História Como (Não) Se Apaixonar Por Um Ator PORNÔ.-Jeon Jungkook - Qualquer coisa enterra na varanda.

- Oque aconteceu?!- o Yoongi diz enquanto tomava sua sopa.

- Eu...eu estou apenas cansada, mas de qualquer forma, não abra essa porta por nada!- digo indo direto para meu quarto e me jogando na cama, então escuto o Yoongi entrar e trancar a porta.

- Ele comeu teu cu?- o Yoongi diz e é nesse momento que não sabemos se rimos ou choramos.

- Que? Claro que não!- digo 

- Então oque aconteceu? Você estava bem!- ele diz parecendo está mesmo preocupado.

- Peguei o Jeon gemendo meu nome enquanto transava com outra!- digo e parece que ele paralisou.

- Caramba, a outra não deve ser grande coisa já que foi trocada por você!- ele diz e jogo uma almofada nele.

- Vai a merda!- digo 

- Então ele gosta de você?- o Yoongi pergunta.

- Sinceramente, eu só me aproximei dele na intenção idiota de fazer ele gostar de mim, mas agora eu estou mais confusa do que tudo!- digo e ele sorrir.

- É parece que vocês se gostam, mas ainda estão na primeira fase!- ele diz se achando.

- E quais são as fases?- pergunto.

- *Primeira: Será que eu gosto dele?

*Segunda: É eu não tiro ele da minha cabeça!

*Terceira: É tenho certeza que gosto dele!

*Quarta: Eu quero ele!

*Quinta: Cansei dele!- ele diz mencionando sua listinha feita no 5° ano, enquanto eu discordo de tudo.

- A gente não é assim!- digo 

- Você que pensa! Aliás, é muito difícil reconhecer que vocês gostam de iludir e depois abandonar sem nem pensar em nós!- ele diz e continuo firme.- Por exemplo o Augustinho, você ficou com ele a primeira vez e disse para ele que na verdade era o melhor amigo dele que você queria.

- Eu não sou um bom exemplo!- digo revirando os olhos- Aproveita e vai embora pois estou cansada, embuste!

Digo e ele levanta indo, então sem ligar para nada fecho os meus olhos e tento dormir.

Madrugada 3:26.

Acordei de madrugada com alguém batendo na minha janela, então assim que olhei vi a imagem de um homem.

- Pelo amor de Deus, leva tudo menos minha alma! Sei que tentei vender minha alma a um tempo atrás, mas já me arrependi!- digo pronta para chorar, mas escuto a risada do Jeon- Então o demônio é você!

Digo abrindo minha janela e empurrando ele, mas fiquei com pena já que meu quarto é no segundo andar e se ele caísse provavelmente iria morrer, então segurei de volta percebendo a escada por de baixo de seus pés.

- Dá próxima, você é um homem morto!- digo e ele engole seco, então me afasto dando espaço para ele entrar e assim ele faz.

- Queria conversar com você!- ele diz e sento na minha cama.- Eu não disse o seu nome!

- Foi isso que pareceu!- digo 

- Eu apenas vi você olhando e foi tipo um "S/n?!"- ele diz se justificando.

- Não foi no tom de pergunta e você sabe, se que me comer é só dizer!- digo 

- Mas eu não quero, eu já disse, Eu não gosto de você!- ele diz.

- E cadê a Rosé?- pergunto.

- Não tente mudar de assunto!- ele diz segurando meu pulso ainda no escuro.

- Me solta!- grito e ele tampa minha boca, já que escutamos passos e alguém vindo em direção a porta, então rapidamente me jogo na cama e escondo ele de baixo do lençóis.

- Ótimo, todos dormindo posso me aliviar!- ouso meu pai dizer fechando a porta do meu quarto e posso dizer que queria vomitar bastante.

- Viu tudo culpa sua, se você não estivesse aqui eu não teria escutado isso!- digo batendo nele, mas ele fica por cima e segura meus dois braços.- Oque pensa que está fazendo?

