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História Como Enlouquecer Um Riddle - Como quase enlouquecer um Potter Riddle Parte 2 - Fim


Escrita por: VanessaVMR

Notas do Autor


Oi meus amores, tudo bem?

Obrigada pela paciência, pelos comentários, seguidores e favoritos!

Segue o ultimo capitulo.
Lembrem-se que tem tem 4 fanfics novas a caminho.

Capítulo 24 - Como quase enlouquecer um Potter Riddle Parte 2 - Fim


Holly saiu da aula, indo para a próxima, que seria se trato das criaturas magicas. Holly passou no banheiro antes de ir para aula. Queria ter a certeza de que estava realmente limpo, pois o sangue poderia ter escorrido para outro local. Confirmando que estava tudo certo, rumou para a aula, mas se surpreendeu ao sair do banheiro e dar de cara com Alphard. Ele estava parado na frente do banheiro, com um grande sorriso no rosto.

- Oi Holly. – Disse ele.- Indo para o trato das criaturas?

Holly apenas concordou com a cabeça, tentando passar por Alphard, mas o mesmo colocou o braço na frente.

- Fugindo de novo? – Questionou Alphard. – Eu serei rápido. Preciso te perguntar uma coisa.

- Então pergunte. – Disse Holly.

- Você se lembra de ser Harry? – Questionou Alphard.

Holly arregalou os olhos. Então ele se lembrava.

Alphard sorriu.- Então você lembra? Eramos namorados...não sei o que aconteceu...Você é uma garota agora...meu pai e o pai de Tom e....

- Terminamos. – Disse Holly.- É só isso que você precisa saber. Não me procure mais.

Holly passou por Alphard, indo para sua aula. Agora ela sabia que a sua luta continuaria.

- Não pude impedir...- Disse uma voz atrás de Holly. Era a morte.

- Você! Onde está a vida? – Questiono Holly.- Eu quero enfiar o meu punho na garganta dela.

A morte fez que não com a cabeça.- Ela é ousada. Faz o que bem quer, na hora que quer. Ela achava que te dando tudo o que nunca teve, te fazendo ser uma mulher e deixando os dois garotos que gostavam de você aqui, que você seria feliz.

- Em parte estou, mas...- Holly olhou para o chão.- Eu quero voltar a ser um garoto, e quero que Alphard não se lembre de mim. Que ele vá gostar de outra pessoa.

- Poxa, você nunca está satisfeito? – Questionou outra voz. Era a vida. Ela estava encostada em um dos pilhares. Ainda estava na forma de uma criança, fazendo um bico enorme.

- Criança ou não, eu vou te encher de porrada. – Disse Holly indo em direção a vida.

A morte se pôs entre eles. –É inútil Harry. Essa cabeça dura não entende nada.

- Hey! – Disse a vida, cutucando a morte. – Eu sei das coisas! Mas esse ingrato nunca está feliz, o que eu posso fazer?

- Já dei a alma do seu querido para que ele reencarnasse. Deixe Harry ter o que ele quer. – Disse a morte.

- Ah, é assim? – Disse a vida com desdém. – Tá, o que você quer menino?

- Ter a minha vida de volta. – Disse Harry.

A vida fez uma careta. – Qual delas?

- Quero voltar a ser um menino.- Disse Harry.- E eu quero que Alphard se esqueça de mim e desse sentimento que ele tem.

A vida torceu o bico. – E o que você quer perder?

Harry arqueou a sobrancelha. – O que?

- Eu te dei muita coisa. – Disse a vida. – Tem que perder algo, para ter algo.

- Minha paciência eu já perdi a tempos. – disse Holly.

A vida cruzou os braços. – Hum...que tal...ter o Asterion? Já que vai ser com o Tom que você quer ficar e..

- Que seja. – Disse Harry. – Só acabe com isso.

A vida cruzou os braços e torceu o bico. – Está feito.

