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História Collide - 2 Temporada - Capítulo 5


Escrita por: captainbstabler

Notas do Autor


Olá meus amores!!!! Tudo bem com vcs???

Espero que gostem desse cap e comentem!!!

Boa leitura...

Capítulo 5 - Capítulo 5


Fanfic / Fanfiction Collide - 2 Temporada - Capítulo 5

A morena entrou na loja acompanhada por Mary, mas já não aguentava mais. Era, provavelmente, a nona ou décima loja que a mulher a arrastava e ela já estava querendo lançar outra maldição só para escapar.

– Mary, ainda falta a decoração – falou Regina olhando na lista em sua mão – Precisamos de toalhas para as mesas e algumas cadeiras de plástico.

– Vamos ter que falar com a Madre para que as fadas fiquem encarregadas dos doces – disse a mulher baixinha. Mary não era a responsável pela organização, mas adorava ajudar a nora e Mills não reclamava pelo par extras de mãos – Granny não vai poder fazer tudo.

– Não mesmo, por isso também intimei Zelena para ajudar ela nas cozinhas – suspirou – Achei que as fadas estariam ocupadas com a tenda das velas.

– Sim, mas não todas – respondeu e pegou um dos tecidos pendurados – O que acha desse? Creio que vai combinar.

– É lindo – o tecido da toalha era um branco perolado com rendas nas pontas. Perfeito para a ocasião – Coloque no carrinho.

– Cecília me falou ontem que quer um pônei – Mary riu se lembrando do rostinho da neta ao pedir o animal e quando ela teve que repreender David, que queria dar o bichinho à ela – Falei que teríamos que falar com você primeiro e ela teria que crescer mais um pouco.

– Está aprendendo finalmente, Snow White? – debochou e a professora revirou os olhos.

– Cale-se, Regina. Não se esqueça que tenho um filho pequeno também e que você é a que mais faz os gostos dele.

– Calúnia – rebateu, mas não pode dizer muito mais já que o toque de seu celular a interrompeu – É o Henry. – Mary concordou com a cabeça e se afastou para falar com a vendedora – Querido!

Oi, mãe. Como a senhora está? – ele perguntou e sorrindo para a mãe. Henry estava grande, mas ainda era o seu bebê.

– Estou ótima, meu amor e você? – nada no mundo fazia a morena mais feliz do que conversar com seu filho, já que não podia vê-lo sempre, matava a saudade da forma que podia – Agora estou em uma loja com a sua avó procurando algumas decorações para a festa.

Sua avó está com ela, Henry? – Nat apareceu na tela de repente, sorrindo também – Sra. Swan-Mills.

– Apenas Regina, Nat e você sabe disso – a menina ficou vermelha e olhou para o namorado. Regina nunca pensou que veria o dia em que seu pequeno príncipe encontraria uma namorada, era surreal para ela imaginar o seu bebê namorando alguém.

Henry me prometeu que me apresentaria à... – ela franziu o cenho de uma maneira fofa – Qual o nome da sua avó, amor?

Mary Margaret Blanchard – respondeu o menino e ela concordou com a cabeça, mas logo franziu o cenho novamente e Henry sabia o que ela perguntaria – Ela não carrega o nome do meu avô.

Swan?

– Nolan – Regina interrompeu – É complicado, mas um dia você entenderá a história completa. E sinto muito, querida, mas minha sogra está no provador agora e pode demorar um pouco.

Regina olhou para Mary Margaret, que estava logo atrás do telefone em silêncio e as duas tiveram uma mini conversa com os olhos.

–... é elas estão vendo algumas coisas para a festa do dia de Ação de Graças – ouviu o rapaz explicando.

– Espero que venham nos visitar nesse feriado ou no próximo, talvez – pediu a morena e, logo após isso, viu que sua sogra a chamava – Desculpe, queridos, preciso ir. Dona Mary Margaret precisa de mim. Se cuidem e amo vocês.

Henry não deixou de notar que ela havia dito “vocês” e não apenas ele. Regina era uma pessoa totalmente diferente, mesmo após ter se redimido, ela ainda era muito territorial com o filho e temia que a qualquer momento fossem tirá-lo dela.

Depois do relacionamento com Emma, mesmo de amizade, ela começou a mudar ainda mais. Até chegar onde havia chegado, foi um longo caminho, mas Henry se orgulhava muito da mãe e da pessoa que ela tinha se tornado.