- Oque pensa que está fazendo?- Ele pergunta. Então do nada a porta do quarto abre e o Jeon de enfia debaixo do meu cobertor, ficando por cima do meu corpo sem nenhum tipo de movimento.

Olho e vejo a July modo sonâmbula.

- Abana o rabo, levanta perna e faz xixi!- ele diz e se agacha fazendo xixi no tapete, e depois indo embora.

- Viu, por isso não podemos temos cachorro em casa, pois assim vai difícil saber quem molhou o chão!- digo e o Jeon sai das cobertas.

- Ela já foi?- ele pergunta muito próximo do meu rosto, a ponto de sentir sua respiração.

- Perto demais, perto demais, S/n se controla!- penso desesperada.

- Já, e acho que você deveria ir também!- digo me levantando e acendendo a luz do quarto, e pegando um paninho para por em cima do xixi.

- Eu também acho, mas de qualquer forma eu não gosto de você!- ele diz e dou língua para ele, enquanto vejo ele saindo pela janela.- Até amanhã, maluca!

- Até amanhã , pirocudo!- digo e ouso ele rir.

Dia seguinte...

Acordei no dia seguinte e como todo aniversário de minha querida vó, sou chamada para um jantar em família na sua casa, fazendo quem é de fora passar vergonha e quem é de dentro querer morrer. O pior é que todos acham que eu sou a doida da minha família, mas acabam esquecendo de uma boa parte dela.

Me levantei com Yoongi no meu quarto rindo de algo no telefone.

- Tá de brincadeira, né?!- digo preste a matar ele.

- Xii, tô falando com a vovó!- ele diz continuando a ligação.- Ela disse que quer falar com você!

Ele diz me passando o telefone, então escuto ela falar.

- Eu tô morrendo, tá esperando vir no meu enterro?- ela diz

- Sim, pois vou levar as flores que você odeia e não poderá reclamar!- digo 

- você é muito abusada, gostaria de saber com quem aprendeu!- ela diz sorrio com sua ironia.

- Ué, você cuidou de mim até meus 17 anos, achei que estava feliz com sua criação!- digo.

- Criação de capeta não se pode sentir orgulho!- ela sendo a vó maravilhosa que é.- De qualquer forma espero vocês aqui, menos seu pai, não gosto dele!

Ela desliga do nada e entrego o celular para o Yoongi.

- Você vai?- ele pergunta.

- Vou pensar no caso dela!- digo indo para o banheiro.

Quebra de tempo...

Já estava de tarde, e o Jeon tinha voltado de fazer compras.

- Então hoje é aniversário da sua avó?- ele pergunta.

- Sim, ela quer que eu vá, mas acho que não tenho vontade!- digo.

- Por qual motivo?- ele pergunta e reviro os olhos- Talvez seja bom para desabafar.

- Depois que minha mãe faleceu, minha vó cisma que meu pai tirou o freio!- digo e ele morde o lábio inferior, provavelmente pensando em algo para dizer.- Tudo bem, eu sei o quanto minha vó é maluca e quer apenas alguém para botar a culpa, já que o assassino morreu!

- Como ela faleceu?- ele diz parando tudo e se sentando de frente para mim.

- Ela faleceu indo me buscar na escolinha lá no Brasil, então um caminhão veio com tudo e acabou matando ela. O pior foi nunca terem encontrado seu corpo ou algum tipo de DNA.

- No Brasil?- ele pergunta.

- Eu nasci aqui, sou coreana, mas minha mãe trabalhava com artes e alguns fornecedores pediram que fizesse transferência e como ela sempre foi apaixonada pela cultura do Brasil, nós mudamos para lá!- digo e ele ouve tudo atentamente- Então até meus 12 anos eu morei lá, mas depois que minha mãe faleceu era apenas eu e meu pai, então voltamos para a Coréia aonde temos nossa família.

