História Come See My Cat ( TaeKook ) - One-shot

Música-tema: "Do Me" (Kim Petras)

Faça, faça, faça assim comigo

Me machuque gostoso, me faça querer ser mau

Me acerte, me acerte assim

É tão bom, me faz vir na mesma hora

Me toque, me toque ali, bem ali

Beije, lamba, vire

Deixe suas impressões digitais na minha bunda, sim

Não vamos chegar na cama, na cama

No balcão da cozinha, espelhos do banheiro

Nas escadas, sim

Adoro quando você me ama de costas

Querido, seja meu quarterback enquanto eu fico empinado

Então, você não é bonzinho comigo, isso é um fato

Não precisa falar sobre isso, poupe seu fôlego

(refrão)

Os vizinhos sabem como fazemos

Algumas centenas de vezes

Jogados no chão agora

Fazendo eu alcançar notas, notas altas

Sete às onze, garoto, você me levou direto para o céu agora

E eu amo quando você me vira de costas novamente

E minhas pernas estão tremendo, ninguém faz desse jeito

Então, você conhece o meu corpo, não precisa de mapa

Só me acerte com força, eu aguento, sim

(refrão)

~♡~

Saí do banho enxugando o cabelo com a toalha branca do hotel. Eu vestia somente uma boxer preta e justinha que marcava bem minhas curvas, todas elas. Pendurei a toalha no ombro desnudo e peguei meu celular na mesinha de cabeceira para verificar rapidamente as redes sociais do BTS. Sorri docemente ao ver as fotos do segundo dia do show em Las Vegas postadas no Twitter.

Dentre tantas emoções que os últimos dias nos proporcionaram, teve uma coisinha que, sinceramente, eu não esperava, e não saía da minha cabeça: horas atrás, no final do show, os meninos discursavam para o público, e resolvi sentar no meio do palco, cruzando as pernas, enquanto as mãos serviam de apoio logo atrás. De repente, notei a aproximação de Jungkook, que me rodeou tal como um predador analisando sua presa e, sem mais nem menos, diante daquela multidão de fãs, ele se moveu para sentar no meu colo.

Foi difícil conter um sorrisinho triunfante com pitadas de malícia naquele momento; afinal, Jungkook não costumava fazer essas coisas na frente de tantas pessoas, e ao mesmo tempo foi tão natural para nós que eu só queria aproveitar até onde pudesse, mantendo o semblante impassível ao olhar para outra direção.

Meus devaneios se dissiparam assim que uma notificação de mensagem surgiu no topo da tela:

[ Maknae ]

| Quer vir aqui ver o meu gato? ♡

Soltei um riso pelas narinas, balançando a cabeça ao morder o lábio inferior.

[ Eu ]

| Só se for agora ;)

Coloquei meu robe branco, penteei o cabelo com os dedos e passei um perfuminho básico antes de sair pelo corredor, cumprimentando os seguranças durante o pequeno trajeto até o quarto do Jeon.

Ele me recebeu de bermuda meio caída, revelando parte da peça íntima, ambas pretas, sorrindo de maneira devassa. Dei alguns passos para dentro do cômodo e, assim que a porta foi trancada, Jungkook me abraçou por trás, enchendo meu pescoço de beijos molhados com toques gelados do piercing de sua boca, o que me fez suspirar um tanto sôfrego e, em reflexo, levar os dedos às madeixas pretas, apertando-as sem muita força.

- Esse gatinho está bem atacado… - murmurei, virando o rosto para o lado, e Jungkook repetiu o ato para selar meus lábios demoradamente.

- Só percebeu agora? - ele sorriu cheio de atrevimento e passou a língua pela minha bochecha numa lentidão sensual que me causou arrepios, e dos bons, colando mais nossos corpos - Você é sempre gostoso, hyung, mas hoje… Bancando o galã dos anos 80… Se superou.

Girei entre os braços musculosos de modo a ficar totalmente de frente para Jungkook, abraçando-o pelo pescoço e olhando direto nos olhos queimando de desejo.

