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História Como fazer um lobo mau se apaixonar por mim? - Porque meus dias estão se tornando tão conflituosos?


Escrita por: Koikoi-chan

Notas do Autor


Olá não sei se demorei muito para postar, mas cá estou com um novinho em folha... Espero que tenha gostem desse capitulo e desculpem qualquer erro.
Bem aproveitem.

PS: Vou responder seus comentários logo logo ok? Posso demorar um pouquinho mais irei responder.

Capítulo 20 - Porque meus dias estão se tornando tão conflituosos?


-Theo, isso não é  brincadeira! Apenas responda a pergunta. – Disse bravo sussurrando para não ser ouvido pelo professor. 

 Depois do sonho perturbador que tive com o ser ao meu lado, não consegui dormir. Fiquei a noite toda sentando no sofá encarando uma televisão desligada, enquanto  raciocinava se o que tive foi real ou apenas imaginação. Qual dos dois? Se fosse imaginação isso queria dizer que gostaria de que Theo, fizesse “coisas” comigo. – O que é muito improvável, não quero outro homem fazendo esse tipo de coisa comigo. Posso estar sendo repetitivo, mas apenas de pensar me dá calafrios.- Entretanto se fosse real eu já havia beijado um garoto. E sabe como é assustador descobrir isso? Que fui agarrado por um desconhecido, que o beijei e que... Bem, nem quero pensar nessa hipótese só de cogitar tal ideia sinto meu corpo tremer. Me recuso acreditar que dormi com esse ser, não é possível.

  Contudo a merda de meu sonho acabou na melhor parte e fiquei extremamente apreensivo para descobrir o resto. Como vou contar isso ao Derek? Primeiro ele vai surtar quando descobrir o que ouve com o seu loft; Segundo vai me matar quando souber que deixei Theo me agarrar, Terceiro provavelmente eu fui a um motel com ele é fiz coisas... Ou não fiz. Porque os deuses não podem ser bonzinhos comigo? Tinha que ter beijado esse idiota? Vou me matar!

-Ohhh... Então se lembra de mim? – Perguntou batendo seus dedos num ritmo constante na mesa. 

-Infelizmente! Só responda. -Pedi falando mais alto do que gostaria,  chamando a atenção do professor que me olhou raivoso. 

-Esqueci qual era a pergunta. – Falou tocando nossos ombros propositalmente.

-Porque será que tenho tanta vontade de te matar? Olha, eu quero saber se nos conhecemos em uma boate em Beacon Hills ? -Perguntei novamente tentando não soca-lo. Preciso me acalmar, respira fundo Stiles!

-Sim, você estava desolado em uns dos degraus, tinha uma expressão triste. Então tentei chama-lo para dançar, mas estava muito bêbado para me ouvir por isso eu...

-Os pombinhos aí atrás! – Gritou o homem apontado com uma panela em nossa direção. -Se não quiserem assistir a minha aula, saiam por favor.

  O homem estava literalmente puto da vida com o barulho que fazíamos, por isso o resto do tempo que o mesmo passou explicando fiquei em silêncio. Não demorou muito para o professor terminar e sair para o intervalo, o que nos deu um tempo para voltarmos ao assunto. 

-Continue. – Pedi me ajeitando na cadeira ignorando um cochicho que vinha atrás de mim.

-Começamos a dançar e aí uma coisa levou a outra... Bem foi muito bom te tocar a te beijar. -Falava com um sorriso melancólico, o que me deixava extremamente irritado. - E depois te chamei para ir à um motel. 

-Me lembro até essa parte. Por favor, não diga que aceitei... Tudo menos isso. -Pedia a mim mesmo mostrando um expressão desesperada. 

-Sinto em lhe informar, mas você disse “Sim”. – Fiquei  sem ar no mesmo momento imaginando coisas piores, entretanto Theo sorria sacana para mim. 

