História Come out and play.(Vkook) - Bloom

Mas o que Jeon se questionava no momento era "Estou preparado para esse passo? Estou preparado para ser de Taehyung?

O menor  encarou o pintor com choque e devoção, o silêncio contrastava com o barulho mental que pairava sobre ambos, mas sabendo que toda a revolução que ocorria em si, era apenas distração do momento, que a resposta para aquela pergunta ele já possuía há muito tempo, tomou o fôlego e tratou de responder com sinceridade.

— Hyung...Eu sempre fui seu. E é claro que não estou preparado, nunca estarei, sabendo que você se renova sempre a todo momento, e todas as suas faces são o novo para mim, é como se eu fosse virgem novamente, porque você me fez um novo homem, me trouxe novos pensamentos.— Jungkook se aproximou do maior e mirou os olhos que queimavam como caldeiras  reluzentes.— e você conseguiu deixar uma marca no mundo porque eu também sou mundo e você aqui, me renovou.— O menor disse, tocando de forma calma as mãos trêmulas de Taehyung, direcionando as para o seu coração.— consegue sentir hyung? Você é o motivo dele palpitar, você...

Jungkook apenas olhou de forma firme para as orbes de Taehyung, elas reluziam forte, imersas em lágrimas que não assustaram o menor. Ele sabia a origem delas. Provinham do amor deles. Eram as verdadeiras lágrimas de amor.

— Kookie...— O maior disse o nome de seu amado enquanto se jogava nos braços deste, parecia estranho dizer que muito antes das preliminares ou qualquer "preparação" para o ato carnal, aquele casal estava chorando?!Mas não...não é estranho, muitos olham para aqueles que choram como fracos ou sensíveis demais, mas a verdade é que as lágrimas não são um ponto negativo, elas lavam a alma, limpam os olhos, ressignificam um momento, e era isso o que eles estavam fazendo, ali, entregues em um abraço forte, intenso, com os corações emocionados, eles estavam dando um novo conceito para o ato de chorar, porque não se chora quando está triste. Para aquelas duas almas companheiras, se chora quando se ama.

Eles desfizeram o abraço e Jungkook sabia que precisava controlar bem suas emoções, era a primeira vez dele também. A primeira vez que ele faria amor.

E com cuidado, o menor deixou um cálido beijo no maxilar de Taehyung, não havia pressa, não tinha porque tê-la, a pressa é inimiga da perfeição e era tudo o que o menor desejava, que aquele momento fosse especial.

Taehyung sentiu um calafrio diferente, o beijo lento e carinhoso do noivo lhe trazendo novas sensações, não aquela costumeira sensação quando Jimin lhe fazia cócegas, era um frio que percorria toda a espinha dorsal e se alastrava pelo corpo, era um sentimento bom de se sentir.

Ambos sustentaram o olhar e Jungkook ainda abraçava Taehyung, o noivo tremia em seus braços, ele estava nervoso?

— Hyung, você está com medo?— Jungkook questionou calmo e compreensivo, ele queria que aquela experiência fosse boa para o maior, ele queria que o noivo se sentisse confortável com a situação.

— Não Jungkookie, eu estou ansioso.— Taehyung disse mirando as orbes escuras e brilhantes do noivo, seu interior tremia com a ideia de ser de Jungkook e de tê-lo para si.

De modo a demonstrar sua segurança e ansiedade para aquele momento, Taehyung tocou a mão direita do menor e levou-a até seus lábios, e de forma lenta, o pintor beijou delicadamente cada ponta dos dedos do fotógrafo, buscando demonstrar a intensidade do seu amor em cada ato seu.

Jungkook estava hipnotizado, aquele ser em seus braços, os olhos brilhantes como o ouro mais puro existente, exalando uma sensualidade capaz de consumi-lo por inteiro, era como estar na borda do mundo, pronto para cair em uma imensidão desconhecida, e Jungkook não tinha medo, era o desejo dele também.

— Toque em mim Jungkookie.— Dito isso Taehyung direcionou as mãos do noivo para que tocassem sua pele, o contato inicial sendo como um choque, logo seguido de um desejo insano de mais. Jungkook estava maravilhado, se sentia transbordar por tocar aquela pele tão macia, tão dourada, imaculada...E como meio para acabar com toda a sede do desejo, Jungkook beijou o maior, os lábios se tocando com adrenalina, as respirações intensas e quentes se misturando enquanto as mãos de Taehyung, procuravam com destreza tocar todo o corpo que tanto lhe atraia, que foi um sonho distante e que naquele momento estava sendo concretizado.

