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História Coliseu do amor -Shikatema - Coliseu de Roma -Capítulo único


Escrita por: Devilbea e Shikatema_pjct

Notas do Autor


Oii meus amores, como vão? Trouxe aqui minha primeira fanfic para o @Shikatema_Pjct

Antes de tudo vamos dar os créditos para quem fez a capa a: @NanaNamikaze

E para quem betou: @Liionesa

Sem contar a Helper maravilhosa que me ajudou a fazer esse plot: @Artemiz_


Boa leitura ♥️🌻

Capítulo 1 - Coliseu de Roma -Capítulo único


  Temari Suspirou Olhando Para um papel que continha uma lista de pessoas que viajarão com ela desta vez. Percorreu os olhos por todos os nomes e percebeu que não conhecia praticamente quase nenhum dos listados. Rolou os olhos largando a sua prancheta no banco de trás do seu carro e logo em seguida massageou as pálpebras já sabendo que aquela seria uma longa viagem — sem contar que lhe daria uma baita dor de cabeça. Mas o que mais a preocupava era que duraria quase uma semana, pois terá de passar por cada ponto turístico principal de Roma — fora o dia extra que será exclusivamente para a vista do Coliseu que tinha naquela cidade.

  E esse dia extra era o que mais a preocupava.

  Não sabia aonde é que estava com a cabeça quando aceitou aquela proposta maluca. Afinal, nunca havia ficado muito tempo longe de casa — principalmente de sua empresa, a qual tirou alguns dias de férias para colocar a sua vida no lugar. Ajeitou-se no banco de seu carro e apoiou a sua cabeça no volante como se aquilo fosse ajudá-la a se desestressar; deu um soco no painel do veículo para descontar toda a raiva que sentia por Kankuro, o qual lhe fez um jogo emocional obrigando-a aceitar e fazer o que ele queria. 

  Ela estava visivelmente frustrada, mas, o quanto antes saísse dali seria melhor. Porém, Temari não estava em suas perfeitas condições para dirigir mas não se via em outra opção. 

  Enquanto  dirigia, várias memórias daquele dia e principalmente das palavras ditas por Kankuro vinham em sua mente, lhe fazendo apertar fortemente o volante na tentativa de retrair os seus sentimentos. 

  “Como acha que o papai reagiria se soubesse que a sua princesinha se recusou a casar com Shino? Pensa no desgosto dele ao saber que a herdeira da família Sabaku não é mulher o suficiente para assumir um casamento. Agora… Imagina se eu contasse para ele a verdade?” Essas foram as palavras ditas pelo Kankuro no intuito de atingir Temari, que, no fundo funcionou e então estava nas mãos dele, mas, talvez, ela reverterá a situação.

  E foi pensando nisso que a mesma se acalmou.

  As Ruas De Pompéia estavam calmas naquela noite, então o caminho até a sua mansão não será tão longo. Porém, parece que os deuses não estavam cooperando com e sempre a fazendo ficar minutos parada encarando emburrecida a cor vermelha do semáforo.

  Já não aguentava mais ficar freiando toda hora que acelerava o carro por causa dos benditos semáforos, porém, em uma das suas paradas olhou para o seu lado esquerdo e viu a sede da empresa Nara, soltando um riso anasalado ao se lembrar que tinha lido o nome de Shikamaru naquela lista de hoje mais cedo. Percebeu que aquela seria a viagem mais complicada que irá fazer. Tendo logo um mimado como Shikamaru, o herdeiro de todo aquele legado, ao seu lado — e sendo bem sincera, Temari odiava pessoas assim e principalmente abominava Shikamaru.

  Agradeceu a Kami quando conseguiu chegar em sua mansão, podendo finalmente aconchegar-se no conforto que era o seu sofá. Sentia o seu corpo totalmente dolorido e uma forte dor de cabeça veio só pensar na possibilidade de ter que viajar no dia seguinte. Isso tirava Temari do sério; Suspirou lembrando-se que terá de aturar o herdeiro Nara durante esses oito dias que ficará em Roma.

