História Como Gato e Rato - Parque de diversões

Pov. Jerry On
Assim que chegamos ao apartamento eu não sabia qual dos dois era o mais infantil.
-Você está errado -falou Tom.
-Não você que tá errado - falou Leo.
-Não você.
-Não você.
-Eu to certo porque sou mais velho que você, e os mais velhos sempre tem razão.
-Lugar de velho e no asilo seu velhote.
-Lugar de bebê e no berçário.
-Vai se ferrar velhote.
-Quem te ensinou a falar assim? Bebês não deveriam falar assim! Seu projeto de gente.
-Seu ameixa seca.
-Seu filhote de cão sarmento.
-Seu velho mal amado, vai morrer sozinho e cheio de gatos que nem aquelas velhas doidas.
-Ah seu filho da...
-TOMAS E LEONARDO PAREM JA COM ISSO -gritei e eles me olharam.
-Foi ele que começou! - os dois falaram ao mesmo tempo.
-Não me importa quem começou se vocês não pararem agora vão ter consequências e castigos.
Eu olhei para os dois tentando descobrir qual deles era a criança, suspirei e fui até a cozinha encontrando a senhora Clara.
-Olá Sr.Jerry - ela falou sorrindo.
-Olá senhora Clara - falei e sorri de volta- Pode me chamar apenas de Jerry.
-Me desculpe a intromissão mas, quem e aquele garotinho?
-E filho do amigo do Tom, o nome dele e Leo e ele não tinha com quem ficar ai eu falei que ele poderia ficar conosco. E não se envergonhe de perguntar as coisas, eu quero ser seu amigo, de mal humorado já basta o Tom.
Ela riu, eu desuso que a senhora Clara deveria ter uns quarenta ou cinquenta anos.
-O Sr. Tomas tem um humor realmente peculiar.
-Eu já desisti de saber qual dos dois e a criança...
-Eu sei bem como e isso, sabe eu já tive três filhos, e você me lembra muito o meu mais novo.
-Isso e bom?
-Sim ele e um amor de pessoa me lembra muito você, como e sua família?
-Não sei - murmurei- Me abandonaram quando eu tinha uns doze anos, mas nem me lembro direito.
-Eu sinto muito.
-Não sinta, eles nunca foram muito bons para mim.
-Eles não sabem o garoto ótimo que perderam - falou e sorriu.
-Obrigada - falei sorrindo de volta e logo em seguida ouvi o som de algo quebrando.
-JERRY! -eu ouvi Leo gritar e entrar na cozinha correndo se escondendo atrás de mim.
-EU VOU ESGANAR ESSE MULEKE! - falou Tom entrando correndo e derrubando coisas pela cozinha.
-JERRY O VELHOTE QUER ME MATAR!
-VOU TE ESGANAR ATÉ A MORTE MESMO.
Eu peguei Leo no colo e olhei para a senhora Clara que observava tudo com um leve sorriso.
-Ok, ok o que está acontecendo aqui?- perguntei.
-Esse muleke insolente que me tira do sério!
-Vai se ferrar velho gaga! Jerry ele fica me pertubando.
-JÁ CHEGA! -gritei- Se vocês dois se comportam como crianças eu vou tratar vocês como crianças!
-Isso não e justo-protestou Tom.
-Eu sou uma criança! Ele que e o velho gaga!
-Vamos para sala! -falei e todos nós fomos para lá inclusive a senhora Clara que observava tudo com um leve sorriso.
Eu coloquei o Leo no sofá e fui até um dos quarto pegando um dos pufes e o arrastando até o canto da sala, eu olhei para Tom coloquei uma mão na cintura e apontei para o pufe com a outra. Tomas emburrado foi até o pufe e sentou nele com os braços cruzados.
-O negócio e o seguinte, nenhum dos dois tem permissão para se levantar até que eu fale, vocês só podem sair do lugar de vocês ou para ir ao banheiro ou para falar de algo importante comigo!
-E o que acontecerá a eles se eles se levantarem Jerry? - perguntou a senhora Clara sorrindo.
-Leo se você se levantar ficará o dia inteiro sem doces - falei e logo em seguida olhei para o Tom - E Tom se você se levantar eu faço greve você sabe do que!
-Isso não e justo! - falaram o dois juntos.
-Apenas tentem se entenderem.
Eu vi os dois ficarem emburrados no canto deles e suspirei voltando para cozinha com a senhora Clara, rezando para que aqueles dois se comportassem.