– Sabe que vai ser difícil receber Natalie em Storybrooke, não sabe? – Mary comentou quando a nora chegou ao seu lado. O relacionamento delas havia mudado muito também, eram amiga de uma forma que Regina nunca imaginou que seriam.

– Sei, mas não quero que Henry tenha que mentir para ela e quero que ele seja feliz – falou suspirando – Se ele quiser ter um futuro com Natalie em algum momento da vida, terá que falar a verdade. Não podemos nos esconder e esconder a família toda para sempre.

– Eu sei, Regina. Eu sei – Snow respirou fundo e esfregou o ombro da prefeita com a mão. – Vamos dar um jeito em tudo. Não se preocupe.

– Eu sei que vamos.

Regina percebeu minutos depois que estava passando tempo demais com os Charmings, os pensamentos positivos e o mantra de não perder a esperança já estava quase enraizado nela. A rainha revirou os olhos para si mesma, não acreditando que havia se tornado naquilo que um dia ela jurou destruir.

– Karma – murmurou.

– O que disse?

– Nada, falando sozinha. Vamos pagar e voltar para casa.

[...]

O lugar estava um pouco escuro, mesmo sendo de dia, a iluminação ali quase não entrava. Ele não se importava, é claro, sempre gostou muito da escuridão e da forma que ela o escondia quando queria.

Ele subiu as escadas, olhando com nojo para os seres humanos que estavam ali limpando. Ele estava na forma de um, mas jamais se consideraria da mesma espécie. Seu desprezo por humanos ultrapassava qualquer limite e ele se enojava por estar na pele de um.

– Seres desprezíveis – falou para si mesmo ao abrir a porta do escritório.

Sua visão privilegiada o permitia ver nos cantos mais escuros de qualquer lugar e isso facilitou muito para que ele a encontrasse. Sentada em sua cadeira como se aquilo fosse um trono. Ele também a desprezava.

– Está pronto? – questionou-a com nojo em sua voz. A mulher só não estava morta, pois ele precisava de suas habilidades para conseguir o que queria.

– Não, Khan, mas não se preocupe – disse calmamente sem se importar com os olhos meio amarelados do homem em sua frente – Logo estará e, não seja tolo, se estivesse eu não lhe daria agora.

– Vocês, humanos, não honram com a palavra que dão – acusou.

– Não se esqueça que você é um de nós agora – Yzma riu sua risada psicótica e Shere Khan revirou os olhos – Akira e Mogli ainda estarão lá quando você retornar, não precisa de pressa.

– A cada dia que eu perco nesse lugar imundo é um dia que Akira usa para ficar mais forte! – ele esbravejou com a feiticeira, se aproximando rapidamente de sua mesa com seus olhos mais amarelos do que nunca.

– E você poderia usar esses dias para ficar mais inteligente ao invés de vir me perturbar com as suas perguntas estúpidas – ela rebateu sem perder a posa – Você não terá o que quer enquanto eu não concluir o meu plano. Até lá, terá que se contentar com o que lhe dei.

Yzma se levantou e foi até sua cristaleira, onde haviam vários vidrinhos com líquidos coloridos e nenhum deles tinha um rótulo para indicar o que teria dentro, apenas Yzma conhecia cada um deles. Uma pessoa leiga poderia morrer tentando descobrir o que eles eram.

– Tome. – entregou ao homem um dos frascos. O líquido era roxo reluzente e balançava sozinho dentro do vidro, mesmo que Khan não o mexesse – Mais uma dose enquanto a permanente não fica pronta.

– Acho bom que ela fique, Yzma, ou será o seu pescoço que irei quebrar no lugar do Akira. –ameaçou. Shere Khan era assustador, mas Yzma Mazy, por algum motivo, não sentia medo algum do homem.

– Se precisar de mais, sabe onde me encontrar – ela disse com um sorriso no rosto – Agora saia, preciso gerenciar minha boate.

Shere Khan soltou um tipo de rosnado para a mulher e se virou para sair. Se ficasse mais um minuto com ela, a mataria sem pensar duas vezes, mesmo sabendo que ela lhe seria útil. Sempre há outras opções.

Khan retornou para o abrigo de animais e não demorou a misturar aquele líquido com seu café puro, caso contrário, não conseguiria ingerir aquilo de maneira alguma. Era horrível.

– Sr. Khan? – era Leroy. Khan o suportava apenas, nada mais que isso, pois ele era um ótimo ajudante e também tinha a língua bem solta e lhe falava tudo o que precisava saber sem nem ao menos perceber – As suas encomendas chegaram há pouco. Gostaria que eu as catalogasse?

