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História Com você - Está sendo escrito


Escrita por: dandania

Notas do Autor


OLÁ, MEUS AMORES

CAPÍTULO PEQUENO

DESCULPEM QUAISQUER ERROS!

BOA LEITURA!

Capítulo 56 - Está sendo escrito


Yuri permanecia quieto no colo da mãe. E quando ele se lembrava das palavras proferidas por sua avó seu corpo estremeceu involuntariamente de medo e tristeza, por saber que Sandra nunca o aceitará como ele é.

Rosana afagava gentilmente os cabelos dele, seus dedos entravam gentilmente entre os cabelos do ruivo como se estivesse os penteando. Ela pensava em muitas coisas ao mesmo tempo e, o principal era no porquê de sua mãe ter feito o que fez com Yuri.  

O vento continuava a soprar as cortinas para dentro e fora do quarto, Yuri se mexeu desconfortável, sentindo dor na costela. Sua mãe o afastou minimamente para ver seu rosto, ela segura no queixo dele e ergue sua cabeça.

Rosana beija a testa dele, e Yuri suspira.

-Vem, vamos sair daqui. – Diz ela se levantando junto com ele.

Rosana o levou até sua cama e o deitou, Yuri gemeu baixinho quando suas costas tocaram o colchão. Sua mãe o embrulhou até sua cintura. Ela passa sua mão com carinho no rosto dele e diz:

-Eu já volto. – Mas antes de sair, Yuri agarrou sua mão, querendo que a mãe ficasse. Ele a segurava com firmeza, e Rosana acabou cedendo.

Ela se sentou na beira da cama se recostando na cabeceira e passando seu braço por trás da cabeça do ruivo, que abraçou a cintura da mãe.

Yuri estava com medo de ficar sozinho e sua avó ir em seu quarto, então para não o deixar mais apavorado Rosana resolveu ficar até o menino dormir, Yuri adormeceu com a cabeça pousada no peito da mãe, mesmo sentindo dor em algumas partes do corpo, ele adormeceu.

Rosana esperou mais alguns minutos e saiu da cama com cuidado para não o acordar.

Ela queria explicações de sua mãe.

Mas o que a estava deixando sem chão e medo, é quando João souber o que ouve, Rosana sabe que ele não a escutará e levara Yuri embora. Ela deixa o quarto com o coração na mão, e por um milésimo de segundo sentiu raiva de sua mãe, raiva por tudo que Sandra já lhe disse, todas as surras na sua infância, e pelas palavras desmotivadoras que sua mãe já lhe disse.

Rosana sempre ouvia da mãe que se continuasse casada com João ela nunca seria feliz, e logo após Yuri nascer Rosana entrou numa depressão pós-parto que a impediu de amar e cuidar de seu primogênito. Sandra contribuiu muito para Rosana achar que a culpa da perda de Yago foi de Yuri, que mal sabia o que acontecia a sua volta.

Enquanto descia as escadas Rosana se lembrou do dia em que deu o primeiro tapa em Yuri, o ruivo só tinha 3 anos. Ele mesmo com 3 anos ainda tinha muita dificuldade de andar sozinho pela casa, a criança vivia se machucando por não enxergar, Yuri esbarrava em móveis, quebrava coisas sem querer, porque crianças dessa idade são curiosas, querem descobrir novas coisas, e foi numa dessas descobertas que o menino quebrou o vidro do porta retrato que estava sobre a mesa ao lado do sofá, Yuri se assustou com o estrondo do quadro batendo no chão e o vidro se estilhaçando, mas o seu medo triplicou quando sua mãe entrou na sala gritando com ele pelo o que fez, Rosana agarrou o seu pequeno bracinho e o sacudiu, Yuri começou a chorar, e devido a isso veio o primeiro tapa, que se multiplicaram e vieram com frequência com os anos.  

Ela parou no último degrau porque suas pernas falharam e se sentou com a mão agarrada ao corrimão.

Rosana queria ter força para se levantar e confrontar sua mãe, ela respirou fundo e ficou de pé. Cada vez que ela se aproximava da sala o ar ficava mais escasso e pesado, isso nunca havia acontecido antes, ela via sua mãe sendo rude com Yuri e não se importava, mas agora Rosana mudou e seu peito se aperta só de imaginar Sandra machucando o garoto.

Sandra estava sentada no sofá como se nada tivesse acontecido e Rosana se surpreendeu com a sua frieza.

-Mãe. – Rosana fala com firmeza. Sandra desvia os olhos de seu tricô e olha para a porta. – Precisamos conversar.

-Sobre? – Sandra diz voltando a sua atenção para o tricô. Rosana rir nasalando e diz:

-Tudo! Por você sempre ter sido uma péssima mãe e ter passado isso para mim! Por você achar que uma surra é um castigo e que isso educa, e por você ter tido a audácia de bater no MEU FILHO!