O pintor embebido pela sedução, não tardou em pedir passagem com sua língua, Jungkook não se demorou em sugar com cuidado, carinho e devoção o músculo quente e devasso do noivo. Estalos deliciosos e gemidos baixos de satisfação ecoavam pelo cômodo, anunciando que em pouco tempo a conexão mais intensa e possível entre dois corpos, a fusão violenta de sentimentos, fluidos, movimentos, emoção, verso e ação, se caracterizaria em amor, a pertença de almas celebrando seu pacto de eterno afã.

— Eu te amo Jungkookie.— Taehyung disse enquanto interrompia o ósculo para que o oxigênio se fizesse presente. As emoções fazendo com que seu corpo se preparasse e reagisse a cada ato delicado de carinho, feito pelo menor.

— Eu te amo Kim Taehyung.— E com os sorrisos em seus rostos e o desejo despontando em cada parte de seus corpos, Jungkook com cuidado beijou as clavículas amostra, clavículas estas que lhe levavam ao caminho da perdição, eram amostradas, apetitosas, delicadas, eram como favos do mais doce mel, e Jungkook o predador destes. O fotógrafo sentia uma satisfação por saber que era ele o causador dos arrepios na epiderme dourada, arrepios que faziam os ralos pelos presentes ali, se levantarem como mansos cisnes. E como seguindo um caminho para o céu, o menor deitou o corpo do pintor sobre as almofadas macias da cama, era como estar nas nuvens, o ninho de amor deles.

E desfazendo o pequeno laço que prendia o Robe azul, o fotógrafo teve aos poucos, a revelação divina daquele corpo tão adorado por si. O menor assistia a vestimenta escorregar em câmera lenta pelos ombros marcados de Taehyung, Jungkook estava petrificado.

O peitoral másculo e decorado por suaves músculos naturalmente presentes naquele corpo, a cintura delgada e forte, sendo a fonte da perdição do fotógrafo, a barriga fonte de sedução, e a linda V line que mais pareciam fronteiras para indicar o paraíso.

Taehyung sentiu seu rosto enrubescer, o menor lhe olhava com demasia e cara de mistério, o medo e insegurança fizeram-no encarar qualquer ponto daquela suite que por ora, estava quente, e como tentativa falha de desaparecer com o rubor, o Kim tampou suas adoráveis bochechas com as mãos.

— Não se esconda meu amor. — Jungkook disse, enquanto com delicadeza ele buscou tirar as mãos que escondiam o rubor alheio. — Você é o ser mais lindo que já vi na minha vida, a única divindade que meus olhos de mero mortal puderam admirar, você é a perfeição materializada na terra, você é perfeito, você é lindo hyung... — O fotógrafo disse sussurrando, raspando seus lábios pela bochecha do maior em direção ao ouvido, os beijos continuaram percorrendo cada centímetro daquela pele macia, e levantando os olhos pôde notar novamente aquele brilho tão notável, intensos e felinos, e ele não sabia dizer se era o porte másculo, o olhar fugaz, os braços tão convidativos, os cabelos feitos ondas onde Jungkook queria se afogar, a boca chamativa como romã ou se era o conjunto todo que fazia o seu noivo ser, de forma definida, um deus de encantos na terra.

O pintor então segurou na barra da camiseta do menor e a retirou, ele também queria encher os olhos. O peito de musculatura evidente, surgiu por entre aquele mar de brancura que era a pele de Jungkook, os gominhos tímidos se exibiam com o movimento da respiração. Então o fotógrafo se levantou e retirando toda a sua roupa restante, de corpo e alma ele se mostrou.

Taehyung sentia que a qualquer momento seu corpo sucumbiria ao calor intenso, seu corpo gritava por Jungkook, seu corpo gritava por ele, exigia que aquele ser lindo e esculpido por Zeus lhe levasse ao céu.

