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História Com você - Capitulo 18


Escrita por: NatyHunter22 e LuSeokjin

Notas do Autor


Hey... terceiro cap da maratona
Boa leitura!

Capítulo 19 - Capitulo 18


As mãos de Ruggero apertavam a cintura fina da garota, colando seus corpos. Não podia dizer que Luna sabia exatamente o quanto o afetava, o quanto seus beijos mudavam toda a sua visão do que acreditava sobre sentimentos. Mudava tudo. 

A boca dele movia-se de forma possessiva contra a dela. Seus beijos eram intensos, doces e quentes ao mesmo tempo. Luna sentia seu corpo se arrepiar a cada toque dele em sua pele.

Ruggero afastou suas bocas, enquanto mantinha as mãos na cintura da morena. 

- Você me tira o ar... - Luna comentou se ajeitando no sofá de um canto do Roller. Ruggero sorriu, pensativo, confuso. - Rugge, a minha pergunta... 

Luna deixou de falar quando focou seus olhos no celular dele em cima da mesa. Viu quando o moreno arqueu uma sobrancelha, reconhecendo o número que não possuia nenhum nome. Ruggero engoliu em seco, sentindo sua boca um pouco amarga e paralizando por alguns segundos.

- Ruggero? - Luna riu vendo a careta que se formou no rosto dele, antes de deslizar o dedo pela tela e ignorar a chamada. - Quem era? 

O moreno piscou algumas vezes, suspirando. Ele não tinha intenção de dizer quem era a pessoa, porém não evitou que seus pensamentos focassem nela.

 

 

- Amor... - A loira pulou em seus pescoço, o beijando. Ruggero tentou não se importar, segurou a cintura dela e retribuiu o beijo com o que ele achou ser algum sentimento. 

- O que faz aqui, Aurora? - Ela sorriu levantando os ombros. Não era o lugar certo e a garota sabia perfeitamente disso, no entanto, a familia do garoto estava em sua frente e parecia ser o momento ideal para se apresentar.

- Eu te vi e estava morrendo de saudades. - Ruggero percebeu o olhar do irmão sob si, debochado, mas o repreendendo. Matteo não gostava de Aurora e não era por ela, era pelo que acontecia naquela relação.

Eles estavam juntos, mas não namoravam. Ruggero não se importava com status, nunca se importou, no entanto, repetia firmemente que aquilo não era um namoro. 

Matteo odiava o fato de Aurora estar ali, se jogando nos braços do irmão e ele sendo incapaz de terminar e fazer ela parar de sofrer. Ruggero era egoista, arrogante e levemente sem moral, mas tinha a conciencia leve. Não parecia se importar com o fato da menina estar desesperada por uma apresentação surpreendente.

- Então, essa é a Aurora, minha... - Ruggero se perdeu, olhando para os irmãos, seu pai e madrasta. 

O que ela era dele? Nunca se importou em pensar sobre isso, e a unica vez que ela perguntou, ele respondeu com um sonoro "amiga especial", não parecia ser o certo. Mas também não era errrado.

- Ela é minha amiga. - Sorriu - Quer sentar, linda?

Aurora tentou evitar a decepção, negando. Ainda esperava o dia que o namoro seria finalmente anunciado e ela não precisaria mais vê-lo com outras garotas, lembrando-se que o que tinham era uma relação sem status. Apenas ficavam, por quase um ano, mas ainda assim, Aurora sabia que ele a amava.

- Eu só vim cumprimenta-los mesmo, estou com a minha irmã e uns amigos. - A loira mordeu o lábio inferior, recebendo breves cumprimentos antes de olhar na direção de Ruggero, abrindo o sorriso mais lindo que já viu nela. 

Quando a garota já estava longe, o moreno tentou ignorar os olhares direcionado a ele naquela mesa. Desviou seus olhos para a loira, sentada em uma mesa distante, e sentiu algo parecido com incomodo. 

Gostava de Aurora, mas pedi-la em namoro significava uma mudança que Ruggero não estava disposto a fazer, sua mente não funcionava com a confusão que a garota o trazia. Gostava de ser ele mesmo, sem compromisso, sem se preocupar em dar explicações. 

- Ela não é minha namorada. - Ruggero se adiantou, ainda sem olha-los. Pode ouvir um resmungo de Matteo, no entanto, ignorou dando de ombros. - Relacionamento sério não... rola.

- Nem é bom você se apegar a ninguém. - Mariano sussurrou olhando seu filho com seriedade. Não que Ruggero se importasse. - É distração para o que realmente importa, seu futuro. Mais um ano e você estudará onde eu quiser.