-Eu ainda não sei qual deles e a criança senhora Clara.
-Com o tempo você descobre mas, sabe você está fazendo muito bem para o Tom, parece que algo mudou nele.
-Tipo o que?
-Ele está mais... Vivo.
-Sabe eu gosto dele de verdade.
-Isso e bom - falou Clara e sorriu - Ele sempre me pareceu muito sozinho, e eu trabalho aqui a anos e nunca o vi ficar com alguém a ponto de dormir com a pessoa ou a apresentar a mim.
Eu parei um pouco para pensar nas palavras dela e sorri logo em seguida. Olhei, o horário e vi que daqui a pouco daria o horário do almoço.
-O meu Deus! Olha a hora, fiquei tão intertida falando com você que me esqueci de fazer o almoço... O que gostaria de comer Jerry?
-Não sei... Eu vou perguntar para eles o que querem almoçar.
-Boa idéia.
Eu suspirei e fui em direção a sala, chegando lá eu observei Tomas e Leo assistindo desenhos na Tv.
-O que vocês querem comer? - perguntei e Leo foi o primeiro a responder.
-A gente pode comer frango frito ou bife? Pode ter batata frita? Eu amo batata frita.
-Quanta gordura - murmurou Tomas - Como você não fica gordo?
-E que eu sou jovem diferente de você!
-Não isso e porque você e um muleke que deve ser uma draga.
-Pelo menos ainda sou jovem e mais bonito que você velhote.
-Então vocês vão querer bife com batata frita? Ou frango? - Perguntei.
-Pelo menos que seja frango né... - falou Tomas e eu suspirei voltando pra cozinha.
Eu avisei a senhora Clara qual seria o almoço e ela me pareceu surpresa.
-Frango e batata fritas? Mas eu nunca vi o senhor Tomas comer algo tão gorduroso...
-Leo escolheu isso e o Tomas concordou.
A senhora Clara concordou e logo em seguida começou a preparar e com muita insistência eu consegui ajudá-la. Depois que o almoço ficou pronto eu chamei a Clara para almoçar conosco mas, ela só aceitou depois de muita insistência minha, depois do almoço eu convenci (ou obriguei) Tom a irmos ao parque de diversões para levar o Leo para passear, ele trocou de roupa colocando uma calça jens, uma camiseta branca, um tênis e um óculos escuro, e a senhora Clara foi conosco para ela me ajudar a controlar as "crianças". Assim que chegamos ao parque eu sorri ao ver aquelas luzes todas, e tantos brinquedos legais. Na verdade eu nunca tinha ido a um parque antes.
Assim que descemos do carro Tomas foi comprar os ingressos e eu fiquei observando os brinquedos, Tomas logo voltou e eu sorria ansioso para entrar.
-Jerry! A gente pode comer algodão doce? - perguntou Leo sorrindo.
Eu olhei para o Tom com suplica e fiz um leve biquinho para ele.
-Depois eu te ataco e não sabe porque... - ele murmurou olhando para mim e suspirou -Ok vamos comer porcarias! Foda-se a minha dieta balanceada!
Eu ri e peguei Leo no colo a Clara nos observou com um sorriso.
-Aonde a gente vai primeiro? - perguntei e Leo sorriu.
-Montanha-russa! Montanha-russa!
Eu coloquei Leo no chão e ele pegou minha mão correndo em direção ao brinquedo eu olhei para trás e vi Tomas tentando acompanhar a gente só que ele esbarrava muito nas pessoas, a senhora Clara vinha calmamente logo atrás ela caminhava com agilidade conseguindo nos acompanhar. Leo nos puxou até a montanha-russa ele parecia estar ligado nos 220kw porque a criança não parava de pular, Tomas chegou logo em seguida ofegante e a senhora Lily chegou um pouco depois.
-Sabe essa e a segunda vez que eu venho ao parque de diversões, da primeira vez que eu vim foi com o papai a gente se divertiu muito - falou Leo sorrindo e ainda segurando minha mão.
Eu sorri para ele e nós logo entramos no brinquedo, eu vi Tomas emburrado ao lado da senhora Lily no carrinho que ficava atrás do nosso. Nessa montanha-russa permitiam crianças como o Leo por não ser muito grande.
-Jerry eu não gosto de velocidade - reclamou Tom.
-Para de reclamar velhote! Isso e mal da idade - falou Leo e eu ri.
