— É claro que sim, gatinho. — Apertou a cintura bem desenhada. — Mereço muito mais do que pensa. 

Ao chegarem em casa, Jimin colocou Jeong em sua caminha e entregou a ele o ursinho do Homem de Ferro que Jeon havia comprado há alguns dias em uma loja de brinquedos. Deu um beijo no rosto delicado, apagou a luz, fechou a porta e desceu às escadas. 

Seu corpo fora empurrado de encontro à parede amarela, o ruivo soltou uma risadinha ao ter o moreno entre suas pernas. Não precisavam dizer nada. Eles sabiam o que queriam.

Os corpos imploravam um pelo outro, as respirações estavam mescladas, a boca carnuda do Park encontrava-se absurdamente vermelha por ele estar mordiscando a cada instante.

— Quero te foder em todos os cantos dessa casa antes que nosso bebê acorde. — Jimin sorriu passando a língua pelos lábios. — Merda, você não sabe à vontade que estou de te beijar agora, gatinho. 

— E está esperando o que para fazer isso?

Sem delongas e sentindo sua excitação crescer mais ainda ao sentir a perna do marido acariciar seu pênis, Jeon atacou os lábios com urgência fazendo ambos gemerem pelo tamanho prazer que se ofereciam.

As línguas estalavam como se estivessem guerreando por espaço, o ruivo abriu a boca quando o moreno passou a distribuir beijos por todo seu pescoço até deixar um chupão em seu ombro. 

— Porra... — Fechou os olhos quando Jimin apertou seu membro. — Não ouse me provocar. 

— Vamos para o quarto, lá ficaremos mais livres e- 

Um choro baixinho fora ouvido. 

Jimin engoliu em seco olhando para os lados e Jeongmin apontava para Jungkook enquanto levantava os pequenos bracinhos para cima tentando chamar atenção. 

— Papi! Colinho. 

Jeon Jungkook pegou o filho nos braços e olhou para Jimin vendo-o ajeitar a roupa enquanto resmungava palavrões ao ver a marca em seu ombro, o moreno sorriu e deixou um beijo no bebê que apertou o pai nos braços. 

Teriam mais oportunidades de aproveitar juntos. Agora, teriam que cuidar do pequeno Jeongmin que sorria ao sentir o amor de seus pais pairar por todo o canto daquela casa.