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História Como treinar seu dragão - Nakama


Escrita por: Faire-chan

Notas do Autor


Antes de vocês lerem, leitores queridos, preciso avisar que esse capítulo é EXTREMAMENTE IMPORTANTE, por isso não fiquem chateados!
Boa leitura <3

Capítulo 10 - Nakama


Como treinar seu dragão

By: Agatha Pandora (Faire)

10

CAPÍTULO DEZ

Nakama

.

.

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Sua testa se enrugou.

— Você quer dizer sexo? Claro que sim. — Ele a olhou com cuidado. — Por quê? Você quer fazer sexo agora?

— Não. — De alguma forma, sua atitude brusca em relação ao sexo a afastou e a lembrou de quem ele era. — É só que ... Se não tivermos cuidado ...

Ele sorriu brilhantemente para ela.

— Bem, eu realmente não me importo de fazer sexo com você... — disse ele, puxando-a para perto novamente. — teria que acontecer em algum momento!

Isso parou Lucy.

— Você não se importa ...? — ela sentiu um peso no peito. — Você quer dizer que para você qualquer uma poderia...?

— Ha? — Natsu piscou, aparentemente perdido. — Não, claro que não...

A dúvida mesquinha retornou a Lucy tão rápido quanto ela havia a expulsado .

“Em algum momento teria que acontecer”

Ela não queria questionar suas intenções porque ele sempre foi direto com ela, mas ela tinha a sensação de que estava sendo usada.

— Por que você me escolheu para o concurso, Natsu?

Era óbvio que ele não estava esperando a pergunta dela; por um instante, sua expressão ficou defensiva. Mas suas feições clarearam quando ele encontrou seu olhar.

— Porque nós temos um vínculo. — ele disse simplesmente, como se não precisasse explicar. — Nós somos nakama, certo?

Sua boca ficou seca. Nakama. Era tudo o que ela ainda era para ele depois de tudo o que tinham feito? Lucy cerrou os dentes, afastando as mãos e lutando para sair do colo dele.

— Lucy? —Ele a olhou cautelosamente.

— Saia. — a raiva súbita em sua voz a surpreendeu.

Lucy tremeu quando tentou contê-la, não querendo realmente assustá-lo. Ela se moveu para o outro lado do sofá, ficando o mais longe possível dele.

Confusão foi escrita em todo o seu rosto.

— Por quê? — Ele guinchou. —E quanto ao treinamento?

— Saia! — Sua voz estremeceu quando ela apontou para a porta, engolindo o nó dolorido em sua garganta.

Ela se recusou a encontrar seus olhos, com medo de que, se visse sua expressão magoada, começaria a vacilar. Mas aquilo era o suficiente. As novas situações com Natsu, os sentimentos conflitantes que isso trazia e o medo de perde-lo, estava sendo demais para suportar.

Sem palavras, Natsu lhe deu um último olhar furtivo e se levantou, arrastando-se para fora de seu apartamento. Só quando Lucy ouviu a porta se fechar, ela cedeu às lágrimas.

— Natsu, anime-se!

Natsu não se mexeu. Ele permaneceu onde estava, com a parte superior do corpo caída sobre a mesa, a testa na superfície gelada. Ao lado dele, Happy suplicou infeliz. Ele sabia que deveria dizer algo reconfortante, pelo menos - ele estava deixando Happy preocupado -, mas sua garganta se fechou em sua miséria.

Ele tinha ido direto para a guilda depois que Lucy o expulsou, mas ele descobriu que nenhuma quantidade de sua comida favorita poderia fazê-lo se sentir melhor. Ainda assim, ele ficou em sua mesa por horas depois do almoço, apenas para esperar que Lucy aparecesse para jantar. Ela não apareceu. Claro que ela não faria.

Lucy o odiava.

Natsu gemeu na mesa, fazendo com que Happy colocasse as patas na cabeça.

— Natsu ...

Ele queria acertar alguma coisa, colocar fogo em algo. Ele estava ansioso por uma briga. Lucy poderia odiá-lo ainda mais por isso, mas não faria qualquer diferença agora. O que mais o incomodava era que ele não sabia por que ela o odiava em primeiro lugar. As coisas estavam indo bem. Mais do que bem, se Natsu fosse ser honesto. As coisas que ele fez com Lucy esta manhã foram maravilhosas. Ele nunca tinha feito nada que o fizesse se sentir tão bem em toda a sua vida. Mesmo comer fogo não se compara a isso.

Então, onde ele errou?

Foi a coisa do sexo?

Pensando mais um vez, talvez ele tivesse ido um pouco longe demais sugerindo sexo para ela. Ele disse a Lucy que sabia algo sobre acasalamento, mas a verdade era que as únicas coisas que ele sabia eram aquelas que Igneel havia mencionado a ele uma vez de passagem.

