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História Como treinar seu dragão - No meio da noite


Escrita por: Faire-chan

Notas do Autor


Como estão, meus queridos leitores?
Capítulo pequeno, eu sei! Não me matem! Mas os próximos vão ser maiores e mais recorrentes, então não se preocupem!
Boa leitura

Capítulo 24 - No meio da noite


Como treinar seu dragão

Por : Agatha Pandora (Faire-chan)

24

VINTE E QUATRO

No meio da noite

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.

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Essa ocorrência não era tão incomum; desde que ela começou a treinar com Natsu, ele se tornou um acessório regular em seus sonhos.

Isso a enervou no começo.

Natsu era seu amigo, é verdade, mas ela achava que ele não tinha o menor interesse em suas reflexões particulares, no sonho ou na vida real. No entanto, de alguma forma, ema seus sonhos ele sempre exibia a efervescência que tinha na vida real, o que se tornou difícil de esquecer. Não que ela tivesse escolha em relação com o que sonhava de qualquer maneira - mas tê-lo ali sempre fazia com que ela se sentisse energizada pela manhã.

Esta noite, porém, algo estava diferente.

Talvez fosse porque ela tinha ido para a cama se sentindo desanimada e confusa que sua mente subconsciente tentou consolá-la, convocando uma versão dele que ela precisava. Natsu apareceu preocupado, seus olhos escuros estavam amis penetrantes do que nunca. Seus lábios encontraram os dela em um beijo muito leve, sua ternura quase a despedaçando. Ele estava tão tremendamente quente. Nos sonhos ou na vida real, esse aspecto dele nunca mudava, e ela estava convencida de que era em grande parte o que a acalmava e a deixava maluca também.

Ela não sabia porque o sonho havia acabado ou porque seu cérebro entrou em alerta, nas quando ela abriu os olhos ainda era noite. Quando seus olhos se ajustaram no escuro, por um momento o quarto balançou, e ela não se moveu, esperando a sensação de tontura passar.

Inconscientemente, seu olhar encontrou a janela aberta - a coisa que lhe causara tanto pesar indireto esta noite.

As cortinas transparentes esvoaçavam ao vento. A brisa suave continha o frio do começo do outono, mas, estranhamente, ela não sentia frio. Na verdade, ela estava muito, muito quente. Pensando que ela ainda estava nos vestígios de seu sonho, ela se moveu e então encontrou a fonte de todo aquele calor superficial.

Natsu.

Ele estava pressionado contra as costas dela, segurando-a firmemente contra o peito, seu corpo curvado ao redor do dela. Ela sentiu sua respiração suave na parte de trás do pescoço, e todo o seu corpo reagiu rapidamente, arrepios estourando por toda sua pele. E uma vez que ela se acostumou à presença dele em sua cama, ela começou a registrar sua proximidade: eles estavam se tocando em todos os lugares - suas costas e seu peito, seu traseiro e sua pélvis, suas coxas e as dele.

Até as solas dos pés dela descansavam no topo dos dele.

Um braço descansava debaixo de sua cabeça, o outro estava em volta de sua cintura, a mão dele em seu estômago. Tão gentilmente quanto Lucy podia, ela colocou a mão sobre a dele para segurá-lo lá. E como se em resposta, ele se mexeu, aproximando-a ainda mais. Os dedos dos pés se enrolaram contra os pés dele. Ela sentiu ele respirar profundamente.

— Lucy? — Sua voz era baixa, mas áspera, tingida pelo sono. — Você está acorda?

Ela murmurou baixinho uma afirmativa. Ela pensou em uma dúzia de coisas para dizer, mas tudo o que conseguiu dizer foi:

— Por que está aqui?

— Onde mais eu estaria?

Ele disse isso tão simples, tão naturalmente, como se não houvesse outro lugar no mundo onde ele quisesse estar como se pertence-se a aquele lugar, a ela . Isso a fez sorrir.

— Mas mais cedo... —ela murmurou levemente, — você saiu. Você não estava aqui quando eu saí do banho.

— Ah. — ele riu, a rajada de sua respiração abanando seu ombro. — Eu fui para uma casa de banho pública. Eu meio que fedia a cerveja. Não queria que você me cheirasse assim.