Eu suspirei e fiz um sinal para a senhora Lily tampar os ouvidos e logo em seguida tampei os ouvidos do Leo.
-Tomas pare de reclamar você não reclama da velocidade em outro certo local - falei e ele me encarou.
Eu destampei os ouvidos do pequeno e a senhora Lily destampou os dela logo o brinquedo começou...
...
Quando saimos do brinquedo eu e Leo riamos e Tomas respirava fundo, a senhora Lily parecia a mesma de sempre.
-Olha o velhote vai morrer do coração, e coisa da idade mesmo - falou Leo e eu vi Tomas o encarar como se fosse o esganar. Tomas abriu a boca para falar algo mas um barulho maior o impediu.
-PUTA!
Eu ouvi uma voz feminina gritar e eu logo fui derrubado, suspirei ao ver quem era.
-Olha como me chama perto da criança cadela,no cio! O que raios você está fazendo aqui? Está me seguindo por acaso?
Eu vi a Izabela sair de cima de mim e sorrir.
-Ok senhorita profissional das esquinas, ta vivo né? Sumiu eu achei que tinha morrido ou o Tom avia te deixado no mínimo inconsciente - ela falou e suspirou- Infelismente eu não estou te perseguido foi conhecidencia eu ter te encontrado, estou fugindo do meu novo segurança.
-Segurança?
-Sim, eu avisei ao meu tio que o Butch estava no cidade e ele achou melhor eu andar com um segurança além da minha arma, só que eu não gosto de andar com segurança então resolvi vir para cá e dei um pedido nele.
-Coitado dele, ele só está fazendo o trabalho dele.
-Ele fica me enchendo o saco... - ela falou e suspirou, logo em seguida ela notou o Leo e eu vi os olhos dela brilharem, ela ama crianças fofas- Quem e ele?
-Meu nome e Leonardo - falou o Leo - Mas pode me chamar só de Leo.
-Oi eu sou a Izabela mas me chame de Iza, prazer em conhecê-lo - ela falou e sorriu.
Eu a observei abraçar o Leo e o pequeno retribuir logo em seguida ela se separou dele e se levantou eu me levantei também logo em seguida.
-Senhorita Archanjo!
Eu vi um garoto correndo em nossa direção ele tinha olhos (descrever os olhos do rebelde perfeito e lindo de amnésia), cabelos castanhos com um lado um pouco maior com a ponta avermelhada e tinha roupas num estilo punk ou rockeiro.
-Inferno, mala me achou! - falou a Izabela encarando o garoto.
-Quem e ele? - eu perguntei e a Iza suspirou.
-Infelismente meu segurança, meu tio achou melhor ele andar com as roupas casuais para não chamar muita atenção já que vínhamos a um parque, um terno chamaria muita atenção.
-Senhorita Archanjo e perigoso que se afaste de mim assim! Se algo lhe acontece o que eu faria?
-Fugiria do país porque meu tio iria atrás de você te matar - respondeu Izabela e sorriu - Se quiser posso garantir sua morte agora.
-Prefiro não arriscar senhorita.
-Da pra diabos parar de me chamar de senhorita Archanjo? Me chame de Izabela ou Iza caramba e esquisito me chamarem pelo sobrenome.
-Como quiser...
Ela suspirou e olhou para mim e depois para Leo eu acho que ela nem avia notado a presença de Tomas e da senhora Lily.
Eu olhei as roupas dela, ela estava com um sobretudo preto e uma bota cano alto eu poderia apostar que a arma dela estava escondida na bota sendo disfarçada pelo sobretudo isso tirando as possiveis facas que ela normalmente leva em tempos assim também. Ela pareceu notar a presença da senhora Lily e de Tomas e sorriu.
-Prazer em conhecê-la eu me chamo Izabela - ela falou e sorriu para Sra. Lily.
A senhora Lily sorriu e se apresentou também.
-Oi Tomas - falou a Iza e sorriu maliciosa - Como vem sendo a temporada do Jerry em sua casa?
-Perfeita - falou Tom sorrindo.
-Aposto que sim...
Eu vi que ela voltou a olhar para o segurança e depois olhou para Leo.
-Leo vem cá - ela falou e o menor andou até ela.
Eu vi ela se abaixar e sussurar algo no ouvido dele, o menor negou com a cabeça e ela sorriu logo em seguida sussurou outra coisa o menor sorriu e eles apertaram as mãos.