E eles não eram nem mesmo sobre sexo humano - eles eram sobre sexo draconiano. Que era animalesco, selvagem e bastante intenso. Ele nunca mais perguntou a Igneel sobre isso. Natsu imaginou que o sexo entre os humanos seria diferente - ele não precisaria morder o pescoço de uma mulher para fazer isso, certo?

Embora morder o pescoço de Lucy fosse ... Natsu imediatamente pôs um fim aos seus pensamentos. Não adiantaria nada pensar em sua boca estando em qualquer lugar perto do pescoço, da pele ou dos lábios de Lucy agora. E o pior era que o perfume doce permaneceu grudado em suas roupas o dia todo, irritando-o ainda mais, porque toda vez que ele sentia, sua virilha se apertava como se ele ainda estivesse segurando sua forma macia nos braços.

Quem teria pensado que ele iria gostar tanto de sentir um aperto na virilha?

Ele socou o desejo dele o mais fundo que pode, era tudo o que ele podia fazer para não arrancar suas roupas e as de Lucy.

Ele bateu a cabeça na mesa com força para tirar os pensamentos de Lucy nua de sua mente, alarmando Happy. Não era como se ele estivesse incomodando alguém de qualquer maneira; já era tarde, Erza se foi, e apenas um punhado de pessoas permaneceu no salão da guilda. Mas alguns segundos depois, uma sombra pairou sobre ele, e ele não precisou olhar para cima para ver quem era. Ele podia sentir o cheiro do maldito pervertido a uma milha de distância.

— O que você tem? — Gray estalou.

Natsu não respondeu. Se ele pudesse irritar Gray por não falar, ele ficaria feliz em fazer isso a noite toda.

— Lucy o expulsou de sua casa. — Happy respondeu melancolicamente. Natsu suspirou derrotado, traído pelo melhor amigo.

— Só isso? — Gray riu. — Não é a primeira vez que acontece!

Natsu implorou para ele calar a boca ou iria acerta-lo na cabeça. Mas em certo ponto o mago do gelo tinha razão, Natsu tinha sido expulso da casa de Lucy antes, inúmeras vezes, mas hoje foi a primeira vez que ele a viu tão abalada, como se fosse chorar a qualquer instante. Ele não entendia por que ela ficou tão brava. Se Natsu soubesse, ele teria feito algo para corrigir a situação imediatamente. Tudo o que ele sabia era que de alguma forma ele tinha feito merda.

Gray sentou-se em frente a ele.

— O que você fez desta vez?

— Não é da sua maldita conta! — ele rosnou.

O mago de gelo encolheu os ombros.

— Tem razão. Mas é melhor você se desculpar com ela.

Natsu suspirou pesadamente. Ele levantou a cabeça, apoiando o queixo nos braços.

— Desculpas não vão adiantar desta vez.

As sobrancelhas de Gray se arquearam para cima.

—Você a deixou tão brava assim?

— Você disse algo estúpido de novo, Natsu? — Happy perguntou.

Natsu considerou isso. Talvez ele tenha dito alguma coisa ... Sua respiração ficou presa, percebendo a situação.

— Então era o sexo, afinal. — ele murmurou para si mesmo.

— Haa? — Gray ficou boquiaberto com ele. — O que você quer dizer com “sexo, afinal”?

Natsu se endireitou, sentindo seu sangue escorrer de seu rosto. Ele ainda não entendia porque Lucy ficou brava com isso, mas...

— Nós estávamos treinando ... Na verdade estávamos beijando — ele murmurou, evitando os olhos de Gray, — e ficou muito bom, mas ela estava preocupada que nós ... Então eu disse a ela que eu não me importo com isso.

— Não se importa com o quê, exatamente?— Gray perguntou.

— Eu não me importo de fazer sexo com ela e que uma hora isso ia acontecer, naturalmente... — Natsu assobiou. — Foi quando ela ficou brava.

Happy cobriu a boca com as patas, mas seus olhos eram tão largos quanto pires. A expressão de Gray era pior. Ele estava com uma carranca enorme, olhando sombriamente para ele.

— Seu idiota! — ele disparou. _ Não é de se admirar que ela esteja tão puta!

— O que? — Natsu exigiu. — O que eu fiz?

— Você é realmente tão estúpido, Natsu? — Gray perguntou, balançando a cabeça em descrença. — O sexo é uma coisa muito importante, muito íntima, principalmente para as mulheres. Mas você fez parecer que não se importava com quem você faria, como se ela fosse o suficiente!

— Não! — Natsu disse, horrorizado com a forma como isso soou. O pânico cresceu em seu peito. — Não, não, não. Eu não quis dizer dessa maneira...

— Então por que você disse assim?

— Eu não sei, eu não estava pensando! — Ele enfiou o rosto nas mãos. — É só que nós estávamos ... eu estava ... eu não sei por que eu disse isso. Mas, honestamente, quem poderia pensar direito numa situação dessa?!