E totalmente absorto em suas sensações, o maior se aproximou daquele tronco bonito e deixou leves selares, começou a distribuir beijos da extremidade do umbigo até alcançar o pescoço convidativo de Jungkook, ele estava perdido em seu mundo de encantamento, não notava os arfares necessitados do noivo, e nem a pele arrepiada.

Jungkook então segurou com posse a cintura alheia, trazendo o corpo de Taehyung mais próximo de si, procurando se fundir a ele com necessidade.

Com o movimento do fotógrafo, as intimidades se tocaram e naquele momento Taehyung sentiu um prazer absurdo, aquele contato lhe arrancou de suas divagações e lhe trouxe para a realidade, e abraçando o noivo com gana, o Kim procurou por mais daquele prazer.

Ambos se movimentavam, deslizavam e se tocavam, as peles em atrito levava aquele momento inicial sendo um ápice do prazer. Seria possível irem mais longe do que aquele sensação ?!

Jungkook atacou o lábios de Taehyung com sede, os lábios eram chupados com afinco, o movimento dos quadris ainda desregulados, cada um no seu ritmo alcançava o seu próprio prazer.

Taehyung buscou mais dos lábios do noivo esse que recuou do beijo apenas para em seguida deslizar seu músculo quente por aqueles lábios de seda. As línguas em contato traziam uma satisfação e prazer surreais, a seiva daquele amor era doce, muito doce.

Jungkook sussurrava palavras de prazer e admiração para aquele a quem ele entregava sua alma, e intercalando entre beijos e certezas de amor, ele fazia leves sucções na epiderme beijada pelo sol, cores carmesins decoravam a pele de Taehyung, este que suspirava em prazer.

Jungkook então se aproximou dos botões amarronzados do maior, eram como gotas de caramelo lhe convidando a prová-los.

Deixou uma leve sucção nos mamilos do maior, que o fez curvar-se na cama, arqueando a coluna enquanto de sua garganta gemidos graves eram liberados, a cada movimento de Jungkook, Taehyung sentia que podia alcançar o céu, uma estranha sensação no estômago lhe fazia acreditar que mais um pouco e as borboletas de seu interior  eclodiriam.

— G-Gukkie...— O pintor gemeu em deleite, a língua experiente estava lhe deixando insano.

O fotógrafo foi descendo seus beijos devocionais, e quando se deparou com as fronteiras da V line, não hesitou em deixar chupões carinhosos, Jungkook se sentia como se ele fosse o pincel e Taehyung Leonardo da Vicci.

Quando seus olhos se encontraram com o membro gotejante do maior sua boca encheu-se, por isso não tardou em abocanhá-lo com tara, o comprimento lhe fazia salivar, fazendo com que aquela ato ficasse mais audível e úmido, os estalos eram deveras excitantes e Taehyung estava perdido nas emoções, em sua boca súplicas e gemidos brigavam por dominância.

— Hum...ahhh, G-Gukkie...aaah, Isso é...isso.— O pintor sentia os dedos do pé contorcerem, o desejo transpassando suas barreiras celulares, as mãos agarrando com desespero os lençóis da cama, como forma de descontar o prazer, o maior sentia que iria explodir. Taehyung queria que aquele momento nunca acabasse. Os gemidos sendo cada vez mais acentuados, e lágrimas de prazer já se agrupavam em seus olhos. Era como uma sensação de ser engolido, mas nesse ato o prazer era demasiado, a boca quente do menor lhe levava para a linha de equilíbrio entre o fogo e gelo, a sanidade e loucura, o amor e a paixão.

O fotógrafo se deliciava com o gosto do pintor, tratava de lamber cada veia saltada do membro em sua boca, sempre direcionando maior atenção à cabeça do pênis de Taehyung, o brilho reluzente da sucção junto ao pré-gozo lhe era atrativo de um jeito que ele não se importaria de passar toda a sua vida entre as pernas do noivo. — Smack.— Jungkook deixou uma sucção generosa na glande do maior, o som ecoando de forma erótica e devassa por todo o quarto. Os olhos desejosos demais, o menor não controlou sua sede por mais, por isso direcionou sua atenção para a glande do Kim, cada gota que era expelida pelo noivo gerava em Jungkook um desejo de mais. — Você é tão gostoso hyung...

