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História Como (NÃO) Conquistar sua Crush. -Jungkook. - Prologue


Escrita por: Lacrimous e Lacrimous_

Notas do Autor


Tive essa idéia recentemente, não sei se levarei a história para a frente, mas até que gostei da construção dela. É algo realmente fluffy e adorável.

Capítulo 1 - Prologue


Fanfic / Fanfiction Como (NÃO) Conquistar sua Crush. -Jungkook. - Prologue

 Nunca fui fã de clichês. Encarava o gênero como algo repetitivo, previsível e irreal. Talvez se fosse com outras pessoas eu diria que não passa de uma encenação ou que foi apenas um enredo muito bem elaborado para tornar as coisas ainda mais legais com uma pitada do velho romance que cativa corações sensíveis e apaixonados. Palhaçada. Entretanto, minha visão se diversificou e alterou-se a medida que o tempo foi passando.

Já pensei e repensei como seria se tivesse sido diferente, porém, sinto que do jeito que rolou foi simplesmente perfeito. Não nego que talvez mudaria algumas coisas, apagaria algumas pessoas que contribuíram negativamente, mas... (in)felizmente seria algo impossível. Talvez não chegariamos onde estamos hoje se algo fosse alterado. Uma vez li que as coisas estão predestinadas antes de acontecer, então quem sou eu para querer mudar algo?

Essa talvez seja a história mais louca que contarei. Não é sobre guerra nas galáxias, vilões de outros mundos, monstros e demônios, mas da garota que fez meu coração bater mais forte. Inacreditável.

Se pudesse dar um nome a nossa história não saberia qual dar.  São tantas as possibilidades que passam e combinam com o roteiro. "As aventuras de Jungkook e ______"? Não, clichê de mais. Que tal "Entre alfinetadas e beijos"? Comédia. "10 passos para conquistar sua crush"? Não, todos falhos... "Como (NÃO) conquistar sua crush" com um final controverso? Legal, irei considerar.

-Jungkook-ssi, colocou o lixo pra fora?

 Ok! Por que enrolar? Terminarei minha introdução aqui e começarei do inicio. O início do meu “feliz para sempre”, ou...  Só “feliz”?! Então, se prepare, pois é hora de regar o meu improdutivo sentimento avassalador pela donzela mais peculiar que eu poderia ter conhecido.

A história começa há quase dois anos atrás...

Quando a vi pela primeira vez foi quando me atrasei para as aulas pela última vez. Eu estava ofegante, cansado e fedendo a suor devido a correria. Meu uniforme estava amarrotado e meus cabelos despenteados. Levei um grande sermão pelo atraso e com dificuldade fui aceito na sala para a primeira aula. O professor ordenou que me sentasse atrás da garota que ocupava o meu lugar. Os seus cabelos longos pendiam até a cintura e suas bochechas mantinham a coloração rosada do final de verão..

Como em um clichê perfeito, estudo em uma das melhores escolas da cidade. Os alunos são conhecidos por quantos milhares os pais decidem investir na instituição, determinando quem você vai ser ali dentro. Eu não sabia exatamente quem eu era, mas isso nunca foi um problema,

Aquela era sem dúvidas uma semana dificil, eu estava perdido, confuso e de cabeça cheia. Todas as vezes que tentava me distrair os pensamentos ruins me agarravam e me faziam mergulhar em um mar de melancolia. Eu havia esquecido praticamente todo o meu material em casa e havia tido uma briga recente com a Yujin e meu pai. Havia uma controversa no que ele alegava ser o melhor para mim e o que eu acreditava ser o melhor. Desde sempre, eu soube que não seria como o meu irmão e não seguiria os passos de nosso pai.