  “É só não pensar nisso. se acalma e não pense em nada relacionado à ele” se auto-aconselhou enquanto se dirigia até o seu quarto e jogando-se em sua cama instantaneamente. No momento em que a loira se deitou, não conseguiu mais manter os seus olhos abertos e logo em seguida adormeceu por pura exaustão.

  Temari pareceu tirar uma soneca por apenas alguns segundos, pois foi acordada pelo o seu celular que vibrou e fez um toque para avisá-la que havia chegado algumas notificações — juntamente do led que deixava uma certa luminosidade no quarto. Logo, Temari se viu sem escolhas e foi ver o que queriam.

  ITACHI: Temari, você não se esqueceu de hoje, né?

  TEMARI: Esqueci do quê? Itachi, eu estava dormindo, por qual motivo sem noção você vem me acordar?!

  ITACHI: Você tem trabalho hoje, então para de graça e se levanta. Para a sua sorte, irei com você. Esteja aqui daqui a vinte minutos. Dois beijos.

  TEMARI: Não tenho opção, né? Seu gay chato!

  Ainda cansada, olhou a hora no celular e soltou a sua cabeça no travesseiro, logo se lembrando do horário que precisaria estar na agência. Bufou quase chorando por estar com preguiça.

  “Merda, por que sempre comigo? Kankuro vai me matar se eu chegar atrasada!” reclamou consigo mesma levantando-se rapidamente e correndo até o seu banheiro. Tomou um banho rápido e arrumou o seu cabelo. Nem tinha comido nada pois não havia mais tempo para isso. Correu até o seu carro e saiu no limite de velocidade para não chegar atrasada. E ao seu favor, o trânsito estava tranquilo e ela chegará exatamente quando precisava.

  — Sabia que chegaria em cima da hora.

  Disse o moreno olhando para Temari que estava ofegante em sua frente por ter corrido do estacionamento até o local de encontro.

  — Dá um tempo, Ita.

  Temari passou reto por Itachi e percorreu até a sala de Kankuro, abrindo a porta sem cerimônia.

  — Chegou bem na hora, né, Temari?

  Comentou o homem, irônico, olhando atravessado para a irmã que mordeu os lábios com certa força na tentativa de conter a vontade de xingá-lo.

  — Você também não me enche o saco, Kankuro. A culpa não é minha se você é um incompetente e não consegue achar algum guia de turismo decente — ela reclamou cruzando os braços.

  — Desde quando você está abusada assim, Temari?

  — Você ainda não viu nada. Tenho muita coisa para te falar — o desafiou, mas foi parada por Itachi que colocou a mão sobre o seu ombro para acalmá-la.

  — Enfim… Vocês vão para Roma dessa vez, o que não é novidade, mas o que pode ser tornada é que acrescentamos mais uma semana no prazo de viagem — o irmão disse e Temari se engasgou com a própria saliva. Foi aí que Kankuro pensou naquele momento que se o olhar matasse… Temari já tinha o aniquilado faz tempo!

  — O quê?! Você está achando que eu não tenho compromissos aqui? Tá achando que eu possuo duas semanas livres para brincar de passear em Roma?

  Ela reclamou quase gritando com o irmão. A sua voz era firme e ela tinha a raiva transparecendo.

  — Temari, minha querida, isso não é problema meu — o irmão respondeu com um sorriso cínico e nem sequer olhou-a.

  — Também não vai ser problema meu se na última semana restante alguém morrer — debateu saindo da sala do irmão batendo a porta e logo sendo acompanhada por Itachi.  

  Ele parecia sentir a raiva que a menina estava sentindo, afinal, foi pega de surpresa e agora teria que ficar mais sete dias longe de suas responsabilidades e aquilo não era o habitual de Temari. 