-Eu vou me matar! – Dizia batendo a cabeça na mesa. – Nos fizemos?  

-Você disse fazer sexo? Infelizmente para mim isso não aconteceu... Você desmaiou na cama, então a única coisa que fiz foi dormir e depois ir embora. Não tem graça fazer esse tipo de coisa com alguém indefeso. – Disse mostrando um sorriso gentil. – Falando nisso Stiles tome cuidado com bebidas. 

 Fiquei aliviado em saber que tinha desmaiado, pelo menos não fizemos nada. E também me surpreendi com o ser sorridente, ele havia sido um cavaleiro. 

-Não fizemos nada então? Me sinto aliviado. -Disse abrindo meu caderno para anotar as informações na loja. 

-Não fizemos, mas tive o prazer de ver você com uma cueca extremamente fofa. – Fiquei desesperado novamente. 

-Obrigado por ter desmaiado! – Agradeci glorificando aos céus.

- Sua cueca era muito fofa do Batman não ? E suas sardinhas deixam seu corpo incrivelmente sexy.

-Fique quieto! E não fale de meu corpo assim... - Só queria sumir. Pelo menos você não fez sexo com ele Stiles, seja feliz! -Adoro cuecas estilizadas... Você está me imaginado assim não é? – Perguntei suspirando, realmente ele me cansava. 

-Com toda certeza. -Ele estava babando enquanto falava e sua expressão era totalmente pervertida. 

- Você é  um tarado! – Afirmei, contudo recebi apenas um daqueles sorrisos sacanas.

-Isso é  excitante... 

-Vamos prestar atenção na aula sim? 

-Que cueca está usando agora hein? – Perguntou continuando com o roçar de nossos ombros.

-Cale a boca Theo! Vá pensar em outra coisa.

-Quando estou perto de você é inevitável fazer esse tipo de brincadeira.

-Hmn... Vou fingir que você é invisível. – Disse ignorando a sua presença.

-Assim magoa meus sentimentos.

-Porque você não se mata.

  A única coisa que ouvi depois disso foi a risada alta dele. Por dentro eu estava tão feliz que nem vi a hora passar, me sentia mais livre em saber que não tínhamos feito “aquilo” podia ter beijado ou ficado apenas de cueca, mas não tinha feito uma ato tão íntimo com um desconhecido. Viva o desmaio!!! O meu único problema será contar a Derek, mesmo não sendo uma traição sei que ele irá pensar assim. Estamos falando do possessivo e ciumento com toda certeza meu caro Sr. Hale vai ficar puto.  

-Então com quem quer fazer o grupo? Pensei em nos dois o que acha? -Perguntou me cutucando com a caneta, as garotas por algum motivo iam a loucura com isso. 

-Tudo bem, contanto que não me agarre. 

-Prometo.
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Estava dirigindo para casa depois do longo dia, esperando que meu jipe não desse problema. Já que ultimamente dirigir meu bebe se tornou um tarefa difícil. E com isso Derek havia ficado no apartamento fazendo sei lá o que. Não entendia como ele se sustentava sem nem trabalham... Magia talvez? Contudo, voltar para casa foi conflituoso desde do momento que lembrei o que tinha acontecido dois anos atrás, Theo por sua vez não me deixava em paz. Me lembrou o  dia todo de seu beijo e de minhas sardas. 

  Mesmo as aulas daquela semana sendo apenas apresentações, o professor nos deu algumas lições de casa, não era tão complicado de ser concluído apenas cansativo. Por isso precisava me livrar o mais rápido que conseguia do caro Sr.Raeken. – Que me perseguiu ate a saída... Um grande stalkeador.

  Fui chegar na entrada de meu apartamento algumas horas depois, cumprimentando com um aceno o porteiro e recebi um “Bom Dia.” por ainda ser 10 horas da manhã, esperei um tempo no elevador para depois caminhar pelo corredor arrumando minha mochila que caia de meus ombros,  girei a chave ouvindo um “click” e entrei logo em seguida. O barulho baixinho de alguém roncando me chamou atenção.