—Oh! — De repente, Gray começou a rir. Natsu levantou a cabeça e olhou para ele.

— O que diabos é tão engraçado, idiota?

— Então você estava ficando pesado, hein? — O mago de gelo repreendeu, ainda rindo. — Eu entendo agora. Mas você ainda é um idiota.

Natsu não suportava o fato de que Gray sabia mais sobre as mulheres do que ele, mas ele não tinha muita escolha. Por isso, o rosado deixou de xinga-lo e esperou o maldito exibicionista parar de rir para lhe mostrar sua percepção da pequena briga.

— Ela te deu um pé na bunda depois disso?

— Não imediatamente. — ele disse, sem saber aonde isso estava indo. —Ela me perguntou por que a escolhi para o concurso.

— E? — Happy sondou, parecendo tão ansioso que preocupou Natsu. — O que você disse?

— Bem, é óbvio, não é? — Natsu respondeu. — Somos nakama.

— Você não fez isso. — O mago de gelo gemeu.

Happy, largou seu peixe na mesa e olhou para Natsu muito irritado. Natsu olhou de um para o outro, uma sensação de mau presságio pairando sobre ele.

— O quê? Isso foi ruim?

— Você não gosta da Lucy, Natsu? — Happy perguntou.

— Claro que eu gosto! — ele respondeu rapidamente. — Eu gosto muito dela.

— Você não poderia apenas ter dito isso? — Disse Gray resignado. Quando Natsu lançou outro olhar confuso, ele revirou os olhos para o céu. — Cabeça de fósforo, somos todos nakama na guilda. Dizer a ela que você a escolheu porque ela é sua nakama é como dizer que ela não é especial. Como se qualquer outra mulher da guilda pudesse substituí-la!

— Mas ser nakama é especial! — apontou Natsu procurando uma forma de amenizar as coisas.

— Sim, mas de uma maneira diferente. — respondeu Gray. — Lucy é apenas um nakama para você?

— Apenas um nakama? — Ele ponderou. De alguma forma, a ideia não parecia certa. — Não. Ela é a Lucy. Ela é ... — Mais. Ele completou em pensamento.

Gray soltou um suspiro frustrado.

— Você é tão idiota, Natsu! — ele resmungou, batendo na cabeça dele.

— Ei!

— Você diz que ela é Lucy, e que ela não é apenas um nakama, mas o que ela é para você, exatamente? — Gray perguntou um pouco irritado. — Eu acho que é o que ela estava perguntando.

Natsu franziu a testa, ficando apenas mais perplexo.

Por que Lucy tinha que perguntar?

Ela já não sabia? Ele olhou para seu companheiro sem camisa.

— Bem, e você? Por que você escolheu o Juvia?

— Isso é diferente.

— Como diabos é diferente?!

— Apenas é, ok? — Gray resmungou. — Juvia e eu ... Nós não temos o tipo de relacionamento que você e Lucy têm. Para nós, é simples, sem complicações. Mas você e Lucy ... Bem, o que vocês dois são um para o outro? O que beijar significa para você? Você vê o que estou dizendo?

Natsu agarrou a nuca, a apertando com força como se isso fosse o ajudar a pensar melhor. Beijar Lucy era ... incrível. Alucinante, mesmo. E isso o fez se conectar com ela de uma maneira que ninguém mais conseguia. Isso o agradou infinitamente. Mas ele não sabia o que significava.

— Vamos ver de outra maneira. Você acha que pode ver Lucy com outra pessoa? — Gray perguntou, olhando para ele com expectativa. —Por exemplo, Loki. Ele gosta da Lucy, certo? Mas e se ela gostasse dele de volta? Você seria capaz de aguentar vê-los juntos, serem tão íntimos?

Natsu franziu o cenho.

Loki gostava de Lucy?

Quando isso aconteceu?

Mas o pensamento de Loki estar com Lucy, fazendo coisas com ela, beijando-a do jeito que ele tinha feito hoje ... isso o encheu com um certo tipo de medo, algo que ele nunca sentiu antes. A sensação arranhou seu estômago, persistente e inquietante. Ele nunca percebeu que Loki tinha sentimentos pela sua melhor amiga, desde que o Espírito Celestial era exagerado com todas as garotas em quem ele colocava os olhos. Ainda assim, incomodava imensamente até mesmo imaginar Lucy estando com Loki ... escolhendo Loki ... A verdade era que ele podia ver isso acontecendo. Ele balançou sua cabeça.

— Lucy é sua mestra, não é? Não acho que ele tenha sequer permissão para tentar qualquer coisa com ela!

— Você está certo, eu não tenho.