  Os dois caminharam até onde estavam as pessoas que fariam parte daquela viagem. E como Temari ainda parecia irritada, Itachi se viu na obrigação de se apresentar aos turistas.

  — Bom dia, primeiramente. Eu sou Itachi Uchiha, o guia dessa vez. Essa é a Temari Sabaku, a qual irá ajudá-los no que vocês precisarem saber. Portanto, terá dois guias de viagem por causa do tempo ser maior, portanto, iremos revezar entre nós dois e assim ninguém ficará cansado e nem a viagem será enjoativa — Itachi apresentou de maneira simpática e todos os turistas presentes pareciam animados. Logo ele olhou para Temari com um sorriso vitorioso e piscou um de seus olhos para a mesma — Iremos todos de avião, no entanto, presumo que já tenham o número do assentos de cada um. A viagem não durará muito por estarmos praticamente ao lado da cidade que iremos visitar. É só isso; Então vamos nessa!

  — Você é idiota.

  A loira sussurrou no ouvido do Uchiha que em um ato infantil ele mostrou a língua.

  Realmente, A Viagem Não Durou muito e em duas horas eles já estavam em Roma. Os turistas pareciam encantados com a beleza da cidade por cima. Mas Temari estava mais irritada ao ver que já estavam chegando e ela realmente não queria estar ali.

  A mulher apenas se aliviou quando viu que finalmente estavam se aproximando do Hassler, o hotel que ficarão nessas duas semanas, pois finalmente terá a sua paz para ficar sozinha. Mas o que Temari achou que seria paz, na verdade, se tornou um pesadelo por um erro técnico, ficando no mesmo quarto que Shikamaru e não no de Itachi.

  — Você está brincando, né?

  Temari olhava fixamente para ele que também parecia desesperado.

  — Não queria estar brincando, mas realmente eu não estou. Nós dois estamos ferrados. Afinal, eu fiquei com um Namikaze. — disse Itachi em um tom choroso — Temari… eu não vou aguentar ficar quinze dias com aquele loiro de farmácia comigo.

  — Eu estou justo com o Shikamaru? Devo estar amaldiçoada, só pode! Vou ter que ficar com ele a noite toda no mesmo quarto! Se foi o idiota do Kankuro que fez isso… eu mato ele! Podia ter ficado com todos ali, menos o Shikamaru. Aquele menino me dá nos nervos só de olhar para a cara dele.

  Os dois estavam com uma mistura de sentimento. Não sabiam como reagir àquilo, afinal, o que menos queriam naquele momento era ficar logo com as duas pessoas que eles mais vinham tentando manter distância desde o começo daquela viagem.

  O clima que antes estava leve parecia pesado ao verem um garoto loiro chegando próximo à eles vidrado no seu celular, mas, deixou o aparelho de lado quando viu Temari e Itachi em sua frente.

  — Oi, eu sou o Naruto Uzumaki. Prazer em conhecê-los.

  Naruto tinha chegado junto com Shikamaru e era o único dentre eles que estava sorrindo.

  — O prazer é nosso — Itachi disse forçando um sorriso, já Temari, apenas rolou os seu olhos.

  — Queria te conhecer faz tempo, senhor Uchiha.

  Itachi pareceu surpreso com a fala do Uzumaki, tirando um riso disfarçado de Temari.

  — Não precisa de tanta formalidade — comentou Itachi coçando a nuca, envergonhado.

  — Jura que posso te chamar só de Itachi?! — perguntou com os olhos brilhando.

  — Ãhn… Sim, claro que pode — respondeu antes de sair arrastado pelo Naruto corredor há fora, quase fazendo Temari gargalhar e deixando um silêncio entre ela e Shikamaru.

  — Então... Shikamaru, eu já vou indo para o quarto — Temari avisou já saindo a procura de onde ele ficaria.

  A loira estava irritada por Shikamaru nem sequer ter falado com ela e por ter ficado com cara de tacho lhe olhando. Estava torcendo para que o garoto ficasse o mais longe possível de si mas parecia que os deuses não estavam colaborando ao ver Shikamaru andando um pouco atrás de si.