 Derek estava literalmente jogado no sofá, uma de suas pernas caía no tapete enquanto a outra se esticava em cima de almofadas, os braços tinham o mesmo destino com a diferença que um deles apoiava-se em sua barriga. Usava apenas uma calça moletom me dando o privilégio de ver  todo seu abdômen, os cabelos desgrenhados como a própria barba emolduravam seu rosto. – Dando um gracioso charme para sua expressão serena.

 Passava um programa de variedades na TV, alguma coisa sobre sabonetes acabei ignorando e focando a atenção em Derek. Toquei gentilmente nos fios pretos que caíram em sua testa, me ajoelhando no tapete fofinho, inclinado mais meus lábios até uma de suas bochechas depositando um beijo carinhoso ali. Minha mochila como sapatos ficaram jogados no hall da casa, mas quem se importa? 

-Hmn Sti? -Chamou com uma voz sonolenta fazendo o braço que se pendurava no sofá tocar em meu rosto. -Bom dia!

-Bom dia! – Um sorriso gentil transpareceu em nossos lábios. -Continue a dormir vou tomar banho ok?

-Sim...Mas não vou receber um beijo? -Seu olhos ainda estavam fechados , o que me fez sorrir mais largamente.  

-Eu já dei não? Falando nisso cadê meu presente? -Pedi apoiando minha cabeça em sua barriga.

-Vá tomar banho e depois eu dou, mas... -Nesse momento as esferas verdes me encararam e pareciam intensos como nunca. 

-O que foi?

-Eu que pergunto? Aquele cara pegajoso fez algo com você? – Perguntou olhando em todas as partes possíveis de meu corpo. 

  Suspirei, se ele já  faz essa cara quando acha que Theo me agarrou, imagina quando contar que já o beijei. Vai ser a terceira guerra mundial nesse apartamento por isso beijei gentilmente a ponta de seu nariz, pedindo para o mesmo cozinhar alguma coisa para comermos.

 Segui para o banho recebendo o que chamo de “olhadinha safada” já que os olhos verdes vidraram no rebolar discreto de meu bumbum e só parou quando encostei a porta do quarto. Arranquei minha roupa ali mesmo, colocando-a apoiada sobre a cama enquanto procurava alguma coisa para vestir e achei em poucos minutos andando discretamente até o banheiro. 

-Peguei você! – Falou Derek me encarando de baixo para cima. Seus braços estavam cruzados sobre abdômen e um sorriso divertido nasceu em seus lábios. -Não deveria me provocar tanto.

-Não enche ok? Você está sem camisa também. -Tentei justificar mas minha vergonha era mais forte, me fazendo encolher o corpo.

-Essa cueca deixa você incrivelmente sexy.

 Ele era a segunda pessoa que falava de minhas roupas íntimas. Vou tentar escolher outras a partir de agora.

-Que bom! Agora dá licença. -Pedi sendo ignorando. - Derek, vamos saia de frente.

-E só você entrar. – Falou se virando para poder passar, mas ainda continuava ali.

-Sabe, não cabemos na mesma porta. – Tentei passar contudo meu corpo ficou preso com o seu.- Derek!!! 

-Ok...Ok... Vou ir fazer alguma coisa. – Disse saindo sem antes bater em minha bunda. -Até daqui a pouca. 

   Entrei emburrado fechando a porta com força. Por algum motivo minha bunda era a melhor provocação em toda hora do dia, não que me importasse mas meu pobre bumbum estava realmente dolorido, porque além das palmadas que recebia vez ou outra, tinha também a força que as vezes ele empregava em minha cintura. Se não entenderam é mais precisamente na hora do sexo, as vezes Derek conseguia ser bruto não com intenção em me machucar, contudo a força que tinha ficava fora do controle as vezes. E meu bumbum sofria às consequências.

