História Como Gato e Rato - Oficialmente... O gato esta atrás do rato

-Será que o gato sarnento poderia tirar as mãos o fofo ratinho medroso? - falou Tomas atraindo a atenção dos dois - Ou será que eu vou ter que chamar a carrocinha...

-O que o mocinho doméstico faz fora de casa a essa hora? - falou Butch - Não vê que eu estou ocupado meu chapa?

Eu puxei o meu celular e peguei nos dados dá polícia toda fixa criminal do Butch. E logo em seguida tirei uma foto dos dois.

-Primeiro eu não sou seu chapa - falou Tomas em um tom de voz fria - E segundo poderia soltar o garoto, por favor.

-E se eu não soltar meu chapa - falou Butch em provocação colocando Jerry na sua frente e prendendo seus braços atrás do corpo - Vai fazer o que?

Ele falou enquanto colocava a mão por dentro da blusa de frio do pequeno Jerry que já estava corado e arfando um pouco com o toque, Tomas acharia aquilo excitante se não fosse o Butch o tocando.

-Eu achei que diria isso - falou Tomas sorrindo por ser desafiado - Eu acho que o delegado vai amar saber que um preso na condicional está molestado garotinhos indefesos.

Butch encarou Tomas como se quisesse o matar com o olhar.

-Eu me lembro de você - falou Butch - Jerry parece que teremos que deixar isso para outro dia.

-Ou de preferência nunca- falou Tomas.

Butch soltou Jerry que saiu correndo parando ao lado de Tomas. Ele se virou e saiu andando na direção contrária de Butch e foi seguido por Jerry que só se pronunciou quando estavam mais afastados de Butch.

-Obrigada - murmurou Jerry.

-Você parece atrair muito problema baixinho - falou Tomas e tirou um cigarro do bolso o acendendo e o colocando em sua boca.

-E que ele me pegou desprevenido - falou Jerry se defendendo - Normalmente eu consigo escapar, mas porque você me salvou?

-Não gosto do Butch - falou Tomas - E eu sou advogado ia pegar mal se alguém soubesse que eu deixei um garoto ser estuprado.

-Seu nome é Tomas não é? - perguntou Jerry.

-Se já sabes por que perguntas? - perguntou Tomas.

-Só pra confirmar - falou Jerry.

-Como você conheceu o Butch? - perguntou Tomas - Porque coisa boa ele não é.

-Eu sei - falou Jerry - Ele era um cliente do café onde eu trabalho... Ele me jogava indiretas só que ai ele descobriu a minha preferência e começou a praticamente me perseguir.

-Preferência, como assim? - perguntou Tomas.

Jerry corou um pouco e depois tentou olhar sério para Tomas, que achava fofo quando o mais novo corava.

-Eu sou gay - falou Jerry corado - Se você tiver problema com isso tudo bem ja estou acostumado e...

-Eu não vejo problema nenhum - falou Tomas ao notar o nervosismo do mais novo, enquanto tragava seu cigarro e soltava a fumaça para cima - Tudo bem com você?

-T-tudo - gaguejou Jerry com vergonha.

-Você está vermelho - falou Tomas e colocou sua mão fria na testa de Jerry - Você está vermelho e quente. Está com febre?

-Não... - murmurou Jerry olhando nos olhos verdes de Tomas.

Não era apenas as bochechas de Jerry que estavam quentes na verdade o pequeno sentia seu corpo inteiro quente na presença de Tom, ele perguntava a si mesmo como um homem que ele acabara de conhecer causava tanto efeito nele?

-Então vamos - falou Tomas - Seus pais devem estar preocupados com você. Deixarei-te em casa vamos.

Jerry seguiu Tomas até o Camaro preto, ele se impressionou nunca tinha visto um desses de perto. Tomas  apagou o cigarro e entrou no carro o menor entrou logo em seguida.

-Coloca seu endereço ai - falou Tomas enquanto entregava o seu GPS ao menor que digitou o seu endereço e logo em seguida começou a falar o caminho.

-Seus pais não estão preocupados com você? - perguntou Tomas.

-Eu não tenho pais - respondeu Jerry - Me abandonaram.

Tomas olhou brevemente para o pequeno Jerry e logo em seguida voltou a olhar para a avenida, porque alguém abandonaria uma criatura tão fofa?

-Mora sozinho? - perguntou Tomas.

-Sim 

-Estuda?

-Faculdade de psicologia, além disso, comecei a estudar micro expressão e linguagem corporal - falou Jerry normalmente.

-Mais alguém te importuna como Butch? - perguntou Tomas.

-Nada de mais - murmurou Jerry.

Chegaram em frente a casa do Jerry rapidamente, Tomas observou a casa extremamente simples e pequena de Jerry.

-Obrigada por me trazer, eu queria ter alguma maneira de te retribuir o favor - falou Jerry.

-Tome - falou Tomas enquanto entregava o seu cartão a Jerry - Se tiver algum problema me ligue. Sem pensar duas vezes ok.

-Tudo bem - falou Jerry enquanto saia do carro.

-E Jerry sobre a sua divida comigo, se aproxime aqui por favor - falou Tomas e sorriu. Jerry se inclinou para dentro do carro, Tomas o puxou  pela nuca e lhe roubou um selinho - Isso paga tudo até um dia.

Jerry ainda transtornado pelo selinho se afastou do carro e observou Tomas ir embora com um sorriso de lado no rosto. Ainda se sentindo confuso Jerry entrou em casa e resolveu ir dormir afinal amanhã seria um logo dia...
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Pov. Tom On

~Sonho On

O mais novo sorria para Tomas de maneira sugestiva ao seu lado na cama. Tomas lhe tomou os lábios rapidamente de maneira feroz e ficou por cima de Jerry.

-Tom... - gemeu Jerry baixinho enquanto se entregava as carícias de Tomas, que passava as mãos pela barriga lisa de Jerry, o menor estremecia e arranhava as costas de Tom com suas unhas pequenas. Tomas começou a beijar o pescoço de Jerry enquanto o menor descia as pequenas mãos pelo corpo de Tomas chegando a sua calça e colocando a mão por dentro da mesma libertando o membro excitado de Tom e lhe fazendo uma lenta e prazerosa masturbação que aos poucos ia aumentando a velocidade tirando toda sanidade de Tom que chegou ao ápice pelas mãos de seu belo Jerry...

~Sonho Off.

Eu acordei suado e ofegante em na minha, infelizmente sozinho, eu olhei para minha mão suja com um líquido branco.

Sim eu havia tido um sonho erótico com Jerry.

Aquele pequeno ainda me levaria a loucura (em todos os sentidos). Eu teria que conquistá-lo e tê-lo de qualquer maneira... Com esse pensamento eu sorri maliciosamente de canto.

Agora o gato estava oficialmente a caçada de seu rato.

Pov.Tom Off