— Gukkie, e eu vou-

O maior tentou avisar mais foi inevitável, em questão de milésimos ele estava se derramando nas boca quente do fotógrafo, e era esse o objetivo de Jungkook, que Taehyung não guardasse seu prazer, que ele aflorasse tudo o que havia em si.

Jungkook gemeu em prazer, quando a seiva bruta do Kim lhe atingiu, ele procurou engolir tudo, e buscou até a última gota, os gemidos de alívio do artista eram a melodia que embalava o momento. O menor sentia em seu interior a satisfação, Taehyung tinha se derramado de prazer, prazer por si, seu homem, seu amado, seu companheiro para a vida.

Taehyung estava com o coração em ataque, seu peito subia e descia em uma frequência acelerada e, céus, como ele sentia a felicidade se apossar de seu ser, se aliviar e viver naquele prazer sem fim era o seu desejo para a vida. O pintor, querendo compartilhar da mesma sensação de ser "engolido" e de "florescer", deitou com rapidez o corpo de Jungkook, o abocanhando sem aviso prévio, fazendo que um gemido alto e agudo ecoassem naquela suíte, a trilha sonora daquele amor sendo os gemidos de ambos.

— Taehyungahhh....aaaaahh.— O maior não sabia explicar o porquê, mas os sons de Jungkook lhe aumentavam o prazer em uma nível que se assemelhava ao desejo demasiado em seu alto-alívio. Ele já se sentia enrijecer. Aqueles sons lhe deixando desperto mais do que qualquer coisa, e com isso seguia gemendo em deleite também. As vibrações de suas cordas vocais potencializando o prazer insano que o ele proporcionava ao fotógrafo, e que mesmo sendo sua primeira vez, e às vezes raspando seus dentes de forma inconsciente no falo do menor, mesmo esse ato, era prazeroso para o fotógrafo. Ah Jungkook estava perdido de prazer.

Então o Jeon levou as mãos até os ombros do maior, o tirando de sua tão empenhada ação.

O menor puxou o noivo para o seu colo e com violência os lábios se tocaram, compartilhando gostos e salivas, o beijo se tornando úmido e gostoso, inconscientemente Taehyung se esfregava sobre a ereção do menor, suas  fartas nádegas esmagavam o falo de Jungkook, fazendo o prazer ser perpetuado naquele momento.

Eles estavam embriagados de prazer, se abraçavam, trocavam beijos e carícias enquanto o rebolado de Taehyung  trazia, para ambos, um prazer insaciável, os corpos se movimentavam com urgência, um alívio era procurado, Jungkook espalmava bem as mãos no bumbum alheio, e enchendo sua mão com aquela carne macia e apetitosa de forma possessiva, Taehyung gemia baixo, bem próximo do ouvido do fotógrafo, queria que ele ouvisse o quanto tinha poder sobre si, o quanto seu corpo gritava por mais, desejoso que o Jeon o tocassem com mais posse ainda, que o fizesse se sentir mais sexy, Taehyung queria se sentir desejado, mais e mais. O suor de seus corpos se misturavam, o barulho do atrito naquele esfregar incessante os faziam beirar o caminho da satisfação, Jungkook sentia que poderia gozar a qualquer momento com aqueles gemidinhos manhosos de Taehyung.

— Hyung....eu esqueci da camisinha o qu-

— Shiii! Eu preparei tudo Kookie. Está no criado mudo Gukkie.— Taehyung disse compreensivo. Deixou um leve selar nos lábios do noivo, enquanto se levantava de forma insatisfeita do colo do menor, ele não queria sair daquele lugar tão bom.

Jungkook então se levantou e abriu o criado mudo, logo se deparando com preservativos de morango e um lubrificante do mesmo sabor.

"Uma vez ouvi Jimin dizer que morango era a fruta preferida do Tae, então..."

Se lembrou das falas outrora ditas por Yoongi, ah Taehyung sempre tão marcante...

O Kim estava esparramado na cama, pequenas marcas avermelhadas em sua clavículas e peitoral lhe deixavam mais lindo ainda, seus cabelos completamente revoltados e sedutores em um nível que fazia Jungkook tremer. Céus aquele olhar felino era quente, muito quente.

Já entre as pernas do maior Jungkook se aproximou para chupar com desejo os lábios de cereja, enquanto sua mão aliviava um pouco da dureza do membro do maior. O som erótico fazendo eles se inebriarem naquele momento e esquecerem de horas, datas...era apenas Tae e kook ressoando na forma de gemidos por aquele ambiente.