Uma escuridão rápida passou pelos olhos de Harry. Quando as cores voltaram, Harry pode sentir seu corpo masculino de volta. Ele olhou para si mesmo, se vendo em um uniforme masculino. Se sentiu aliviado. A vida e a morte já não mais estavam ali. Harry riu como nunca. Ele correu pela escola, indo para a aula de herbologia. No momento em que chegou, Tom o olhou variando entre olhar para ele, coçar os olhos, olhar para ele, piscar confuso e olhar para ele com uma cara de desentendido. Harry sorriu e se uniu a seus amigos, que não pareceram notar diferença. Alphard entrou momentos depois, aparentando não ter notado nada de diferente. Após o termino das aulas, Tom pegou Harry pelo braço e o levou para outro local. A cara dele já dizia bem o que ele queria perguntar. Quando chegaram a um dos corredores, Tom entrou em uma das salas vazias com Harry. Logo que Tom soltou o braço de Harry, ele se virou para o mesmo de olhos arregalados.

- Mas o que que é isso? – Questionou Tom. – A alguns minutos atrás você era uma mulher e...

- A vida me mudou de novo. – Disse Harry.

- E você está bem? – Questionou Tom atônico. – Você muda do nada, mais de uma vez, e ta tudo bem?

- Isso. – Disse Harry.

- Se continuar nesse ritmo, logo vou parar em St. Mungus. – Disse Tom. – Achei que estava vendo coisas, se bem que eu já deveria ter me acostumado a isso.

- Não tem só coisas ruins. – Disse Harry.- Alphard não se lembra de mim.

- Ok...- Disse Tom meio desconfiado. – Você tinha me dito que a vida precisava tirar algo para dar algo, e vice versa. O que foi dessa vez?

- Ela quer que a gente tenha o Asterion. – Disse Harry.

- Só isso? – Questionou Tom.

- É. – Disse Harry.

- E o que estamos esperando? – Questionou Tom se aproximando de Harry.

Harry deu dois passos para trás. – Espera. O que pensa que está fazendo? Ficou louco?

- Sim.- Disse Tom. – Você apareceu na minha vida, a virou o meu mundo de pernas para o ar da noite para o dia, não me dando nenhum momento de paz, me fazendo pensar que havia ficado louco com as coisas que aconteciam e que não tinha nenhuma resposta. Estou muito louco.

Harry respirou fundo. – Olha, você não é o único que quase ficou louco, ok? Imagina o que eu passei.

Tom ficou em silencio por um momento. – Tudo bem. Me desculpe.

- Está tudo bem. – Disse Harry. – Eu espero que nada mais mude. Vamos tocar nossa vida normalmente.

- Vamos ? – Questionou Tom. – Ainda estou traumatizado.

Harry riu.- Espero que sim.

 

E realmente, ao longo dos dias tudo transcorreu normalmente. Harry e Tom andavam de mãos dadas, o que no começo foi estranho para uns, mas depois eles se acostumaram. Harry percebeu que as coisas estavam indo bem com sua nova vida. Ele acabou conhecendo Mérope em um jantar de família, onde ele e Tom anunciaram seu namoro. Tom Sr. e Lesath pareceram surpresos, mas logo sorriram. Alphard pareceu não dar muita bola, enquanto seu irmão Heinard comemorava que ia ter mais um irmão. Harry e Tom namoraram até a conclusão da escola, onde Harry decidiu que iria trabalhar no ministério, apesar de James insistir que não precisava, e Tom optou por ser professor em Hogwarts, mas Dumbledore pediu que ele ganhasse experiência antes disso. Tom e Harry optaram por morarem juntos em uma casa ao norte de Londres. Harry começou a trabalhar como um auxiliar no ministério. Ele trabalhava apenas o período da manha, o permitindo voltar para casa mais cedo. Tom, por indicações, conseguiu uma vaga no ministério, no departamento de execução das leis da magia, na sessão do controle de uso indevido da magia. Tom trabalhava até o período da parte, voltando para casa após as cinco da tarde. Quando o aniversário de Tom chegou, Harry fez uma festa surpresa para ele. Ele convidou apenas a família, pois sabia que Tom não gostava muitos aglomero.  Alphard foi o único que não compareceu a festa de Tom, pois estava viajando pelo país a trabalho.  Harry até estranhava as coisas estarem indo bem, principalmente após anos de sua vida terem sido sempre tão conturbados. Após os convidados irem embora, Harry arrumou as coisas. Agora que ele podia fazer magia fora da escola, era tudo mais simples. Indo para o quarto, Harry percebeu que Tom já estava dormindo. Harry sabia que o mesmo andava cansado nessas semanas. Ele tomou banho e depois foi se preparar para se deitar. Como Tom não trabalharia no dia seguinte, Harry o deixaria dormir tranquilamente.  Enquanto estava deixando seus óculos no criado mudo, Harry sentiu uma mão envolver sua cintura. Tom sentiu na cama, ficando em torno de Harry.