Sandra deixou um riso baixo e debochado escapar. Ela parou de tricotar e se virou para Rosana.

-Me agradeça, porque eu peguei leve com aquele vi... – Sandra foi interrompido por um grito de Rosana, seu grito foi um desabafo de anos.

Sandra a fitou chocada.

-Você nunca mais tocará nele! – Exclama Rosana serrado os punhos.

Sandra se aproxima dela e diz:

-Você está defendendo aquela aberração? – Diz ela rindo. Rosana sentiu seu sangue borbulhar em suas veias, ela ficou completamente cega de ódio, e quando voltou a si se tocou que havia dado um tapa na face de Sandra, que a fitava em choque pelo tapa.

Sua mão ardia e Rosana a fitou.

Ricardo apareceu na porta perguntando o que tinha acontecido. E no mesmo instante em que Sandra devolvia o tapa de Rosana, Ricardo se meteu entre as duas antes que algo mais sério acontecesse.

-Nunca mais você fará isso comigo e com o meu filho! – Berrava Rosana sendo contida pelos braços do marido.

-Você sempre foi um desgosto! – Gritava Sandra de volta.

-Chega, Sandra! – Diz Ricardo. – É Melhor você ir embora!

-Sim, eu irei com prazer! – Sandra bufou e deixou a sala. Rosana se livrou dos braços do marido e foi atrás da mãe.

-Não se atreva e ir atrás deles! – Dizia ela subindo as escadas, e Ricardo foi atrás para evitar outra briga.

Sandra entrou em seu quarto, e fechou a porta.

-Fica com o Léo e não deixa ela chegar perto dele. – Rosana fitou suas mãos tremulas e desejava que nada disso tivesse acontecido.

-Ei, você está bem? – Pergunta Ricardo checando cada ruga de preocupação que havia em seu rosto.

-S-Sim... – Ricardo beija sua mulher e vai para o quarto de Léo ficar com a criança.

Rosana passou as mãos nos cabelos, seu corpo estava cheio de adrenalina.

Ela suspirou e adentrou o quarto de Yuri, o garoto estava encolhido em sua cama, com as mãos cobrindo os seus ouvidos, seus olhos estavam apertados como se estivesse sentindo dor.

Ela se sentou na beira da cama, e retirou as mãos dele dos ouvidos. Yuri começou a soluçar e dizer baixinho e rouco:

-P-Parem de brigar, por favor, mamãe! – Dizia ele tentando cobrir novamente os ouvidos, mas sua mãe o impediu.

Rosana sentiu um aperto em seu peito, ela o segurou pela cintura e o puxou para mais perto, assim deitando a cabeça dele em seu colo, sua mão afagava os cabelos de seu filho. Rosana o ninava para ele se acalmar.

-Ninguém vai brigar mais nessa casa. – Ela sussurrou e Yuri fungou passando o dorso da mão por baixo do nariz vermelho devido ao choro.

Rosana estava distraída, e algo no chão perto da escrivaninha de Yuri lhe chamou atenção, suas sobrancelhas se uniram, ela retirou com cuidado a cabeça de seu filho de seu colo e a colocou sobre o travesseiro, Yuri suspirou e mal se móvel. Suas costelas ainda doíam com qualquer pequeno movimento.

-Ma-mamãe?! – Sua voz saiu apertada e rouca, Yuri passou com cuidado a mão no rosto.

-Estou aqui. – Respondeu ela se agachando ao lado do que era a caixinha de música. Rosana torceu a boca, e pegou o topo do carrossel. – O que ouve com a caixinha?

Yuri não responde, e só de lembrar o que ouve, ele começou a chorar novamente. Rosana foi até ele, para consolá-lo. Pode parecer bobo Yuri chorar por algo tão pequeno, mas para ele tinha um valor sentimental, essa caixinha de música foi um presente de Lucas, de quando eles começaram a namorar, significava muitas coisas.

-Ei, não fica assim, eu vou ver se tem concerto. – Falava ela para tentar amenizar sua dor.

Yuri sacudiu a cabeça.  

-Ma-mamãe, liga pro L-Lucas, por favor. – Pediu ele e afundou o rosto no travesseiro.

Rosana ficou hesitante nos primeiros segundos, mas ela sabia que uma hora todos vão ver o garoto e saber o que ouve.

Ela se virou para o criado-mudo e pegou o celular dele, Rosana discou o número do garoto, mas apenas chamou. Ela o avisou que só estava chamando, Yuri assentiu tristinho e voltou a afundar o rosto no travesseiro.