– Sim, anão. Faça isso.

Leroy fez cara feia para o homem, o jeito que ele falava era um pouco estranho e ele odiava ter contato com outros seres humanos, sempre deixava essa parta para o anão fazer. E ele também não tinha muita educação, o que fazia com que Leroy o odiasse um pouco.

[...]

– Quanto tempo?

– Dois dias, querida. Não se preocupe, ficarei bem. – Regina disse acariciando a bochecha da esposa e Emma revirou os olhos.

– É claro que você diz isso, não quer que eu me preocupe, mas você nunca esteve sozinha nessa cidade antes. – argumentou. – E é longe.

– Emma, eu sei, mas preciso ir. É importante. – rebateu a prefeita já arrumando as malas – Se eu começar a perder essas conferências, os outros líderes podem achar estranho e quererem nos investigar.

– É, não precisamos de nenhum curioso metendo o nariz onde não foi chamado – resmungou, mas logo fez bico feito criança – Mas eu não quero que você vá. Vou sentir saudades.

– Você irá se ocupar tanto com a Cecília que não vai nem lembrar de sentir saudades.

– Você subestima a minha capacidade de sentir sua falta, Regina Swan-Mills.

A morena revirou os olhos e foi até o closet pegar mais algumas peças de roupas para colocar na mala. Eram poucos dias, mas Regina Mills gostava de estar sempre preparada para tudo. Independente da situação, Regina estaria preparada.

– Quero que você e Rumple fortaleçam a barreira da cidade assim que eu sair, tudo bem? – pediu e Emma fez que sim com a cabeça – Mesmo com Storybrooke sendo magicamente protegida contra curiosos, não queremos problemas.

– Tudo bem, mas não se preocupe, nada irá acontecer. – Emma beijou a ponta do nariz da esposa, que sorriu tímida e voltou a arrumar sua mala.

– Claro que não irá, temos uma salvadora muito eficiente na cidade.

Naquela mesma tarde, Regina partiu para Nova Jersey de avião. Cecília chorou bastante se despedindo da mãe, como se ela nunca mais fosse voltar, mas parou o choro assim que Emma prometeu levá-la para tomar sorvete com Margot.

Sorvete milagroso esse que não precisa nem tomar para fazer efeito.

Horas depois, Regina pousou na cidade, totalmente cansada e dormindo em pé. O táxi de ida até o hotel demorou quase meia hora para chegar no aeroporto e a prefeita já estava querendo incendiar alguém. Infelizmente, em Nova Jersey não há magia, senão ela teria transformado o motorista no mínimo em um sapo.

– Tenha uma boa noite. – falou ele de uma maneira grossa e a morena não se importou em responder. Saiu do carro carregando sua mala e assim que fez o check-in, subiu direto para o quarto sem nem ao menos jantar.

[...]

Regina acordou cedo no outro dia, faltando vinte minutos para a primeira palestra a qual ela não atenderia, pois não era um assunto que lhe agradasse. E ela também queria tomar café da manhã primeiro.

– Bom dia, a senhora deve ser a prefeita Regina Mills, correto? – um rapaz quase da mesma idade que Henry se aproximou da morena com uma pasta em mãos e um sorriso no rosto – Meu nome é Fred.

– Muito prazer, Fred. E sim, sou eu mesma.

– Ótimo, a senhora já tomou café da manhã? – Regina que fiz que sim com a cabeça – Ótimo, ótimo, então já posso levá-la para o seu assento. A senhora ficará ao lado da sub-secretária do Departamento de Estado, Elizabeth Santini.

Regina se lembrava vagamente do nome que por algum motivo estava em sua mente, só não sabia de onde tinha o ouvido, mas não deu muita importância para isso e foi até onde Fred indicou. A mulher ainda não tinha chegado e, novamente, Regina não se importou nem um pouco.

A palestra foi um pouco entediante já que eram apenas alguns especialistas em gestão falando sobre como fazer com que sua cidade prospere através de um bom governo. Regina revirou os olhos na maior parte do tempo.

– Com licença – pediu uma moça se aproximando pelo corredor que Regina estava e o rapaz lhe deu passagem para que ela se sentasse entre ele e a morena – Uau, que chatice.

– Nem me fale. – murmurou a prefeita, entretida com um panfleto em mãos.