 Liguei o chuveiro e entrei na banheira, primeiro lavei todo meu corpo algumas partes tiveram mais atenção que outras por conta do que ia acontecer quando saísse. – Sabia que o tempo de abstinência que tivemos um do outro, iria ser rompido quando passasse por essa porta e nada melhor que estar limpo. - Fiquei alguns minutos me lavando para só depois encher a banheira e aproveitar, encostei minha nuca no apoio de mármore e mergulhei quase todo meu corpo, sentindo o valor tomar conta do lugar e a água escorrer para o piso do banheiro, havia colocando alguns “sais de banhos” com odor de flores ou algo do tipo assim ficou um agradável aroma no ar.

-Stiles? – Gritou Derek.– Venha logo para cozinha. 

 Esse homem não podia aguentar algumas horas? 

-Já vai. – Me levantei abrindo o buraquinho para a água descer. 

 Puxei um toalha enxugando meu corpo enrolando em minha cintura, como os gritos dele eram tão altos saí rapidamente caminhando até onde estava.

 – O que tá cozinhando? – Perguntei sentindo as gotas de água sujando o piso.

-Um simples macarrão. – Disse parando de mexer a colher na panela. -Vai pegar um resfriado se continuar assim. 

-Eu...

-O que? 

-Nada. – Falei sorrindo timidamente girando os pés para voltar ao quarto, não antes de ser segurado por suas enormes mãos. 

-Já que você está assim, o que acha de aproveitar? – Perguntou com segunda intenções. 

- Estou com fome e... 

  Tropecei em meus próprios pés sendo segurado por suas mãos que passaram por minha cintura com firmeza, fiquei surpreso com aquele ataque repentino e encarei o sorriso divertido que nascia em seu rosto. Entretanto, quando iria chamar por seu nome os lábios macios foram mais rápidos pressionando os meus contra os seus. Tinha uma urgência que desconhecia no modo como me beijou, fiquei temporariamente desorientado perdendo o equilíbrio, o que me fez encostar no balcão de mármore afastando uma das cadeiras. Como sempre Derek sabia o que fazia, explorando minha boca: Num ritmo constante entre nossos lábios, línguas, dentes, acordando cada célula de meu corpo, ligando minhas terminações nervosas e fazendo-as explodirem de euforia. Sua boca partia meus lábios com destreza fazendo com que ouvisse um gemido abafado subir por minha garganta, precisei pressionar seus braços em minhas mãos tentando faze-lo se afastar, mas consegui apenas um puxão forte em meu lábio inferior que foi sugando com muito desejo. 

-Hmn... Der... - Gemi seu nome manhosamente enquanto suas mãos desciam pelo meu abdômen segurando minhas pernas, para assim me levantar. Acabei sentando no balcão desajeitadamente sentindo o mármore gelado em contato com minha pele. 

 Suas unhas arranhavam provocativamente minhas coxas, subindo por entre o pano e deslizando para a parte interna delas, chegando próximo a virilha. Automaticamente as abri mais deixando que ele se encaixasse nelas, não queria ser tão entregue desse jeito mas estava muito excitado para pensar em alguma coisa lógica. Precisei controlar a respiração por conta do longo tempo em que nos beijávamos, meu peito subia e descia ofegante e precisei chamar seu nome com urgência para que o mesmo me soltasse. 

-Eu não consigo respirar... - Disse apoiando minha testa em seu ombro quando nos separamos. - Hmn Derek, acho... Você quer me matar? 

-Não é a minha intenção. - Falou abafado por conta de seus dentes estarem mordendo meu pescoço, chupando a pele e depois lambendo com cuidado. Ali estavam as marcas que ele adorava deixar. 