  — Então… Você fica com a cama de lá e eu com essa. Não ultrapasse o seu limite que está delimitado por essa linha. — Temari apontou para um tapete de veludo — Ah, e também evite falar comigo. Sinceramente, não tenho paciência com pessoas como você.

  — Então, nos vemos depois, princesinha.

  Shikamaru disse passando a mão nos fios loiros dela que estavam soltos e saiu do quarto.

  Temari se segurou para não bater no garoto por ele ser tão abusado, mas ao lembrar que ficará mais quinze dias ali com ele sentia calafrios.

  Naquele Dia Eles Irão Visitar O Panteão. Aquele já era o oitavo dia que estavam ali e Temari já achou que enlouqueceria se ficasse mais um dia com Shikamaru. A loira queria se ver livre dele o quanto antes e já tinha tentado diversas vezes mas nunca obteve sucesso, então quanto o mais longe ele ficasse dela seria melhor. 

  Estava até um dia agradável em Roma, era um calor mínimo e a vista dali era maravilhosa.

  — Então, aqui é o nosso destino final do dia, o Panteão. Ele é um grande edifício que foi inaugurado por volta de 126 d.C.

  Temari se empenhou naquele trabalho, portanto, estudou tudo que precisava saber sobre aquele lugar que visitaram, afinal, ela comandaria sozinha pois Itachi disse que tinha um compromisso.

  — Olha só, parece que a princesinha estudou. — Shikamaru tirou onda para provocar Temari que estava quase cedendo às provocações.

  — Quer ver a princesinha ir aí sentar a mão na sua cara? — perguntou Temari em um tom ameaçador e o sorriso cínico que estava no rosto de Shikamaru se desmanchou dando o lugar para uma expressão medrosa. 

  Aquele realmente foi um dia difícil. Shikamaru tinha se empenhado em fazer piadas incoerentes com Temari, que ia perdendo a paciência a cada minuto mas se lembrava toda vez que devia manter a calma e assim fez. Apenas tentou se acalmar com cada uma delas. E quando finalmente acabou aquele passeio, a mesma ainda não acreditava que tinha se aguentado por tanto tempo.

  Quando deixou os turistas no hotel, a primeira coisa que fez foi ir ao bar que tem por perto. Ela precisava distrair a cabeça com algo antes que cometesse um homicídio.

  Pediu um Martini e logo virando a dose toda. Sentiu o álcool passar por sua garganta, tendo uma sensação de queimação. Mas aquela sensação não era comparada a nada em questão de raiva que estava sentindo por Shikamaru. Aquele sim era o que a deixava vermelha de raiva.

  — Temari! Bebendo em trabalho, que feio — Itachi chegou sentando-se ao lado da loira.

  — Você também beberia se passasse um dia com Shikamaru. — retrucou tomando apenas um gole de sua bebida e fazendo uma careta — Como está você e o Naruto?

  — Normal — respondeu desviando o olhar e tirando um riso malicioso da parte de Temari.

  — Normal? Só isso? Desembucha… Normal, como? — Itachi se manteve em silêncio e com as bochechas rubras, fazendo Temari abrir um sorriso — Hello, baby! Eu não nasci ontem. Eu shippo… Mas não me diga que caiu nos encantos do Naruto.

  — Não diria cair no encanto, a gente só deixou rolar. Vai falar que o Shikamaru não tentou ficar com você?

  — Credo, aquele garoto me tira do sério, isso sim. Itachi, eu o odeio e se ele tentar fazer qualquer coisa comigo irei matá-lo. E isso nem é brincadeira. 

  — Você está exagerando. Afinal, quando você eram menores…

  — Não ouse terminar essa frase! — Temari o parou, batendo na mesa e Itachi viu uma lágrima escorrer sobre o seu rosto — Aquilo não existe mais, eu não sou tão idiota assim. Eu nunca vou perdoá-lo!