- Você também se superou, bebê, quando foi pro meu colo daquele jeito… - sorri de canto ao movimentar os quadris devagarinho, encostando um pau no outro, e Jungkook arfou em surpresa, afrouxando o aperto em minha cintura - Não podia esperar a gente chegar no hotel? Hm?

- Foi mais forte que eu… - o outro disse, sua voz meio rouca pelo tesão, abrindo um sorriso torto para mim - Além disso, eu precisava te punir.

- Por que?

- Porque você prometeu que ficaria quietinho na minha última live e, logo de início, cantarolou uma parte da música!

- Oh… - ri divertido ao lembrar daquilo - Também foi mais forte que eu. Mas achei que você já tinha me perdoado… Afinal, quem foi que preparou um chá quente pra ajudar a melhorar sua tosse naquela noite e ficou de cafuné até você dormir, hein?

- Era o mínimo que você, como meu noivo, deveria fazer. - Jungkook retrucou, todo petulante, desfazendo o nó do laço que prendia meu robe.

- Te levar pra jantar fora e deixar você tirar foto abraçadinho comigo não foi prova de amor o bastante também?

- Mais ou menos. - ele escorregou o tecido pelos meus ombros, depositando um beijo em cada um - Tinha mais gente junto. Se tivesse reservado um restaurante só pra nós dois, como fez em Nova York, eu pensaria melhor no caso. - ao finalizar a frase, meu robe foi retirado por completo pelo Jeon e largado sobre a poltrona mais próxima - Mas ontem, quando você me puxou pra uma dança lenta em Airplane pt. 2, confesso que quase me rendi e deixei pra lá.

- Finalmente dançamos em público depois de tanto tempo... - sorri ternamente para o maknae, até uma expressão marota surgir em meu rosto - Só que agora eu acho que você devia parar de enrolação e terminar logo o que começou lá no palco, Jungkookie. - deslizei as palmas de maneira provocante pelo peitoral malhado do Jeon, que soltou um arfar fraquinho em resposta - A minha imaginação foi longe...

Tal como uma serpente tentadora, Jungkook se aproximou de meu ouvido e sussurrou em seu timbre manso:

- Vai pra cama que eu faço virar realidade, meu amor.

Engoli em seco e senti uma pontada forte de excitação no meio das pernas, até que saí do transe para obedecer o Jeon.

Geralmente, o papel de dominância nos momentos íntimos ficava mais comigo. Porém, eu adorava quando Jungkook também botava ordem nas coisas. Me submeter a ele e ganhar seus mimos não era nem um pouco ruim.

Me acomodei exatamente como tinha feito lá no palco. Dessa vez, recostado na cabeceira da cama onde cabiam perfeitamente duas pessoas, embora o quarto, em teoria, fosse individual.

Observei Jungkook trazendo o celular e o potinho de lubrificante sabor morango, deixando-os à vista na mesinha ao meu lado, para então desligar as luzes do teto, mantendo somente a iluminação modesta do abajur para criar um clima ainda mais propício a atividades libidinosas.

E, considerando que estávamos na dita "cidade do pecado", nada mais justo do que a gente incendiar em nosso inferno particular de prazer.

Jungkook colocou uma playlist de músicas sensuais para tocar, deu a volta na cama, parando na ponta e, só para provocar, balançou os quadris ao ritmo mediano da música que eu nem identificava qual era: meu foco estava nos polegares esticando o cós da bermuda conforme o Jeon mostrava todo o seu gingado.

Num piscar de olhos, ele se agachou para se livrar apenas da bermuda, chutando-a pelo chão. Fiquei com água na boca, e pelo sorriso lascivo que o outro me lançava, sabia muito bem o estado de deslumbre no qual havia me deixado sem sequer me tocar.

Sustentando nosso contato visual repleto de luxúria, Jungkook subiu na cama e engatinhou devagar na minha direção, repuxando o piercing da boca com os dentes, ao que fios pretos caíam de maneira sensual sobre a testa dele.

Para minha surpresa, Jungkook sentou de frente a mim, colocando as pernas sobre minhas coxas e as mãos sobre meu pescoço, mantendo uma pequena distância entre os relevos visíveis de nossas cuecas.