— Amor, eu preciso lubrificar você.— Jungkook disse com cuidado e carinho, suas mãos acariciando e retirando os poucos fios que grudaram na tez bronzeada do maior devido à transpiração, o quarto se tornou uma estufa, uma quentura boa de se sentir, céus, Taehyung queria ser consumido pelo fogo que eles mesmos criaram.

— O-o que devo fazer J-Gukkie?— Taehyung questionou ainda embebido pelo mais intenso torpor do prazer. Sua voz saindo rasgada e grave, aquele tom de voz fez o corpo de Jungkook arrepiar em desejo. As testas coladas, os lábios se tocando, os corações em sincronia, o melhor lugar do mundo era ali.

— Vira meu amor.— Jungkook disse cauteloso, as mãos grossas procuravam acariciar de forma devota as coxas marcadas do maior. Um choque lhe acometia sempre que aquele cheiro bom da pele macia do pintor imundava suas narinas. O fotógrafo queria garantir que daquele experiência, mesmo que inevitável, Taehyung se lembrasse apenas do prazer.

O Kim se virou de bruços, a cabeça virada para mirar cada ação do noivo, fazia que ele ficasse em uma posição deveras insinuate e que fez o membro de Jungkook dar uma fisgada intensa, qualquer um gozaria e se deliciaria apenas com a visão de Kim Taehyung empinado com o seu bumbum magistral e o olhar quente, e o corpo chamativo voltado para si. Era como a personificação do paraíso, era a visão do paraíso, aos olhos do menor.

Jungkook não quebrou a troca intensa de olhares, sua mão trêmula de prazer e ansiedade, tocou as bandas do bumbum de Taehyung com idolatria, a maciez daquele lugar era como o mais perfeito pêssego, sua boca salivou com a ideia surgida, e ainda sustentando o olhar com o Kim, o fotógrafo beijou cada banda com um carinho genuíno, como se a qualquer momento Taehyung fosse diluir no ar.

O pintor assim que sentiu os lábios macios e a respiração quente em suas nádegas, seu ventre deu uma fisgada, revirou os olhos com a imaginação do que seu noivo poderia fazer, e de forma involuntária afundou o rosto no travesseiro, o atrito de seu membro com o lençol lhe fez gemer arrastado, seu corpo se curvou deixando lindas covinhas no final de seu tronco. Taehyung era lindo e Jungkook fascinado.

Sem mais demoras, o menor levou sua língua quente para a região do cóccix de Taehyung e iniciou ali um carinho insinuante. Foi abrindo as bandas com carinho e quando notou o pulsar insistente de Taehyung, Jungkook engasgou em deleite, seu músculo foi com sede ao pote, serpenteava ora com carinho ora com intensidade toda a região, deixava sucções audíveis e prazerosas naquele ponto tão sensível.

Taehyung gritava de júbilo, os gemidos descontroláveis, ele estava cada vez mais perto, tão perto...

A timidez sendo extinta naquele momento, Taehyung sentia como se estivesse se renovando a cada movimento sensual daquela língua em si, a cada serpentear e intrusão do músculo lúbrico, o Kim sentia como se estivesse despertando para o novo, ele queria florescer novamente.

Depois que Jungkook percebeu que Taehyung estava muito bem lubrificado, ele se afastou e viu a condição do maior, os cabelos revoltos a respiração descompassada, perdido no prazer.

Jungkook se tocou olhando nos olhos do Kim, aquela conexão deles era ininterrupta, Taehyung se sentia como o ser mais desejado do mundo, aqueles olhos negros e brilhantes como a noite lhe transmitiam todo o amor, ah o amor... a materialização dele sendo o ato mais lascivo, sensual e voluptuoso que o maior já experimentara.

Jungkook então estendeu o preservativo para o maior, pedindo silenciosamente que ele fizesse aquela ação.

Taehyung se sentia queimar, e mesmo com os espasmos do corpo, ele conseguiu se recuperar e levantando com cautela como um animal em posição de ataque, o Kim manteve o olhar quente sobre o noivo, e abrindo o pacote de preservativo com uma lentidão sensual e torturante, ele estava aguardando o tempo certo, era a preparação de sua caça, ele seria o predador.