- Não estava dormindo? - Questionou Harry.

- Não. – Disse Tom. – Na verdade, eu estava esperando que você me fizesse uma surpresa, afinal hoje é meu aniversário.

Harry sorriu. – Uma surpresa?

- É. – disse Tom. – Estamos juntos a dois anos. Agora moramos sozinhos. Estava sem tempo para me dedicar a você, é verdade, mas logo terei mais tempo.

- Poxa, já faz tudo isso? – Questionou Harry surpreso.

- É, e foram dois anos muito pacíficos não? – Questionou Tom.

Harry concordou com a cabeça. – Conseguimos viver normalmente.

Os braços de Tom ficaram ao redor da cintura de Harry, o puxando para si, fazendo as costas de Harry se encostarem no tórax de Tom. Harry se arrepiou todo. Tom afastou alguns fios de cabelo do pescoço de Harry, lhe depositando um beijo ali. Harry inclinou o rosto e Tom aproveitou para lhe dar um beijo na bochecha. Harry corou. Havia momentos que Tom era extremamente romântico, e isso acelerava o coração de Harry a milhão. Harry sorriu e Tom o fez se virar para si. Tom segurou o rosto de Harry com carinho, olhando cada detalhe no rosto do mesmo. Harry não pode deixar de fazer o mesmo. Tom havia ficado mais bonito a cada ano que se passou, fazendo Harry ficar muito orgulhoso disso. Não mais cara de cobra. Ao perceber que Tom olhava diretamente em seus olhos, Harry desviou o olhar.

- Hey, olhe para mim. - Disse Tom. – Gosto de olhar para os seus olhos. Eles são lindos.

- Pare de dizer essas coisas...- Disse Harry. – Você me deixa sem jeito assim...

Tom nem pensou duas vezes antes de capturar os lábios de Harry. Harry ficou surpreso por um momento, mas logo retribuiu o beijo. Tom era sempre calmo e gentil com seus beijos, mas dessa vez, parecia o contrário. Tom estava mais selvagem e com mais desejo. Ele deu uma leve mordida no lábio inferior de Harry, arrancando um gemido dele.

- Eu quero meu presente Harry. – Disse Tom.- O presente que pedi a dois anos atrás.

Harry ficou vermelho, se lembrando daquela noite.

 

“Logo que Harry tomou banho, ele se lembrou de Tom. Passou pelo corredor e foi em direção ao quarto do mesmo. Ele bateu na porta e ouviu Tom o dizendo para entrar. Quando entrou, Tom estava em pé, perto da janela.

- Que bom que veio, Harry. - Disse Tom.

- Bom, eu quero saber o que você quer de presente. – Disse Harry. – Você disse que me falaria a noite e...

Tom se aproximou de Harry, e colou os seus lábios nos dele.- Não é obvio o que eu quero de presente?

Harry o olhou sem entender. Tom deu um sorriso, e logo colou seus lábios nos de Harry.

- Essa noite, eu quero você. “

 

Harry sorriu para Tom, lhe fazendo um carinho no rosto. – Então...o que está esperando?

