História Colors - ChanBaek - We are like a purple sky

"Baekhyun fingia não sentir, mas ele era tão sensível quanto qualquer um naquele local, sempre estivera medo de nunca ser o suficiente para ninguém, talvez seja por isso que ele nunca tenha se apaixonado antes."

Mas ele se apaixonou, talvez quando olhou os olhos grandes de Chanyeol, ou quando o mesmo o acolheu em seus braços, ou talvez quando seus lábios se tocaram, ele não sabia dizer, na verdade, ele não sabia o que sentia, não sabia como funcionava esse lance de paixão. Quando ficará com Sehum fora simplesmente prazer, mesmo que tivesse sido estranho, ele naquela época sentia uma forte atração por Sehun, e que atração. Com Luhan fora quando o mesmo chegou na Coréia, ele tinha 15 anos e faltava pouco para fazer 16, já Luhan tinha 17, eles se conheceram numa festa de aniversário, e numa simples brincadeira, mas conhecida como "7 minutos no céu", eles ficaram, ficaram por algum tempo após isso, mas logo viraram amigos, mas Luhan acabou se distanciou um pouco depois de seu namoro, e bom, Baekhyun se sentia meio excluido, afinal era seu único amigo, afinal, era o pensava.
Baekhyun era cego em questão de amizade, sempre achou que ficaria sozinho, afinal, ele sempre se sentiu assim, mesmo que fosse divertido e engraçado, nos últimos meses ele se sentia cada vez mais sozinho.
Mas isso durou apenas até ele conhecer Chanyeol, e ele se pergunta a razão do sorriso do mesmo sempre o deixar tão confortável.

Logo eles voltaram para a casa, Baekhyun se surpreendeu ao entrar na casa acompanhado de Chanyeol, e ver a única pessoa que não queria ver, isso mesmo minha gente, seu pai.

BAEKHYUN

- Filho? - ele disse vindo me abraçar.
Eu o empurrei com raiva.
- O que você faz aqui? - pergunto com raiva.
- Vim te buscar... Eu sei que fiz errado eu te xingar naquele momento, eu sei que você não é.
- Como você sabe? Como pode ter tanta certeza? - digo e logo vejo Sehun e Luhan entrando na casa somente observando o barraco, os pais de Chanyeol sem dizer nada e Chanyeol o olhando com raiva.
Assim que Luhan e Sehun entraram na casa de mãos dadas, meu pai olhou para os mesmos com nojo.
- Não sei se você sabe, 'pai'. - digo dando ênfase no "pai". - Seu filho, já deu uns beijos nele... - aponto para Sehun. - E nele. - aponto para Luhan. - E sabe, já beijei Chanyeol também! E quer saber? Eu não gosto de garotas, eu gosto do Chanyeol. - digo o encarando com desprezo.
- O que? - ele me olha com um misto de raiva, nojo e desprezo. - Onde foi que eu errei?
- Senhor Byun, por favor, queira se retirar da minha casa por favor... - dizia a senhora Park diz de forma gentil segurando o braço do senhor Park, que estava com uma expressão nada gentil.
E meu pai se foi, e junto com ele a minha raiva, minhas pernas tremeram, e logo as lágrimas que eu não deixei cair sobre meus olhos, agora estava caindo aos montes.
Pude sentir os braços de Chanyeol envolvendo o meu corpo, e logo Sehun e Luhan, e depois os dos pais de Chanyeol.
E eu sentia que eram eles a minha família, não aquele monstro que acabara de sair dessa casa.
O abraço durou uns cinco minutos até eu sentir minhas pernas doerem.
- A-ai... - digo fazendo uma careta de dor.
- O que foi? - pergunta Chanyeol de forma gentil.
- Minhas pernas estão doendo... - digo baixo e todos me soltam rindo e eu rio junto.
Chanyeol limpa as poucas lágrimas que passeavam em minhas bochechas, com um sorriso de lado, que fez com que algo em meu estômago despertasse, e nesse momento eu soube que aquilo não era fome... Aquilo era amor.
Chanyeol me levou para o seu quarto, e cuidou de mim.
- Então... - ele começou. - Você gosta de mim?
- H-hm? Que? Como assim? - meu Deus, como ele sabia? - C-como você sabe? - pergunto corando totalmente.
- Você havia dito... - ele diz com um sorriso de orelha a orelha. - Eu também gosto de você!
Ele confessa, fazendo com que as batidas do meu coração ficassem alteradas, e talvez, ele poderia ouvir. Então quando o mesmo se aproxima e me abraça meu mundo cai, eu adorava aquela sensação, aquela sensação de estar em seus braços.
- C-channie? - o chamo e ele solta o abraço, mas continua com suas mãos em minha cintura.
- Hm? - ele murmura me encarando.
- A-a gente se gosta, certo? - ele assentiu. - E-eu não gosto de você como amigo, e-eu amo você... como o Sehun ama o Lu e vice-versa. - digo abaixando a cabeça e corando bruscamente.
- Eu sei... - ele sorri de canto. - Eu também... - então ele levanta meu rosto, e me dá um selinho demorado e eu sorrio.
- M-mas vamos com calma, ok?
- Claro... - ele diz acariciando meu rosto e eu coloco minha mão sobre a sua e fecho os olhos apreciando aquele carinho.
O mesmo logo toca seus lábios nos meus, e começamos um beijo lento, e logo nossas línguas pediam por contato, e quando demos por nós estávamos tentando nos livrar de nossas roupas.
Mesmo que eu tenha dito para irmos com calma, mas quem poderia negar a um beijo de Chanyeol? Com esses lábios carnudos e macios contra os meus, eu já estava louco por mais contato enquanto suas mãos passavam pela minha pele.
E teríamos mais contato, ficariamos sem roupa, e não iriamos com nenhuma calma, isso se Luhan e Sehun não estivesse batendo na porta que nem dois retardados, coisa que fez eu e Chanyeol bufar e logo rir que nem duas crianças com isso.
Um dia eu ainda mato esse dois.