E com os olhos profundos Taehyung tocou com carinho o membro do noivo, e usando toda a sua delicadeza, ele deslizou o preservativo por toda a extensão do menor.

— Hyung...— Jungkook gostaria de saber se Taehyung realmente queria ir até o fim, ele não queria forçar a nada, mas antes de finalizar o seu questionamento o Kim deu seu veredito.

— Eu quero você Jeon, quero você em mim, dentro de mim, em todos os lugares que você puder me preencher, eu quero ser um, com você, pra sempre Jungkookie.

— Eu também quero você Kim.

E palavras não foram mais necessárias, o beijo quente, o toque carinhoso das peles, era o momento da entrega total.

Jungkook deitou Taehyung com cuidado na cama , os olhos atentos a todos as reações, ele iria garantir que nada estragasse aquele momento. Pegou o lubrificante e derramou sobre sua extensão e sobre a entrada do maior.

Com os olhos atentos, Jungkook introduziu bem devagarzinho o seu dedo indicador, Taehyung era apertado demais, céus. Depois da confirmação do maior, o fotógrafo introduziu o segundo dedo, Taehyung fazia pequenas caretas e isso doía no menor, ele não queria que seu amor passasse por aquela situação. Ele queria livrar seu noivo de todas as dores do mundo.

Depois de mais relaxado, os dedos do menor entravam com um pouco mais de facilidade em Taehyung, era o momento.

— Hyung, eu vou colocar, bem devagar, e bom...vai doer, mas eu vou estar aqui com você.— O menor disse entrelaçando suas mãos as do Kim.— Vou procurar de todas as formas que a parte ruim passe logo, vamos passar por isso juntos, certo meu amor?!— Jungkook disse olhando nos olhos de Taehyung, as lágrimas de emoção se fazendo presentes nas orbes de ambos, o amor era grande demais para a condição humana deles.

— Eu confio em você Gukkie.— Taehyung disse risonho, apesar de saber que aquilo doeria, ele se manteria firme, porque ele sabia que depois da nevasca vinha o verão, e ah...o sol, ele iria até o sol com o seu eterno amor.

— Se estiver doendo muito, me avise e iremos parar, eu não quero te fazer mal meu amor.

— Você não vai Gukkie, vamos passar por isso juntos.— Taehyung repetiu as palavras do noivo, era como um mantra para firmarem a calma que o momento pedia.

O fotógrafo encaixou a glande na entrada do maior. Sua extensão entrando de forma lenta, enquanto Taehyung sentia como se estivesse morrendo de dentro para fora, suas mãos apertavam com agonia e dor, muita dor, as mãos do fotógrafo.

Jungkook parou na metade, ele via lágrimas grossas rolarem por todo o rosto dourado de Taehyung, era a dor.
O menor buscava deixar selares por todo o rosto, era uma forma de distrair a dor ainda intensa. O fotógrafo então, começou uma masturbação lenta e carinhosa na extensão do Kim, e beijando-lhe os lábios com paixão, ele foi entrando mais um pouco.

Taehyung agora sentia um misto de dor e prazer intensos, ele não sabia em qual delas ele deveria se concentrar mais. Então apenas fechou seus olhos e se permitiu sentir seja lá o que fosse.

Em um segundo seguinte, Taehyung gemeu alto, Jungkook estava inteiro dentro de si, a dor ainda era intensa e o corpo tremia, mas ele não sabia dizer se era ilusões causadas pela dor, mas o menor, em seu interior havia tocado em uma região que o fez quase ver estrelas.

A boca em um formato perfeito de "O", os olhos marejados e o corpo trêmulo. Era essa a situação de Taehyung, Jungkook continuava a tocar a extensão alheia, ele iria fazer aquela dor passar.

As línguas se encontraram, um beijo daqueles que só temos na imaginação, mas para Taehyung e Jungkook, aquele momento estava sendo além da imaginação. Apenas quem vive sabe.

Taehyung ainda tinha presente a estranha sessão de "invasão", mas já sentia apto a se movimentar, então em um movimento lento, ele rebolou. Os corpos tremendo, sucumbiram ao prazer. Com um olhar intenso por parte do pintor, Jungkook recebeu o consentimento para se movimentar.