  — Desculpe… — Itachi abraçou Temari que estava se segurando para não chorar — Escuta, você tem que esquecer aquilo. Vocês eram apenas crianças, ele não sabia o que tava fazendo… Muito menos você.

  — Eu sabia, Itachi. Eu tinha certeza do que eu estava fazendo. Eu o amava! Mas ele nunca sentiu o mesmo que eu! Olha, Itachi, a gente conversa depois — terminou desfazendo o abraço e saindo para fora do hotel.

  A loira entrou no carro que alugou assim que chegou em Roma. Ela precisava esfriar a sua cabeça mas tinha algo que a impedia. Eram vários pensamentos involuntários. Os seus olhos já estavam marejados por apenas lembrar de Shikamaru. Ela queria esquecê-lo mas parecia que quanto mais ela tentava, piorava.

  Dirigiu até o Coliseu da cidade que estava praticamente vazio por estarem fechando o horário de turismo. Ela olhou pelas paredes do lugar, deixando um fino sorriso escapar de seus lábios. Não sabia porquê estava sorrindo, afinal, daquele lugar ela só tinha lembranças ruins e no momento Temari precisava sentir a dor delas.

  “Vem, Temari, para de ser idiota. Você não vai cair. — falou Shikamaru puxando Temari para dentro do Coliseu.”

  “Eu estou com medo, Shikamaru… Aqui é muito alto. — reclamou a adolescente olhando para baixo, acuada”.

  “Não precisa ter medo, eu estou com você. — o garoto sorriu simpático passando uma certa segurança para a loira”.

  Os dois corriam pelos corredores sem soltar as suas mãos. O calor que transmitiam para Temari era algo surreal. Ela estava contente estando com o garoto e o seu coração bateu disparado ao ver o seu sorriso.

  “Shikamaru… — Temari chamou a atenção do outro e parou de andar fazendo-o a olhar confuso — Preciso te falar uma coisa…”

  “Ora, então diga logo. Temos todo o tempo do mundo aqui não, senhorita Temari — disse zombeteiro e fazendo a outra rir”.

  “Shikamaru… Eu gostaria de dizer que te amo muito — Temari quebrou o tabu, desviando os olhos e juntando suas mãos. — É aqui que nasce o nosso amor. Desde a primeira vez que estivemos aqui, senti uma forte conexão com você. Eu realmente o amo com todas as minhas forças. Eu amo a sua presença e amo o seu jeito de falar, sem contar que a sua inteligência me encanta de uma forma que você nem imagina. Eu acho que pelo menos, para nós, aqui não seria o Coliseu de Roma, e, sim, o Coliseu do Amor. Shikamaru, por favor, aceite os meus mais sinceros sentimentos. Eu não posso te perder pois te amo muito para viver sem você. — Temari confessou chorando desesperadamente — Quando você tocou em minha mão, o meu mundo ficou mais colorido e eu fiquei mais viva do que nunca. Eu sinto que nós fomos feitos uma para o outro. Eu acho que…”

  “Não precisa terminar essa fala… — pausou, interrompendo a fala da garota”.

  “Como assim? — Temari olhou nos olhos negros de Shikamaru com um fio de esperança”.

  — Temari… Eu te odeio. — confessou firme e assustando a garota.

  “M-Mas… você está aqui comigo… Por quê? — perguntou olhando confusa para o garoto”.

  “Eu já sabia desses seus sentimentos. Você é tão ingênua, Temari. Sabe, é verdade eu estou aqui com você, mas não é porque eu gosto de ti. A verdade, Temari, é que eu apenas estava cansado de ficar aqui, e então, você apareceu. Logo, por quê não? — respondeu se afastando um pouco dela. — Olha, foi bom estar com você mas eu tenho que ir, a minha namorada está me esperando”.