Tom deu um sorriso safado antes de dar mais um beijo em Harry, o puxando para si com mais vontade. As mãos de Tom exploravam cada parte do corpo de Harry, arrancando gemidos do mesmo. Logo Tom desceu os beijos pelo pescoço de Harry. Ele colocou as mãos por baixo da camisa do mesmo, a levantando e logo a retirando. Tom segurou a nuca de Harry com uma mão, enquanto a outra apertava a cintura do mesmo. Tom aproveitou para afundar seu rosto no pescoço de Harry, o fazendo morder os lábios. Tom continuou a descer os beijos pelo tórax de Harry, finalmente chegando em seus mamilos, onde abocanhou um e começou a brincar com o outro. Harry estremeceu. Ele sentiu o seu corpo vibrar. A mão que estava na cintura de Harry começou a arranhar o seu abdomem, logo indo para a bainha de sua calça. Tom começou a descer pelo abdomem de Harry, distribuindo beijos e lambidas. Harry sentia seu membro duro por baixo da calça. Mordeu os próprios lábios quando Tom puxou sua calça e seu membro pulou pra fora. Tom imediatamente o abocanhou, fazendo Harry revirar os olhos com a sensação prazerosa. Ele mordia os lábios para não gemer, o que em determinado momento se tornou difícil. Tom aumentava a velocidade de seus movimentos, ao mesmo tempo que a intensidade, fazendo Harry estremecer a todo momento.  Quando Harry estava quase em seu limite, Tom parou do nada, deixando Harry com um beiço enorme. Tom sorriu, antes de tirar a própria calça.

Harry ficou roxo. Ele sabia o que Tom queria.

- Venha aqui.- Disse Tom.- E me chupe com essa sua linda boca.

Os olhos de Tom estavam marejados de desejo. Harry não podia negar isso a ele, então fez como este pediu. No momento que a língua de Harry o tocou, Tom fechou os olhos, aproveitando a sensação, e logo mordeu os próprios lábios ao sentir a boca de Harry o abocanhar.

- Você me deixa louco...- Disse Tom mordendo os lábios.

Harry sorriu. Ele adorava deixar Tom sem reação. Sempre se sentia mais dominante assim. No momento em que Tom apertou as cobertas com força, Harry imaginou que mesmo estava chegando em seu limite. Ele sorriu e como Tom. Também se afastou dele. Tom o encarou com um bico enorme.

- Isso é vingança? – Questionou Tom.

Harry sorriu safado. – Sim.

 Tom segurou Harry, o derrubando na cama, ficando por cima dele. Harry não se importou, nem mesmo quando Tom abriu as suas pernas, fazendo um carinho em suas coxas. Ele logo pegou uma varinha e pontou para seus dedos, conjurando um lubrificante. Logo que seus dedos ficaram pegajosos, Tom se inclinou para beijar Harry, a medida que ia introduzindo um de seus dedos dentro dele. Harry tentou gemer, mas seu gemido foi abafado pelo beijo.  Tom começou a mover seu dedo dentro de Harry, logo introduzindo outro dedo. Harry gemia abafado. Não era uma sensação ruim, mas era estranha. Tom logo introduziu o terceiro dedo, sentindo o interior de Harry se alargar. Quando Tom cessou o beijo, Harry sabia o que viria a seguir. Tom apontou a varinha para seu membro, o deixando com lubrificante, logo se posicionando na entrada de Harry. Tom deu um último selinho em Harry, o olhando nos olhos, como se guardasse a aprovação do mesmo. Harry o beijou de volta, e com isso Tom entendeu que estava tudo bem, adentrando vagarosamente em Harry. O mesmo soltou um gemido abafado ao sentir Tom entrando em si.  Ele sentiu uma forte ardência no local, mas Tom logo conseguiu entrar todo dentro de Harry. Ele permaneceu parado, gemendo abafado pela sensação que estava tendo dentro de Harry. Ele desfez o beijo, dando vários beijinhos no rosto de Harry.

- Finalmente...- Disse Tom abafado. – Você é meu.

Harry sorriu. – E você é meu...

- Está tudo bem? - Questionou Tom. – Está doendo?

- Estou bem. – Disse Harry. – Pode se mover.

Tom começou com movimentos vagarosos. Ele tinha medo de machucar Harry se fosse muito rápido. Aos poucos, começou a ir mais rapidamente dentro do mesmo. Harry começou a sentir a ardência diminuir, logo dando uma nova sensação. Quando uma onda de prazer percorreu seu corpo, Harry revirou os olhos, gemendo alto. Tom continuou com seus movimentos rápidos e fortes, indo cada vez mais fundo em Harry. Harry se agarrou com força em Tom, conforme as ondas de prazer passavam por ele. Não demorou muito para que Tom se agarrasse com força em Harry, se despejando dentro dele. Harry nem conseguiu pensar, pois também gozou, abraçando Tom com força. O corpo de Harry tremia com violência, enquanto o mesmo tentava retomar seu folego. Tom, por outro lado, estava muito bem. Ele subiu novamente em cima de Harry lhe dando um beijo.