- Eu sei o que você quer, hyung… - sua voz era hipnótica, e eu, que já me sentia quente, cheguei perto da combustão quando Jungkook me lambeu do queixo à boca, que repartiu automaticamente ao toque úmido sob o lábio superior, e um arfar cheio de desejo fugiu dali - Mas ainda tenho que te punir mais um pouquinho.

- Jungkookie… - levei as mãos à cintura fina que desaparecia entre as mesmas - Não seja mau com o seu hyung.

Um risinho maldoso saiu soprado do Jeon, pertinho do meu rosto, conforme os dedos dele se embrenhavam por meus cabelos.

- Você me faz querer ser mau, TaeTae.

No segundo seguinte, ele enfiou a língua em minha boca numa voracidade tamanha que, em pouco tempo, me vi tonto de tesão ao acompanhá-lo.

Os beijos de Jungkook eram uma delícia. Seus lábios macios me viciaram desde a primeira vez que os provei, e o recente piercing só deixava tudo mais gostoso, resvalando por minha boca conforme o devorava, e então, minha língua o pressionava, logo esbarrando na dele. Tudo em meio a suspiros cada vez mais pesados, abafando os gemidos de prazer um do outro.

Os puxões em meus cabelos me atiçavam, e então, Jungkook utilizava os dentes, tanto nos lábios quanto na pele do pescoço que maltratava ao pausar o ósculo para respirar minimamente. Eu devolvia em apertos mais fortes em sua cintura, depois nas coxas, subindo pelo abdômen em carícias firmes até o peitoral.

Quando belisquei e esfreguei com gosto os mamilos do Jeon, este soltou um gemido maior contra minha boca e me arranhou na nuca, até expor mais o meu pescoço para si, onde distribuiu selares acompanhados de lambidas. Eu dedilhava toda a sua parte frontal e apalpava o que podia daquele corpinho maravilhoso feito sob medida para mim. Quanto mais eu avançava, mais Jungkook ofegava.

O maknae, então, se afastou minimamente para me encarar, deixando carícias provocantes em meu peito largo, o que aumentou meus suspiros de deleite. Ele sempre me tocava com uma devoção ímpar capaz de me desestabilizar. Logo seus lábios pousaram suavemente sobre os meus para um beijo simples, apenas gerando estalinhos em meio aos encaixes, ao que nossas respirações quentes e falhadas se mesclavam.

Foi quando Jungkook plantou um último selar, mais longo que os anteriores, e retomou nosso contato visual ardente, o que já disparava meus batimentos cardíacos, para em seguida lançar um sorrisinho sapeca em minha direção.

- Pronto pra mais, hyung? - seu indicador desceu lentamente pelo meu maxilar e parou sob o queixo, mantendo meu rosto erguido, embora eu não tivesse intenção nenhuma de desviá-lo.

- Acredito que sim. - levantei as sobrancelhas de maneira cínica, o desafiando nas entrelinhas.

E Jeon Jungkook não dispensava um bom desafio, principalmente envolvendo a possibilidade de ter prazer junto a mim.

Em poucos segundos, ele virou de costas e, assim como antes, sentou no meu colo.

A diferença foi o ângulo bem mais certeiro de sua bunda sobre minha ereção, o que me levou a soltar um gemidinho rouco e excitado no ouvido dele.

- Esse é meu lugar preferido pra sentar, Tae… - o Jeon disparou, praticamente gemendo ao falar conforme rebolava sem pressa sobre mim, as mãos no colchão e a cabeça pendendo ligeiramente para trás.

- P-porra, Jungkook… - grunhi enlouquecido de tesão por aquele estímulo constante no meu pau e pelos sons melodiosos que saíam da boca de um Jungkook tomado pelo êxtase que crescia junto ao volume ao abaixo de si.

Meu instinto foi o de envolver o corpo esbelto em meus braços, ofegando contra a pele orvalhada em suor, até beijá-lo e mordê-lo nos ombros, pescoço e nuca sem muita delicadeza.