Quando passei por ela eu pude inalar uma lasca de sua fragrância doce que era soprada pela fina brisa de ar que escapava da janela escancarada. Era uma mistura de baunilha e... Talvez morango? Não era enjoativo, nem forte o suficiente para atingir minha rinite. Era quase como um perfume natural que se soltava de sua pele. Eu a olhava fixamente, observava cada detalhe da mesma com curiosidade, mas em momento algum ela retribuiu o olhar, nem mesmo quando o professor chamou minha atenção por não parar de secar a “novata”. Talvez houvesse uma barreira transparente que nos cercava. Uma barreira que limitava a minha existência e a dos demais, era como se não se importasse com olhares ou cochichos de outros ao seu respeito por mais curiosos ou cruéis que fossem. Por um momento senti que minha existência fosse nula perto dela.

Ela segurava um caderno de capa dura, recoberto por couro marrom, e folhas amareladas; e uma caneta tinteiro. Não consegui ver o que fazia, mas chuto um desenho, um rabisco ou somente escrevia em um diário.

Nos dias posteriores, continuei sentando na cadeira traseira e até mesmo consegui descobrir seu nome quando no dia seguinte a sua chegada ela recebeu o seu crachá. Ela sempre mudava o seu penteado e raramente pronunciava uma palavra com alguém que não fosse os professores ou o líder de turma. Nosso primeiro "contato" foi uma tentativa falha de puxar assunto usando a típica desculpa de lhe pedir uma caneta emprestada, mas não passou de duas palavras. Foi decepcionante. 

"-Pode me emprestar uma caneta? –Toquei em seu ombro delicadamente. A sua pele é macia, apesar do fino tecido do uniforme. Ela nem ao menos se deu ao trabalho de se virar, apenas estendeu a caneta recoberta por um tecido macio e um pompom preto. –Obrigado. Devolverei assim que terminar.

-Pode ficar! –A voz melodiosa era baixa, doce e calma. Despertava-me a vontade de ouvir todos os dias. Poderia dormir e me esquecer de tudo que me ronda ouvindo-a."

Houve muitas outras tentativas relativamente falhas. Como a vez que tomei coragem para dizer “oi". Ainda não sei se ela ouvia música ou apenas usou os fones como uma desculpa para me ignorar. Houve o dia que me adiantei em chegar cedo somente para lhe desejar um “bom dia” quando ela atravessasse o arco da porta, mas além de ela já estar lá, Yujin me interrompeu e me puxou para de trás da quadra.

Resultado? Outra discussão? Confere.

Observando-a por quase um mês, tive total entendimento de sua agenda. Ela é a primeira a chegar e a última a sair; nas aulas de educação física ela fica apenas na arquibancada; nos intervalos ela fica na sala ou vai ao lugar mais afastado da escola onde se senta e come um ou dois Onigiri’s ¹; Suas notas em matemática são surpreendentes e por último, ela parece não ir com a minha cara. O motivo de achar isso, seria todas as vezes que ela devolveu meu olhar de forma fria e tenho quase certeza que ela me entregou quando pulei o muro de trás da escola, já que era a única forma de entrada, após todos os portões serem fechados. Sinto como se fosse um psicopata revelando tudo isso.

Naquele mesmo mês passei dois dias planejando uma forma de confrontá-la. No primeiro, pensei em chegar cedo o suficiente e trancar a porta quando estivesse apenas nós dois, mas repensei e seria meio perseguidor. No segundo, pensei em chamá-la para sair formalmente, era assim que tudo era resolvido antigamente, não é? Porém, um moleque do terceiro ano foi mais rápido e levou um fora que digamos que talvez eu tenha sentido a sua dor de ser rejeitado. É! Não foi dessa vez. No terceiro, decidi esperar o fim das aulas e apenas tentar conversar. Estava dando tudo certo e bingo... Yujin havia faltado nesse dia, entretanto, para minha falta de sorte, a novata saiu de braço cruzado ao de um outro garoto desconhecido.

 

 


Notas Finais


Link do trailer!1! https://youtu.be/te-4wQhd53A


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