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História Como fazer um loiro explosivo se declarar - Capítulo 24


Escrita por: Sality_auauau

Capítulo 24 - Capítulo 24


Fanfic / Fanfiction Como fazer um loiro explosivo se declarar - Capítulo 24

No outro dia, acordei decidido de que iria descobrir o que realmente havia acontecido pra deixar o meu loirinho com um sentimento como aquele.


Depois de pensar muito sobre como fazer ele contar, decidi preparar uma espécie de piquenique pra quando chegasse a noite. Meu plano era fazer um local bem confortável pra ele perguntar o porque daquilo e eu fazer minha pergunta como resposta. Tenho quase total certeza de que ele vai responder se eu fizer isso.


Depois do café da manhã, nos arrumamos e fomos para escola. Caminhando eu aproveitei pra pensar em como organizar tudo certinho, chegando a conclusão de que iria precisar da Ajuda do Sero e do Denki. Os dois iriam precisar entreter meu loiro durante a tarde, assim eu consiguiria ter tempo o suficiente pra arrumar tudo.


Depois de termos caminhado silenciosamente até a escola, chegamos e como sempre, ele foi direto para sala. Aproveitei o habito dele e fui conversar com Denki e Sero, pra assim poder acertar tudo certinho.


- Vou precisar da ajuda de vocês dois hoje. - Falei me aproximando deles.


- Manda. - Sero falou.


- Quero que distraiam o Katsuki durante a tarde. 


- Bem que podia ser uma missão mais fácil, mas ok, a gente aceita. - Denki falou me fazendo rir. - Antes só nos diz algo, por que temos que distrair ele?


- Depois da aula de ontem, quando a gente voltou pra casa ele estava todo estranho. Ele parecia estar desconfortável com algo, também parecia estar triste e com raiva. Ele estava muito diferente do Katsuki que eu conheço no dia-a-dia.


- Eita... Olha, vamos tentar distrair ele o máximo possível. Tu sabe como ele é difícil, manter ele parado onde ele não quer é complicado. Tu que conhece ele o suficiente sabe que ele é pior que velho caduco. - Sero falou.


- Pelo menos se conseguirem manter ele longe casa por algumas horas já vai ser o suficiente. Quero arrumar tudo pra um piquenique da melhor e mais confortável forma, vai ver assim ele fala algo sobre... - Falei


- Cara, a gente vai fazer o possível. - Denki falou


- Valeu, depois eu pago um lanchão pra vocês. - Falei.


- Isso é que é amigo, a gente ajuda e ainda ganha comida de graça. - Sero falou nos fazendo rir.


Depois de conversarmos, o sinal bateu e nós fomos para aula.


(...)


Mais ou menos na segunda troca de professor, Midoriya e Uraraka me arrastaram pra fora sala, parecendo assim ter algo de importante para me contar.


- Kirishima-kun... Eu tenho uma coisa para lhe falar e... Envolve o Kachan... - Midoriya falou começando a me deixar nervoso pelas pausas em meio a sua fala.


- Pode falar, Midoriya. - Falei tentando me manter o mais calmo possível.


- Sabe... A Uraraka-san não fez por mal... Um dos tios do Kachan contratou ela pra tentar fazer ele "voltar a ser hetero", o Kachan a rejeitou até o fim, mas... - Midoriya falou.


- Me desculpa, eu realmente precisava do dinheiro e eu só precisava fazer algo simples. Por favor, me desculpa. - Uraraka falou me deixando ainda mais preocupado.


- Vocês estão me deixando nervoso, falem logo. - Falei engolindo a seco, alternando o olhar entre seus rostos.


- Ontem ela... Ela beijou o Kachan... Eu juro que não é culpa dela! Você sabe muito bem que ela faz quase de tudo por dinheiro. Ela não quer destruir o relacionamento de vocês... - Midoriya falou tentando a defender.


O ouvir falar me fez sentir uma grande raiva dos parentes do meu loiro. O que ele tem de beleza, ele tem de azar pra parente.


- Você sabe qual é o nome desse tio? - Perguntei.


- Takeo, de acordo com o que ele me disse... Novamente eu peço desculpa por isso. - Uraraka falou.


- Tudo bem, não se preocupa com isso.