  Suspirei quando senti seu pênis ainda coberto roçar em uma de minhas pernas,  mostrando o quanto estava excitado. O seu membro parecia querer rasgar aquele tecido tão incômodo que o impedia de se enfiar em um  “lugar quentinho”, para tirar toda aquela sua ansiedade meu corpo foi puxado para mais junto do seu e suas mãos tocaram timidamente em meus testículos, causando arrepios involuntários e sons eróticos.

 Minhas mãos pelo contrário sentiam a textura de sua pele, com o carinho que fazia em seu peito. Ultimamente o mesmo havia deixado os seus pelos crescerem, transformando a pele morena em vários filzinhos pretos que corriam por seu peito, desciam por seu abdômen, envolviam seu umbigo e sumiam em sua virilha. Ele estava realmente gostoso daquele jeito, não que desgostasse do Der anterior, só que aquele visual peludo dele me matava. Me deixava extremamente excitado, seu pênis era outra coisa que não entendia... O motivo que faríamos amor no balcão da cozinha era ainda mais intrigante. 

 Com um movimento rápido a toalha que cobria minhas partes íntimas sumiu, junto com a calça e cueca de Derek. Podendo assim ter um vislumbre do “ser” excitado que tinha no meio de suas pernas, existia um conjunto amontoado de pelos púbicos que davam um charme para todo seu pênis que parecia ter vida própria. -Olha, sei que é engraçado dizer que “Pelos púbicos dão charme”, mas nele ficaram extremamente fofos. Isso é muito muito estranho Stiles.- As veias pulsava como todo ele e por mais que aquilo parecesse estranho... Me sentia excitado! Não é incrível? Não sei como, mas olhar para seu corpo fazia cada poro do meu entrar em curto círculo. 

 Suas mãos apertaram minhas nádegas com vontade, trazendo meu quadril para próximo do seu. Precisei segurar um gemido um quanto mais alto que lutou para sair de minha boca, enquanto nossos membros roçavam um no outro. As glandes se tocavam intimamente misturando os dois líquidos transparentes que escorriam por nossos pênis, precisei segurar com certo desespero em seus ombros quando seus dedos os envolveram descendo até o final e subindo lentamente. 

-Stiles? – Chamou continuando com o movimento, enquanto apenas gemia. – Deixa eu...

-Não precisa pedir. – Falei escondendo meu rosto em seu pescoço já que o mesmo se encontrava extremamente vermelho. 

 Tomei coragem e me inclinei sobre o balcão, apoiando meus cotovelos nele,  precisei curvar meus joelhos e abrir um pouco mais as pernas para que o mesmo se encaixasse melhor. Não demorou muito para que minha cintura fosse puxada e seu pênis pressionasse minha cavidade anal, sua mão continuou o que fazia e seus lábios desceram para um de meus mamilos mordendo-o com força. 

 Com um certo tempo a masturbação começou em um ritmo mais rápido, o subir e descer se tornou sufocante e cada vez que ele pressionava minha glande meu corpo tremia, não precisei de muito para gozar. Fiquei atordoado quando o fiz, fechando os olhos no ato até abri-los em surpresa quando um de seus dedos, deslizou por minha entrada com facilidade. Afundei meu rosto ainda mais em seu peito, deixando meus mamilos a mercê de seus lábios que o atacaram ferozmente. Ele usava como lubrificante meu próprio “gozo” deslizando seus dedos com cuidado mesmo que estivesse indo rápido demais. 

 Minhas pernas se fecharam em volta de sua cintura trazendo seu corpo para mais perto e roçando nossos membros, meu quadril se movimentou sozinho contra seus dedos sem se importa com a timidez, diferente de meu rosto que faltava soltar fumaça.

-Você ainda tem vergonha? – Perguntou apoiando suas mãos ao lado de minha cabeça, parando o que fazia. Seus dedos não estavam mais lá, mas gemi por sabe o que iria acontecer.– Isso é um sim? 

Não respondi apenas virei o rosto, roçando as pernas nele. Seu membro estava pressionado minha entrada e sentia que o mesmo tremia em expectativa.