Natsu, Gray e Happy olharam para a figura surpresos. Loki estava de pé ao lado da mesa deles, olhando para Natsu por cima de seus óculos coloridos, sua expressão amotinada. Antes que qualquer um deles pudesse dizer qualquer coisa, Loki balançou o punho para a frente, apontando para o rosto de Natsu. Reagindo por reflexo, o Dragon Slayer se jogou para trás. Se ele não tivesse desviado a tempo, ele teria um quebrado o nariz.

— Que porra! — Natsu se levantou, quase cuspindo fogo. Ele estava boquiaberto, incrédulo com a atitude do Espírito Celestial. — Qual é o seu problema?!

Loki estava fervendo.

— O que você fez? — Ele cerrou os punhos, pronto para dar outro soco. — O que você fez com ela?!

Ela? Natsu rapidamente se preocupou com isso.

— Lucy? O que aconteceu? — o tom desesperado de sua voz deixou o leão ainda mais irritado

— Você não pode perguntar isso, babaca. Me diga o que você fez!

— Ei. Acalme-se, Loki. — Gray se aproximou dele com cuidado, para que o espírito não decidisse atacá-lo. — O que está acontecendo?

Loki apontou um dedo para Natsu, incapaz de tirar os olhos raivosos dele.

— Esse idiota fez algo com ela. Tenho certeza disso — ele cuspiu com raiva. — Ela está chorando há horas!

Todo o corpo de Natsu ficou frio. Lucy estava chorando? Ele parou de pensar então. Ele prontamente se virou e correu em direção às portas da guilda.

— Ei, bastardo! Onde você está...

— Deixe-o ir, Loki.

Natsu correu tão rápido quanto seu corpo permitia. De repente, ele sabia o que tinha que fazer. Ele a machucou. Ele não sabia o quanto, mas de alguma forma lhe causara dor. Então ele rastejaria aos pés dela e pediria perdão. Ele diria que ela era especial, porque era a verdade. Para ele, ela era sem precedentes.

Ela era tudo que fazia seu pequeno mundo precioso.

Ele estava na casa dela em poucos minutos. Sua janela estava escura, mas isso não importava. Com toda agilidade que possuía, ele pulou da rua para a janela, já que era o caminho mais rápido para o quarto dela, para a cama dela.

Lucy estava enrolada sob as cobertas, de costas para ele, mas ele podia dizer que ela estava dormindo pelo jeito uniforme que ela respirava.

Natsu sentiu o peito apertar.

Havia um traço de sal no ar, misturado com o cheiro dela - o cheiro de suas lágrimas. Enjoado, ele ergueu as cobertas e rastejou na cama ao lado dela, aproveitando o calor que seu corpo irradiava. Ele foi até ali para consolá-la, mas acabou buscando conforto para si mesmo. Ainda assim, não havia muito o que ele pudesse fazer a essa altura, então resolveu observá-la.

Houve um engate imperceptível em sua respiração que só poderia ser o resultado de ter chorado demais. Natsu fechou as mãos em punhos, querendo toca-la, mas sem ousar. Se ela acordasse e o encontrasse aqui, isso a deixaria mais aflita, e ele não achava que poderia suportar vê-la chorar por causa de sua negligência.

Frustrado, ele se manteve ao seu lado e se contentou em passar seus olhos sobre ela. No escuro, ele percebeu que ela usava um pijama delicado, rendado e curto, expondo sua pele aos elementos.

Perversamente, ele sorriu para si mesmo.

Não era de se admirar que ela sempre estivesse com frio à noite. Natsu se aproximou e ativou sua magia para tornar seu corpo mais quente. Enquanto ele ficava lá e cuidava dela, outra verdade lhe ocorreu: ele sabia o que Lucy era em sua vida.

Ela era dele tanto quanto ele era dela.

Ele sentiu isso em seu núcleo. Era primitivo, e muito, muito simples, que o surpreendeu como ele não tinha percebido antes. Eles pertenciam um ao outro. Abalado com uma emoção súbita, ele murmurou o nome dela. E como se também estivesse enraizada nela, Lucy migrou em direção a ele em seu sono, seu corpo se encaixando contra o dele de uma forma suave e perfeita. Quando ele a puxou, ela sussurrou seu nome. Ele sentiu seu peito explodir em felicidade.

Reprimindo seus próprios desejos, ele a segurou pelo maior tempo que pôde, enquanto ela precisasse dele esta noite. De manhã, antes dela acordar, ele teria que sair. Ela ainda estava zangada com ele e Natsu se esforçava para fazer as pazes com ela do jeito certo, na ordem certa. Por enquanto, ele sussurrava para ela suas muitas promessas, ele a deixava dormir e a mantinha em paz.


Notas Finais


Então entidades perdidas e vagantes...
Um capítulo bem grande hoje para não ficarem tristes!
Gostaram do final?
Bem lindo, né!
Não me matem kkkk (rindo de nervoso)


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