  Temari se virou e viu Shikamaru indo até Ino, segurando na cintura da garota e selando os seus lábios, logo após virando e piscando um de seus olhos para a garota, antes de rir e sair com a outra loira, deixando-a totalmente destruída emocionalmente.

  A Temari de agora olhou as paredes que tinham o reflexo de seus sentimentos. Suspirou balançando a cabeça negativamente por lembrar de sua idiotice naquela época. Às vezes era bom reviver aqueles sentimentos. E cada vez que eles lhe vinham na mente ela sentia um ódio a mais por Shikamaru. Olhou no seu relógio de pulso percebendo que precisava voltar ao hotel para que no outro dia trabalhar descansada.

  — Sempre é bom reviver os sentimentos, né, Temari? — a garota reconheceu a voz, ficando estática e sentindo o seu corpo inteiro estremecer — Não vai falar comigo, princesa? 

  — O que você quer?

  Perguntou forçando-se a virar e olhando Shikamaru, tentando esconder o seu nervosismo.

  — Nada.

  — Então se você não quer nada, eu já vou indo.

  Disse a garota se afastando de Shikamaru que gargalhou, fazendo-a parar.

  — Parece que o jogo virou, não é, Tema? Antes era eu que te deixava aqui e agora é você — Shikamaru disse frisando o "você" da frase.

  — Do que está falando? — ela se fez de sonsa, fingindo não saber do que se tratava.

  — Não foi aqui que nasceu o nosso amor?

  Temari só não ficou mais surpresa pois já sabia que Shikamaru iria falar isso.

  — Você ainda não esqueceu isso? Já faz tantos anos… — disse não dando a mínima para as palavras dele.

  — Não tem como esquecer. Quero dizer, aposto que você também não se esqueceu.

  — Está parecendo que agora você dá importância para isso — disse firme apertando a alça da sua bolsa que estava pendurada em seu ombro.

  — E você não? 

  — Não. Eu realmente não dou a mínima para isso, afinal, os sentimentos mudam.

  — Claro que não. Quando são verdadeiros eles realmente ficam trancafiados dentro de nós. 

  — Eles sempre mudam se caso alguém colaborar para que isso aconteça, e os meus sentimentos mudaram, sim, e foi você que os fizeram mudar; Então cala a merda da boca e me deixe em paz — justificou tentando sair mas Shikamaru agarrou o seu braço.

  Foi a mesma sensação quando ele a tocou pela primeira vez. O seu toque era quente e firme, fazendo Temari desenterrar sentimentos esquecidos de dentro dela.

  — Que merda você está fazendo?! — Temari questionou firme e tentando se soltar do homem.

  — O que eu sempre quis fazer — respondeu juntando a sua boca na dela.

  Os lábios finos de Temari foram pressionados pelos os de Shikamaru, passando uma sensação calorosa para a menina. Por um momento, ela se assustou quando ele passou a língua na fresta que estava entre os seus lábios, como um pedido de passagem, e o mesmo logo foi cedido e a menina apenas fechou os olhos passando os seus braços sobre o pescoço do outro.

  Temari pareceu não se importar muito, apenas se entregou, deixando Shikamaru pousar a sua mão em sua cintura e transmitindo uma sensação quente por todo o seu corpo.

  Shikamaru estava sugando a língua de Temari intensamente, como se necessitasse daquele beijo. E ela estava entregue o suficiente para parar aquele beijo; A verdade era que a loira também estava gostando daquilo. Suas bocas se encaixavam perfeitamente e as mãos de Shikamaru desciam e subiam pela cintura da mais nova que arfava com o carinho.

  — Eu preciso de você, Temari…

  O garoto sussurrou assim que interrompeu o ósculo, mas ainda mantendo as suas testas coladas.

  — Eu também preciso de você… Há tanto tempo que eu preciso de você.

  Foi o que bastou para Shikamaru pegar na mão da garota e irem para o carro. Ela deixou que ele dirigisse até onde o mesmo queria. Estava nervosa e Shikamaru percebeu e sorriu um pouco, colocando uma de sua mão próximo ao joelho da garota que assustou com o ato mas não deixou de se sentir feliz por aquilo estar acontecendo.

