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História Como Se Fôssemos Agentes Secretos - Suga - Sei o que estou fazendo


Escrita por: yonna_army

Notas do Autor


Oii bebês!
Como estão?
Então, espero não ter demorado muito para postar.
Boa leitura!

Capítulo 11 - Sei o que estou fazendo


Fanfic / Fanfiction Como Se Fôssemos Agentes Secretos - Suga - Sei o que estou fazendo

Yoongi apenas suspirou pegando em meu pulso e me arrastando dali, ele só tratou de me soltar quando estávamos a uma boa distância do local.

Chegamos juntos a escola, isso trouxe vários olhares e gerou muitos cochichos entre os alunos. Nada fora do comum. A aula logo começou, pois eu costumo chegar perto do horário para evitar possíveis transtornos.

Prestar atenção na aula nunca foi de meu feitio, mas desta vez eu estava tentando. Queria por um momento não pensar sobre esse assassino, infelizmente isso era algo impossível. Queria que minha mente ficasse vaga como antes, queria poder ficar pensando o que vou comer quando chegar a minha casa, eu queria que fosse tudo exatamente como era.

Sinto que vou enlouquecer.

— Ainda está aí? — perguntou Yoongi sentando-se em seu lugar.

Sua voz tirou-me de meus pensamentos já insuportáveis. Uma vez ser detetive era divertido, por que tudo ficou complicado tão de repente?

— Como assim ainda? — olhei ao meu redor — onde está todo mundo?

— Saíram para o intervalo, você não vai sair? — perguntou escorando sua cabeça nas mãos.

— Para onde?

— Você está bem? — olhou-me de canto já que sua cabeça estava voltada para frente.

— Não sei.

Ao ouvir minha resposta virou seu corpo em minha direção encarando-me com uma expressão neutra.

— Não seja complexa demais, isso vai te deixar atordoada. Apenas observe como as coisas acontecem ficar tentando adivinhar o que pode ser provável só vai ocupar seu tempo.

Ele não sabia o que se passava em minha mente. Mas suas palavras adequavam-se perfeitamente ao que estava se passando comigo. Queria ter esse dom que ele tem.

— O que te torna assim? — perguntei.

— Talvez um dia você descubra — disse virando-se novamente para frente — me pergunto se um dia descobrirei o que torna você assim.

— Não sei se tenho um porquê.

— Todos nós temos, exceto se você for uma pessoa errada.

O que diabos seria uma pessoa errada?!

Nossa conversa encerrou-se ali. Desta vez não passei a aula pensando no de antes, agora pensava nas palavras de Yoongi. Não era o que eu realmente queria, mas tranquilizou-me pensar em algo diferente.

Assim que a aula acabou tratei de seguir o caminho para casa. Estava esperando o sinal mudar para atravessar a rua quando Seong parou ao meu lado fazendo o mesmo. Ele estava totalmente sério.

Apesar de não conhece-lo, sentia que algo havia acontecido. No outro dia em que o conheci, ele sorria alegremente não parecendo ser alguém com problemas para ficar assim por nada.

— Está tudo bem? — perguntei o encarando.

— Hum? — ele olhou para mim de forma estranhamente curiosa — está sim. Por que não estaria?

— Você parece estranho.

— Não estou estranho.

Depois de dito isso ele começou a atravessar a rua. O sinal havia mudado. Olhei para trás, Yoongi caminhava lentamente na mesma direção que eu. Seu olhar era frio, parecia não estar querendo simpatizar.

As coisas andam muito estranhas.

Chegando a minha casa, percebi que apenas o silêncio habitava aquele lugar. Todos haviam saído, embora seja raro encontrar minha mãe em casa. Mas onde Taehyung estaria?

Fui até a geladeira, nada de bilhetes. Talvez ele logo estaria de volta. Cozinhei massa com frango para esperá-lo. Só que havia um problema, já era três da tarde e não havia nem um sinal dele. Tentei ligar mas não fui atendida, mandei mensagens que não foram respondidas.

Será que aconteceu algo grave?

Como já havia cansado de esperá-lo decidi que iria sair para procurá-lo. Assim que cheguei à porta da frente ouvi um barulho na garagem, era o som de um carro entrando. Quando adentrei a garagem um tanto espaçosa, vi Taehyung saindo do carro com uma expressão séria que a me ver transformou-se em um sorriso.

