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História Com Você - Retorno a Londres


Escrita por: MannuRodrigues

Notas do Autor


Pessoal, tudo bem? 😸😸
Cheguei com mais um capítulo. 😻
Sobre as dúvidas do capítulo passado:
01 - O Will não traiu a Louisa! Tudo o que aconteceu foi bem antes deles se conhecerem.
02 - A Louisa vai acolher a Lily, pois é uma boa pessoa e não vai descontar na menina coisas que ela não tem culpa. Não vai ter nenhuma cena de madastra e enteada se provocando, ao contrário, a Lou vai apoiá-la no que precisar.
03 - Agora eles estão retornando de Londres e terão outras dificuldades e surpresas pra enfrentar.

Era basicamente isso. 😸😸 Senti que alguns ficaram com dúvidas e achei melhor esclarecer.
Vamos acompanhar o capítulo de hoje. Qualquer dúvida estou nos comentários.😸😸

Capítulo 30 - Retorno a Londres


Fanfic / Fanfiction Com Você - Retorno a Londres

Londres.  

Semanas depois. 

O lugar estava animado e a música alta. Os desfiles que eu dirigia sempre eram assim. Eu adorava estar no meio de tudo, organizando ao meu modo, dando os últimos retoques, acalmando as modelos, as maquiadoras, os outros figurinistas e até mesmo as meninas da limpeza.   

Todo desfile era um desafio, cada um tinha sua particularidade e todos eles nos levavam até onde queríamos. Cada desfile se tornava um passo a mais para a marca ser reconhecida. Algumas revistas cobriam o desfile, os fotógrafos faziam fila na entrada daquele salão e ver como Lily e Mel riam e se divertiam com aquilo não tinha preço.  

Eu vi o brilho nos olhos das duas, quando dois fotógrafos pediram para tirar fotos juntas, o sorriso, a animação e, principalmente, a simpatia com as câmeras é sem palavras para descrever.  

Tudo melhorou depois que Will conversou com Mel. Eu não sei o que o idiota do meu marido fez, mas ele tem esse dom de convencer e influenciar as decisões de Mel, ela o escuta e respeita, diferente de mim que as vezes, nem com meus gritos se resolvem as coisas. Apesar de criticá-lo em diversas coisas, nisso eu sou obrigada a admitir: ele é bom.  

Mel e Lily estão se tornando inseparáveis, perdi as contas das vezes em que peguei as duas brincando de bonecas, comendo brigadeiro e contando segredos uma a outra, realmente era difícil decifrar quem era a criança e quem era a adolescente em certas situações.  

Eu confesso que quando Lily chegou aqui cheguei a pensar que nossas vidas virariam de cabeça para baixo, mas ao contrário do que lancei para o universo, ele tapou os ouvidos e me lançou coisas boas, como esta oportunidade nova que surgiu.  

Segui Elena por entre os corredores de roupas penduradas nos cabides. O desfile ia começar em quinze minutos e minha família se encontrava na plateia esperando meu sinal para assistir ao espetáculo. Passei a mão pelo vestido vermelho longo e sorri lembrando que foi escolha das meninas. Até nisso elas combinavam.  

— Tenho uma novidade para te contar, Lou. — ela disse animada, sem conter a empolgação. Arqueei uma sobrancelha e sorri esperando que continuasse.  

— Está me deixando nervosa, fala logo criatura!  

—Pierre Cardin está aqui. Veio conhecer nossa coleção. Ele perguntou o nome da estilista responsável e demos o seu, ele quer te conhecer no final do desfile, isso não é maravilhoso?!  

Para ser sincera, a minha mente parou na primeira frase.  

Ter um dos estilistas franceses mais famosos do mundo no nosso desfile, com toda a certeza nos leva a um patamar, que nem em sonho ousaríamos conseguir tão cedo. Meu estômago deu um nó e minhas vistas rodaram como um peão. Fiquei em transe.  

— Louisa?! — senti meu corpo ser sacudido de leve. — Lou? — a pessoa sacudiu com mais força, eu estava suando frio. — LOUISA?! - Elena gritou no meu ouvido e me sacudiu com mais força umas quatro vezes, pisquei meus olhos algumas vezes e só então acordei do transe em que estava. A vontade de gritar foi a mil, mas me contive.  