Em sua cabeça passava-se um trilhão de pensamentos e isso o estava deixando com dor de cabeça. Yuri queria esquecer o que tinha acontecido, e só desejava que sua avó o amasse assim como Rosana o ama.

Sua cabecinha estava confusa, ele se perguntava por que essas cosias acontecem com ele, o que ele fez de tão ruim para sua vida ser assim.

Então ele adormeceu, sentindo o carinho dos dedos de sua mãe, desliarem em seus cabelos, deixando seus olhos pesados.

 

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Lucas estava deitado de bruços em sua cama, seu quarto estava escuro, ele não fez nenhum esforço para se levantar da cama e ir jantar.

Já era noite. Lucas nãos sentia fome, e só queria seu celular para ligar para Yuri. Porque quando ele se sente triste Yuri é o seu único refúgio, é a única pessoa que Lucas sabe que o ouvira e o seu abraço e o melhor que existe.

Seu rosto está afundado no travesseiro, mas uma batida na porta o faz ergue a cabeça, Mari entra no quarto e o garoto volta a deitar a cabeça.

-Lucas? – Diz ela com receio.

Mari não queria ter brigado com ele, ela sabe como é difícil para ele entender tudo o que está acontecendo, de como é estranho chama-la de mãe, mas Mari não tem presa, ela quer que as coisas aconteçam no tempo dele, nem que isso leve meses para Lucas chama-la de mãe.  

Mari se senta na beira da cama, e passa a mão nos cabelos dele.

-Podemos conversar? – Diz ela encarando seus cabelos.

Lucas não responde e isso faz com que Mari continue.

-Sinto muito pelo que disse, eu estava preocupada com você, Lucas. Não queria que chegasse a esse ponto. – Ela se curva e beija a cabeça dele. – Estou te pressionando muito, não é? Eu sei que as vezes exijo algo de você, mas..., mas eu só queria que você olhasse pra mim como sua mãe, mesmo eu não merecendo isso.

Lucas se mexe ficando de costas a ela.

-Não precisa me chamar de mãe, Lucas. Mas, por favor eu só quero o seu amor. – Ela suspira e tira sua mão da cabeça dele.

-Eu só queria minha vida de volta, por que vocês fizeram isso? – Diz ele com a voz embargada.

-Me perdoa por isso. Eu sei que a culpa e minha. – Seus olhos ficam marejados e ela os secam rapidamente.

Lucas se senta na cama de cabeça baixa e diz:

-Me desculpa, eu...eu peguei pesado. – Ele esfrega sua mão na coxa e suspira. Mari sorrir e segura na nuca dele puxando o garoto para um abraço. – Posso ter o meu celular de volta?

Pergunta ele se afastando, Mari o fita rindo.

-Eu só quero ligar pro Yuri, é que...eu tô com uma sensação estranha, sei lá. Só quero saber se ele está bem. – Mari tocou o rosto dele com carinho, mesmo ele estando de castigo ela não consegue ser dura com ele.

Mari assente e vai pegar o aparelho em seu quarto, ela retorna e ver que o rosto de Lucas já está mais iluminado. Ela o entrega o aparelho e diz:

-Apenas para o Yuri. – Lucas assente e disca o número, Mari sai do quarto para dar privacidade e ele.

O celular chama, chama e chama, Lucas vai ficando nervoso a cada bip que o aparelho dá. Ele desliga e coça a cabeça ficando preocupado, Yuri sempre o atendeu.

Lucas decide tentar mais uma vez. E no segundo toque uma voz mansa e baixinha o atende.

 

-A-Alô? – Lucas sorrir ouvindo a voz de Yuri.

-Oi, baixinho, não tá reconhecendo a minha voz.- pergunta Lucas brincando.

--L-Lucas!!! – Yuri estava com a voz embargada e logo começou a chorar baixinha, deixando Lucas preocupado.

-Ei, ei, o que ouve? – Pergunta ele ficando de pé. Yuri ficou em silêncio, mas Lucas podia ouvir seu choro.  – Yuri, você me prometeu contar tudo, não importasse o que fosse.  

-E-Eu sei, Lucas, mas...- sua voz travou e ele secou as lágrimas. – Promete que não vai ficar bravo, por favor! – Lucas franziu o cenho não entendendo o que ele queria dizer com isso, mas seu coração saltou de preocupação.

-Não prometo, você me conhece e sabe como sou com essas coisas. – Lucas ouvi um riso fraco, e ele acabou sorrindo de canto ao ouvir Yuri rir. –Fala, amor.

-Tá bem, mas não fica bravo.

-Yuri, para de me enrolar. – Diz ele passando a mão nos cabelos.

Yuri fungou e disse:

-M-Minha avó, ela...ela sabe da gente! – Lucas sentiu seu coração falhar por uma fração de segundo. – Ela quebrou minha caixinha de m-música, Lucas! – Yuri voltou a chorar intensamente.