— Oi maninha! — disse andando em minha direção com os braços abertos.

— Oi — falei o abraçando — onde esteve esse tempo todo? Eu preparei algo para comermos mas já esfriou a horas.

— Desculpe, eu estava na delegacia. Nem vi o tanto do tempo que passou.

Por fim esquentamos a comida, após comermos fomos até a sala para conversar. Tae sentou-se no sofá bege fazendo sinal para eu sentar-me ao seu lado, o mesmo suspirou profundamente se preparando para contar as mais novas notícias.

— Na noite passada morreram dois homens, as formas em que foram mortos eram totalmente distintas. Ambos levaram facadas, mas um deles levou um tiro.

— Alguém sabe a hora em que aconteceram as mortes? — perguntei.

— Não exatas, mas o barulho de tiro foi ouvido pelos policiais que estavam fazendo ronda. Menos de cinco minutos depois encontraram o corpo do homem que morreu somente a facadas, na verdade ele não estava totalmente morto. Seu corpo não havia perdido os sentidos por completo.

— Então existem dois assassinos!? — disse surpresa.

Agora as coisas começaram a ganhar sentido. Quando aquele assassino disse que não era com ele que eu deveria me preocupar estava alertando-me de que ele não era o único. Mas... Porque eu sinto que o que Yoongi me disse na escola tem relação com tudo isso. “Apenas observe como as coisas acontecem”, de certa forma se encaixa, mas talvez seja apenas uma coincidência.

— Calma isso não quer dizer nada — falou ele recusando minha suspeita.

— Como não? Agora tudo está fazendo sentido!

— Pena que não faço a menor ideia do que você está falando — olhou-me interrogativo.

— Lembra-se que mencionei ter conversado com o assassino? — ele assentiu como resposta — Ele me disse ser a pessoa com quem menos deveria me preocupar. Não fica óbvia a hipótese de haver mais um assassino?

— Bem... Se for exatamente isso que ele lhe falou não há como essa ser uma hipótese errada — suspirou bagunçando seus cabelos atrás da cabeça — Mas continuando, o delegado falou que ambas as vítimas eram criminosos. Não sabemos se isso é algum tipo de coincidência ou não, então por hora é o que queremos acreditar.

— E sobre capturá-los, pensaram em algo? — perguntei.

— Faremos o quanto antes, embora não pareça ser uma tarefa nada fácil. Não conseguimos uma pista sequer. Quem quer que seja, são muito habilidosos — respondeu um tanto frustrado.

— Sem obter pistas só há um método de capturá-los — falei e Tae assentiu.

— Sim, e se você está pensando o mesmo que eu este método seria reunir todos os policiais e confrontá-los cara a cara.

— Está louco! Se fizermos isso já erámos! Não se confronta criminosos Taehyung, isso é como desejar a própria morte — falei aumentando meu tom de voz.

— E no que você está pensando? — olhou-me curioso e preocupado.

— Vou descobrir tudo sobre eles, farei com que tudo se resolva de forma pacifica. Não seria óbvio?

— Isso tem haver com a loucura que mencionou ontem? — assenti — nem pense! Eu posso não saber do que se trata mas como você só sabe se pôr em risco eu não irei permitir!

— O que há de mal nisso? E como você mesmo disse você nem sequer sabe do que se trata. Aliás, nem irei contar-lhe.

— Jaína! Você sabe que não quero que nada de ruim lhe aconteça, por favor, não faça nada perigoso — implorou-me.

— Eu sei o que estou fazendo, não se preocupe porque eu irei ficar bem. Bem e protegida.

Assim que lhe falei isso sai de casa, preciso de ar fresco para pensar como farei isso. Talvez seja um pouco perigoso se eu acabar por me deparar com o assassino errado mas se me encontrar com o que procuro sei que estarei segura, pois me lembro muito bem de suas palavras. “Duvido que eu consiga fazer algo à você”.

Se essas forem palavras verdadeiras a pequena loucura de ser sua amiga não será nada arriscado.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Fiquem a vontade para comentar!
E até mais meus amores >3<
Amo vocês <3


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