- Combinamos assim. - Ruggero quase revirou os olhos. - Mas agora Buenos Aires me espera.

- E ela já sabe? - Nina perguntou mexendo a cabeça.

- Não... - Ele deu de ombros como se não importasse, mas na verdade, importava.

 

 

 

Encarou a menina responsável pela mudança em seu pensamento, se perguntou se seria capaz de deixar Luna sair de perto como deixou Aurora, triste e decepcionada. 

Aquela foi a penúltima vez que a viu, a última se resumiu a um choro lamentável e, novamente, Ruggero se perguntou se seria capaz de ver Luna chorar por ele e, mesmo assim, continuar vivendo sem ser atormentado por essa lembrança.

A resposta era não, Ruggero não precisava pensar sobre isso, mas sua mente estava disposta a esfregar em sua cara que precisava cuidar de Luna, caso contrário, encontraria a sua destruição sentimental.

- Uma pessoa que não importa agora. - Balsano sentiu a cabeça dela se apoiar em seu ombro e Luna soltar um suspiro longo, ainda curiosa após sua resposta. - Você está neném demais, docinho.

- Neném? Serio?

- O que? - Ruggero a olhou totalmente confuso fazendo Luna aumentar as risadas. 

Lentamente ela tocou o rosto do moreno com as pontas dos dedos, enquanto ele ainda a encarava como se estivesse gravando cada detalhe do seu rosto. Não estava totalmente longe disso. 

- Eu não sabia que você poderia ser tão fofo. - Ela confessou voltando seu olhar para as paredes do Roller. Gostava da forma que Ruggero a olhava, porém sabia que a cada olhar se perdia rapidamente, se desconcentrava e não conseguia ao menos terminar a sua linha de raciocínio. Dessa vez ela precisava o fazer. - Quer dizer, em nenhum momento pensei que poderia ser assim... tão maravilhoso. Desculpa Rugge, sei que te ofendi quando duvidava das suas palavras, eu só tinha medo de...

- Luna, já acabou. - Ruggero a calou com um selinho. - Nós estamos juntos, bem, agora você sabe e não tem com o que se preocupar...

- Me fala sobre o que estava pensando tão quietinho quando cheguei... - Luna pediu mundando de assunto, a risada baixa, mostrava toda a sua curiosidade.

- Em você...

- Hum... - O resmungo surpreso o fez rir.

- Ruggerinho... - Uma voz feminina cantarolando o diminutivo do nome de Ruggero, chamou a atenção do casal fazendo o moreno se calar antes de entender de quem se tratava. 

Luna apenas encarou Ada que se sentou do outro lado dele sem entender o que acontecia. Até mesmo Ámbar não tinha sido tão descarada a ponto de continuar se jogando para cima do garoto, ao menos a loira parecia ter orgulho. Definitivamente, ou Ruggero continuou dando esperanças para a garota, ou ela era muito estranha.

- O que faz com essa... - Ada gesticulou com o dedo sem terminar a frase. Ruggero a encarou incrédulo, talvez a notícia não tenha se espalhado tanto assim. Talvez ela ainda não soubesse das últimas notícias sobre o seu status de relacionamento. - Não vai me dizer que os boatos eram verdadeiros? 

- Depende de que boatos... - Ruggero disse olhando de relance a morena ao seu lado. 

Luna parecia ainda mais desconfortável de quando foi com Ámbar, talvez estivesse pensando algo de errado que ele não queria deixar que se espalhasse por aquela mente insegura. 

- De que você estaria saindo com... ela. - Ada apontou para Luna mexendo nos cabelos castanhos. - Quer dizer, isso está bem visível, mas ela é apenas sua amiga, não? Ou...

- Nós estamos juntos... - Os olhos da garota se abriram em surpresa. 

Não que vendo eles daquela maneira, não lhe dava uma boa visão do tipo de relacionamento que eles mantinham, contudo certamente não perderia a oportunidade de mostrar o quanto aquilo era inacreditável. 

Ruggero lhe deu um fora para ficar com aquela coisinha colorida? Aceitaria até se fosse por Ámbar, mas Luna? 

Se perguntou o que ele viu nela. Sua beleza era notória, não poderia negar, porém sua personalidade era tão apagada, não tinha bom gosto e parecia viver no mundo da lua, sem falar na falta de ousadia totalmente visível. Ada sabia que tinha mais a oferecer, só tinha que mostrar isso a ele. 

- E o que ela tem de tão especial?- Perguntou arqueando uma sobrancelha animada. 