  O caminho até o hotel foi silencioso, afinal, nenhum dos dois sabia o que dizer e ambos estavam muito excitados — isso era visível; e por sorte, eles estavam chegando exatamente onde queriam. 

  Shikamaru estacionou o carro e abriu a porta para Temari e entraram disfarçando que não estavam juntos, o que durou até chegarem na porta do quarto. O homem já chegou retirando os sapatos e logo trancou a porta atrás de si quando a loira adentrou o quarto. Shikamaru atacou os lábios da garota com brutalidade, sugando-os de forma necessitada e rápida. Jogou delicadamente Temari na cama de casal, ficando por cima dela e sorrindo antes de passar a língua em seu pescoço. Logo, adentrou uma de suas mãos por baixo do vestido, o que tirou um gemido arrastado da mesma.

  — S-Shikamaru! — Temari apertou os lençóis quando sentiu o mais velho apertar o seu seio esquerdo e massagear o direto. Ele parou o que estava fazendo, retirando a peça de roupa que cobria o corpo de Temari e depois arrancando as suas sandálias, deixando-a totalmente exposta para si. Passou os seus dedos por toda extensão de seu corpo e colocou a língua em sua barriga, fazendo a garota arrepiar com a sensação. Ele foi distribuindo beijos e chupões até chegar próximo aos seus seios. Temari estava quente, parecia que o seu corpo estava pegando fogo e ela tremia a cada toque de Shikamaru. O garoto sabia bem como tirá-la de si mesma.

  — Você não sabe o quanto eu esperei por isso… — comentou o garoto passando a mão pelos bicos rijos, se divertindo com a expressão manhosa dela.

  Ele fez movimentos circulares com a língua naquela pele macia, e, de vez em quando, mordendo, tirando um gemido baixo dela que enfiou as suas mãos nos fios negros do garoto para tentar ter mais contato.

  — Shika… — gemeu baixinho quando ele voltou a judiar de seu pescoço. 

  — Ah, Temari, se você soubesse o que eu quero fazer com você não estaria dando esses gemidinhos fofos — sussurrou perto do ouvido da menina que ficou meio irritada. Afastou o Nara bruscamente de si, deixando-o confuso. Já tinha cansado de ser dominada pois tinha certeza que o ego de Shikamaru estava falando mais alto em sua cabeça.

  Ficou de quatro na cama, desabotoando o cinto do homem, e, enquanto fazia isso, mantinha uma expressão inocente, deixando Shikamaru ainda mais duro — se é que aquilo ainda era possível. Abaixou o jeans que era a sua calça e viu a ereção que já estava marcada na cueca branca; sentiu uma grande excitação e ansiedade de se ver naquela situação — e era exatamente isso o que ela queria nele. Retirou o tecido branco que escondia o que Temari queria ver e mordeu seus lábios de forma sexy ao ver a ereção grande e pulsante em sua frente; segurou pela base, fazendo o homem gemer arrastado pelo contato quente que era a sua mão e começou a masturbá-lo lentamente, olhando no fundo daquelas orbes negras que estavam marejados por puro prazer. Chegou o seu rosto mais próximo do pênis, colocando a sua boca apenas na glande e sugando-a delicadamente, sentindo o gosto do pré-gozo invadir-te.

  — T-Temari… — Shikamaru colocou a sua mão na cabeça da loira e empurrando-a para mais perto de si, fazendo toda a extensão deslizar para dentro da boca dela.

  O Nara segurou a cabeça da loira com as duas mãos para mantê-la parada enquanto a sua cintura faziam movimentos de vai e vem, fodendo o interior bucal de Temari, que, por sua vez, arfava com o ato. Já Shikamaru, estava gemendo enquanto sentia aquela boca quentinha envolvida em seu pênis; finalmente fazendo o que sempre quis, podendo enterrar-se naquela mulher por completo. Quando sentiu que iria gozar, forçou a retirar-se de sua boca e realmente notou que perderia o controle ao ver aquele rostinho corado e um filete de saliva no canto do seus lábios.