- Mas vocês não tem a July?- ele pergunta.

- Uma vagabunda aí, tentou se aproveitar do dinheiro que meu pai tinha ganhado por causa das obras vendidas da minha Omma, só que essa vagabunda também estava grávida. Então certo dia a bolsa estourou e depois de ter o parto ela fugiu do hospital deixando a July lá sozinha.

- Caramba, ela sabe sobre isso?- ele pergunta.

- Claro, digo para ela o tempo tudo que a mãe dela é uma puta que foi rodar bolsinha e nunca mais voltou!- digo e ele balança a cabeça tentando não rir.- Mentira não é!

- Mas ela se sente sozinha?- ele pergunta.

- Não, acho que ela é muito pequena para entender sobre isso, aliás, que de qualquer forma nunca deixarei ela sozinha sem sombra de dúvida, apenas se ela continuar mijando nas minhas coisas, aí dou ela para o homem do saco!- digo e ele sorrir.

- Eu acho que deveria ir a festa da sua vó!- ele diz e começo a rir de nervoso.

- Eu acho que não!- digo

- Eu vou com você, vou te dá esse apoio moral!- ele diz e fico pensando no que o espera.

- Eu vou ser legal com você e dizer que você vai se ferrar!- digo.

- Não me importo, aposto que sua família não é tão ruim assim!- ele diz e assenti já prevendo oque vai acontecer- Esteja pronta no horário da festa!

Quebra de tempo...

Metade do meu trabalho tinha terminado e eu estava com um vestido azul, meu cabelo preso em um rabo de cavalo com uma bolsinha de ombro preta  e, um tênis preto.

- Solta seu cabelo Rapunzel!- ele diz puxando minha Xuxinha, fazendo com que meu cabelo se ajeite por ele mesmo.

- Só falta isso para eu te matar!- digo fazendo sinal com as mãos.

- Você fica linda assim, acredite em mim!- ele diz.- Vamos, quero conhecer sua família!

Ele diz e saímos de casa, entrando dentro do carro dele dando partida.

Quebra de tempo...

Assim que chegamos o Jeon já estranhou, pois está tocando "a perereca da vizinha tá sentando na minha vara."

- Bem poético!- ele diz e me seguro para não rir.

- Total, cultura do Brasil!- digo, então vejo minha vó se levantar da cadeira e vim até nós.

- Pela primeira vez acertou no presente, como sabe que queria uma varinha nova para brincar!- ela diz e vejo o Jeon e tenho vontade de dizer "Eu te avisei".

- Vó esse aqui é o Jeon, e ele não é seu presente!- digo e sua cara fecha.

- Ah, então veio de mãos vazias? Pior ainda!- ela diz e reviro os olhos.

- No seu enterro eu trago flores, aliás, acho que não vai muito longe!- digo e ela levanta a mão para me dá um tapa e saio correndo com o Jeon.

- Como você trata sua vó assim?- ele pergunta.

- Anos de convivência, você não entenderia!- digo.

- Prima, você acertou grande na mega sena!- ela diz e continuo seria.- Não vai me apresentar o boy não? E o carrão dele!

Ela diz e olho para trás vendo os maconheiros dos meus primos tentando se certificar quando custa um desse na boca de fumo.

- Quando ele for da sua conta eu apresento, Neide!- digo puxando o Jeon comigo e me sentando na mesa.

Quebra de tempo...

Alguns minutos depois todos se sentaram em volta da mesa prontos para jantarmos.

- Bom, eu sou grata por todos estarem aqui, o namorado do chupa cu, Mario você é sempre bem vindo, lembrando que nessa mesa cabe gay! O quinto amante da prostituta! Espero que você seja diferente, e o amigo de minha querida netinha, que por sinal é um....como se diz?- ela esquece.

- Maconheiro, vó?- escuto a minha prima dizer.