Os olhos conectados, Jungkook começou lento e torturante, a dor em Taehyung aos poucos ia se extinguindo, deixando que ela apenas se tornasse uma lembrança ruim.

Taehyung soltou suas mãos das de Jungkook. E as levou para a nuca do menor, e o puxando para um ósculo apaixonado, ali eles estavam no caminho do prazer, no ato de entrega primordial.

Os movimentos eram lentos, os lábios se provavam de maneira calma, como se estivesse se degustando, aos poucos Taehyung sentia novamente aquela sensação de borboletas no estômago, então quando Jungkook se movimentou de forma horizontal, um choque lhe atingiu.

Ele ergueu a coluna e arranhou de forma inconsciente as costas do menor, ele havia chegado perto, perto da estrelas.

— Ah...ah...Gu-Jung...ahhh aí.— Taehyung movimentava o seu quadril de forma frenética, desesperado por sentir novamente aquela sensação dentro de si.

Jungkook estava perdido em sensações, ele sempre fora apaixonado por todas as expressões do maior, mas a face de prazer de Taehyung era...era...divina.

O menor sentiu em si, uma fisgada forte, um aviso de que não duraria muito tempo.

Então se retirando de dentro do maior, Jungkook trocou de posição, Taehyung fez um beicinho fofo por ter sido interrompido em sua viagem pelo prazer.

— Não fica bravo Taetae. Vamos trocar de posição pra que você escolha o seu ritmo.— Jungkook disse acariciando o rosto ruborizado do maior.— Hun?! Agora vem cá, vem.

Dito isso Taehyung sentou no colo de seu noivo, Jungkook o auxiliou na hora de direcionar o seu membro para a entrada do Kim. Este que sentou com cautela, mas sem resquício de dor ou caretas, agora tudo era prazer.

Por isso, como em um jogo de sedução, Taehyung rebolou de forma hipnotizante, era como uma dança sensual, carregada de luxúria, sensualidade e erotismo.

As bocas se encontraram como ímãs, uma força magnética os envolvia e impedia que seus corpos ficassem à uma distância mínima.

— Ah, ahhhh, Gukkie, tão bom, tão bom...— Taehyung não conseguia se controlar, ele se sentia como em um cavalgar rumo ao paraíso, e era lá onde ele estava, no colo de Jungkook.— O prazer se aproximando com violência, suas unhas maculando a tez clara do menor, era uma forma inconsciente de descontar o frenesi.

— Ah,Taehyung-ah, porque você tem que ser tão...gostoso hun?!— Jungkook estava perdido e alucinado de prazer, suas palavras saiam como delírios.— Ah...meu amor...tão bom pra mim...

Taehyung soltou um gemido alto e grave, arqueou as costas ainda cavalgando no colo do noivo, lágrimas de prazer inundavam o rosto dos dois rapazes amantes. A sessão era maravilhosa, e o Kim finalmente pode chegar até as estrelas, mas diferente do que se imagina elas não moram no céu. As estrelas que Taehyung tanto procurava estavam nos olhos de Jeon Jungkook.

Enquanto o maior se derramava sobre ambos os abdomens, Jungkook deitou por cima do maior e estocou mais algumas vezes para prolongar a sensação de orgasmo.

Em uma fração de segundos Jungkook sentiu um frio característico, a sensação de que iria desmaiar de prazer o cercava por inteiro, Taehyung estava se contraindo devido a sensação do pós-orgasmo, e isso deixava ambos perdidos nas sensações.

Jungkook caiu desfalecido, fraco, e em estado de torpor em cima de Taehyung, as respirações desreguladas, soluços de prazer eram emitidos pelo maior e as mãos, as mãos continuavam entrelaçadas, a cumplicidade fazendo daquele momento, magia, a magia do amor, que não era ilusório, era a realidade fina, pura, verdadeira e florida.

— Eu te amo hyung.— Jungkook disse, enquanto sustentou seu corpo trêmulo de prazer, a fim de mirar o rosto daquele a quem ele havia entregue sua vida, sua alma, seu amor.

E beijando a testa suada e bonita do menor Taehyung respondeu a frase que apesar de bastante conhecida, e pouca vivida, ela daria tudo para garantir de que sua missão na terra fosse baseada nela.

— Eu te amo Gukkie.