— Oh. — Ela sorriu no escuro. Engraçado como seus pensamentos estavam em sincronia o tempo todo.

— Você não me quer aqui? — Ele perguntou quando o silêncio dela se prolongou.

Ela apertou a mão dele, abraçando o braço dele confortavelmente.

— Eu quero você aqui.

— Ótimo. — Ele enterrou o rosto na curva do pescoço dela, e a sensação da boca dele embaixo do ouvido dela causou arrepios por todo o corpo dela. — Você está tremendo — ele observou. — Você está com frio?

— N-Não ... — Lucy fechou os olhos com força, grata pela escuridão.

Seu rosto estava gerando cem tons de vermelho. Mas como ele poderia estar tão calmo nessa situação? Ela estava tão consciente de cada lugar onde seu corpo tocava o dela.

Sua respiração em sua pele a fez cambalear.

Natsu não disse nada, mas continuou segurando-a. Alguns segundos depois, Lucy sentiu-o crescer vários graus mais quente. Instantaneamente, ela sabia o que ele estava fazendo, mas ainda a enchia com um sentimento de admiração - ela nem sabia que ele podia manipular a temperatura do corpo dele assim. Que magia muito conveniente ele tinha.

Ao pensar em sua magia, ela se desanimou.

— Natsu?

— Hmm?

— Sinto muito que tenhamos perdido o concurso. — ela disse, um pouco triste.

Ele sorriu contra sua pele.

— Não, tudo bem.

— Mas você queria tanto ganhar esse prêmio.

Natsu riu.

— Não se preocupe, ok? Não quando Elfman é aparentemente um gênio do beijo.

Ele disse isso de forma tão espontânea que a fez rir.

— Eu acho que foi Ever quem teve toda essa situação sob controle. — ela respondeu, lembrando-se da expressão consciente da mulher quando eles venceram.

— Foi o que eu pensei também. — ele concordou. — Transformar Elfman em pedra, no entanto, foi uma boa jogada. Salvou-o de toda aquela luta louca.

Ela virou a cabeça ligeiramente para ele.

— Luta? — Ela perguntou em dúvida.

— Você está falando sério? — Ele zombou. — Eu estava tentando não atacar você o tempo todo que estávamos lá em cima. Isso foi muito trabalhoso!

O pensamento dele lutando para se conter enquanto a beijava a fez ficar ainda mais quente do que ela já estava.

— E ainda assim nós perdemos — ela disse melancolicamente. — Mas ... Talvez se perguntássemos ao Mestre sobre essas fontes termais, ele poderia nos dizer...

— Você pensou que eu queria ganhar por causa das fontes termais?

— Não era?

— Não, sua esquisita — ele disse, descrença colorindo seu tom. — Eu não me importo com algumas fontes quentes estúpidas.

— Mas...

— Você queria ir para aquela ilha, não é? — Ele perguntou. — Eu vi o quanto você queria, estava estampado no seu rosto.

Lucy piscou.

— Você queria ganhar por minha causa?

— Claro!

Ela mordeu o lábio. Prazer, diferente de qualquer outro, tomou conta dela.

— Talvez pudéssemos apenas fazer uma viagem — Natsu continuou. — Pergunte ao velho onde é esse lugar.

— É um resort privado em uma ilha, Natsu. Seria uma viagem muito cara.

— Então vamos pegar um montão de missões!

— Isso vai ser difícil. Acho que teríamos que aceitar missões de classe S para poder pagar por esse lugar. — Lucy apontou.

— O que! — Ele bufou, um ruído descontente. — Por que você quer ir tanto assim?

Sua boca ficou seca. Ela se perguntou como isso acabaria se ela apenas dissesse a verdade.

Ele correria?

Ele a ignoraria como ela temia?

Ela engoliu o nó que se formou em sua garganta. E de repente, ela percebeu que não podia dizer isso. Porque se ela o fizesse e ele partisse, realmente a quebraria.


Notas Finais


Então entidades perdidas e vagantes...
Lucy (finalmente) vai contar a verdade?
Se ela falar como Natsu vai reagir?


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