– Edward é um bom rapaz, mas suas palestras são sempre tão... chatas. – a mulher suspirou e Regina se sentiu obrigada a olhá-la, apenas por educação, mas imediatamente a reconheceu.

Elizabeth Santini, ou Liz, como Emma a chamava. Ela era uma ex-namorada de Swan e Regina não teve dúvidas de realmente era ela, afinal, a esposa já havia lhe mostrado fotos de algumas ex’s e Liz era uma delas.

– Você trabalha com algum político? – perguntou simpática, irritando Regina apenas por respirar ao seu lado.

– Não, sou prefeita de Storybrooke. – respondeu virando-se para frente com um tom de quem não queria conversa e Liz, por sorte, entendeu isso e se calou rapidamente.

O resto das palestras passaram como o vento, sem Regina ver. Estava mais ocupada pensando em formas de estrangular a mulher ao seu lado. O ciúmes é uma coisa muito engraçada, a mulher nunca fez nada para Regina, mas ainda sim a prefeita a odiava e queria jogá-la de uma janela muito alta e dizer que foi um acidente.

Emma nunca falou muito dos relacionamentos que teve, apenas mostrou algumas que foram mais sérias, mas nunca aprofundou muito os assuntos. Não que Regina quisesse alguma vez ouvir detalhes dos namoros de Emma com qualquer pessoa.

Em uma das penúltimas palestras do dia, Liz foi chamada ao palco por um dos políticos e Regina se sentiu obrigada a admitir que ela, além de ser uma mulher muito bonita, era também inteligente. Extremamente inteligente. Irritando ainda mais a rainha possessiva.

– Bom, pessoal, imagino que todos estejam muito cansados e também com fome. O dia foi bem longo hoje, então por cortesia do Departamento de Defesa, temos um belo jantar a nossa espera no salão principal. – Liz anunciou e todos começaram a se levantar assim que as luzes do auditório foram acesas.

Emma [21:37]: Como está sendo a conferência, minha rainha? Já está querendo matar algúem?

Regina [21::39]: Para falar a verdade sim, Emma Swan.

Emma [21:39]: Emma Swan? O que eu fiz?

Regina revirou os olhos e respirou bem fundo antes de responder, mas não conseguiu se acalmar a tempo já que Elizabeth entrou em seu campo de visão sorrindo para uma criança.

Regina [21:41]: Elizabeth Santini.

A prefeita bloqueou a tela do celular e o enfiou na bolsa, sentindo-o vibrar a cada três segundos, mas resistiu a tentação e não o pegou para responder a esposa.

Fred apareceu novamente e a levou até a mesa reservada. Ela viu que ali estaria mais três pessoas e dentre essas pessoas, Liz estaria junto. Era um pesadelo, ela tinha certeza disso e queria erguer as mãos para que Deus a levasse.

– Regina Mills, certo? – uma senhora mais velha perguntou já se sentando na mesa e a prefeita esticou a mão para cumprimentá-la – Me chamo Dolores.

– É um prazer conhecer a senhora. – sorriu simpática.

– Parece que teremos que dividir a mesa essa noite – Dolores suspirou, ajeitando seus cabelos brancos com as mãos – Eu deveria ter ficado na mesma mesa que meu marido, mas infelizmente a organização desse lugar é péssima. Nos dividiram de maneira totalmente errada. Ano passado foi melhor, não acha?

– É o meu primeiro ano na conferência. – confessou a morena e a senhora sorriu para ela, inclinando a cabeça para o lado.

– Oh, é um bebê ainda. É nova no cargo?

– Não, já sou prefeita há alguns anos – falou – Mas recebi o convite apenas esse ano.

– Como eu disse, querida, uma péssima organização. – Dolores balançou a cabeça, parecendo extremamente decepcionada, mas logo sua expressão mudou e um sorriso enorme apareceu em seu rosto – Liz! É tão bom ver você.

– Sra. White. – Liz abraçou a senhora com carinho, fazendo Regina sentir uma vontade enorme de revirar os olhos – É bom ver a senhora novamente.

– Pena que é só uma vez por ano, não é, querida? – as duas riram – Já conheceu a Regina?

– Sim, fomos apresentadas – Liz falou, ainda sendo muito simpática e para piorar a situação do ódio da morena, a mulher não estava sendo falsa – Parece que iremos jantar juntas.

– Tem mais uma pessoa para chegar, creio eu – Regina comentou apontando para a cadeira vazia que também estava reservada.