— Caramba! — puxei o ar e ele não veio. — Cassete! - respirei fundo de novo. — EU VOU INFARTAR! — berrei a plenos pulmões e Elena riu de mim. Eu não podia pirar agora, tinha que fazer o desfile acontecer. — Pierre Cardin está aqui, veio ver a nossa coleção e quer falar comigo. Eu morri e fui para o céu dos estilistas, não foi?  

Ela riu e eu também. Deixei as inseguranças de lado e fui para a passarela. As cinco primeiras modelos estavam a postos me esperando.   

Entrei e vi Will vestido em seu habitual terno preto sem gravata, sorrindo para mim, tentando me passar confiança. A sua direita estava Lily linda em seu vestido rosa claro acima do joelho e o cabelo solto em cachos, como ela sempre gostava de usar. 

E do lado esquerdo, segurando a mão de Will, estava Mel em todo sua fofura com o vestido azul bebê, de sua própria escolha, com o cabelo solto em cima dos ombros, sacudindo as perninhas ansiosa e a minha esquerda estava o estilista francês em seu terno cinza, me olhando de cima a baixo, com uma cara séria de poucos amigos, ele estava aqui para nos avaliar, não para curtir.   

Eu precisava ser o mais profissional possível.  

— Obrigada a todos pela presença nesta noite. — comecei dizendo com um sorriso no rosto. — Essa nova coleção será um marco para nós, pois ela nos ensinou que jamais devemos desistir dos nossos sonhos. Mesmo que eles pareçam impossíveis. E que a família... — olhei para Will, Mel e Lily. — Está acima de tudo. A Mellons tem o prazer de apresentar a Coleção Angel's. 

A música explodiu e me retirei do palco, fiquei no canto junto com Elena, observando nosso trabalho de meses ser finalmente executado.  

•*´¨`*•.¸¸.•*´¨`*•.¸¸.•*´¨`*•.¸¸.•*  

— Foi um desfile e tanto, Lou. — Fernando se aproximou de mim me mandando beijos no ar. — Arrasou amiga!  

— Obrigada, mas nada disso seria possível sem vocês. Obrigada Fer por tomar conta das meninas e ajudar com os sapatos que estavam largos.  

— Amanhã vou pegar firme com elas nessa questão. Modelos não podem se desesperar por conta de um sapato. — negou com a cabeça decepcionado. — Era só colocar um algodão ou silicone que se resolvia.  

— Ainda bem que elas tem você para ajudá-las nisso. — ele sorriu e me abraçou  

— Eu sou um máximo, não sou?! — eu concordei, rindo e observei ele sair das minhas vistas berrando com as modelos.  

Cruzei os braços e respirei fundo. Tudo tinha corrido bem só que o principal ainda estava por vir. Pierre deveria estar me esperando em algum lugar por aqui e só de imaginar o que ele poderia dizer me causava borboletas no estômago de tanto nervosismo.   

Deveria ter tomado um calmante para não infartar antes da hora.  

— Lou, ele já está te esperando. — Elena surgiu atrás de mim e me falou isso sem nenhuma cerimônia, pontuando cada palavra, como se me desse um bom dia, fiquei indignada com isso. — Vai falar com alguém antes de enfrentar a fera?  

— Acho que não. Se for falar com Will, vou ficar pior do que já estou. — sorri. — Então vamos lá?  

Ela assentiu e eu a segui até o local onde a estrela da noite estava. Eu não sabia o que ele queria comigo, mas torcia para só me parabenizar pelo desfile e nada mais que isso. Não que críticas não fossem bem vindas, mas eu não queria ter que lidar com elas agora.  

— Boa noite, Sr. Cardin. — o cumprimentei assim que entrei na sala. 

Era a minha por sinal, o que me deixava um pouco mais desconfortável. Havia uma mesa e alguns sofás e poofhs espalhados, as modelos não saíam dessa sala, era a mais informal que poderia haver ali.  

— Senhora Traynor, é um prazer finalmente conhecê-la. — ele beijou minha mão.  