- Não garota, é aquilo que Jesus foi!- ela diz e nesse momento não se tenho vontade de morrer ou morrer.- Marceneiro, não maconheiro mesmo.

- Deus te perdoe por isso, e não é maconheiro é aspirante de pó, é mais bonitinho!- digo e ela revira os olhos dizendo que é tudo cheirador de pó- E o Jeon é um dos caras mais certos e não certos que já conheci.

- Bom, para apresentar ele para a gente acho que é mesmo, pois achei que você comia de outra fruta, tava até falando de você para Alexia, aliás coitada, aquela só fica no vibrador!- minha vó diz e respiro fundo.

- É a que fala como um cabritinho?- o meu primo Yoongi pergunta.

- Sim, eu não sabia mais isso foi porque ela tentou chupar o vibrador e sabe como é, entalou! Mas quem vai querer fazer a oração para jantarmos, em?- ela pergunta e não tenho nem mais força.

- Eu faço!- diz a Tia que se deu bem na vida, depois que minha mãe morreu, pois minha mãe sempre foi o exemplo.- Pai do céu, peço que aaah, ve-venham abençoar Alfredo mais rápido, que abraçoe esse jantaaaaah

Ela diz e minha vó dá um tapa na mesa.

-Olha, sei que vocês tem muito sexo ativo, mas, sério mesmo que não pode nem respeitar a merda da oração? Oque vão pensar que essa família é bando de cachorros no cio! Quê transar vai pro motel ou faz um pornozão pra mim, mas agora ficar se comendo debaixo da mesa no momento da oração eu não deixo!- minha vó diz e o silêncio se instalou no recinto.- Vamos comer também!

Ela diz e começamos a nós servir, então como uma boa pessoa deixei o Jeon se virar já que ele estava traumatizado demais com a minha família.

- Caramba quem fez esse molho? Está muito bom!- a minha prima ruiva diz

- Sério, achei que estava salgado já que vi a tia Merida deixou cair suor nela!- minha vó diz.- Oque achou Jeon?

Ela pergunta e ele quase morre pela surpresa.

- Tá muito bom esse frango!- ele diz.

- Frango? Querido isso é carne de pombo, eu achei tão lindo a família dele fazendo ninho na minha mangueira então resolvi presentear eles, e tá aí o jantar!- ela diz e vejo o Jeon ficar roxo, talvez fosse de nojo.

- Vovó não aguenta uma espingarda!- ouso meu avô dizer.

- Pelo menos essa atira!- minha vó diz e novamente volta o silêncio constrangedor.

Quebra de tempo...

Assim que acabamos de comer, ficando todos reunidos na sala conversando sobre coisas aleatórias até passar um cachorro correndo.

- Faustão, já te falei que você é de respeito, não quero vê você dando esse cuzinho para o Pitbull da vizinha!- escuto minha vó dizendo.

- Faustão?- pergunto.

- Ficamos entre pé de pano, Faustão e dançarina do Faustão, bom, o sobrenome é dançarina!- minha vó diz e lembro na época que ela pedia para minha mãe mandar pela caixa postal os pôsteres do Faustão já que ela sempre foi apaixonada. Então minha tia chega correndo na sala.

- Pessoal, acho que o vovô morreu!- diz minha tia voltando do quarto em que meu avô disse que foi tirar um cochilo. Então só ouvimos minha vó começar a chorar.

- Calma vó, você tem a gente!- a minha prima diz abraçando minha vó.

- Ufa, graças a Deus! Achei que eu ia precisar envenenar - ela diz - Pelo menos não foi isso!

- Mas vó...- minha  prima diz.

- Vó nada, me chame dona dindin, pois agora estou na pista! Vamos pro baile da gaiola e esse daí qualquer coisa enterra na varanda, tá muito caro caixão!

- Foi por isso que não quis vir!- digo susssurando no ouvido do Jeon.

Continua??