 Minha cabeça tombou para trás  e encarei tudo de ponta cabeça, o mesmo havia me penetrado sem nenhum aviso. Apertei com força seus ombros, enquanto ele segurava minhas pernas para entrar ainda mais fundo. Minhas costas doíam pelo atrito que tinha com o balcão, meu pescoço estava ainda pior e minhas mãos tocaram no mármore a procura de algo para apertar mas naquele momento não tinha energia para tal, meu corpo balançava com seus movimentos a força que o mesmo possuía era sempre controlada mas não hoje. Todo aquele tempo em que ficamos sem nos tocar pareciam estar fluindo por todos os seus músculos, um sorriso quase cruel nasceu em sua boca e acabou por morder seus lábios quando se moveu contra mim segurou uma de minhas pernas e  apoiando em seu ombro, tendo mais espaço. Seus olhos estavam fechados e suas sobrancelhas se juntavam com os movimentos mais rápidos. 

 Meu pênis estava esquecido mas não me importei já que o estímulo de seus movimentos me fazia delirar. Diria que tudo aquilo estava muito fora do controle, tudo muito animal. Aquele sorriso não me assustava porque sabia que o mesmo não me machucaria, mesmo que a força que exigia em meu quadril fosse muita era inevitável sentir  prazer. 

-Ahh... – Gemi tentando respirar mas o ar não vinha. -Mais...

 Seu membro saía para entrar rapidamente, para depois se mover num ritmo lento me provocando quando tocava em meu ponto especial. Suas mãos pressionavam minhas coxas trazendo sempre para mais perto, enquanto forçava para dentro de mim.  

-Derek...

  Tentei dizer mas acabei gozando e sujando todo meu abdômen, estava literalmente esgotado nem conseguia abrir meus olhos mesmo assim era penetrado com muita mastreia e força. Precisei respirar profundamente para aguentar toda aquela virilidade e acabou um tempo depois com ele gozando, contudo não tinha realmente “acabado”. Minhas pernas caíram ao lado de seu corpo, mas isso não incomodou quando o mesmo as segurou novamente me penetrando com ainda mais precisão. Merda, lá vamos nos para segunda rodada. 
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Tínhamos tomando um longo banho, não antes de aproveitar o sofá, a cama e até mesmo a banheira. Meu corpo estava um pouco dolorido pelo esforço que havia feito então decidimos ficar deitados na cama, Derek tinha trocado os lençóis e o aquecedor estava ligado pelo frio que fazia, contudo dentro da casa estava com clima fresquinho. Fiquei de barriga para baixo, apoiando a bochecha nas coxas dele, sorrindo com a tranquilidade que o mesmo mudava de canais nem parecia o lunático de minutos antes. 

-Ei sourwolf? – Chamei tomando cuidado para me mover. 

-O que foi? – Perguntou parando em um canal de esportes.

-Meu presente. – Pedi com um enorme sorriso. -Acha que esqueci?

  Ele sorriu para mim também, tocando em meus cabelos enquanto se inclinava para pegar a sacola vermelha. 

-Espero que goste. – Disse olhando enquanto me sentava fazendo expressões estranhas. – Tudo bem?

- Só uma dor em meu quadril, me deixa ver. – Pedi soltando a fitinha e abrindo a sacola. 

 Havia uma HQ  e dois ingressos para algum filme. Quando os peguei na mão podia perceber que aquela história em quadrinhos era em uma edição especial que não tinha e os dois ingressos para o filme mas especificamente para “Batman vs Superman.” Para melhorar tudo era no dia da estreia. 

-Não creio!!! Como?? OHHH... Que demais! É para hoje a tarde... Que maravilha! Amei Der. Olhe esse quadrinho esta impecável.– Falei girando os com cuidado. 