Jungkook gemia deliciado, cada vez mais manhoso, me deixando duro a ponto da cueca se tornar sufocante demais. Ele, aos poucos, aplicava mais força nos movimentos circulares, sentindo melhor o membro pressionado entre as nádegas, quase rasgando o próprio tecido da boxer de tanto que se esfregava no meu pau.

Aquilo me tirava o fôlego, e novas ondas de calor iam se apoderando do meu corpo. De repente, eu não conseguia mais deixar as mãos paradas sobre Jungkook: alisei suas pernas, lhe apertei os bíceps e o peitoral, até descer pelo abdômen, que se contraiu às carícias feitas com firmeza.

- Você tem adorado exibir esse tanquinho, né, amor? - sussurrei calmamente, num tom mais grave e sedutor, com o rosto colado no do Jeon. Meu namorado, já ofegante, estremeceu. - Mas só eu posso tocar em você desse jeito… - continuei dedilhando o ventre alheio e escorreguei os lábios pela bochecha quente, alcançando o lóbulo da orelha, onde dei uma lambidinha. Surpreendido, Jungkook ofegou mais alto. - E só eu posso dar pra você, ou comer você… - a respiração dele ficava mais rarefeita à medida que eu tocava seus gominhos e espalhava selares gentis pela curvatura do pescoço. Sem cerimônia, mordi o topo de sua orelha. Escutei um gemido baixo em resposta. Sorri marotamente. - E então? O que vai querer hoje, meu gatinho? - resvalei o nariz delicadamente pela tez leitosa, desde a face até o ombro, sem tirar as mãos do Jeon, que continuava a remexer, mantendo entre nós uma sinfonia de arfares e gemidos provenientes do desejo mútuo que apenas crescia.

Jungkook deitou a cabeça em meu ombro e, em questão de segundos, direcionou o olhar para mim, permitindo que eu visse as chamas negras da luxúria presente nas orbes atrás de pálpebras semicerradas.

- Eu quero… Você metendo em mim, hyung… Até eu gozar… Por favor!

Senti o membro citado latejar fortemente diante daquela súplica que só me excitou ainda mais, a ponto de eu prender o ar por um instante e soltá-lo de uma vez pela boca rente ao ouvido alheio.

- Fica de quatro pra mim. - ordenei baixinho com uma voz firme e trovejante que pareceu eletrizar Jungkook pouco antes dele sair do meu colo e se posicionar da forma solicitada.

Tive uma visão espetacular do bumbum durinho de tamanho modesto em comparação às coxas apertadas pela boxer. Em seguida, andei de joelhos até Jungkook e finalmente me livrei da peça de roupa que, no momento, era apenas inútil, revelando o que faltava do meu namorado, agora inteiramente nu e exposto.

- Você é tão lindo, amor… - não resisti em beijar e apalpar suas coxas, arrancando murmúrios de satisfação de Jungkook - Como pode existir tanta beleza numa pessoa só?

- P-pare com isso… - o outro riu envergonhado, abaixando a cabeça.

- Mas é verdade! - arrastei as mãos pelas laterais do corpo alheio e, pelas costas, vim beijando de língua, saboreando o gostinho salgado e a pele macia do Jeon - Tudo no seu corpo é perfeito, do jeitinho que é, sem tirar nem pôr.

O maknae respirava numa dificuldade cada vez maior, apreciando meus carinhos e elogios. Eu fazia questão de assegurá-lo sobre estar tudo bem com o seu corpo, já que, de vez em quando, ele entrava em dietas para garantir o "corpo ideal" que agradasse os fãs. E eu me preocupava que ele pudesse exagerar nisso, sendo que nem precisava. Definitivamente, não.

O que eu podia fazer era acompanhá-lo em consultas a dermatologistas para tratamentos de pele, já que era questão de saúde, e ele me acompanhava em consultas a cartomantes. Da última vez, descobrimos ser o complemento ideal um do outro, pois a Jungkook faltava mais água, e a mim, mais fogo - elementos que, respectivamente, predominavam em cada um. Os hyungs chegaram a dizer que nunca iríamos nos separar. Aquilo quase me fez derrubar lágrimas emocionadas.