Ao máximo estava tentando não culpar ela, mas era difícil. Existem inúmeras formas de se ganhar dinheiro, logo ela tinha que recorrer a beijar meu loiro? 


- Deve ser por isso que ele ficou calado aquele tempo todo... - Falei baixo perdido em pensamentos.


- Falou algo, Kirishima-kun? - Midoriya perguntou me fazendo perceber que havia pensado em voz alta.


- Não, só pensei alto... 


- Ok. Vamos voltar para sala. Se não voltarmos logo, ficaremos para o lado de fora da sala. - Uraraka falou e nós voltamos para dentro da sala.


(...) 


Na hora que se inicio o intervalo, fui ao banheiro para lavar o rosto. Como o sono da noite mal dormida estava começando a me atacar, achei melhor o espantar. Entrei no banheiro e automaticamente fui até a pia, lavei meu rosto e o sequei com papel-toalha. Ao erguer meu rosto para o olhar o espelho, pude ver uma das coisas que mais fez meu sangue ferver até hoje. No espelho estava escrito em vermelho.


"Todo viado merece apanhar, se reclamar, a nossa ordem é matar..."


Logo abaixo dessa barbárie haviam algumas fotos e recortes colados. Eram fotos de varias pessoas, aparentemente em sua maior parte eram da LGBT. Seus rostos estavam rabiscados, desfigurados e ensanguentados, era difícil reconhecer. Não faço a menor ideia de a quanto tempo isso estava aqui, mas não parecia ter sido feito hoje por conta da tinta já não estar mais fresca. Analisando parecia ter grande possibilidade de isso ter sido feito ontem, então esse é um dos possíveis motivos que deixou meu precioso loirinho daquele jeito.


Peguei meu celular, fotografei cada detalhe pra ter de prova caso alguém apagasse e fui até a diretoria. A minha grande sorte é que o diretor é contra qualquer tipo de preconceito, então ele tratou de procurar pelos responsáveis e chamar alguém pra limpar aquilo antes que machucasse mais alguém.


Depois de tudo isso, voltei para o pátio já que ainda faltava um bom tempo pra acabar o intervalo. Como não tinha muita coisa a se fazer, fui a procura de Katuski.


O encontrei jogado em um canto do pátio onde quase ninguém vai, ele estava sentado no chão e escorado em uma parede de um dos prédios da escola. Ele ainda parecia estar muito pra baixo e pensativo. Me aproximei dele e perguntei se podia sentar ali, em resposta ele somente afirmou com a cabeça, então me sentei ao seu lado.


- Tu ainda meio quietinho de ontem pra hoje... Aconteceu algo? Está tudo bem contigo? - Perguntei usando um cuidadoso tom de voz.


- Mais ou menos... - Meu loiro respondeu em um tom fraco que pareceu meio triste.


- Quer falar sobre comigo? - Perguntei e ele fez um fraco sinal negativo com a cabeça em resposta.


Na hora eu percebi que ele não queria falar sobre, mas precisava de companhia. Aproveitei que Denki passou por perto e pedi para ele avisar o professor que eu e Katsuki não voltaríamos tão cedo para aula. Por sorte Denki entendeu sem precisar de muitas explicações e disse que iria dar um jeito para que eu e meu loiro podessemos ter um tempo.


- Quer um abraço? - Perguntei o olhando, recebendo um sinal positivo com a cabeça em resposta depois de uns segundos.


Me aproximei com cuidado e o abracei. Quando seus braços passaram em minha volta para retribuir o abraço, pude sentir algumas lagrimas caírem sobre meu ombro e ouvir discretos soluços de choro. Percebi que naquele momento ele só precisava de um pouco de carinho, então foi isso que eu fiz. Comecei a lhe fazer um calmo cafuné para demonstrar a ele que eu estava ali pra ele, por mais que eu não tivesse a menor ideia do que realmente estava acontecendo.


O tempo foi passando e eu continuei ali com ele. Foi assim até último sinal tocar, foi quando ele secou as lágrimas e foi pra sala pra ninguém desconfiar do seu sumiço. Aproveitei esse momento pra dar uma desculpa de que iria ajudar um professor a organizar uns livros, se eu terminasse mais cedo, eu voltaria pra aula. Como ele acreditou, esperei dar um tempinho, pulei o muro e corri pra casa.