— O prazer é todo meu. É uma honra ter um estilista do seu porte entre nós. Todos ficamos muito surpresos e felizes com sua visita. Mas antes de tudo, sente-se. — apontei para o sofá branco e ele se sentou. Me sentei no que estava de frente para ele e cruzei as pernas tentando parecer calma. — Sinta-se em casa, sr. Cardin.  

— Me chame de Pierre, minha querida. — assenti sem graça. — Devo parabeniza-la pela coleção Angel's. A tonalidade, o estilo e a decoração do lugar condizem bem com o nome da coleção, foi muito cuidadosa a esse respeito, senhora.  

— Me chame de Louisa, por favor. Sem formalidades. — ele assentiu. — Somos uma equipe então nada seria possível sem todos os meus companheiros, desde a organização até a limpeza, a Mellons é uma família.  

— E uma família muito bonita por sinal. — agradeci encantada. — Vim aqui porque sou muito curioso, a Mellons tem crescido muito e alguns estilistas comentam sobre como a casa de moda anda crescendo. O trabalho de vocês anda chegando no ouvido de muitas pessoas e isso é muito bom tanto para vocês, quanto para mim.  

— Perdão, sr. Cardin. — ele me olhou com uma sobrancelha erguida e eu sorri envergonhada. — Pierre. O que está querendo dizer com ser bom para  o senhor? 

— Não deixa passar nada, não é mesmo? — ele riu. 

— Peguei certos hábitos com meu marido, admito. 

— Bem. Louisa... minha casa de moda está passando por uma reforma de estilistas. A equipe antiga está se aposentando e eu preciso de novos talentos para me manter em alta no mercado. Pude observar que de todos os estilistas da casa, você é a responsável e com um estilo único e no momento é disso que eu preciso.  

Minha boca abriu em um O perfeito.   

— O que quero propor é que a Mellons faça uma parceria comigo. Podemos nos unir e crescer juntos. Quero abrir uma filial nossa em Paris e talvez em Monaco, veremos. O que eu sei é que uma casa de moda como a sua não pode ser desperdiçada assim, é preciso investir em novos talentos e é disso que o mundo da moda precisa. Então o que me diz?  

Era mais do que eu poderia pedir. No entanto, não era uma decisão só minha, eu precisava conversar com todos os outros.  

— Eu nem sei o que dizer Pierre. Isso é uma oportunidade única, maravilhosa. Mas primeiro preciso conversar com todos antes de aceitar sua proposta, somos uma equipe.  

— Esse espírito de companheirismo me encanta, acredite. Então faremos o seguinte. — ele se colocou de pé e o acompanhei. — Te enviarei minha proposta para o e-mail da Mellons, amanhã de manhã. Analise. Pense e repense o que for necessário. Converse com o restante da sua equipe e marque um encontro comigo para fecharmos essa parceria. — ele me entregou um cartão. — Estarei na cidade até sexta-feira. Aguardo sua ligação.  

— Obrigada por tudo, Pierre. Eu ligarei. Conte com isso.  

Nos despedimos e meu coração foi a mil. Era muito para uma pessoa só aguentar. Tudo o que eu sempre quis estava diante dos meus olhos, uma oportunidade de ser reconhecida, de alcançar um patamar elevado e garantir que meu trabalho fosse reconhecido.   

Eu quis gritar de felicidade, correr e contar pra todo mundo, mas antes eu tinha que analisar a proposta e faria isso com Will. Um marido executivo serve muito nessas horas, acredite.  

Saí da sala ainda maravilhada, com um sorriso bobo nos lábios e vi Fernando correndo em minha direção junto com Elena e Victória.   

— O que houve nessa sala?  

— Diz pra gente, o que ele queria?  

— Fala logo, Louisa! — os três berraram ao mesmo tempo e eu ri.  

— Marque uma reunião para terça-feira as três da tarde. — Fernando assentiu e Victória começou a anotar. — Se certifique que os três estilistas estejam presentes. Quero que Eleonor, das relações humanas, esteja presente. Bianca das relações internacionais. Henry e Calvin da parte financeira e por último ligue para Lisa, ela mais do que ninguém precisa estar presente.  