  Não aguentou e tomou a sua boca, sentindo um pouco do próprio gosto, e, logo as mãos ágeis de Temari retirou a sua blusa, revelando o corpo de Shikamaru por completo. Aquelas pequenas mãos passaram por seu abdômen, chegando em sua ereção e ela o massageou, fazendo movimentos circulares na glande e tendo como resposta um gemido rouco e arrastado de Shikamaru com o atrito de seus corpos.

  — Shikamaru… me possua! — foi um sussurro, mas o suficiente para Shikamaru escutar e sentir uma fisgada violenta em seu ventre.

  Ele estava sendo cuidadoso e até então ele continuaria assim, mas ver aquele corpo delicado e frágil totalmente entregue à si era difícil não se controlar.

  Ele deitou o corpo de Temari delicadamente no colchão, ficando por cima da garota e olhando-a nos olhos, como se pudesse sentir o seu prazer apenas de olhá-la.

  Shikamaru passou a sua glande peniana no clitóris da garota que gemeu alto com o ato e sem avisar, ele penetrou, fazendo Temari gritar. Sentindo a invasão, ele quase gozou quando o interior da garota apertava-se contra o seu membro.

  — Porra, Temari… — gemeu arrastado quando entrou por completo dentro da garota — Por quê tão apertada? — O homem pousou suas duas mãos na cintura da mais nova e começou a estocá-la. Às vezes entrava e saia por completo de dentro dela — Uhm… — Shikamaru arfou baixinho sentindo a loira envolver suas pernas em sua cintura, deixando-o entrar mais a fundo.

  A garota arranhou as costas desnudas dele para tentar demonstrar todo prazer que sentia e tudo só melhorou quando finalmente Shikamaru começou a chupar os seus seios que estavam até então esquecidos. 

  A mulher sentiu seu êxtase e ela estava cega de prazer. Aquele homem realmente tirava todos os seus sentidos. E foi sussurrando coisas safadas em seu ouvido que Temari chegou no seu limite, não aguentando e deixando a luxúria tomar conta de seu corpo, logo vindo em um orgasmo intenso e um gemido gritado; Já Shikamaru, sabia que também não aguentaria muito naquele ritmo, então aumentou a velocidade de suas estocadas e logo se desfez dentro de Temari, preenchendo-a com toda a sua semente.

  — Uhm, Temari… Isso foi incrível.

  Disse Shikamaru saindo de dentro da garota e arrancando mais um gemido da mesma. 

  — Eu sei que foi. — respondeu a menina, fechando os olhos e curtindo um pouco do calor que ainda estava em seu corpo.

  Temari sentiu a sua cintura ser abraçada e sorriu com o ato; finalmente tinha conseguido a atenção de seu amado e isso lhe deixava extremamente feliz. Havia enfim experimentado do amor que sempre sonhara. Ele puxou a coberta para cima de ambos se protegerem do frio.

  — Temari… Posso te perguntar uma coisa?

  — Agora não. Porra, Shikamaru, dorme! — respondeu ríspida ainda tentando aproveitar um pouco mais da sensação de tê-lo por perto de si.

  — Não, agora é sério. — rebateu apoiando a sua cabeça na palma da mão. — A gente usou camisinha? — perguntou chamando a atenção de Temari que virou para ele desesperadamente.

  — Não! — a mulher quase gritou ao lembrar desse pequeno detalhe.

  — PUTA QUE PARIU!

  Foi a única coisa que Shikamaru conseguiu dizer.


Notas Finais


O que acharam? Hahaha eu sou péssima.

Não esqueçam de passar na conta do projeto para ver as outras fanfic nesse maravilhoso ciclo 🌻


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