- Nem pense em descansar agora. – Disse Tom. – Essa foi apenas a primeira rodada.

 

Alguns meses depois, Harry descobriu que estava grávido. Ele sabia que era Asterion, mas o criaria com todo o amor do mundo. Tom estava feliz por ser papai, e casou com Harry, adotando o sobrenome dele. Alguns anos após o nascimento de Asterion, Tom recebeu um convite de casamento de seu meio irmão, Heinard. Harry sabia que o menino havia acabado de terminar a escola, mas se casar assim tão cedo? Era muito amor, provavelmente. Heinard havia mandado uma foto dele com sua noiva, e a boca de Harry quase foi ao chão. Era a vida, em forma de uma linda adolescente. Harry jamais esqueceria aquele rosto. Então ela tinha conseguido. Tinha achado o seu amado.

 

Alguns anos depois...

 

Estação de King’s Cross.

- Vamos, está quase na hora. – Disse Harry.

- To indo! – disse um garotinho de 11 anos, arrastando o seu malão para dentro do trem. – Já guardei tudo papai.

- Trate de se comportar Asterion. – Disse Tom.- Tenho certeza de que você vai achar tudo incrível por lá.

Asterion deu um grande sorriso. - Já acho incrível pelas histórias que vocês me contaram! Estou ansioso para as minhas aventuras.

Harry sorriu. – Eu diria para você tentar não se meter em confusão...mas como você é meu filho, imagino que seja inevitável.

Asterion deu um sorriso. – Mas eu sou um sangue preto também. Vou poder me cuidar.

Eis a lembrança mais conturbada do nascimento de Asterion. Assim como Harry, ele também nasceu com sangue preto.

- Não vá se achando. – Disse Harry. - Se lembre que isso o torna perigoso para as pessoas, se você não se controlar.

- Pode deixar papai. – disse Asterion confiante. - Eu serei um herói.

- Melhor você ir pegar um acento. – Disse Tom. – O trem logo vai partir.

- É mesmo. – Disse Harry.- Faça bons amigos.

Asterion deu um beijo na bochecha de Tom e de Harry, logo dando um tchau e se virando, mas acabou esbarrando com força em outro garotinho que acabou caindo no chão.

- Me desculpe. – Disse Asterion estendendo a mão. – Eu não te vi. Se machucou?

- Não, estou bem. – Disse o garoto segurando a mão de Asterion.

Harry encarou o garoto. O rosto dele era familiar. Asterion, por outro lado, arregalou os olhos para o menino. Pareceu em choque por um momento, mas logo deu um sorriso e segurou a mão do menino.

- Eu sou Asterion Potter. – disse ele. – E você?

- Eu sou Arthur Soyer. – Disse o garoto, parecendo envergonhado.

Harry arregalou os olhos. Ele lembrou do garoto. Era o mesmo de sua visão, mas agora ele era uma criança.

- Vai ser o seu primeiro ano em Hogwarts né? – Questionou Asterion.

- Isso. – Disse Arthur. – Você também?

- Aham. – Disse Asterion. – Podemos ser amigos?

Arthur pareceu se surpreender com a pergunta, mas abriu um sorriso. – Claro.

- Vamos entrar, pois o trem já vai partir. – Disse Asterion, levando o jovem consigo.

Harry suspirou. Ele criou Asterion com todo o amor do mundo, e tinha certeza de que seu filho não faria nada de mal ao garoto.

Como previsto, Asterion foi para a Sonserina, e Arthur para a corvinal, porém ambos continuaram sendo amigos. A cada ano que se passava, Harry percebeu que seu filho era muito bem visto por todos na escola, mas percebeu também que apesar de estar sempre rodeado de garotas, os olhos de Asterion sempre miravam a mesma pessoa. Arthur se tornou um segundo filho para Harry. Eles se visitavam com frequência durante as férias. Isso foi até os 15 anos de Asterion. Eles teriam uma festa do pijama. Apesar de Asterion achar aquilo uma criancice, ele nunca dizia não para Arthur, pois o mesmo adorava. Porém, o problema agora era outro.