— Isso é tudo senhora? — Victória perguntou. Eles estavam assustados, em todos esses anos trabalhando com eles, eu sempre resolvi tudo sem ter a presença da Lisa conosco. Ela era a dona da casa de moda, a manda chuva do pedaço. Eu só era sua empregada, a segunda no comando. E numa decisão de tamanho porte, preciso dela comigo.  

— Quero que marque um horário com ela na minha agenda na segunda-feira a tarde, diga a ela que é urgente. Por enquanto isso é tudo. Amanhã é domingo então bebam e divirtam-se. Segunda-feira retornaremos aos trabalhos.  

Saímos da sala e fomos para o salão. Cada um seguiu seu caminho e eu fui encontrar minha família. Procurei com os olhos até ver Mel correndo em minha direção, abraçando minhas pernas.  

— Mamãe! — ela disse agitada, beijei o topo de sua cabeça e peguei em sua mão andando até Will, ele estava conversando com algumas pessoas e com uma taça quase vazia nas mãos.  

— Se me derem licença. Boa noite senhores. – ouvi Will os cumprimentando e vindo em minha direção. — Meu amor, o desfile foi incrível, está de parabéns.  

— Eu disse que estava, papai. Eu disse. — Mel riu e Will acariciou seus cabelos. — Lily! — ela gritou e sai correndo, Lily estava vindo em nossa direção, um pouco mais afastada.  

— Onde ela estava? — perguntei. 

— No banheiro, se segurou o desfile inteiro. — ele riu e tomou o restante do líquido em sua taça. — Eu também tive que me segurar.  

— Teve? Porque?  

— Pra não arrancar esse seu vestido agora e te levar as alturas, baby. — sua voz estava arrastada. Ele me olhou, piscou e eu perdi o ar. Will conseguia ser impróprio as vezes e só sua voz perto do meu ouvido era o suficiente para me fazer perder a sanidade.  

— E o que você faria depois de tirar o vestido? — arfei em antecipação a sua resposta.  

— Você tem um gosto delicioso, baby. Estou louco pra sentir isso na minha boca. Talvez eu nem precise tirar seu vestido para isso, é só você encontrar um lugar escondido e pronto. Meu desejo vai ser realizado.  

— Posso providenciar isso. — que loucura estava fazendo. Eu sabia do lugar ideal para isso e não consegui resistir a essa possibilidade.  

— Cheguei! — Mel disse e Lily me abraçou.  

— Foi lindo, fiquei encantada com tudo. Obrigada por me trazer, Lou. Acho que descobri minha paixão, seria incrível desfilar em uma passarela. Aquela morena de vestido branco foi linda, eu amei o jeito dela desfilar e a coleção estava magnífica. Compraria todos. — disse de uma vez, animada.  

— Fico muito feliz que tenha gostado. Will vou precisar da sua ajuda amanhã e provavelmente na segunda-feira.  

— Vai? No quê?  

— Tenho um contrato em mãos e preciso que me ajude a analisar. É uma proposta de parceria e eu não conheço ninguém melhor do que você nisso. — ele sorriu.  

— Seria sobre a visita do gordinho careca na sua sala?  

— Não o chame assim, ele é incrível. E sim é sobre ele.  

— Tudo bem, seja o que for vamos resolver. — ele se aproximou do meu ouvido e sussurrou. — Mas antes preciso te ver sem roupa, baby. É a única forma de me concentrar. — o olhei envergonhada e neguei com o rosto, Will é impossível quando quer.  

— Eu preciso conversar com algumas pessoas. Já volto. Me acompanha Mel? — ela assentiu afoita e segurou minha mão. — Depois preciso te apresentar a uma pessoa Lily, esteja pronta.  

— Tudo bem.  

— E quanto a você, Will. Não vai demorar prometo. — ele assentiu e eu saí com Mel.  

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— Fernando esta é a Liliane, minha enteada.  

— Como vai bonequinha? — ela sorriu, envergonhada.  

— Bem, obrigada.  

— E quanto a você, minha abelhinha dos olhos azuis?  