Se ajeitou na cadeira e olhou Ruggero com uma expressão de desafio no rosto. Sabia que ele não poderia simplesmente responder a sua pergunta, porque não havia nada de especial nela. E talvez era ali que morava o perigo.

Ruggero engoliu em seco, sabendo que aquela resposta que daria era mais para ele mesmo do que para ela.

- Rugge, eu acho que vou dar uma volta. - Luna se levantou. - Pode terminar a conversa com mais uma das suas fãs. 

Luna esperava não chegar aquele ponto por alguém, talvez Ada nem fosse apaixonada por Ruggero, talvez seu ego falasse tão alto que ela se esquecia do próprio orgulho. Se esquecia que era bonita, interessante e divertida, que poderia facilmente encontrar alguém que realmente gostasse dela. 

Aquela competição por Ruggero veio muito antes de Luna aparecer como uma suposta concorrente. Desde a primeira vez que o viu desejou que ele fosse seu, porém não sofreria caso isso não acontecesse. 

Então surgiu Ámbar e ela era incapaz de desistir e perder para a loira, principalmente sabendo que já tinha ficado com ele. As coisas foram se tornando estranhas demais e ela não poderia fugir do desejo de conseguir conquista-lo.

Não entendia, não sabia o porque Luna parecia tão assustada e envergonhada com a situação, que não queria ficar naquele local para defender seu relacionamento com Ruggero. Ela estava ganhando afinal, Luna estava com ele de uma forma que nenhuma outra conseguiu até aquele momento, então ela deveria ficar ali e encarar Ada como a própria faria se a situação fosse ao contrário. 

Luna não fazia nada para ter a atenção do garoto e mesmo assim ele a enxergava. Mesmo assim estava ali, segurando na mão dela e a pedindo silenciosamente que ficasse. Ruggero havia a escolhido apesar dos esforços de não o fazer.

- Primeiro que ela não me trata como se eu fosse um prêmio pra uma competição idiota. 

Ruggero olhou Ada depois que conseguiu fazer Luna se sentar novamente. Não queria e nem podia deixar que alguém que não significava nada em sua vida, mudasse aquela nova visão que Luna tinha dele. 

- E depois é exatamente o que é. Não precisa de máscaras, não precisa se importar com coisas fúteis. Ela encanta por ser exatamente a menina tímida e divertida que se preocupa com tudo antes de dar um pequeno passo. Eu me sinto bem descobrindo um lado meu que com ninguém fui capaz de descobrir.

- Ruggero... - Ada tentou o atrapalhar sem conseguir entender meia dúzia das palavras ditas por ele.

- Então não existe motivos surpreendentes pra eu estar com ela, não precisava haver. Simplesmente gosto da Luna, e essa é a verdade. - Respirou fundo. - Você não precisa entender o porque prefiro ela ao invés de você, precisa apenas aceitar e seguir a sua vida. 

- Tudo bem, Ruggerinho. Só quero o seu bem... - Ada se levantou cruzando os braços. - Um dia você vai ver que vocês não tem nada haver e eu só queria ajudar os dois, e vai mudar de ideia em relação a mim.

- Uau..  - Luna comentou vendo a garota se afastar cada vez mais. - Tem mais alguma fã maluca por ai ou é só ela e a Ámbar?

- São só as duas. Ao menos as que farão isso. - Luna fez uma careta revirando os olhos. Ruggero apenas voltou a puxa-la para seus braços. 

- Ah claro. Tem a Fernanda. - O voz baixa com que ela disse isso o fez rir.

Fernanda não era uma das suas fãs loucas, apenas alguém que definitivamente não conseguia resistir ao seu charme, mas sabia perfeitamente que mostrar isso era perda de tempo. Essa era a diferença da morena. Orgulhosa e inteligente, porém significava para Ruggero tanto quanto as outras duas: não muito mais do que bonitas mulheres.

- Foi só um beijo que realmente não vai se repetir. - Ele disse causando um sorriso imediato no rosto dela. - Achei que fossem amigas.

- Éramos, quer dizer, somos, eu acho. - Luna se perdeu. 

Como dizer que sentia tanto ciúmes que era incapaz de ver a garota como sua amiga? Era errado e Luna sabia disso, no entanto não conseguia se livrar daquela sensação insegura em relação a outra. 

- Tudo bem! Mas podemos deixar de falar sobre elas. - Ruggero sugeriu observando Luna morder o lábio inferior. 

Gesto que o fez se remexer desconfortável na cadeira, ela nem sabia o quanto poderia o deixar afetado com simples atitudes. Não podia deixar de abaixar seu olhar até, novamente, os lábios dela. 