Faltava pouco para Arthur chegar, e Asterion andava de um lado para o outro, parecendo nervoso.

- O que foi filho? – Questionou Harry.

- É o Art...- disse Asterion.- É tudo culpa dele.

Harry arqueou a sobrancelha. - O que foi? O que ele fez?

- Ele está...mais bonito a cada ano. – Astarion disse olhando para baixo. - Estou com medo...medo de fazer aquela coisa de espalhar para todos o que sinto.

Harry respirou fundo. – Você treinou bastante. Sei que gosta dele. Sempre soube.

Asterion arqueou a sobrancelha. – É mesmo?

- Sim. – Disse Harry. - Talvez você devesse ser mais aberto e contar a ele, não?

- E se ele não sentir o mesmo? – Questionou Asterion.

- Não se sinta inseguro. - Disse Tom. - Você é meu filho.

Asterion respirou fundo. – Certo...quando ele chegar, eu vou pensar nisso.

Não demorou muito para a campainha ser tocada. Arthur entrou cumprimentando a todos. Asterion fez a sua postura superior de sempre, apesar de ele ter aquele brilho nos olhos.

- Hoje podemos ficar ouvindo histórias de terror, não?- Questionou Arthur.

- Claro. – Disse Asterion.

- Certo, eu vou levar os salgadinhos, e você leva as bebidas. – Disse Arthur.

Arthur subiu as escadas para o quarto de Asterion, que ficou pegando as bebidas na cozinha. Enquanto subia as escadas, Asterion ainda tinha aquele brilho no olhar. Um brilho que Harry conhecia bem e que além da aparência, era outra coisa que herdara fortemente de Tom.

- Nosso filho tem algum problema? - Questionou Tom.

- Sim. Ele está apaixonado pelo Soyer. – Disse Harry.

- E isso é ruim? – Questionou Tom.

- Não. – disse Harry.- Mas eu acho que ele vai se sentir intimidado pelo olhar de nosso filho. O seu olhar.

Harry rumou para a cozinha, para guardar as coisas.

- Meu olhar? – Questionou Tom. – Eu tenho vários.

Harry sorriu, se virando para Tom e abrindo lentamente. Foi então que Tom o agarrou e lhe deu aquele olhar.

- Esse olhar. – Disse Harry.

- Luxuria? – Questionou Tom.

- Pode ser...ou “Se eu te pegar, eu vou te desmontar inteiro”.

Tom sorriu e beijou Harry, eles pensaram em fazer ali mesmo, mas sabiam que não seria prudente. Vai que Harry espalhasse sua luxuria pela casa inteira. Não demorou muito e ambos sentiam a luxuria os envolver. Harry arregalou os olhos. Ele sabia o que significava. Pensou em correr para o quarto de Asterion, mas Tom o conteve.

- Deixe. – Disse Tom. – Você sabe que ele não vai o machucar.

Harry respirou fundo. Ainda assim, e se Asterion realmente desmontasse o Arthur?

Harry não dormiu a noite toda. Ele ficou de plantão por horas. Tom mal dormiu também. Já era de manha, quando Harry foi fazer o café. Não demorou muito para que Asterion e Arthur descessem as escadas para tomar café. Harry os olhou com um olhar suspeito. Arthur sabia que Harry era como Asterion, ficando roxo na mesma hora.

- Ah, pai, pare de encarar. - Disse Asterion. - Olha só, você o deixou sem graça.

- Aconteceu o que eu acho que aconteceu? - Questionou Harry.

- Em parte. – Disse Asterion. – Só nos beijamos. Ele aceitou ser meu namorado.

Arthur parecia que queria um buraco para se enfiar.

- Bom...fico feliz por isso. – Disse Harry. – Vamos tomar café.

Arthur voltou para casa aquela tarde, e Asterion parecia que iria sair voando de tanta felicidade.

Tom abraçou Harry naquele momento. – Ele me lembra eu mesmo quando você se tornou meu.

Harry sorriu. – Ah...que bonitinho isso.

- Claro, você me enlouqueceu primeiro. – Disse Tom. – E depois foi meu.

- Te enlouqueci é? – Questionou Harry.

- Sim. – Disse Tom, dando um beijo em Harry. – De amor.

 

Fim...

 



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