— To super bem, tio Fer. — Mel disse animada, ela e Fernando eram grandes amigos.  

— Fer, preciso que ensine Lily a andar de salto em uma passarela, enfim tudo o que uma modelo precisa saber. Tenho um vestido especial para ela usar no dia sete de junho. — pisquei para ele que já sabia do que se tratava.  

Era o novo vestido que eu havia desenhado e estava em confecção pela Mellons a mais de três meses, ele seria apresentado em uma ocasião especial e com a proposta de Pierre, acho mais que justo apresentá-lo agora.  

— Eu faço isso, minha rainha. Nova Angel, minha flor. Esteja aqui na segunda, as nove da manhã, com a cara limpa de maquiagem e os cabelos penteados viu? — ela riu. — Temos muito o que fazer.  

Deixei Lily e Mel com Fernando. Elas estavam animadas com tudo o que ele dizia e ensinava, havia várias pessoas concentradas no grande salão, mas um lugar estava vazio e não, não era a minha sala.  

Arrastei Will por entre um corredor vazio. Era uma sala rústica, sem câmeras de segurança, somente com poofs coloridos espalhados pelo chão, não tinha nada definido do que seria ali. Tinham acabado de construí-la.  

Entrei e fechei a porta com chave a mantendo na porta. Levei um susto quando Will me agarrou e me puxou para um beijo ardente, suas mãos estavam inquietas passeando pelo meu corpo, eu adorava isso nele.  

Will apertou minha bunda e senti sua ereção evidente ali, nos beijávamos famintos, senti uma vontade imensa de tê-lo dentro de mim e isso era impressionante, não estávamos a muito tempo sem sexo e ainda assim pareciam dias.  

— Ótima comemoração, não acha? — apertou meus seios por cima do vestido, eles estavam sensíveis pela ausência do sutiã e pela excitação crescente do meu corpo. Gemi seu nome e me agarrei mais a ele. Só que Will me afastou um pouco e abriu meu vestido, deixando meus seios expostos. — Não queremos amassar seu lindo vestido, não é mesmo?  

— Me deixa tirar sua roupa também? - pedi atordoada e ele negou.  

— Eu vou te torturar minha querida e você não vai tocar em mim. — ele terminou de tirar meu vestido e o encostou em cima de uma cadeira que eu nem havia prestado atenção que estava ali.  

Me jogou em cima de um dos poofs pretos e se deitou por cima de mim, atacando meu pescoço e pressionando sua ereção em mim. 

— Lembra da viagem que fizemos de volta a Stoltfold? — assenti. — Você me chupou tão bem naquele castelo que eu não via a hora de retribuir isso, te fazer gritar meu nome. Mas tinha que ser em um lugar inusitado e porque não perigoso? — ele riu e senti sua mão em minha intimidade por cima da calcinha, seus dedos girando devagar.  

— Eu adoro fazer isso em você, não sabe como seu gosto é bom. — ele arfou no meu ouvido e eu toquei sua intimidade devolvendo o prazer que ele me proporcionava. Abri sua calça mesmo contra seu gemido de protesto e toquei a glande úmida e macia ouvindo seu gemido. — Eu posso inverter o jogo quando eu quiser, baby. Sabe disso.  

Sorri mordendo sua orelha e ele afundou seu rosto na curva do meu pescoço, continuei dedilhando meus dedos, me sentindo extasiada pela sensação de tocá-lo misturado com a sensação de proibido que a situação nos proporcionava.  

— Eu sei disso. Mas hoje posso resistir aos seus encantos, mais do que você a mim. — ele descolou seu corpo do meu e me senti estranha, estava tão bom que eu não queria parar, nem que ele se afastasse, mas logo essa sensação foi preenchida por outra dez vezes mais intensa.   

Will retirou minha calcinha, me deixando nua. Ele mordeu o lábio inferior encarando minha intimidade que foi impossível resistir a ideia de me tocar. Ele adorava isso. Acariciei meus seios sob seu olhar e ele sorriu de canto voltando a me torturar com os dedos.  

— Will, o que você quer? — disse, ofegante.  