Cheguei à base das costas largas do Jeon e, sem pestanejar, o marquei com um chupão que lhe trouxe tons de roxo. Ele gritou de prazer ao recebê-lo. Outro grito se sucedeu pelo tapa estalado que deixei em sua nádega direita, ao que um gemido veio pelo apertão na esquerda. Jungkook balançou os quadris com certa afobação, indicando suas expectativas. Porém, o segurei, contemplando de perto aquela bunda empinada na minha cara, e então separando as nádegas.

- Olha só esse cuzinho já piscando cheio de vontade, Jungkookie… - salivei de tanto desejo e lambi os lábios como se estivesse diante de um banquete - Assim, eu não aguento, sabia?

Jungkook, corado e ofegante, me olhou por cima do ombro.

- Não sei de nada, Tae… - sorriu debochado, mordendo o lábio inferior - Que tal me explicar?

- Mas é um safado mesmo… - sorri de volta para Jungkook e desferi outro tapa naquela bunda bonita que o fez ofegar ao gemer - Já volto.

Fui até a mesinha buscar o potinho de lubrificante e regressei à cama. Após despejar uma boa quantidade em dois dedos, enfiei ambos dentro do Jeon, que grunhiu pela temperatura baixa do gel se dissolvendo em seu interior quente conforme era penetrado de maneira cuidadosa.

- Esse sabor é o meu favorito… - murmurei, faminto pelo Jeon, e me agachei para que minha língua se juntasse aos dedos, se encaixando no espaço que abri acima deles.

Tal ato pareceu enlouquecer Jungkook ainda mais, sendo difícil mantê-lo parado com apenas uma mão agarrada em seu bumbum, o qual eu invadia duplamente ao lubrificá-lo.

- A-ah, hyung… - ele gemia em total deslumbre, e eu ficava mais duro, se é que era possível, já expelindo pré-gozo, assim como o Jeon - Porra, i-isso é… Bom demais…!

Segui colocando até o limite dos dedos e da língua, e então, recuando para focar numa ação por vez, na busca por um mínimo de fôlego. Eu beijava, lambia e chupava bastante a entradinha do Jeon, cujos ruídos de prazer foram se tornando mais necessitados. Então, me afastei totalmente, observando de longe aquela bundinha devidamente lubrificada.

O grunhido insatisfeito de Jungkook teria me feito rir se eu já não estivesse consumido pelo tesão e ansioso para demonstrar isso de outra forma. Ele voltou a olhar para trás, bem na hora que eu segurava o membro teso para encaixá-lo no alvo a me chamar com urgência, enquanto a mão livre foi de encontro à cintura alheia.

Jungkook parou de me encarar e ofegou pela expectativa de prazer quando botei nele apenas a cabecinha do pau. A outra mão também lhe agarrou com gosto na cintura. Me impulsionei para estocá-lo em movimentos lentos e constantes, sem ir além. O Jeon arqueou as costas, suspirando e jogando a cabeça para trás, até perceber que eu só estava testando a sua paciência.

- Tae… - ele gemeu entredentes, se contraindo com maior urgência nos arredores da glande, o que arrancou de mim um gemido curto e audível - Vai logo!

- Já vou, Jungkookie. - eu disse ofegante ao acariciá-lo sem muita delicadeza da cintura até as coxas - Essa bunda gulosa quer mesmo o meu pau, hm? - subi arranhando a pele do maknae, que suspirou entrecortado - É pra enfiar tudo, gatinho? - me apossei novamente da cinturinha com o tamanho ideal para minhas palmas - Você aguenta?

- S-sim… - sua voz também falhou pelos arfares, até que ele direcionou a mim um olhar exalando o mais puro tesão, e eu arrepiei somente pelo contato visual tão intenso - Só me fode, hyung… Me fode bem fundo com esse caralho gostoso!

Um sorriso devasso enfeitou meu rosto ao ouvir aquilo, e mordi o lábio inferior, batendo sem dó na bunda do Jeon antes de me afundar nele, estocando rápido cada parte que entrava, centímetro por centímetro, até invadi-lo por completo.