Visivelmente Ruggero tinha uma certa obsessão pelas bocas alheias, a de Luna, definitivamente, era a que mais o deixava intrigado, o deixava completamente perdido em pensamentos nem um pouco decentes.

- Sim, vamos falar sobre você. - Ele a olhou curioso. Achava que não tinha muito o que falar sobre si mesmo. 

- O que você quer saber?

- Muitas coisas, quero saber seus gostos, suas manias, sua maneira de ver a vida. Quero saber mais sobre você. Sua familia.

Luna disse animadamente, por pouco tempo Ruggero pensou que ela começaria a bater palmas, porém tudo o que seguiu foi uma espera impaciente dela. Mas afinal, o que esperaria que ele a contasse?

 Não tinha muito o que falar sobre si, deixava tudo muito claro com suas atitudes. Era o que fazia e falava, contudo isso não parecia ser o suficiente para Luna.

- Docinho, não tem muito o que falar sobre mim. - A morena fez uma careta. - Mas eu tenho uma mania de observar tudo, tudo mesmo. Nada me passa despercebido, nem as suas próprias manias. A forma que você mexe nos cabelos quando está entediada, normalmente eu poderia pensar que está flertando, mas você só não estava interessada em algo mesmo.

- Eu não faço isso. - Luna cruzou os baços.

- Ou a maneira que você cruza os braços quando não concorda com algo, mas sabe que está errada. Ou bate os pés quando discorda e está certa. Você faz caretas demais quando contrariada, fica vermelha durante a maior parte do dia, o que me leva a ver que consegue ficar envergonhada com qualquer coisa. Você vive mordendo os lábios, algo que me faz me perguntar se você sabe o quanto me deixa louco com isso, principalmente quando depois disso os umidece com a língua.

- O que? 

- Qual é, amor? Impossível não perceber o quanto isso deixa qualquer homem pensando em... bem... - Ruggero se interrompeu sabendo que não deveria deixar as palavras assustarem ela. - Especialmente eu que tenho certa fascinação pela sua boca.

Luna estava com os olhos arregalados e a cabeça tentando entender tudo o que o moreno queria dizer. Porém não conseguia raciocinar se aquilo era um elogio ou apenas um desabafo. Ruggero pareceu entender a confusão interna dela e quase revirou os olhos confirmando o quanto Luna conseguia ser inocente.

Se não fosse praticamente explicito, ela não entenderia.

- Você gosta da minha boca, é isso? - A pergunta fez Luna corar e abaixar a cabeça. Ruggero novamente soltou seu típico sorriso cafageste e tocou o queixo dela, fazendo-a o encarar.

- Eu fico pensando o que você pode fazer com... - Luna se afastou rapidamente quando sentiu a mão dele em sua coxa apertando de leve. Colocou seus dedos nos lábios de Ruggero o silenciando. - Desculpa...

- Que safado... 

 Luna não conseguiu evitar as palavras. Seu rosto parecendo prestes a pegar fogo e o sorriso de Ruggero certamente não ajudava em muito. Mordeu o lábio, antes de se dar conta de que esse gesto era o que Balsano se referia. 

- Eu safado? Não sei da onde tirou essa idéia, apenas comentei algo. - Ruggero deu de ombros tentando segurar a risada. 

- Eu deveria imaginar... - Luna revirou os olhos e voltou a se aproximar do garoto. Suas mãos tocaram o rosto de Ruggero lentamente, colando seus lábios enquanto sentia ele tocar novamente suas pernas. Porém antes que aprofundasse o beijo, Luna se afastou deixando um Ruggero extremamente frustado. 

- O que aconteceu? - Perguntou enquanto descia seus lábios para o pescoço dela. Luna fechou os olhos sentindo sua pele se arrepiar com o toque.

- Eu queria te perguntar uma coisa. - Ele a olhou curioso. Luna parecia pensar muito antes se perguntar algo, o que ficava mais claro quando percebia a vergonha estampada no rosto dela. - O que nós somos?

- Como assim? - Ruggero perguntou, porém bastou ela desviar o olhar para ele entender tudo.

- É que, você disse que nós estamos juntos, então, o que nós somos?


Notas Finais


Ruggero segue sendo o fofinho levemente safado de sempre
Tivemos um flash de um antigo envolvimento do Ruggero, ahh Aurora kkkkkkk Apesar de ter sido a garota que ele mais chegou perto de se apaixonar, ele logo lembra da diferença do que achava sentir por ela e o que sente pela Luna.
Ada, esse é praticamente sumida
Que mel é esse que o Ruggero tem? kkkkk
E esse final? Oh Luna, já o colocou contra a parede. Rapidinha kkkk


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