Quando cheguei em casa, fui direto pra um quarto que nunca foi usado. Lá acabou se tornando um depósito de tranqueiras oficial da casa, por sorte meu loiro ainda não ficou sabendo desse quarto, tenho certeza que ele já teria me feito limpar e arrumar tudo aqui por ordem de tamanho se pá. Por o quarto estar uma completa bagunça, foi um pouquinho difícil de encontrar o que eu procurava. Mesmo com esse caos, eu achei o que procurava em alguns minutos de procura. Peguei algumas caixas de pisca-pisca, alguns tapetes, lençóis e um pergolado desmontável que meus pais descobriram em alguma viagem aleatória deles. Juntando tudo isso, fui pro quintal e espalhei tudo pela grama pra conseguir planejar tudo certinho.


Antes de organizar tudo, só por precaução verifiquei a previsão do tempo em três sites diferentes pra ter certeza de que não iria chover ou ventar forte. Como todas as previsões não marcavam chuva, comecei a arrumar tudo. Nessa hora eu meio que dei uma de marceneiro carpinteiro ninja que manja dos paranauê, que na soma final fez o pergolado ficar certinho sem erro e bem firme. Com o pergolado pronto, eu já havia adiantado mais ou menos 40% do serviço. Agora a próxima fase era conseguir prender as cortinas de voil, coisa que não foi difícil de fazer por só precisar colocar uns grampos e percevejos.


Quando terminei de arrumar tudo e até colocar os piscas, senti meu celular vibrar no bolso. Quando peguei, vi que era o meu loirinho.


(Ligação on)


- Por que infernos teus dois fiéis escudeiros me chamaram pra sair com eles? - Meu loiro perguntou de inicial, aparentando estar sem entender nada.


- Também te chamaram? Eu até teria ido, mas o professor me pediu pra arrumar nárnia inteira com ele. Onde eu terminava de arrumar uma pilha, nascia outra. Eu nunca vi tanto livro na vida. - Falei usando minha boa lábia e habilidades de ator.


- Até quando eu vou ter que aguentar eles? Eles são completamente estranhos. Como tu consegue aguentar esses dois? - Ele questionou parecendo estar desesperado pra se livrar deles.


- Só até eles cederem a corda. E sobre aguentar, eu os aguento por serem meus amigos. Um dia eu garanto que tu se acostuma. - Falei o entendo. Aqueles dois são um pouco estranhos mesmo.


- Não sei se eu vou chegar vivo em casa depois de aguentar eles... Só to aqui ainda porque eles tão me dando comida de graça. - Meu loiro falou me fazendo rir.


- Se mantém pela comida então. Seja forte. - Falei.


- Ei, Bakugou! Vem cá, tem coxinha apimentada com pimenta. - Denki falou ao fundo, parecendo estar gritando.


- Vou ter que desligar. Como tu escutou, é algo com pimenta, eu não posso perder. Mais tarde te ligo, tchau. - Ele falou.


- Tchau.


(Ligação off)


Depois do meu loiro desligar (Se eu desligar, ele fica emburrado.) fiquei rindo por conta do "apimentado com pimenta" que Denki falou. Em seguida fui terminar alguns detalhes finais como comida e etc.


(...)


Depois de ter terminado tudo, a tardinha fui tomar um banho pra não parecer um mendigo atropelado na frente do meu loiro. Após o banho, recebi uma mensagem em meu celular. Era Katsuki avisando que iriam chamar um uber e iriam o deixar aqui em casa. Então mais ou menos uns 10 minutinhos depois ele chegou.


- Cheguei vivo. - Falou se jogando no sofá ao meu lado. - Bem que tu podia ter abandonado todos aqueles livros pra ir me salvar daqueles dois. 


- Eu já havia dito pro professor que eu iria ajudar ele a arrumar, não podia sumir do nada e o deixar na mão. - Falei ainda sustentando minha mentirinha. 


- Podia sim, cacete. Eu sou a porra do teu namorado e tinha praticamente sido sequestrado por dois loucos que fugiram de algum hospício. Eles podiam ter me enlouquecido, sabia? Tem que dar prioridade é em mim, não em uma pilha de livros qualquer. - Ele falou parecendo ter sentido ciúmes dos livros, os quais na verdade eu nem cheguei perto.