– Oh, é o Gaston – Liz revirou os olhos – Ele sempre marca presença, mas nunca aparece. Não se preocupe.

O jantar passou quase todo sem nenhum acontecimento. Se Liz percebeu que Regina não estava mais a suportando, não demonstrou nem um pouco e continuou tratando-a gentilmente.

– Tem filhos, querida? – Dolores perguntou à Regina com seu sorriso amável e a morena fez que sim com a cabeça.

– Tenho dois – respondeu com os olhinhos brilhando e Dolores sentiu no próprio peito o amor que a mulher sentia pelos filhos – Henry e Cecília. São os amores da minha vida.

– Qual a idade deles? – Liz questionou se ajeitando na cadeira, interessada no assunto.

– Henry tem 18 e Cecília vai fazer 4 no começo do mês. – falou – Henry começou na faculdade esse ano.

– Oh, me mostre a foto desses anjinhos. – a senhora pediu e Regina, feito uma mãe coruja, puxou seu celular e mostrou a foto que estava no papel de parede. A foto era da família Swan-Mills no último Natal.

Liz se espantou ao ver a foto e Regina precisou se segurar muito para não sorrir de lado, sabia que a mulher tinha reconhecido Emma, afinal, ela estava branca feito papel.

– Você tem uma família linda, minha querida. Se orgulhe disso. – Dolores se levantou e ajeitou seu vestido – Se me derem licença, preciso procurar meu marido.

Liz ficou calada por alguns minutos e Regina achou melhor assim, realmente não queria ter que socializar com a mulher. A prefeita sabia que estava sendo irracional e não precisava odiar a ex de Emma, afinal, elas foram namoradas há muitos anos e não havia mais nada ali. Era ridículo.

Mas ela não queria ser racional no momento.

– Conheço sua esposa – falou olhando para os lados, não querendo olhar para Regina diretamente e a rainha se interessou pelo o que ela tinha para falar – Foi há vários anos.

– A conhece de onde? – a prefeita estava curiosa para saber sobre o relacionamento das duas já que Emma nunca disse muito sobre elas ou qualquer relacionamento que teve.

– Nos conhecemos em um grupo de apoio – disse dando de ombros – Para ex-presidiarias. – suspirou – Eu peguei cinco meses por um crime menor, era apenas cúmplice e não tive muitos problemas, mas a minha agente de condicional me fez fazer parte desse grupo e Emma está lá. – Regina se ajeitou na cadeira observando cada expressão que a mulher demonstrava – Ela não estava nada bem e a terapia não estava ajudando muito e eu tentei ajudar da melhor maneira que pude. Até namoros durante alguns meses, mas Emma não conseguia criar nenhum laço além de... bom, sermos colegas de terapia era o máximo que ela aceitava.

Não imaginou que essa fosse a história por trás do relacionamento das duas e seu ciúmes começou a diminuir gradativamente, fazendo-a ficar cada vez mais interessada na conversa que estava tendo.

– O menino... – ela apontou para Henry na foto – Ele é seu filho?

– Biologicamente? – Liz fez que sim com a cabeça – Não. Ele é da Emma, eu o adotei e foi assim que nos conhecemos. Longa história.

– Então ele é o garoto que ela teve na prisão? – Regina concordou e a mulher em sua frente sorriu e pela primeira vez, Mills se permitiu admirá-la fisicamente. Ela era muito bonita, honestamente, era ruiva com olhos verdes e muitas sardinhas no rosto. Lembrava um pouco Zelena, mas seu cabelo era liso e curto. – Quando a conheci, ela tinha entrado em uma depressão muito profunda por causa do garoto. Ela nunca me disse o nome dele, mas não creio que ela o tenha nomeado.

– Não, eu que dei o nome – respondeu Regina e Liz fez sinal para que ela continuasse a história – Eu criei ele sozinha até os dez anos, depois ele foi atrás da mãe biológica e eu confesso, foram tempos horríveis e nós nos afastamos. Demorou um pouco, mas finalmente conseguimos ser uma grande família e logo depois Cecília veio para alegrar nossa grande família.

– Fico muito feliz por Emma – Liz sorriu e seus olhinhos brilharam quando ela falou – Mesmo depois de termos nos afastado, sempre desejei o melhor para ela e creio que meus desejos se tornaram realidade. Ela parece estar muito feliz ao seu lado, Regina.

– Eu espero que ela esteja, porque eu estou. Não acho que poderia estar mais feliz do que estou agora.


Notas Finais


é isso, o que acharam??


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