-Esse é especial... Infelizmente não tinha o que queria na loja por isso comprei esse mas se não gostar podemos trocar. – Dizia tocando em uma de minhas bochechas. – Eu olhei em uma de suas prateleiras e percebi que faltava esse volume então...

-Eu adorei. Obrigado. – Aquilo fez meu coração apertar e precisava falar o que vinha guardando por tanto tempo. -Derek precisamos conversar.  

-O que seria? -Perguntou se ajeitando melhor na cama. 

-Espero que depois disso podemos ir ver o filme... Bem, lembra que você me perguntou onde conhecia Theo? – Perguntei meio receoso com medo para onde essa conversa nos levaria. 

-Vamos falar dele justo agora? – Sua expressão se fechou na mesma hora. 

-Senão falar agora... Nunca mais irei. 

-Então diga!

 Posso dizer que fiquei algumas horas contando a história, não olhei em nenhum momento para seus olhos mas percebi que o mesmo estava diferente quando parou o carinho em minha bochechas. Da parte do beijo precisei de uma coragem encontrada bem lá no fundo, já que ouvi um rosnado alto na parte que fui para um motel com Theo. Terminei dizendo que não fizemos nada além de dormir e quando tinha falado tudo voltei a encara-lo. 

-Então não estava tão errado. – Falou exibindo o “Derek rabugento”. 

-Não estava tão errado? O que quer dizer? – Perguntei olhando-o com certa irritação. 

-Eu disse que vocês namoravam. 

-Derek você ouviu o que disse? E se ouviu sabe que nunca fomos nada... Apenas nos beijamos e dormi SOZINHO numa cama. Ok? 

-Mesmo assim...

-Olha eu não quero brigar! Mas você está me tentando. 

-Desculpe... Não era minha intenção e também não tenho o direto de ter raiva, afinal não tínhamos nada um com o outro... Mesmo assim fico feliz por ter me contado e peço novamente desculpas. 

-Que bom! Achei que fosse querer matar alguém sabe.

-Estou pensando. -Sorriu puxando o meu queixo e beijando meus lábios. – O que importa é que estamos juntos não? 

-Sim. 

 Pelo menos não tínhamos travado uma terceira guerra mundial. Era o que achava...

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DUAS SEMANAS DEPOIS.

  O dia estava extremamente chuvoso e para minha infelicidade voltava da faculdade com um pequeno guarda chuva já que meu carro tinha quebrado e Derek tinha viajado até Beacon Hills para resolver algumas coisas sobre sua família, falando nela nunca mais tinha visto Peter pelo menos até aquele dia. 

 A rua estava bem vazia por conta da chuva, andava com certa força tentando sem muito êxito segurar o guarda chuva, contudo mais me molhava do que outra coisa. Enquanto andava encarei o chão e encontrei uma pequena carteirinha. -Sabe aqueles crachás que usávamos de identificação  nas escolas então era tipo aquilo. – Mesmo molhado conseguia visualizar o nome dele nitidamente e me assustei de início olhando para todos os lados procurando o seu dono, até meus olhos focarem na imagem embaçada de um par de esferas azuis.

Peter, estava horrível.

 Sua pele estava suja com tudo o que pode se imaginar, deslizando sobre seu corpo até formar uma poça em volta de seus pés. Os cabelos loiros estavam mais longos e se encontravam do mesmo jeito. -Barro, folhas, sangue e até mesmo lixo fazia parte daquele conjuntos de resíduos. Ele parecia que não tomava banho a meses por conta do cheiro. Seus pés estavam pretos e as unhas eram bem visíveis, a pele tinha alguns rastros de sangue seco e alguns cortes recentes. O seu olhar estava diferente de um “maligno”, estava mais para um perdido, confuso.

-Peter? -Minha voz saiu abafada pela chuva. -Você...

 Não terminei de falar já que fui empurrado para uma das paredes e suas mãos pressionaram meu pescoço, parando temporalmente o meio de respirar.

-É  hora de brincar!

 

 

 



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