Lucas odeia vê-lo chorar, e só de ouvi-lo em prantos, sentiu um fogo consumir seu corpo, ele sentiu ódio de Sandra, Lucas queria ir até o menor e abraça-lo até Yuri parar de chorar.

Mas o que o deixou vermelho de raiva foi imaginar que Sandra pôde ter feito algo pior do que quebrar uma caixa de música, e com a voz falha Lucas perguntou:

-Yuri, o que mais ela fez? – Yuri sentiu sua espinha congelar com a pergunta, ele ficou mudo. – Yuri?!

Um choro abafado respondeu à pergunta de Lucas.

-Filha da puta! – Berrou ele assustando o ruivo do outro lado da linha.

-L-Lucas, não f-fala palavrão.

-Ah, mas eu vou falar muito, nessa porra! Como essa vaca tem coragem de encostar a mão em você? E onde sua mãe tava, Yuri?! – Dizia Lucas fazendo Yuri afastar o aparelho de sua orelha.

-Por favor, amor, não fica bravo. - Pedia ele do outro lado com sua voz mansa.

-Escuta, eu tô de castigo, mas vou dá um jeito de ir aí te ver. – dizia ele se sentando na cama e calçando o tênis.

-Por que você tá de castigo?

-A gente fala disso outra hora, o importante agora é você! – Fala ele, e Yuri sente ondas de calor por todo o seu corpo. – Eu te amo, espera que eu tô chagando aí.

-T-também te amo, não demora, tá?

-Tá...

Lucas encerra a chamada, e seu peito queima de raiva. Ele não sabe como vai convencer Mari a deixa-lo sair, mas ele vai mesmo ela não deixando. Lucas só quer ficar perto do ruivo, confortá-lo, abraça-lo, enche-lo de beijos e mostrar que ele sempre estará ali quando Yuri precisar.

 

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20H P.M

 

A rua em que Yuri mora esta vazia e silenciosa, a essa hora todos estavam dentro de suas casas, com suas famílias.   

Mas no meio daquele silêncio e vazio, havia um carro solitário estacionando do outro lado da rua a alguns metros da casa de Yuri. Dentro desse carro tinha duas pessoas, mas não dava para vê-las devidos os vidros escuros.

Soraia estava no carona, seus cabelos presos em um coque, ela vestia uma blusa larga para o seu corpo, e uma calça jeans desbotada. Soraia fitava fixamente a janela do quarto de Yuri; já era tarde, mas a luz estava acesa.

Ela esfrega suas mãos uma na outra, parecendo estar nervosa. O homem ao seu lado a fitou e disse:

-Tô cansando, pô! Já estamos aqui há duas horas! – Resmungou o homem no banco do motorista. Soraia desviou seus olhos da janela e fitou o homem, seus olhos estavam frios e escuros. – Não me olha assim!

-Cala essa boca! Eu tô te pagando, não estou? – Pergunta ela friamente. O homem de cabelo ralo e barba cheia revira os olhos. – Eu fiquei sabendo pela minha sobrinha, que vai ter uma festa esses dias.

-Vai ser nela? – Pergunta o homem.  

-Ainda, não. – Soraia passa a mão nos cabelos. – Precisamos ser cuidadosos, ninguém, ouviu, ninguém pode nos ver!

-Você contratou o cara certo. Por que você acha que a polícia ainda não me pegou? – Diz o homem com superioridade na voz, deixando Soraia irritada.

-E o seu parceiro? Ele é uma anta! – Soraia bufa fitando a janela do ruivo novamente. O homem rir.

-Ah, Soraia, dele cuido eu.

-Acho bom! – Diz ela friamente.

Soraia está diferente, ela parece obcecada por algo, seu rosto demonstra cansaço, olheiras fundas aparecem em seus olhos. Mesmo que tenha tido alta por um tempo da clínica, sua irmã fica em seu pé, ela programou o despertador do celular de Soraia para despertar na hora em que ela deve tomar seus remédios, mas já faz um tempo que Soraia não toma mais os remédios, e isso está fazendo sua cabeça ficar confusa e perigosa.

-Vamos! – Diz ela depois de um tempo. O homem dar partida no carro, e assim deixando a rua.

E na janela de Yuri havia um garoto exatamente igual a ele, não era Yuri e sim Yago, o garoto sabia de tudo, ele sabe o que irá acontecer nos próximos dias, mas Yago se sente mal por não poder contar ao seu irmão e protege-lo do que lhe aguarda. Yago quer manter Yuri afastado de todo o mal, mas ele saber que não pode se intrometer porque esse é o destino de Yuri, Lucas e Soraia.

 

CONTINUA...


Notas Finais


FELIZ NATAL!


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