-O que estão tramando Iza? - perguntei e ela sorriu.
-Se-gre-do - ela falou pausadamente e se levantou pegando a mão de Leo logo em seguida - Eu e Leo vamos passear!
-Quem falou que eu deixei? - perguntei.
-Quem falou que você tem que deixar algo? Você não manda em mim e eu levo ele para onde eu quiser. Te vejo mais tarde!
E com isso ela saiu caminhando com o Leo e o segurança dela foi atrás, eu fiz um sinal para que a senhora Lily os seguisse e foi isso o que e ela fez, eu suspirei e olhei para Tom.
-O que faremos agora? - perguntei para ele e o vi sorrir.
-Ja que nos livramos da peste demoníaca e da senhora Lily... Que tal aproveitarmos?
Eu olhei para Tom e ele pegou minha mão a beijando e entrelaçando nossos dedos.
-Onde iremos? - perguntei ele sorriu me dando um selinho.
-Onde você quiser - falou Tomas.
Eu sorri e comecei a caminhar com ele, eu ignorava os olhares preconceituosos ou os comentários eu apenas queria ficar com o Tom.
Um local me chamou atenção e eu logo corei com o pensamento sentindo Tom apertando minha mão um pouco.
-Vamos lá? - perguntou Tomas olhando.
O lugar era decorado com varios corações e tinha bastante rosa e luzes, era o túnel do amor.
-S-se você não quiser ir - murmurei.
-Eu quero - falou Tomas sorrindo e me puxou até lá.
O local estava vazio então assim que entramos conseguimos entrar em um dos barcos uma jovem que cuidava do local tirou uma foto nossa e logo a atração começou.
-Pode se preparar, aquela foto não faz parte da atração - falou Tom.
-Como você sabe?
-Simples eu vi aquela garota escondendo um mangá yaoi atrás das costas.
Eu ri e observei a primeira sala, ela era cheia de ursinhos muitos deles de mãos dadas e todos sorrindo ao fundo tocava uma música engraçada e fofa. Tomas passou a mão pelo meu ombro e eu passei meu braço pela sua cintura e fomos durante todo trajeto assim...
...
Assim que saimos da atração eu notei que já estava escurecendo e vi Tom sorrir.
-Vem comigo - falou Tom e foi me guiando pela mão.
-Onde vamos? - perguntei mas ele me ignorou.
Nós logo chegamos a roda gigante, a fila estava enorme mas, Tomas entrou em uma outra fila menor. Assim que chegou nossa vez Tomas mostrou um cartão e entramos em uma das cabines, a cabine era espaçosa e tinha dois acentos grandes um de frente para o outro os dois pareciam sofás, a cabine era em um formato oval e era espelhada, todos que estivessem dentro poderiam ver quem estava fora mas, quem estivesse fora não conseguia ver quem estava dentro.
Tomas fez um sinal para que eu entrasse e foi isso que eu fiz entrando no brinquedo sendo seguido por Tom que sorria, nós sentamos de frente um para o outro e o moço que trabalhava lá fechou a porta e a trancou nos deixando as sós.
-Temos trinta minutos para fazer o que quisermos - falou Tom e eu o encarei ele me encarou com aqueles olhos verdes e felinos.
Eu desviei o olhar vendo o sol se pondo enquanto os brinquedos do parque começavam a acender, aviam luzes para todos os lados, eram tão coloridas e muitas piscavam bastante.
-Gostou? - perguntou Tom se sentado ao meu lado e me abraçando pela cintura e apoiando sua cabeça em meu ombro olhando para o mesmo lugar que eu.
-Amei - falei e virei de frente para ele.
Eu lhe dei um selinho e ele sorriu se aproximando de mim e me beijando, ele começou a descer a mão em direção a minha calça e eu o parei o empurrando pouco.
-Tomas estamos dentro de uma roda gigante! - falei tentando recuperar o fôlego depois do beijo.
-E daí? - perguntou Tomas se aproximando novamente, eu fui um pouco para trás encostando minhas costas no vidro forte e gelado, Tomas avançou mais um pouco me encurralando.
-I-isso não e lugar para isso - falei e ele riu com aquela voz roca sexy mostrando aqueles caninos afiados que eu tanto gosto.
-Temos trinta minutos e uma cabine de luxo - falou Tom e passou o braço pela minha cintura me aproximando mais - Acho que podemos fazer muitas coisas...
E com isso, ele me beijou...