De certa forma, o jeito que ele falou ser meu namorado meio que tocou no meu coração de uma forma positiva. Pelo menos ele assumiu com facilidade isso, agora só faltava responder sobre o mistério de me amar ou não.


- Por acaso temos um certo loiro com ciúmes?


- Eu não to com ciúmes... - Ele falou virando o rosto.


- Tem certeza que não está com ciúmes? - Perguntei me aproximando dele.


- Tenho... - Falou inflando as bochechas de uma forma fofa.


- Então prova que tu não está com ciúmes. - Falei sorrindo.


- Como que caralhos eu vou provar isso?


- Falando que me ama, simples. - Falei e automaticamente ele ficou com o rosto vermelho.


- E-Eu... eu... vou ir tomar um banho! - Falou se levantando rapidamente, claramente tentando fugir.


Antes que ele pudesse se esconder ou algo do tipo, pulei do sofá e me coloquei na frente da porta que levava ao corredor, o impedindo de passar.


- Não vai tomar banho nenhum sem dar minha resposta... Tu me ama, loirinho? - Perguntei.


- A... A água do chuveiro... vai acabar esfriando, é melhor eu ir... - Ele falou com o olhar desviado ao máximo que podia.


- Sim ou não? - Perguntei o olhando seriamente.


- E-Eu... te... - Ele começou a falar, porém travou no meio da frase.


Ele ficou uns segundos olhando o chão, depois voltou o olhar a mim, me beijou e saiu correndo pelo corredor. 


- Amo... - Ele falou bem baixinho no final do corredor, em seguida sumindo pra um dos cômodos.


No momento eu não soube se começava a rir por ele estar todo daquela forma pra falar, se eu achava fofo ou se eu me questionava sobre. Eu fico muito curioso pra saber o porque de ele ter tanta dificuldade em falar um tão simples "te amo". Como ele é mais orgulhoso que o próprio Escanor, acho melhor nada comentar a respeito.


{Autora: Yes, nosso adorável Kiri tamém é otaku além de ser um seme atencioso.}


Depois de mais ou menos uma hora e meia, ele apareceu novamente, ainda com o rosto completamente vermelho.


- O que é aquilo lá fora? - Perguntou com o olhar fixo no chão, como se estivesse timído.


- É algo que eu preparei pra gente. - Falei abrindo um sorriso para ele.


- O que é? - Perguntou parecendo curioso. 


- Vem que eu te mostro. - Falei me levantando, indo até ele e pegando sua mão, o levando até o quintal.


Nós saímos a porta e o pedi para que esperasse um pouco ali. Corri até a tomada e liguei todos os piscas pra deixar o lugar mais bonito.


- Isso tá lindo... Mas por que tu se deu o trabalho de fazer isso tudo? - Meu loiro perguntou olhando tudo enquanto se aproximava do pergolado.


- Para aproveitarmos a noite e conversarmos um pouco. 


- Conversar? Sobre o que? - Perguntou com o olhar de certa forma curioso.


- Sei lá... Talvez deveríamos conversar sobre o porque de tu estar estranho desde ontem, ou, o porque de tu ter chorado na escola hoje mais cedo... - Sugeri indo direto ao ponto.


- Sobre isso... - Falou e logo seu olhar mudou, se tornando levemente entristecido.


- Vem, se senta. Prometo que vou te escutar com toda calma do mundo. - O convidei apontando pra algumas várias almofadas que estavam no chão do pergolado.


Ele se aproximou das almofadas e sentou, então fiz o mesmo. Por uns segundos ele ficou pensativo, mas logo respirou fundo e começou a falar. 


- Tem muita coisa acontecendo ao mesmo tempo... 


- Eu estou disposto a ouvir tudo. - Falei levando minha mão ao seu cabelo, o encorajando a falar.


- Eu não sei se foi alguém da minha família que mandou ou se ela simplesmente enlouqueceu. Só entendi que... - Ele começou a falar, mas fez uma breve pausa. - Ela me beijou...


- Midoriya veio com ela me pedir desculpas hoje mais cedo. Pelo que ele me contou, foi um dos teus tios que pagou ela. Pelo que lembro o nome é Takeo. Ela só queria o dinheiro, então não podemos culpar completamente ela... - Falei procurando usar o tom de voz ideal para não ser rude.