Fechei os olhos por alguns segundos, usufruindo da sensação de ter meu pau acolhido de maneira tão deliciosa. Eu pulsava em meio às contrações que poderiam ser consideradas a oitava maravilha do mundo se não fosse a própria existência de Jungkook.

Tudo vindo dele, ou feito com ele, seria maravilhoso para mim, sem dúvida.

Respirei fundo e comecei a penetrá-lo num ritmo lento, aplicando a força que eu sabia Jungkook gostava. E seus gemidos prazerosos junto aos meus eram a prova disso.

O próprio Jeon foi se empurrando contra mim. Ter suas nádegas indo de encontro às minhas virilhas era tão gostoso que eu só conseguia suspirar enquanto gemia, metendo de modo cadenciado naquela intensidade misturada a delicadeza. E a temperatura ao redor só aumentava.

Decidi, então, abraçar Jungkook e fazê-lo sentar comigo sem separar nossos corpos.

- Você é um gatinho que também sabe cavalgar… - sussurrei de maneira provocante perto de seu rosto, deslizando as mãos pelas pernas malhadas do Jeon - E eu sinto falta das suas sentadas, amor.

Ele me lançou um sorrisinho malicioso, apoiando a mão atrás da minha cabeça, e respondeu:

- Não seja por isso.

No segundo seguinte, Jungkook estava reivindicando meus lábios, afagando meus cabelos e quicando no meu pau, tudo sem pressa alguma.

Nossas línguas se encontravam em movimentos sinuosos, dentro e fora das bocas, como danças sensuais a nos atiçar mais conforme o ósculo prosseguia. Jungkook, então, rebolou com força sobre mim, numa desenvoltura que sempre me deixava maravilhado. Liberei um gemido que foi abafado contra aqueles lábios apetitosos que não paravam de grudar nos meus.

Quando Jungkook voltou a subir e descer, me levando a mais delírios prazerosos, usei ambas as mãos para pegar em seu membro até então esquecido e masturbá-lo de maneira preguiçosa. O Jeon gemeu em tons mais agudos ao pulsar entre meus dedos conforme me engolia desesperadamente. E eu gemia bem rouco em seu ouvido, praticamente rosnando de tanto desejo, enquanto um calor insano tomava conta do meu corpo.

Em pouco tempo, sem que pudéssemos resistir, a velocidade dos movimentos aumentou. Jungkook sentava em mim de um jeito tão gostoso que beirava o surreal, e meus quadris foram acompanhá-lo, fodendo aquela bunda magnífica com tanta rapidez que nossos gemidos saíam soluçados.

O balançar frenético dos corpos unidos fazia a cama ranger. Então, um grito sôfrego escapou dos lábios do maknae, que apertou os braços a cercá-lo e me esmagou mais dentro dele, indicando que eu havia encontrado seu pontinho especial.

Soltei seu falo para agarrá-lo firmemente pela cintura e mirar bem ali, em golpes certeiros que deixavam Jungkook num estado crescente de êxtase ao montar em mim com o máximo de energia possível, tão necessitado que choramingava de prazer, enquanto eu socava meu pau dentro dele com o mesmo vigor, ou até mais, revirando os olhos pela sensação indescritivelmente satisfatória que aqueles atritos me causavam.

- T-tae… E-eu… Eu vou…!

- Pode vir, Jungkookie… Goza pro seu hyung… Geme bem alto pra mim, vai!

Minhas palavras soaram como um feitiço para o Jeon, pois ele logo chegou ao orgasmo, sujando os lençóis de porra e gemendo arrastado o meu nome em um de seus timbres mais manhosos, ao mesmo tempo em que suas paredes sensíveis me prendiam por mais tempo.

Foi tão excitante que bastou umas poucas estocadas para que eu também gozasse, estremecendo atrás de Jungkook ao preenchê-lo com jatos de sêmen e soltar um longo gemido, em alto e bom som, com as unhas fincadas nas coxas dele, completamente entregue ao torpor que me trazia um relaxamento instantâneo.

