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História Como sobreviver a uma criança - Como criar uma guerra de papais


Escrita por: jeonhurts

Notas do Autor


olá, meus amô ♡

nem demorei tanto assim, né? prometi que começaria a me organizar melhor pra vocês não ficarem sem atualização por muito tempo, então cá estamos nós.

[agora a cor das capas dos capítulos será rosinha ♡ cansei do azul e resolvi ser rebelde, rosa é lindo e também é cor de menino!]

quero agradecer por todas as felicitações de aniversário que recebi, li todas e amei cada uma ♡

eu nunca tenho muito o que falar nas notas iniciais, então apenas desejo uma boa leitura ♡
[e, como sempre, ignorem os possíveis erros! prometo que irei corrigir depois.]

Capítulo 8 - Como criar uma guerra de papais


Fanfic / Fanfiction Como sobreviver a uma criança - Como criar uma guerra de papais

Jaemin parecia achar graça nos bloquinhos coloridos à sua frente. Eram de formas e tamanhos diferentes, e isso acabava por atiçar a curiosidade da criança. Haviam também algumas bolinhas e triângulos, mas por não ter coordenação motora o suficiente para conseguir segurá-los por muito tempo – além da sua mão babada complicar tudo ainda mais –, acabava dando preferência aos retângulos e quadrados, pois estes eram mais fáceis de colocar na boca.

– Crianças se divertem com tão pouco. – Jeongguk observou, rindo da maneira raivosa que o filho tentava morder um dos bloquinhos, sem obter muito sucesso, visto que ainda não tinha muitos dentes.

Taehyung desviou os olhos da tevê e encarou a criança sentada no tapete felpudinho da sala. Jaemin fazia uns barulhinhos irritados quando não conseguia pegar um dos bloquinhos, mas não desistia até ter o brinquedo em suas mãos. Balançava as mãozinhas para o ar e se animava tanto que às vezes o corpinho gordinho pendia para trás – e isso sempre acabava causando um mini infarto em Jeongguk, que só estava sentado no tapete para garantir que o filho não se machucaria com suas peripércias.

– Não pode colocar na boca, amor. – Tae se pronunciou, tirando um dos bloquinhos da boca do filho com todo o cuidado do mundo.

Jeongguk arqueou uma das sobrancelhas. – Por que não?

O castanho olhou para o marido como se ele fosse um alien. – Isso tá cheio de germes e bactérias, Jeongguk, eu não vou deixar meu filho enfiar isso na boca e você também não vai. – falou autoritário e com um tom mais sério do que o usual, fazendo com que os olhos negros do bebê rechonchudo sentado no tapete fossem direto para o seu rosto. Jaemin estava acostumado com ambientes calmos e tranquilos, então sempre estranhava quando alguém levantava a voz perto dele.

– É só um brinquedo, Tae, deixa de neura. – Jeongguk rebateu. – Ele tá na fase de enfiar as coisas na boca e babar por todo canto, isso é normal.

– Você não achou tão normal quando ele babou em cima dos seus papéis.

– Ele podia ter babado em qualquer papel, menos nas minhas planílhas do trabalho. Você sabe que eu levei um esporro enorme do meu chefe por ter deixado coisas tão importantes perto do meu filho que, aparentemente, vê a maior graça em destruir e bagunçar tudo. – riu.

– Achei muito bem feito. Talvez assim você perceba que o Jaemin não pode colocar na boca tudo o que vê pela frente, pode ser perigoso.

Jeongguk observou Jaemin – que estava distraído novamente com os bloquinhos – resmungar alguma coisa na linguagem dos bebês e depois tentar enfiar a forma do triângulo na boca. Talvez aquele bloquinho em especial não fosse tão gostoso quanto os outros, pois a criança rapidamente o jogou para longe e tornou a pegar um dos retângulos.

– Você tem razão. – o moreno falou, por fim. Aproximou-se do bebê e ajeitou os fios negros da criança, pois já lhe tapavam a visão e pareciam incomodá-lo. – Papai promete ficar de olho em você, viu?

– E é por essas e outras que eu sou o pai racional e responsável. – Tae riu pequeno, olhando novamente para o programa de culinária que passava na tevê.

O outro deu um sorriso metido. – Você pode ser o pai racional, mas eu sou o pai divertido. Aposto que ele gosta muito mais das brincadeiras que eu invento do que da papinha de brócolis que você o obriga a comer.

– Ah, claro, ele gosta tanto de você e das suas brincadeiras que sempre ignora suas tentativas de fazê-lo dizer “papai”.

– Algumas crianças demoram mais tempo do que outras para começar a falar.

– Eu não sei se você se lembra, meu amor, mas ele já disse a primeira palavra. E por sua culpa, foi um palavrão! – o castanho exclamou, enraivecendo-se ao lembrar do dia em que chegara em casa e seu filho exclamara um “meda” que ele não entendera muito bem no começo, mas ao olhar para a face culpada do marido, só sentiu vontade de enforcá-lo até a morte.

– Bem, pelo menos ele não diz mais aquela palavra com tanta frequência. – murmurou, dando de ombros. – Além do mais, acho que precisamos pensar pelo lado bom da situação.

– E há um lado bom?

– Claro que sim! – Jeongguk exclamou. – O lado bom é que ele já disse a primeira palavra.

– E o lado ruim é que o nosso filho é a única criança no mundo que teve um palavrão como sua primeira palavra. – Tae levantou-se do sofá, empurrando o marido para o lado e sentando-se em seu lugar, ao lado do bebê que enfiava sua própria mão na boca enquanto resmungava barulhos e sons estranhos. – Eu vou te mostrar como se ensina um neném a falar.

O moreno riu, sem nenhuma fé no marido. – Boa sorte, senhor especialista em crianças.

– Ei, amor. – o castanho sussurrou para o bebê, atraindo a atenção do pequeno. – Quem é o garotão do papai, hm? Quem é o gorduchinho mais lindo desse mundo todo, hein?

– Você quer ensinar o Jaemin a falar ou provocar uma depressão no garoto?

– Eu só tô tentando chamar a atenção dele.

Jeongguk o olhou desacreditado. – Chamar meu filho de obeso não é a melhor maneira de atrair a atenção dele!

– Em nome de tudo o que é mais sagrado, cala essa boca. – Tae resmungou, sorrindo novamente quando seus olhos focaram no rosto fofinho do neném. – Jaemin, amor, fala papai. Pa-pai.

– Eu já tentei isso, não vai funcionar.

– Jeongguk, eu juro que vou morder a sua cara inteira.

– Pode morder, eu não me importo não.

– Ignora aquele bobão ali, neném. – o castanho depositou um beijinho na bochecha gordinha do filho e em troca recebeu um sorrisão quase banguela. – Vamos lá, amor, fala papai, pa-pai!

– Pode desistir, senhor especialista. Ele não vai fa-

Papa!


Notas Finais


jaemin finalmente falou papai, cadê os fogos de artifício pra essa criança prodígio
a gente se vê no próximo capítulo ♡

[e sigam-me no twt: @supportaekook ♡]


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