- Eu sei... Ainda assim eu fico desconfortável de saber que alguém que eu não queria me beijou... Dói ainda mais quando essa pessoa esta sendo paga por alguém da minha família... - Ele falou e sua voz aos poucos foi ficando mais baixa.


O ver dessa forma era de realmente partir o coração. Se em mim estava doendo o ouvir, mal imagino o quão dói para ele.


- Maior parte da minha família deve me achar uma aberração por namorar com outro homem... Eles tentam "me curar" achando que eu sou doente... achando que eu tenho um "tratamento"... - Ele continuou e seu tom de voz foi ficando um pouco intenso e turvo ao longo da frase.


- Me desculpa, eu não posso dizer que entendo. Eu nunca passei por isso... Só posso te afirmar que eu vou estar do teu lado. Por mais que tua "família" não queira e o mundo inteiro não queira, eu vou estar contigo. - Falei em um tom suave cuidadosamente passando minha mão por seu rosto.


Em seguida eu me aproximei um pouco dele e o abracei dando um beijinho em sua testa. Tentei dar o melhor carinho possível pra ele, um carinho que pudesse suprir o carinho que maior parte da família dele não dá. Por mais que meu loiro não seja muito de convívio familiar, ele precisa de uma certa aprovação. Se ninguém o aprovar e o apoiar, quem além de mim irá?


- Pra piorar tudo ainda mais, teve aquilo do banheiro... No dia que eles fizeram aquilo, me ameaçaram. Disseram que se eu contasse o nome deles pra algum aluno ou professor, eles iriam matar alguém. É claro, eu revidei a ameaça, mas por dentro eu senti medo. Não era um medo comum, era um medo que eu nunca senti antes... Pela primeira vez eu me senti fraco... - Ele falou apertando o abraço, ficando com a sua voz ainda mais trêmula, deixando lágrimas caírem.


- Eles não podem mais te ameaçar. O diretor os puniu e os denunciou, agora o caso está com a polícia. Se tu quiser ajudar no caso, eu vou contigo até a delegacia, ok? - Falei tentando o tranquilizar. 


- Ok... O último motivo é que ontem no meio da aula eu me senti tonto. Eu pedi pra sair da sala por me sentir muito tonto e sentir ânsia de vomito. Depois eu melhorei um pouco, mas eu ando me sentindo estranho.


- Não seria melhor tu ir a um médico pra ser examinado? - Perguntei preocupado, esperando que ele concordasse comigo.


- Não precisa, eu perguntei pra minha batchan e ela disse que isso pode ser exaustão devido a escola. Ela disse que passou por isso quando era jovem e disse que eu só preciso descansar um pouco que passa de vez.


- Tem certeza? Vai ficar tudo bem contigo depois de tudo isso que tu me falou? - Perguntei olhando no fundo de seus olhos.


Vai ficar tudo bem sim. Tu não namora um pedacinho frágil de cristal que só tocando já quebra.


- Bem, se tu diz, vou confiar. - Falei sorrindo para ele. - Que tal agora que tu contou tudo, nós aproveitarmos um pouco a noite na presença um do outro?


- Acho bom, mas antes... - Ele falou se virando e pegando um envelope, em seguida me entregando. - Quando eu voltei da escola essa carta estava na caixa do correio.


- Uma carta? de quem será? - Questionei olhando o envelope.


Em seguida de que comecei a abrir, pude sentir um perfume familiar e reconhecer a letra. Aquela carta era de minha mãe.


Na carta estava escrito:


"Olá, meu Ejirou-baby-chan. Estou escrevendo essa cartinha aqui para avisar que nós vamos aí te visitar. Como já faz mais de um aninho que não nos vemos, preferimos ir de uma vez. Nós temos muito a conversar e colocar a conversa em dia. Temos que falar com o nosso mais novo genro que não foi a nós apresentado... Enfim, assim que nossa cartinha chegar em ti, saiba que só irá demorar mais dois dias até estarmos aí juntinhos de ti. Até mais e tchauzinho.


Com muito amor, tua mamãe."


Depois de ler tudo que estava escrito na carta, senti meu sangue correr frio pelas veias. Somente uma frase passou em minha cabeça:


- Eu to ferrado...


Continua...



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