Jungkook se desconectou de mim e deitou de qualquer jeito ao meu lado, pondo o braço tatuado sobre a testa, aos poucos recuperando o fôlego. Me juntei a ele, só que de bruços, apoiando o rosto em uma mão e, com a outra, lhe fazendo carinho no peito agitado. Não que o meu estivesse muito diferente. Jungkook só parecia mais, digamos, "destruído". E pensar nisso agora me deixava meio corado, porém bastante orgulhoso, por ter sido eu o motivo do seu colapso.

- Puta que pariu, Tae… - ele me encarou depois de alguns segundos, rindo fraquinho, ainda naquela posição - Você sabe como acabar comigo, hein?

- Anos de prática com esse coelhinho fofo que adora se transformar num gatinho danado. - sorri de canto para o outro, que ruborizou ligeiramente, devolvendo o sorriso - Tenho que te fazer mais visitas, hm?

- Também posso ir até você. - Jungkook garantiu, tirando a minha mão de seu peito para beijar carinhosamente a palma, e meu coração bateu mais forte, pois Jungkook me afetava facilmente - Só não sei se vou encontrar um tigrinho pronto pra atacar ou um ursinho de pelúcia todo dengoso…

- A eterna batalha do entre os fãs sobre o que me chamar. - ri ao pensar nos inúmeros posts no Twitter, Weverse e Instagram debatendo o assunto - Mas você resolveu essa questão usando símbolos de tigre e de urso numa das suas roupas hoje, dentre tantas opções…

- Pois é. - Jungkook riu mais abertamente dessa vez, mostrando seus adoráveis dentinhos de coelho - Eu amo todas as suas versões, TaeTae. - falou docemente.

Antes que eu ficasse mais vermelho e explodisse de amor por aquele homem, colei nossas bocas para selares gentis que, gradativamente, evoluíram para beijos com entrelaces úmidos pelo caminho.

Jungkook acariciava minhas costas, e eu mexia em seu cabelo, ambos suspirando apaixonados conforme os batimentos cardíacos sincronizavam.

Quando o maknae menos esperava, subi no colo dele e coloquei uma perna de cada lado do seu corpo, sentindo a ereção adormecida esbarrar na minha bunda. 

- Hyung…? - Jungkook quebrou o ósculo para me olhar num misto de surpresa, confusão e desejo, mal respirando, ao que me apoiei em seu peitoral e o encarei a uma pequena distância do rosto dele, lançando um sorrisinho arteiro para si.

- Achou que só você ia sentar por hoje?

Diante daquilo, as mãos do Jeon passearam pela parte frontal do meu corpo e escorregaram até as pernas, um tanto afoitas, enquanto a malícia tomava conta de suas feições, inclusive no modo como ele mordeu o lábio inferior ao me devorar com os olhos.

- Ah, Kim Taehyung… Você é demais. Será que seus encantos vão funcionar pra sempre comigo?

Plantei um beijo na pintinha sob o lábio inferior do maknae e, descendo pelo corpo dele, beijei a outra que havia na parte superior de seu abdômen.

- Espero que sim… - retomei o contato visual, cheio de ternura e afeto em meio à volúpia - Porque você, Jeon Jungkook, é o amor da minha vida.

Nesse momento, Jungkook sorriu todo meigo para mim, até sua face retorcer de tesão ao sentir meus lábios e dedos lhe envolvendo o falo.

Me empenhei para deixá-lo ereto de novo, fosse através do boquete ou voltando para cima do Jeon e roçando nossos membros duros em meio a beijos fervorosos, com carícias e arranhões descontando o prazer compartilhado.

Em poucos minutos, eu estava deslizando sobre a extensão endurecida de Jungkook, ambos gemendo em conjunto pouco antes de nossos olhares se cruzarem.

Arfantes, sorrimos apaixonados um para o outro, em uma sensação única de plenitude por saber que não só nossos corpos estavam unidos, mas também nossos corações e almas.
Sem dizer uma palavra, concordamos em fazer amor lentamente do início ao fim, aproveitando as chamas calorosas depois de queimar no fogo estonteante, renovando aqueles sentimentos e desejos que nos tornavam tão magnéticos, mesmo sem perceber.

E eu não trocaria o meu gato-coelho por nada nesse mundo.