— Quero te ver implorar por mim. — gemi alto e ele me beijou na tentativa de abafar. — Vamos, baby.  

— Will. — emitiu um som como resposta. — Por favor, faz isso pra mim. Me deixa gritar seu nome, deixa.  

E isso foi o suficiente.  

Senti sua língua quente e úmida tocar minha intimidade no momento em que terminei a frase, estava diferente.  

Ele parecia determinado a me fazer ver estrelas. Sua língua me penetrou fundo e só os seus gemidos me deixavam ainda mais louca, senti sua mão por cima da minha em meu seio e gemi novamente. Ele afundou o rosto ainda mais em minha intimidade, me puxando para mais perto dele, me prendendo em si quando eu tentava por reflexo me afastar de seu toque.  

— Will chega, por favor. — meus pedidos pareciam mais lenha para fogueira, ele aumentou a velocidade e eu gritei agarrando seus cabelos, tomando cuidado para não arrancar os fios castanhos, tamanha a força que usei. Os tremores familiares começaram e eu não conseguia raciocinar direito. Tinha esquecido até do meu nome. Não consegui fazer mais nada a não ser gemer seu nome assim que alcancei o ápice. Os tremores ainda continuaram e eu não conseguia ficar em pé.  

Will sorriu e me beijou me fazendo sentir meu próprio gosto em meus lábios.  

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— Não consigo ver nada de errado na proposta do Pierre, Lou. A princípio está coerente, mas vou analisar com mais cuidado. Quando vai ser a reunião?  

Como prometido, Pierre me enviou o e-mail as oito e meia da manhã de domingo.  

Ele era pontual e isso era a primeira qualidade que identifiquei nele.  

Foi impresso duas cópias, Will ficou com uma e eu com a outra. As análises tinham começado. Eu de forma social e ele de forma jurídica. Precisava saber como funcionava a empresa dele, quais eram as preferências, como eram os antigos estilistas e os que haviam ficado.  

Recebi ótimas informações de suas redes sociais e de redes sociais de pessoas próximas a ele. Percebi também que as coleções eram maravilhosas e cada uma gerava um impacto diferente nas pessoas desse ramo, como ele havia dito: gostava de coisas novas.  

Já Will ficou atento ao contrato mais do que eu.  

Ele analisou a forma de pagamento dos funcionários elaborado no quadro que Pierre enviou, a carga horária que cada um iria exercer e também a validade e eficácia do contrato e os registros em carteira dos demais funcionários. Tomei a liberdade de entregar a ele os livros de contabilidade da casa de moda, para ele checar se havia algo de errado. Era um trabalho minucioso e que até agora não foi finalizado.  

— Terça-feira. Ainda temos tempo. — ele respirou fundo e abraçou Mel que estava em pé em cima da mesa de jantar. Eu estava servindo o almoço. — Vem almoçar, depois vamos cuidar disso.  

Ele assentiu e se sentou com Mel ao seu lado. Lily colocou a salada em cima da mesa e serviu refrigerante a Mel e Will, ia voltando a cozinha e Will a chamou.  

— Sente-se Lily, depois você termina. — Will disse e ela sorriu se sentando também.  

— Essa proposta inclui viagens a outros países?  

— Provavelmente. — ele ficou quieto e eu sabia o que se passava pela mente dele. — Não vai ter problemas, vai? Will você sabe o quanto isso é importante para mim, não vamos regredir a isso, vamos?  

Tudo estava tão bem. Sem brigas, discussões ou ameaças. Aquela tempestade tinha passado e estávamos remando contra a maré que queria nos arrastar de volta para ela.  

— É claro que não. Prometi que ia te apoiar e vou fazer isso. Por hora vamos terminar de analisar esse contrato gigante e também temos outro assunto para resolver.  

Nós três sorrimos e olhamos para Lily.  

— O que foi pessoal? — ela perguntou sem entender.  

— Seu aniversário está chegando. — Mel disse e bateu palminhas. — E vamos fazer festa de princesa pra você. — Will e eu olhamos para Mel a repreendendo com o olhar. — Opa! Não era pra você saber. — ela riu nervosa e voltou a comer ainda sorrindo. 



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